Série B do Campeonato Paulista 2023: Independente FC 0x2 Mogi Mirim EC

Domingo, 14 de maio, dia das mães, mas elas sabem que podem esperar, afinal é dia de dar um rolê até Limeira, e registrar a partida entre o Independente de Limeira e o Mogi Mirim, no Estádio Comendador Agostinho Prada, o “Pradão”.

Peguei meu ingresso ali na secretaria mesmo, mas está aí a antiga bilheteria:

O Estádio é a casa do Independente FC, fundado em 19 de janeiro de 1944.

Antes de entrar, vamos dar uma olhada em dois troféus que estão ali na secretaria do clube.

Esse mais recente é do vice campeonato da série A3 de 2014:

O time começou sua história disputando amistosos e torneios regionais, mas em 1972, passou a jogar o profissional, estreando no Campeonato da Segunda Divisão (que equivale à terceira divisão).
Em 1973, foi campeão deste campeonato, conquistando direito a disputar a Divisão Intermediária (o segundo nível do campeonato), porém não pôde jogar porque seu estádio tinha limite para 2 mil torcedores.
Em 1975, houve uma mobilização da cidade para construir as arquibancadas do Estádio Municipal Agostinho Prada, o Pradão, aumentando sua capacidade para 10 mil lugares.

Então pra quem tem curiosidade de saber como é o estádio, vem comigo no caminho pra arquibancada do Pradão!

Quanto custou o ingresso? R$ 20 a inteira e R$ 10 a meia entrada.

Que bela manhã para uma partida!

Ideal para encontrar os amigos, familiares e até mesmo o companheiro de quatro patas!

Sinta um pouco o clima da arquibancada:

Quem deu o tom na bancada durante a partida foi o pessoal da Galo Beer!

Sempre que alguém critica as organizadas eu lembro que se não fosse por elas, os estádios atuais estariam muito desanimados.

A arquibancada estava bem bonita e com um ótimo clima!
Ainda que o público não tenha sido dos maiores ( uma realidade do futebol brasileiro, principalmente no quarto nível do Campeonato Paulista), acompanhar o Independente FC em campo é um passeio que agrada diferentes perfis: da turma mais velha aos mais novos, meninos e meninas…
As famílias de Limeira tem no Pradão a certeza de um rolê que permite momentos de interação cada dia menos comuns nesse mundo tão corrido…

Outro ponto curioso, é que o Estádio Comendador Agostinho Prada tem uma área bacana, e permite a presença na área lateral e também atrás do gol lá próximo ao bar.
Foi de lá que eu fiz essa foto:

Na outra lateral, a área dedicada à imprensa, diretoria e demais convidados especiais.

Mais um estádio incrível com uma linda história e que merece mais apoio e maior presença do público.

O Independente é um time que mantém uma forte base de torcedores. Surpreende o número de pessoas com a camisa do time!

Aqui, o gol da direita:

O gol da esquerda:

O meio campo:

Muito bacana poder participar de um dia desses.

Olha os bancos de reservas:

O time do Independente começou o jogo nervoso e em uma falta da intermediária, o goleirão espalmou uma cabeçada para dentro da área e o atacante do Mogi Mirim não perdoou: Sapão 1×0.
Com o gol eu encontrei a torcida do Mogi, não láááá atrás do gol, mas na lateral.

Fim do primeiro tempo e é hora de conhecer o bar do Estádio Pradão.

E nem as lindas faixas da torcida local, ajudaram… Mesmo enquanto o Independente jogava melhor, o Mogi fez 2×0 e praticamente matou o jogo…

A diretoria do time local (parece que eram eles) ficou louca lá naquela área do “predinho”.

A torcida deu uma desanimada, mas manteve o apoio até o fim.

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Mogi Mirim Campeão do Troféu Interior Paulista

Sábado, 12 de maio de 2012.
Tarde fria e escura pelo interior paulista.

Enquanto a maioria dos torcedores e da mídia esportiva aguardava a chegada do domingo para a final do Paulistão 2012, nós dirigíamos pela estrada vicinal que liga Arthur Nogueira a Mogi Mirim, empolgados para acompanhar a final do Troféu do Interior Paulista.

Chegar ao estádio num dia desses é emocionante.
E a diretoria do Sapão ajudou, colocando os ingressos a preços honestos: R$ 20 e R$ 10 (a meia entrada).

É ótimo ver que ainda tem gente se empolgando com o time da cidade, mesmo que parte desses torcedores só apareçam na final.

Estádio Romildo Vitor Gomes Ferreira (antigo Papa João Paulo II) não estava completamente cheio, mas pelo que eu conversei com alguns torcedores, foi o jogo de maior público local do ano.

E cada um buscou levar as cores e símbolos do Mogi Mirim, como possível.
Camisas, faixas, bandeiras…

O clima de festa estava no ar.
O placar do primeiro jogo, uma vitória por 4×2, em Bragança Paulista, deixou todo mundo pronto pra festa.

E lá estávamos nós acompanhando mais uma página histórica do futebol paulista.

A torcida Mancha Vermelha fez uma festa muito bonita.
Lá ao fundo dá pra ver o bandeirão deles.

Mas não foi só o bandeirão que ajudou a fazer a festa.
Olha o show que eles deram, nas arquibancadas:

E ta aí a faixa deles, presente em todos os jogos do Mogi!

Como eu gosto de frisar, além das organizadas, haviam muitos torcedores “comuns” ou como eu prefiro chamar “autônomos”, que moram na cidade e estavam ali para acompanhar a sua cultura local!

Ah, e tinha até uma banda que ficou tocando o tempo todo…

O mascote do Mogi fez a festa da criançada e até dos marmanjos que acham graça em ver o Sapão ali em carne, fantasia e ossos…

E para quem acha que não faz sentido torcer por um time que não seja São Paulo, Palmeiras, Santos ou Corinthians, fica aí mais uma opinião sobre o que é torcer para o time da sua cidade…

O time do Mogi começou com tudo e logo de cara fez 2×0, ainda no primeiro tempo, deixando claro que a noite seria de comemoração.

A festa só não foi maior, porque depois de dar um penalty para o Mogi, o juiz fez que não viu, pelo menos outros dois e o Bragantino ainda viria diminuir com um gol no final do primeiro tempo.

Mas a missão do Bragantino era muito difícil, já que havia sido derrotado em seus domínios no primeiro jogo.
Mesmo assim, alguns torcedores de Bragança compareceram para defender, apoiar e cobrar seus jogadores.

E se a torcida foi exemplo de superação, o Bragantino tem ainda em seu banco de reservas, outro motivo de orgulho: o técnico Marcelo Veiga, atualmente o treinador há mais tempo comandando uma equipe, no Brasil, a frente do time desde 2007.

É sempre com muito respeito às duas equipes e torcidas que a gente procura mostrar esse lado do futebol, muitas vezes deixado de lado pela grande mídia.
Sabemos que para nós e para os torcedores, são momentos mágicos, de eterna lembrança!

Outra figuraça que não podia deixar de ser citada é o Anderson, goleiro do Mogi Mirim, que após ter se machucado no jogo de ida, preferiu jogar com um capacete de proteção dando uma cara de de maluco pra ele hehehehe.

O jogo passou rápido. Estava bom e cheio de gols!
A certa hora do jogo eu confesso que até perdi a conta..

O placar acabou em outro 4×2, para o delírio do pessoal de Mogi.

Parabéns pela festa!

Da série “Culinária de estádio”, destaque para a pipoca quentinha, servida atrás do gol…

Ah, a polícia estava presente, como sempre, para sua proteção…

Mogi Mirim dormiu contente. Como deveria ser.
Assim como o pessoal do próprio Bragantino, que também representou bem a cidade.

Era o penúltimo jogo do interior paulista pela série A1 de 2012.
Na tarde seguinte, o Guarani iria disputar o segundo jogo da final contra o Santos.

Ao final, mais do que festa, ficam os parabéns para a torcida, aplausos para quem realmente faz a festa do futebol no interior.
O futebol ainda sobrevive nos estádios escondidos dos holofotes da grande imprensa…

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