A 107ª camisa do blog vem das terras gaúchas, de Porto Alegre. Uma aquisição que fiz em minha recente visita à capital do Rio Grande do Sul. O dono dela é o time do E.C. São José, também chamado de “O mais simpático” ou “Zequinha”.
O mascote do time é o próprio Santo homônimo:
O Esporte Clube São José é considerado o 3º time de Porto Alegre.
Foi fundado em 1913, por um grupo de estudantes do Colégio São José de Porto Alegre, por isso o seu nome.
Em 1937, teve seu primeiro momento de glória, com a conquista do vice-campeonato da cidade, em uma decisão com o Grêmio.
Em 1940, o time inaugura no bairro Floresta o Estádio Passos D´Areia, onde manda seus jogos até hoje.
Tive o prazer de conhecer o estádio pessoalmente!
No final da década de 40, o São José monta um dos melhores times de sua história e conquista novamente o vice campeonato de Porto Alegre. Em 1963, o time foi campeão do torneio de acesso. Em 1971, além de obter a 3ª colocação no campeonato gaúcho, o time alcançou uma de suas maiores conquistas, a Copa Governador do Estado, com o time:
O capitão daquele time era Carlos Luís Medeiros Vasquez. Segue foto recente do capitão:
Em 1981, o próprio Vasquez foi o técnico do time e conquistou o campeonato da Segundona Gaúcha, subindo para a Divisão Especial de 1982. Entretanto, o time foi rebaixado logo em seguida e somente em 1996, voltou à série B da primeira divisão. O principal apoio deste ano veio do extinto Grêmio Esportivo Renner e por isso, o São José usou um uniforme em vermelho e branco como o Renner usava.
Participou da Copa do Brasil em 1997, 1998, 2001 e 2003. Em 1998, contratou o centroavante Careca, ex-São Paulo e Napoli para atuar no estadual, tornando-se o último time da carreira do atacante. O retorno à 1ª Divisão Série “A” chegaria em 1999. Em 2007, trouxe o polêmico goleiro Danrlei, ex-Grêmio. Em 2009, participou da série D do Brasileiro e no Campeonato estadual teve vários jogos emocionantes, como esse contra o Caxias:
Em 2010, alcançou a quarta posição no campeonato, conquistando novamente a vaga para a série D do brasileiro e para participar da Copa do Brasil 2011.
E o mais legal do ano… Um amistoso com o Cerro Portenho:
Possui várias torcidas organizadas, dentre elas os Guaipeca e os Farrapos. Os Farrapos seguem a linha barra brava.
A 106ª Camisa vem para mais uma vez mostrar a força dos times do Nordeste.
O time dono da camisa é o Treze F.C., lá da Paraíba!
Como no jogo do bicho, o “Galo” é o número 13, adivinha qual o mascote do time…
E a história do Treze vem de longe.
Em um 7 de setembro, no longínquo ano de 1925, o time foi fundado por treze apaixonados por futebol (daí o nome do time).
Em 1926, o time já disputava suas partidas oficiais, a primeira delas, contra o Palmeiras de João Pessoa. Esse era o time daquela época:
Em seu início, o time treinava no Campo dos Currais, atual área do Mercado Público de Campina Grande.
Abaixo, uma partida do time, ainda em 1926:
A primeira participação no Campeonato Paraibano foi em 1939.
Abaixo o time de 1958, que disputou o Torneio Juscleino Kubitschek:
A década de 60 ficaria marcada pelo título de 1966, conquistado de forma invicta e que é representado em seu uniforme pela estrela, acima do escudo do clube.
O time que conquistou essa façanha é esse aí:
Uma curiosidade deste ano é que devido a uma briga da diretoria com a imprensa local, os jornalistas não puderam adentrar ao estádio e para aqueles que não podiam comparecer ao jogo, as partidas eram gravadas em áudio e depois “tocadas” em um carro de som.
A multidão se aglomerava para ouvir as gravações como se fossem ao vivo.
Aqui, uma recordação histórica, de 1968, quando o craque Garrincha disputou algumas partidas defendendo o Treze:
Abaixo, mais um registro histórico, destavez do time de 1975:
Aqui, o time que iniciou a conquista do tricampeonato da década de 80. O time de 1981:
O de 1982:
E enfim, o de 1983:
Em 1986, o time foi Campeão Brasileiro de Série B do Brasileiro, com o time:
Os anos 90 trouxeram a crise e em 1994, o Treze foi rebaixado para a segunda divisão Paraibana.
Aqui, o time que venceu o estadual, em 2000:
Em 2005, o time surpreendeu e alcançou a 5ª colocação na Copa do Brasil, além do campeonato estadual.
Mais recentemente, o time de 2009:
E o time que levantou a taça, no ano passado (2010):
O time manda seus jogos no Estádio Presidente Vargas, o maior estádio particular da Paraíba:
Aqui, uma parte das arquibancadas do Presidente Vargas:
As mil camisas .
A paixão deste que vos escreve e dos meus companheiros (Mari, Gui e Chida) pelo futebol e cultura argentina já é bastante conhecida.
Entretanto, queremos expressar nosso desejo por um sonho maior.
Conhecer Diego Armando Maradona.
Sabemos que isso é difícil, mas precisávamos expressar esse desejo e pedir a ajuda de você que nos lê.
Se você pode nos ajudar, ou conhece alguém que pode fazê-lo, entre em contato: punkabc@ig.com.br]]>
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Começou ontem (sábado) a série A3 do Campeonato Paulista, mas somente hoje, conseguimos assistir a um jogo e o escolhido foi Paulínia x Juventus.
Nossa expectativa era grande, primeiro por se tratar da estreia do Paulínia na série A3, ou seja, um jogo histórico, mas também por esta estreia ser logo contra um dos mais tradicionais times do futebol paulista, o Juventus.
Embora a arquibancada estivesse com um bom número de torcedores, confesso que esperava mais gente torcendo pelo time da cidade, nesta nova fase.
Mas, com o calor que estava, deve ter gente que preferiu ficar em casa ouvindo no rádio.
Do lado da Moóca, o público surpreendeu! Quase uma centena de juventinos deixaram a capital com rumo à Paulínia, em nome do amor Grená!
O time local já conta com várias organizadas, entre elas, o pessoal da TUP (Torcida Uniformizada do Paulínia):
E mostrando que o interior pode quebrar alguns estereótipos de torcedores, ali estava a Torcida Organizada da Mata:
E agora, a Fúria Azul, também comparece dando seu apoio ao “Dino”, apelido do time.
E claro… A presença de centenas de pessoas que moram em Paulínia e começam a incluir na sua lista de passeios culturais, a ida ao Luiz Perissinoto, aos domingos pela manhã.
Em campo, mais presente do que qualquer um dos 22 jogadores, estava o sol.
Até concordo que esse horário é melhor para não competir com as demais divisões, mas no final das contas, os atletas acabam pagando o preço…
juventusMas mesmo com a alta temperatura, o jogo foi bastante corrido e disputado.
O Paulínia tentava tomar a iniciativa, mas o Juventus respondia à altura nos contra ataques e também em suas investidas ao ataque.
A mesma competitividade podia se ouvir das arquibancadas. Enquanto a TUP comandava a festa do lado local, o pessoal da Setor 2 não parava de alentar sua esquadra.
Aliás, a torcida do Juventus é sempre um show a parte, fazendo nossa memória voar até Buenos Aires e recordar as barras argentinas que tanto admiramos.
Mas, claro, com sua postura e cara própria. Sem esquecer o sotaque da Moóca, belo.
Mas os torcedores locais também sabem apoiar. E tem colorido de azul e amarelo as arquibancadas do Estádio Luiz Perissinoto.
E mais do que cores, barulho. Muito barulho.
É gol do Dino!
O gol deixa o jogo mais aberto, pois o Juventus agora se lança ao ataque com maior frequência, aproveitando os seguidos erros de posicionamento dos zagueiros do Paulínia.
O final do primeiro tempo chegava e era hora do tradicional pastel, vendido sob as arquibancadas!!!
O Juventus apertou o suficiente para dar esperanças à sua torcida, mas não o bastante para empatar o jogo.
Assim, o primeiro tempo acabou em 1×0 para o time local. Não que isso tenha desanimado o pessoal da Moóca.
Aproveitamos o intervalo para bater um papo com o pessoal que estava ali ao nosso lado, na mais sagrada sombra do estádio.
O segundo tempo começou colorido.
Com a torcida juventina lançando suas cores aos céus, em troca, quem sabe de um gol de empate…
Mas foi a turma do Dino que voltou a comemorar, ao ver o placar aumentar para 2×0, num gol de penalty.
Os 2×0 davam a impressão que o jogo estava definido, deixando a torcida do Paulínia ainda mais orgulhosa.
O time não só estreava bem, como levava 3 pontos de um adversário que não vai vender barato seus jogos e que em poucas rodadas deve surgir na ponta da tabela para brigar pelo acesso.
Por isso, era justa a festa do Paulínia!
Do lado grená, não houve falta de apoio.
Cantaram e apoiaram durante os 90 minutos, embaixo de um sol daqueles…
A torcida juventina sabe quanta falta faz um pontinho que seja, conquistado fora de casa, entretanto, o time até que mostrou certa qualidade, no primeiro jogo.
Fica a esperança, ou a paciência da torcida já se esgotou?
O Paulínia apenas buscava gastar o tempo, mas ainda marcou seu terceiro gol, em outro penalty. Definindo a partida em 3×0.
Para nós, apenas o início de mais um ano cheio de estádios, times, culturas e pessoas apaixonadas pelo futebol.
Finalizando nosso rolê boleiro por Natal, fomos para o outro lado da cidade, conhecer o Estádio Municipal João Machado, onde o América manda seus jogos e que também recebe partidas do Alecrim.
A vista de um local próximo do estádio mostra que tem uma cara mais artística do que estamos acostumados.
Chamado popularmente de “Machadão“, o Estádio João Cláudio de Vasconcelos Machado é o maior estádio do Rio Grande do Norte.
O endereço (eu sempre procuro endereços nos sites e nunca acho hehe) é: Avenida Prudente de Morais, 5121 – Lagoa Nova.
O torcedor americano Gustavo (do memorialdodragao.blogspot.com) lembrou me num comentário sobre o Frasqueirão, que o América tem outros bons “pontos turísticos” a serem visitados, da sede social ao CT do clube, sem contar o tradicional Estádio Juvenal Lamartine.
Nessa viagem tive que me contentar com a visita aos dois maiores estádios da cidade!
O Machadão é considerado um dos mais belos do Brasil, pelo formato diferenciado. Foi carinhosamente comparado a um “poema de concreto” e até 1989 era chamado de Estádio Humberto de Alencar Castelo Branco, o “Castelão”.
Seção placas históricas do Estádio:
Infelizmente esse belo estádio deve ir ao chão ainda esse ano (2011) para ser construído o Estádio das dunas, para a disputa da Copa2014.
Por isso é bom registrarmos nossa presença para a eternidade…
Faz muito sol em Natal, tive que sentar para esriar um pouco (eu costumo ficar ansioso na primeira visita a um estádio).
A Mari, como sempre, acompanhando mais um rolê boleiro!
A capacidade atual é de 42 mil pessoas.
Ao fundo a bela cidade já mostrando sua verticalização…
É… As fotos não ficaram tão boas com esse monte de equipamento de som em campo…
Mas… Era o único momento de poder retratar o estádio.
Já era hora de voltarmos para a praia!
Taxi e caminhada nos levam de volta ao hotel e a mais um paraíso desse país…
A 105ª camisa do nosso blog é uma prova de que não deixamos a rivalidade falar mais alto que nossa relação com o futebol.
Mesmo sendo torcedores do Santo André, falaremos hoje sobre nossa camisa da Associação Desportiva São Caetano, da cidade homônima, da região do Grande ABC.
A cidade de São Caetano sempre teve bons times, como o São Caetano Esporte Clube (cujo campo fica às margens do Tamanduateí, na Av. do Estado), e o Saad, que rivalizou com os grandes clubes de SP por muitos anos. Mas existia a necessidade de um time que fosse tido como da cidade.
Assim, conforme canta o seu hino, o time foi fundado em 4 de dezembro de 1989 por um grupo de apaixonados pelo futebol, entre eles a família Tortorello, lembrando que Luiz Tortorello era o prefeito da cidade.
O time se filiou à Federação utilizando o nome da Sociedade Esportiva Recreativa União Jabaquara.
Somente depois de filiado, o nome do time mudou para Associação Desportiva São Caetano.
A “pré história” do São Caetano
O primeiro jogo do time foi em 1990, pela então quarta divisão, contra o Comercial de Registro (1 x 1).
O atacante Taloni foi o autor do primeiro gol oficial da história do time.
Neste ano o clube teve uma passagem folclórica.
No jogo contra o Vila das Palmeiras, em Guarulhos, marcado para as 15hs, o ônibus do time quebrou e faltando pouco mais de meia hora pro jogo, o jeito foi apelar e parar táxis e torcedores do São Caetano para levar o time até o estádio.
Os reservas só conseguiram entrar em campo depois de iniciado o jogo. Ainda assim, o time conseguiu sair com um emapte em 0x0.
O técnico dessa época era José Gazeto, o Zelão.
As primeiras conquistas e os craques
Em 1991, em seu segundo ano de disputa, a A.D. São Caetano conquistou o Campeonato Paulista da Terceira Divisão de 1991, subindo para a Série A-2, com o time:
Serginho, Cacá, Daniel Bebedouro, Luiz Pereira e Wladimir. Tião Rocha, Livio e Paulinho Kobaiashi. Osmir, Agnaldo e Serginho Chulapa.
Para quem não lembra desta camisa, o Frisco (torcedor das antigas do time) me mandou essa foto:
O time permaneceu na A2 até 1994, quando enfim voltou para a série A3.
O recomeço
Apenas em 1998, o time conseguiu conquistar novo acesso à série A2, ao ser campeão, batendo o Taubaté, na final.
Lembro me que nas arquibancadas do Bruno José Daniel (Estádio do Santo André), o resultado foi comemorado por vários torcedores andreenses.
Naquele ano, o time também ainda teria grata surpresa ao disputar a Série C do Campeonato Brasileiro e conquistar o vice campeonato, subindo para a série B, junto do Avaí.
Em 1999, o time fez uma boa primeira fase pegando o Santa Cruz como adversário no mata mata. Naquele ano, existia a possibilidade de até 3 partidas para definição do classificado, e assim foi o caso desse confronto.
Após a vitória por 1×0 do Santa Cruz, em Pernambuco, foram mais duas partidas em São Caetano.
É louco lembar, mas eu fui nesse dois jogos. No primeiro, um jogo incrível, com vitória do time do ABC (vale apena rever como era o Estádio antigamente):
No segundo jogo, eu não consegui entrar por falta de ingressos, e o São Caetano acabou eliminado.
O pequeno gigante!
Em 2000, finalmente o clube consegue o acesso à série A1 do Campeonato Paulista, após vencer o Etti Jundiaí, na final.
Devido às mudanças ocorridas no futebol brasileiro, no ano 2000, tivemos a polêmica Copa João Havelange, que permitiu um enfrentamento entre times das três divisões nacionais, no mata-mata final.
Após se classificar na primeira fase, o São Caetano enfrentou no mata-mata, o Fluminense.
O primeiro jogo acabou num fantástico empate 3×3, no Palestra Itália.
No jogo de volta, jogando frente a 70 mil torcedores rivais, o time venceu com um golaço de Adhemar, um dos maiores ídolos do clube até hoje.
Na sequência, o São Caetano ainda iria derrubar Palmeiras e Grêmio, chegando à final contra o Vasco.
No primeiro jogo, um 1X1, em São Paulo.
O segundo ficaria marcado por uma tragédia, causada pelo excesso de público que fez ruir parte das arquibancadas do estádio do Vasco, provocando a interrupção da partida.
Assim, um jogo decisivo foi realizado no Maracanã, com vitória de 3 x 1 para o Vasco.
Mesmo assim, o São Caetano saiu como o “campeão moral”e ganhou o direito de disputar a Primeira Divisão do Brasileiro e a Libertadores de 2001.
No Brasileirão de 2001 mais uma vez chegou à final, desta vez contra o Atlético-PR.
Já na Libertadores, passou da primeira fase, mas acabou desclassificado pelo Palmeiras.
De volta à competição, no ano seguinte, chegou à final contra o Olímpia, do Paraguai, mas após vencer por 1×0, em pleno Defensores Del Chaco, viu o título ir embora após perder por 2×1 no tempo normal e 4 x 2, nos penaltys.
Em 2003, voltou a ficar entre os 4 primeiros do Brasileirão classificando-se mais uma vez para a Libertadores, e desta vez parou no Boca Juniors, em uma disputado por penaltys, em La Bombonera, após 2 empates.
Lágrimas de amor e de dor
2004 trouxe um título importante ao time.
Tendo Muricy Ramalho como técnico, o São Caetano foi campeão paulista.
Mas a felicidade da conquista seria duramente abalada pelo fato mais triste da história do São Caetano.
Em outubro de 2004, num jogo contra o São Paulo, pelo Brasileirão, o zagueiro Serginho faleceu em campo, vítima de uma parada cardíaca. Um momento que abalou jogadores e torcedores de todos os clubes do Brasil.
Fase difícil
Em 2005, o time passaria desapercebido pelo Paulistão, Copa do Brasil e no Brasileirão escapou do rebaixamento na última rodada.
Entretanto , em 2006 não teve jeito e o São Caetano que encantara o público brasileiro caia para a Série B.
Em 2007, a chegada de Dorival Junior deu ânimo ao time que chegou a final do Campeonato Paulista, perdendo o título para o Santos, entratanto, na série B, o time ficaria apenas em décimo lugar.
De lá pra cá, o clube vem tentando se reerguer e voltar a ser o time que surpreendeu a todos.
Interessante ver a lista de grandes treinadores que passaram pelo time: Oswaldo Alvarez (Vadão), Pintado, Paulo Comelli, Dorival Júnior, Hélio dos Anjos, Emerson Leão, Muricy Ramalho, Nelsinho Baptista, Tite e Jair Picerni.
Além disso, o time conseguiu formar uma geração que marcou a memória de muitos torcedores, formada por jogadores como Claudecir, Japinha, Silvio Luis, Adhemar, Serginho, Dininho, Adãozinho, Esquerdinha, Magrão, entre outros.
Algumas boas histórias podem ser lidas na seção “Artigos”, do site www.jaymetortorello.com.br .
O mascote do time é o pássaro Azulão:
O time manda seus jogos no Estádio Anacleto Campanella:
Feriadão emendado em São Paulo e é hora de correr para Cosmópolis, a base do nosso blog.
É dali que escolhemos o jogo a assistir, e dessa vez, finalmente pude acompanhar um jogo do XV de Piracicaba, conforme tanto vinha prometendo.
E a torcida do XV compareceu em bom número!
Já disse outras vezes que acho estranho ver jogos do Red Bull, por ser um time que não tem uma cidade como base, mas sim uma marca.
Mas os Toros Lokos estavam por lá com suas faixas e até com uma bateria:
O time representa um novo modelo de gestão que em campo vem dando certo, mas que não me agrada em relação à cultura do futebol.
Até tentei conversar com algum torcedor, mas não consegui entrar no setor deles.
Do lado do XV, as faixas ajudavam a coloria as bancadas de alvinegro.
Lá estava também o pessoal da Esquadrão:
Assistindo e apoiando sempre!
E também o pessoal da Super Raça:
Super Raça, desde 1997 apoiando o “Nhô Quim“!
O grande adversário das torcidas não foi nem a distância mas o forte calor que torrava os miolos do povo de Piracicaba, que ficou no tradicional setor dos visitantes, atrás do gol.
Quem se deu bem foi o pessoal das numeradas, na sombra e água fresca.
Mas até os jogadores tiveram que dar uma resfriada no meio do primeiro tempo, quando a sensação térmica era de mais de 40 gaus…
Depois da água, não teve mais moleza. Jogo corrido e truncado no meio campo, com cara de 0x0.
Ah, a Mari voltou de suas “férias dos estádios”!
E eu… Na ativa, sempre em busca de mais uma aventura boleira…
E tinha gente que levava a paixão pelo time no coração e na pele!
E a paixão pela torcida também…
O primeiro tempo teminou mesmo 0x0. O intervalo teve direito a show de street dance com o pessoal do Red Bull.
Será que um dia teremos rock n´roll no intervalo??
E o segundo tempo começou sinistro.
Com duas criaturas nos observando sem parar…
E parece que o Red Bull perdeu o bom futebol que vinha apresentando até o fim do primeiro tempo (até o juiz tentou achar, ali pelo gramado…)
Mas quem acabou achando o gol foi o XV, numa jogada confusa dentro da área!
Reflexo imediato no setor destinado aos visitantes!
E teve juras de amor para torcida…
E juras de amor para o goleador…
E se é pra falar em juras de amor e futebol…
E com tanto amor em campo, só restou ao XV ir pra cima e fazer um ótimo segundo tempo, com direito a mais um gol, fechando o placar em 2×0,
Fim de jogo, fim de festa!
Para nós mais uma missão cumprida e destaque para mais uma amizade feita.
Abraços ao amigo Guilherme, torcedor fanático do XV que bateu um bom papo com a gente (“As mil camisas” é pé quente, hein…):
Estive olhando minhas fotos boleiras e encontrei essa, do dia da eliminação do Santo André, na Libertadores de América, em 2005, em pleno Estádio Bruno José Daniel, frente a um bom público.
O Santo André precisava vencer por uma diferença de 5 gols e torcer para o confronto Cerro x Palmeiras, terminar com um vencedor.
O Richarlysson jogou muito aquele dia.
Ganhamos de 6×0, mas o Palmeiras e o Cerro arrumaram um empate caseiro…]]>
Santo André x Linense foi realizado com seus portões fechado para as torcidas.
Como escrevo o blog do torcedor andreense pela Globo.com pude assistir ao jogo, não como torcedor, mas como “imprensa”, direto da cabine onde os demais veículos transmitiam o jogo.
Aliás, a maior parte das pessoas ali eram das rádios de Lins, entre elas a Rádio Alvorada, a Rádio Regional e a Rádio Regência, além do pessoal do site www.ocultural.com que transmite ao vivo pela internet os jogos do Linense.
Fiquei muito contente ao saber que o pessoal da rádio Alvorada já conhecia o nosso trabalho, graças a alguns jogos que cobrimos do Linense contra o PAEC na Rua Javari. Batemos um bom papo e fiquei ainda mais animado de assistir a um jogo do Linense, em Lins, ainda este ano.
Faltando 15 minutos para a partida começar e nem parecia dia de jogo. Arquibancadas vazias. Silêncio total. Quer dizer, silêncio total até o jogo começar. Porque a partir daí, as torcidas do Ramalhão, que estavam em frente aos portões do estádio começaram a cantar e não é que dava pra ouvir lá de dentro? Parabéns Fúria, Esquadrão, TUDA e demais torcedores autônomos.
Em campo, meu foco era o treinador Pintado. Pra mim, um treinador tem que jogar junto e ele sempre me passou esse perfil, estou na esperança de que ele o mantenha no Ramalhão.
Assistir ao jogo lá de cima é algo que eu não fazia há muito tempo. Sem dúvida que o visual do campo com a cidade ao fundo é único, por outro lado, confesso que parece que estou vendo o jogo na tv, sem poder interferir…
O Santo André entrava em campo tentando a primeira vitória, que nos posicionaria muito bem na tabela e pra isso prometia multiplicar-se em campo. Eu até achei um jeito de dobrar o elenco:
Até os jogadores estranharam o vazio nas bancadas, ainda que ultimamente a torcida do Santo André tenha se encolhido consideravelmente.
Dava para ver um ou outro torcedor tentando assistir ao jogo de cima do muro.
E aí “El Pibe, o nosso captador de imagens, que filmou nossa aventura em breve postada por aqui.
O jogo acabou 1×1, mas não teve a menor graça, confesso…
Para mais fotos, dê uma olhada no site do torcedor andreense: