129- Camisa do América – México

A 129ª camisa de futebol do nosso blog vem do México! Um lugar que sonho um dia conhecer…

Foi presente do amigo Ivan, torcedor do Santo André, que esteve por lá, visitando o país e que escreve o blog: www.ivansavioliferraz.blog.uol.com.br

O time dono da camisa é o Club América.

O Club América nasceu no ano de 1916, formado por um grupo de jovens estudantes que jogavam em campos próximos às escolas, ou mesmo nos pátios e que perceberam que podiam unir os times e montar um time mais forte. Já em 1917, o Club América conquistou seu primeiro título frente o Deportivo Español. Assim como no Brasil, no México também existem dois campeonatos nacionais. E o América conquistaria vários deles. A década de 20, por exemplo, trouxe mais 4 títulos e fez do time a base da seleção mexicana nos Jogos Olímpicos de Amsterdam de 28 e o mundial de 1930, no Uruguay. O time da temporada 1922-23: Os anos 30 trouxeram conquistas na temporada de 1935-36 e em 1938, com o time abaixo: Os anos 50 quase levaram o clube ao descenso, devido a uma crise. É nesse momento que o comediante Mario Moreno “Cantinflas” foi nomeado presidente de honra. Nessa época, a rivalidade com o time do Chivas Guadalajara já era alta. É o “Clássico dos Clássicos” mexicano.

Vieram dois títulos na metade da década, nas temporadas de 1953-54 e 1954-55. Em 1956, o clube foi vendido ao fabricante de refrigerantes Jarritos… Estranho né? Mas ia ficar ainda mais louco, em 1959, Emilio Azcárraga Milmo, proprietário da Telesistema Mexicano (Televisa), comprou o time… É como se a Globo comprasse um time no Brasil… Com a nova administração chegaram os títulos, nas temporadas 1963-64 e 1964-65. A temporada 1970-71 trouxe mais um título e o quinto campeonato de Copas, viria na temporada 1973-1974. E na temporada 1975-76, levam a Liga e o torneio “Campeão dos campeões”. Venceriam ainda o campeonato da Concacaf e a Copa Interamericana, frente ao Boca Juniores, em 1978: Mas se até esse momento, a história já se apresentava de forma gloriosa, os anos 80 consagraram o time como as “Águias da América”, com a conquista dos títulos das temporadas de 83-84, 84-85, 87-88 e 88-89. A década seguinte trouxe apenas dois títulos da Concacaf e uma Interamericana, em  1991. Além disso, em 1998, o clube debutou na Copa Libertadores de América, onde foi até as oitavas de final, sendo eliminado pelo River Plate. Em 2000, o time fez história na Libertadores de América, passando por várias potências até parar no Boca Juniores, na semifinal. Novos títulos em 2002 e 2005, além da Copa Concacaf de 2006, garantindo uma vaga para o Mundial de Clubes, no Japão, onde ficaria em 4o lugar. No ano seguinte (2007) disputa a Final da Copa Sulamericana da Conmebol, contra o Arsenal de Sarandi. Em 2008, mais uma semifinal de la Copa Libertadores, com destaque para a vitória sobre o Flamengo em pleno Maracanã. Com tantas conquistas, o time foi eleito a melhor equipe da década na CONCACAF. Porém, o ano passado foi difícil e a diretoria chegou a pedir desculpas publicamente à torcida e colocou o time inteiro à venda, devido aos péssimos resultados que o levaram a ser penúltimo colocado do Apertura. O maior idolo do time é o jogador Blanco, conhecido por seu gênio difícil.

O time manda seus jogos no Estadio Azteca, que tem capacidade para mais de 100 mil pessoas.

O site do clube é www.clubamerica.com.mx . E sobre o sentimento de torcer pelo Club America…

Apoie o time da sua cidade!!!!

]]>

Vá ao cinema… Ou vá ler um livro… Ou… sei lá… divirta-se um pouco…

Quinta feira, pré feriado de Páscoa, eu e a Mari fomos ao cinema para enfim assistir ao filme “Heleno”, que conta a história de um dos primeiros jogadores da linha “polêmicos” do Brasil. O filme é mais uma prova desse novo momento do cinema brasileiro, com muita qualidade de produção e atuação. É interessante que o filme tem um olhar artístico sobre um tema bruto, na linha sexo, drogas e futebol. Soma-se a isso uma história incrível e temos a receita perfeita para um bom filme. Mas… Confesso que o resultado final como um todo não me fez chorar. Ou não me emocionou como eu esperava. E acho que o grande culpado chama-se Marcos Eduardo Neves, que lançou há alguns anos o livro “Nunca houve homem como Heleno” e que para mim é a melhor opção no estilo “Biografia”(Se é que pode se dizer que é uma biografia…). O livro é detalhado, fácil de ler e riquíssimo em detalhes, histórias e emoção. Por isso, vai a dica, não faça como eu. Primeiro assista ao filme e só depois leia o livro. Será uma experiência mais complementar. Ou… Não faça nada… Mas divirta-se…

]]>

DRAMALHÃO

E no final das contas, o Drama do Ramalhão acabou em paz.

Em uma paz triste, mas ao menos paz.

Pra quem não acompanhou os últimos capítulos (ou os últimos anos) o Santo André, outrora campeão da Copa do Brasil, Vice Campeão Paulista, entre outros, jogava sua última partida da série A2, de 2012, lutando para fugir do rebaixamento para a A3.

Pra piorar, devido ao descaso da Prefeitura e á má gestão da SAGED, o jogo foi realizado num Estádio Municipal Bruno José Daniel, com as portas fechadas aos torcedores.

Do lado de dentro, apenas atletas, juízes e la policía, que parecia não acreditar no que acontecia do lado de fora…

É que do lado de fora, as ruas não tem donos, se não nós, o povo. Ali não tem como proibir faixa, música, atitude…

E foi assim que o torcedor Ramalhino sofreu até o fim.

Ainda que ao final do primeiro tempo o Santo André tenha feito 1×0, não houve quem ficasse tranquilo…

Assistir ao jogo era difícil. Víamos algumas partes do campo, comentávamos os demais resultados, tentávamos ver o escanteio, mas… os muros impediam.

Só uns ou outros arrumaram lugares com melhor visão, mas conforto duvidoso…

Por todo o entorno do Estádio houve gente se aglomerando para acompanhar o que poderia ser a pior tragédia da história do time.

No antigo portão das cobertas, havia a turma da geral…

E até o pessoal das “cadeiras especiais”, lá no alto…

Vem o segundo tempo e o desespero segue. Os resultados das demais partiam não permitiam que o Santo André empatasse o jogo para se manter na série A2.

Ou seja, um gol do União Barbarense levaria o Ramalhão à A3.

E dá lhe bateria para fazer os corações baterem com a força necessária para se aguentar esse sentimento…

Faltando poucos minutos para o fim, do jogo e da agonia, ninguém fala nada… Silêncio quebrado pelos cantos da Fúria Andreense…

Últimos segundos de apreensão…

Pronto… Chega de temer a A3. O Santo André vence o jogo e permanece na série A2.

Para muitos, não há o que comemorar, mas tirar das costas esse peso fez bem a todos que acompanham o time.

E comemorar a permanência na A2 não significou esquecer os problemas… OS torcedores fizeram questão de mostrar sua indignação, mesmo com a vitória. Seja pela reforma do Estádio…

Seja pelos problemas administrativos apresentados pela SAGED.

Só não avisaram a polícia local, que mais uma vez fez se presente de forma truculenta, fazendo questão de apresentar suas armas aos pouco mais de 50 torcedores que foram para a saída dos vestiários.

E foram pra festejar, pra cobrar e pra mostrar a cara.

Os jogadores e administradores do time tem que saber que somos nós os donos da festa. Ou da dor…

Apoie o time da sua cidade!!!

]]>

Socorro, estão acabando com meu time…

24/03/2012 Fim de tarde de sábado. Lá vamos nós para a estrada, mais uma vez. Saindo de Cosmópolis, com direito à parada no Graal, nosso destino é a cidade de Araras, mais especificamente o Estádio Hermínio Ometto, a casa do União São João. A chegada ao estádio não é muito animadora. O Estádio, embora tenha um valor histórico incrível, está muito mal cuidado… Não sei o que poderia ser feito, mas é bom tomarem uma atitude antes que aconteça o mesmo que aqui, em Santo André e mandem tudo pro chão… De qualquer modo, lá estávamos nós para acompanhar a primeira das duas batalhas finais do Santo André contra a queda para a série A-3. E não estávamos sós. Vários torcedores, além das organizadas também enfrentaram a viagem para apoiar o time. Do lado verde, a torcida compareceu em pequeno número, até pela confirmação matemática do rebaixamento do União São João, desde a última rodada. Uma pena… O jogo começou feio. E foi ficando ainda pior. Os dois times se comportaram como se jogar fosse um saco… Ninguém se mostrava muito interessado em correr, chutar ao gol ou mesmo obedecer qualquer aplicação técnica. Nas bancadas, a torcida, inclusive eu , ia se irritando, ao mesmo tempo em que ficava triste. Não dá pra entender como o Santo André, que até 2009 estava na série A-1 do paulista e na A do Brasileiro conseguiu cair tanto de produção. Em campo e fora dele. O jogo parecia demorar horas. Só após muito tempo, sem nenhuma grande emoção, o primeiro tempo acaba, para a raiva e vergonha dos presentes. O único jogador a demonstrar um pouco de brio é o goleiro Gustavo, que está há anos aguardando uma chance e veio tê-la no pior momento do time. Vem o segundo tempo e não parece que o técnico Ruy Scarpino tenha tido sucesso em mexer com o time. Voltamos ao marasmo da primeira etapa, como se o empate fosse um bom resultado. A Fúria se esforça e canta. Anima mais a torcida do que o próprio time. Chegamos ao fundo do poço. (Assim espero). Os torcedores gritam contra a SAGED (empresa que gerencia o futebol do Santo André).

Nem a pipoca desce direito…

Com direito a pedaços de queijo que mais parecem ter saído de uma ratoeira…

Em campo, o time não demonstra qualquer reação. A torcida volta a protestar. Desta vez gritam contra o presidente Ronan. Contra o treinador Ruy Scarpino. Sobra ainda para boa parte do elenco e até para o supervisor de futebol Sérgio do Prado, que chegou como esperança de mudança, mas que não conseguiu reverter o quadro que encontrou.

O reflexo nas arquibancadas é direto. A média de público do Santo André este ano beirou 300 pessoas..

Mas… As amizades prevalecem. A dor torna os pouco ramalhinos mais fortes e mais unidos.

Quando parecia tudo já bastante ruim, vem o pior. Festa na arquibancada local. União São João 1×0.

Queria ir embora.

Queremos acordar desse pesadelo.

Sabe, o problema nem é a eminente queda para a série A3, o problema é o total abandono que o Santo André está sofrendo…

E digo isso com o dedo em riste em direção à prefeitura, à SAGED, aos próprios torcedores que desistiram de continuar na luta e abandonaram as arquibancadas, aos atletas, péssimos profissionais e à cidade como um todo, que quer mesmo é declarar-se parte da cidade de São Paulo, esquecendo nossas origens, nossa história.

Com o coração destroçado ainda fiz uma foto para quem não conhece o estádio.

Aos que ainda nos escutam… “SOCORRO, ESTÃO ACABANDO COM MEU TIME!!!!!”

APOIE O TIME DA SUA CIDADE…

]]>

As mil camisas na Rádio Bandeirantes

O programa sempre traz um conteúdo bacana e diferenciado, seja por meio de entrevistas, testes e curiosidades sobre futebol do Brasil e do mundo.

A entrevista está na segunda metade do programa. Para ouvir, basta acessar o link: http://www.radiobandeirantes.com.br/audios_rb/12_03/120313_fan_podcast.mp3 .]]>

União Barbarense 2×1 Palmeiras B – O interior mostra suas garras!!!

Domingo de manhã tem cheiro de liberdade.

Seja para quem gosta de dormir até mais tarde, para quem gosta de sair pra praticar esportes ou, aqueles como eu, que preferem pegar a estrada e buscar um estádio pelo interior de São Paulo.

Partimos mais uma vez de Cosmópolis, onde encontramos essa belezinha de “Moto-Trator

Em Cosmópolis, deixamos o Toddy o cão além das nossas duas novas companheiras, ainda na gaiolinha: Quilmes e Alfajor são duas ratinhas, ou hamsters, se preferir.

Poucos minutos de estrada e já nos aproximamos da Santa Bárbara do Oeste, a cidade escolhida onde acompanharíamos o União Agrícola Barbarense contra o Palmeiras B.

Vale dizer que é nosso primeiro registro do União Barbarense, atuando em casa, então… Histórico por si só! Mas a manhã guardaria mais uma bela história de superação, que só o futebol pode oferecer!

União Agrícola Barbarense FC

Chegamos ao Estádio Antonio Lins Ribeiro Guimarães e constatamos que a boa fase do time também se reflete nas arquibancadas. Um bom público compareceu ao jogo!

O Estádio do Barbarense é daqueles bem old-school, e eu adoro isso, mas vale citar que era bom começar a pensar em uma reforma ou obras de manutenção para que não ocorra o mesmo que passou com o Estádio do Santo André e seja interditado ou até mesmo demolido.

O sol estava bravo. E a parte coberta do estádio nos pareceu inacessível… O jeito foi aguentar o calor…

Mas, enfim, não tem tempo ruim com a gente. Mais um estádio, mais um time cheio de histórias e glórias.

Valeu a pena!

Ainda que o ingresso estivesse bem carinho: R$ 20!!!

Embora o placar – nada eletrônico- insistisse num 0x0, o Palmeiras B começou quente e fez 1×0, numa falha do goleiro da casa, para irritação da torcida de Santa Bárbara.

O time sabia que para seguir com chances de voltar à série A1, precisava pontuar, e foi pra cima!

E mesmo tentando ir pra cima, o Barbarense não conseguiu mudar o jogo no primeiro tempo. O que fez com que a torcida e a imprensa local fossem para cima do time, até então com 100% de aproveitamento em casa.

Intervalo é hora de ver as particularidades do Estádio, como a ambulância “caça fantasmas” que estava a serviço…

Ou para um olhar mais próximo da arquibancada que já viveu muitas aventuras…

Os muros do Estádio ajudam a relembrar a história de glórias do time!

E pudemos aproveitar para ouvir dos torcedores locais o que eles acham da ideia de apoiar o time da sua cidade, vejamos:

Os times voltaram a campo. O segundo tempo exige uma postura mais agressiva do time local. Caso contrário, o time da capital voltará com os 3 pontos.

A torcida segue incentivando…

O calor dificulta ainda mais a missão do Barbarense, e o Palmeiras B usae abusa da catimba, levando os torcedores locais ao desespero.

Até o banco de reservas do Palmeiras B ajuda a catimbar e a pegar no pé da arbitragem, que parece atrapalhada.

'

O jogo chega aos 30 minutos do segundo tempo e há um silêncio momentâneo no ar…  O goleiro da Barbarense sabe que a derrota vai pesar pra ele, uma vez que o gol veio de uma falha sua…

40 minutos do segundo tempo. A torcida segue lamentando-se… Será que realmente o futebol do interior tem bala pra disputar contra os times da capital?

Será que a torcida local tem alguma influência ao cantar quase o tempo todo, mesmo com o time perdendo?

Não é besteira seguirmos remando contra a maré e apoiando os times da nossa cidade?

Responde ae pessoal da Sangue Barbarense e demais presentes em campo.

Tentem explicar aos mais céticos o que é ver uma virada construída a partir dor 42 do segunto tempo.

Não dá pra explicar, né? Então curta, torcedor do Barbarense. Aproveite mais esse momento histórico do seu clube. Da sua cidade.

Parabéns a todos os torcedores que compareceram, em especial ao amigo Thiago, que também me deu entrevista, mas graças a problemas técnicos não foi ao ar aqui no blog…

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

]]>

Um time que maltrata corações…

De que adianta um estádio, se a torcida não está lá?

Pra que servem as partidas, se as emoções não são mais reais…

O E.C. Santo André está a um passo de alcançar seu pior momento em toda sua história. Chegar à série A3 representaria isso.

Assim, de nada valem as esperanças e emoções partilhadas entre os amigos nas bancadas…

Alguns não desistem nunca. E é isso que dá animo a pessoas como eu.

Mas me pergunto até quando conseguiremos manter, ainda que em pequenos públicos, o amor aos times que não fazem parte da elite do futebol brasileiro.

Os sobreviventes desse amor à moda antiga fazem o que podem. Estampam o amor nas camisetas, nos bonés, nas malas…

E esse apelo vale para todos os times. Para o meu Santo André, como para o pessoal do Grêmio Barueri, que já sofreu na pele as consequências dessas novas “manias” dos dirigentes do futebol moderno.

Aliás, assim como está começando a ocorrer com o Ramalhão, no caso do Barueri, as torcidas organizadas tem representado o último grito pela manutenção do seu time.

Mas no caso específico do Santo André, mais do que as influências externas, vivemos uma sequência de problemas de gestão que podem rebaixar o time mais uma vez…

Um novo rebaixamento praticamente esconde o time da mídia e até dos moradores da cidade, que neste ano não puderam assistir a uma partida sequer em nosso estádio, já que o mesmo estava interditado.

Na luta contra o rebaixamento, perdíamos até os últimos segundos, quando um gol milagroso (e enganador ao mesmo tempo) deu nos o empate por 1×1.

Um dos poucos momentos de comemoração e felicidade nestes dias difíceis…

Destaque também para a faixa do pessoal da Fúria em homenagem ao Lucas, torcedor que faleceu no primeiro dia do ano.

E fica também nossa presença, independente do resultado. Os estádios são nossa segunda casa.

Embora seja do nosso rival São Caetano, a vista aqui é bem legal hein?

Abraços aos torcedores do Barueri que também compareceram e fizeram o jogo ter mais emoção, ao menos nas bancadas, nas disputas entre a Fúria e a Guerreiros. E que a disputa siga assim, sem violência.

E viva os gordos nos estádios! Contra os regimes e o futebol moderno!

Apoie o time da sua cidade!!!

]]>

Capivariano x Guaçuano – Quando amor e tristeza precisam conviver em um mesmo coração…

2 de março de 2012.
Sábado de forte calor no interior de São Paulo.
Partimos de Cosmópolis até Capivari, para mais uma rodada da série A3.
No caminho, vimos que o tempo podia mudar.
A esperada chuva parecia estar a caminho…

Nosso destino era Estádio Carlos Colnaghi, onde o Capivariano tem conquistado resultados que o colocaram na liderança da série A3 de 2012.

O adversário do time da casa é uma equipe bastante conhecida pelo nosso blog. Trata-se do Guaçuano.
E como a distância não é tão grande e a campanha do time verde e branco também é boa, a torcida visitante compareceu!

A torcida local também fez bonito.
Aliás, desde o ano passado que os projetos desenvolvidos pelo time e pela cidade para trazerem mais público tem dado resultado. Relembre aqui.

A cidade de Capivari tem conseguido conquistar o público, seja pelo bom futebol, seja pela diversão pra criançada…

Aliás, tem até um setor só para a molecada:

Ah, e… lá estávamos nós para acompanhar mais uma passagem do futebol do interior paulista!

Os amigos da rádio Cacique também estavam por lá, aproveito para mandar um abraço ao grande Bira que é repórter de campo e há anos acompanha o time local.

O estádio está cada vez mais colorido em vermelho e branco, com várias faixas e bandeiras. Aqui a do pessoal da “Guerreiros do Leão“:

Mas se as mais de 1.500 pessoas faziam bonito na arquibancada, o mesmo não podia dizer do time em campo… O leão estava manso…

O primeiro tempo virou um estranho 2×0 para os visitantes de Mogi Guaçú, preocupando os torcedores locais que se acostumaram com as vitórias em casa.

O segundo tempo veio e o torcedor local acreditava na reação!

A rapaziada do batuque seguia firme incentivando o Capivariano.

Em campo, o time parecia nervoso e chegou até a ameaçar uma briga após discussão mais acalorada…

Mas, o que se viu em campo foi uma ampliação do placar por conta do time visitante. No final das contas, nem o mais animado torcedor do Mandi podia imaginar um placar tão elástico. Capivariano 0x5 Guaçuano.
Festa na torcida visitante.

Duro golpe no líder, mas que deve ser bem compreendido.
O público que tem comparecido não pode desanimar…

O vermelho e branco tem que continuar a colorir o estádio e a cidade, lembrado que o time acabou de subir da segundona paulista e já tem a chance de chegar à série A2!

Da nossa parte, fica o orgulho mais uma vez de visitar a cidade e o estádio local e termos sido muito bem recebidos.

Ao fim do jogo, conseguimos ouvir uma bonita frase, mesmo após a derrota do time da casa:

Vale citar que o Capivariano ainda perdeu um penalty, já no finalzinho do jogo, mas mesmo assim, a torcida preocupou-se mais em apoiar do que em criticar o time.

Houve ainda um princípio de confusão com a diretoria e alguns torcedores do Mandi que estavam num espaço destinado a torcida local, mas nada que a polícia e a diretoria do Capivariano não resolvessem da melhor forma possível, sem violência.

A gente ainda teve que sofrer um pouco com as obras na estrada que em alguns momentos mantinham uma faixa única…

E depois com a chuva que nos acompanhou até a cidade de Campinas…

Mas… tudo ok. Tudo pelo futebol.

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

Palestino 1×3 Universidad de Chile

Nosso rolê boleiro pela América Latina, deste ano (2012) nos trouxe novamente ao Estádio Nacional, para um jogo da Universidad de Chile, a “La U“. Para saber mais sobre nosso rolê boleiro pelo Chile de 2011, clique aqui.

O jogo era contra a simpática equipe do Palestino, que aliás era a mandante do jogo e preferiu fazer o jogo no Estádio Nacional, já que seu campo em La Cisterna é um pouco mias distante e mais acanhado. Assim, mesmo como torcida da casa, a barra “Los Baisamos” teve que ficar no espaço destinado aos visitantes.

A torcida da La U também não estava muito cheia, devido aos recentes problemas que tiveram com a polícia após um protesto contra a diretoria do time, em relação aos preços dos ingressos. Para maiores detalhes, vale ler este link.

Além disso, a barra “Los de Abajo” (a versão latina das organizadas brasileiras, guardados os detalhes que as diferenciam) está dividida, deixando o estádio menos cheio do que de costume.

Mas nada que tirasse a emoção de estar presente em mais um capítulo do nosso projeto “Futebol rompendo fronteiras”.

Aliás, teve outro que rompeu fronteiras e até invaiu o campo. El perrito “Pepe” queria participar mais ativamente da festa e acabou saindo escoltado, mas com todo cuidado.

Ao nosso lado esquerdo estava uma terceira torcida, formada pela rapaziada mais rockeira! Aliás, tem muito punk, skin e metaleiro no estádio.

E a polícia também esteve presente, principalmente porque estão de olho no pessoal da barra, depois dos incidentes.

Durante o jogo houve um corre corre, pois alguns hinchas estavam com trapos e faixas que a polícia não permitiu entrar (como punição).

O jogo começou duro e o Palestino chegou a segurar um empate por 1×1 por um bom tempo. Mas por fim, La U acabou vencendo por 3×1.

Trapos em mãos, hermanos!!!

Ainda que em menor número, o pessoal do Palestino usou e abusou das cornetas durante o jogo!

Aqui dá pra ver o bandeirão do pessoal de La U.

E uma visão geral do estádio, ainda bem vazio, antes da partida começar:

Ah, a Mari também tava no rolê e ali no fundo pode se ver o Gui!

Somos latinos, não se esqueça!