O futebol profissional em Ourinhos

No feriado de 15 de novembro de 2022, fizemos um incrível rolê de Santo André até Bataguassu-MS.
Veja os posts já feitos sobre essa viagem:
1) Estádio Municipal Tonico Lobeiro, na cidade de Óleo
2) Estádio Gilberto Moraes Lopes, em Piraju
3) Estádio Municipal Clube Ferroviário em Bernardino de Campos
4) Estádio Municipal Arnaldo Borba de Moraes, em Ipaussu

Agora é a hora de dividir um pouco sobre o futebol de Ourinhos!

Diferente dos posts anteriores, Ourinhos é uma cidade de maior porte, com mais de 115 mil habitantes. Surgiu na década de 1910 e seu nome é uma referência ao antigo município de Ourinho (atual Jacarezinho, no Paraná).

Ourinhos tem sua história muito próxima das demais cidades da região: até o fim do século XIX era habitada por indígenas kaingangues que de repente viram seus piores pesadelos se tornar viram realidade: foram invadidos pelos produtores de café e algodão.

A cidade também teve grande influencia da estrada de ferro (chegou em 1908), e mais uma vez apresento uma imagem da Estação do site Estações Ferroviárias

Atualmente, a cidade conta com um forte comércio e se tornou uma referência regional.

Assim como em outras cidades, também se encontram construções antigas que reforçam seu passado ferroviário.

Aliás, aproveitaram parte dos antigos galpões da ferrovia para construção de um espaço turístico com museu, uma locomotiva antiga aberta à visitação e assim um ambiente bem legal. Pena que no feriado a cidade estava mais vazia e essa estrutura fechada 🙁

Desce daí, garoto!

Falando um pouco do futebol da cidade, além de várias importantes equipes no futebol amador, Ourinhos teve 4 times disputando o futebol profissional:

Comecemos falando do mais tradicional: o Clube Atlético Ourinhense.

Dos times que disputaram o profissional, o Clube Atlético Ourinhense é o mais antigo, tendo sido fundado em 5 de junho de 1919, e há algumas décadas tem seu lindo estádio junto ao clube social.

Já estivemos por lá há 12 anos atrás (veja aqui como foi…):

Dessa vez, a primeira coisa a fazer foi registrar o pórtico de entrada do estádio, que esquecemos de fotografar na outra visita…

Infelizmente, parece que o clube social teve graves problemas financeiros piorados com a pandemia do Corona e … Não existe mais…. Restou apenas o campo, e com ele as lembranças …

Que sorte! Não apenas estava rolando um jogo como era do próprio CA Ourinhense!!!

O CA Ourinhense começou disputando tinha uma série de partidas amistosas (os times aproveitavam da estrada de ferro sorocabana para facilmente chegar à cidade) e o Campeonato Municipal (do qual seria campeão em 1942, 43, 48, 50 e 51). Veja a lista de jogos de 1939:

Divido algumas fotos que o blog “Ourinhos” apresenta como sendo dos anos iniciais do time:

A partir de 1942, o CA Ourinhense disputa o Campeonato do Interior, na 14ª região (Piraju), sendo campeão do grupo e sendo eliminado na fase seguinte pela Ferroviária de Botucatu (4×1, em Botucatu).

Em 1943, viu o outro time local participar do Campeonato, mas novamente sagrou-se campeão do grupo e perdeu a fase seguinte pra a Ferroviária de Botucatu (1×1, 1×1 e 2×0 no jogo desempate).

Neste ano, o Corinthians da capital veio a Ourinhos inaugurar uma sub sede e disputou um amistoso (com seus atletas amadores) do qual venceu por 2×0.

Não disputa a edição de 1944, e em 1945 vê o CA Farturense sagra-se campeão do grupo.

Em 46, também não se classificou para os mata-matas.

E novamente em 1947, não consegue ser o campeão do grupo.

A partir da edição de 1948, o Campeonato do Interior passa a ser amador, já que surge a segunda divisão, mas o CA Ourinhense segue disputando.

Em 1950, um amistoso com o XV de Piracicaba:

Em 1951, o CAO inaugura o seu estádio (antes dele, mandava seus jogos em um campo que ficava próximo do atual camelódromo da cidade):

Em 1952, um ato de grande ousadia de sua diretoria, o CAO se credencia a disputar a Segunda Divisão do Campeonato Paulista, mas faz uma campanha fraca. Alguns resultados encontrados:
31/8- Bauru AC 3×3 CA Ourinhense
14/9- CA Ourinhense 0x1 São Bento
28/9– AA Ferroviária (Assis) 5×1 CA Ourinhense
12/10- CA Ourinhense 2×2 Noroeste
19/10- Garça EC 1×0 CA Ourinhense
2/11- CA Ourinhense 3×1 AA Ferroviária (Botucatu)
9/11- CA Ourinhense 4×1 Corinthians PP
23/11- CA Ourinhense 1×0 Bauru AC
7/12- São Bento 5×0 CA Ourinhense
21/12- CA Ourinhense 6×2 AA Ferroviária (Assis)
3/1- Noroeste 1×0 CA Ourinhense
11/1- CA Ourinhense 0x3 Garça EC
25/1- AA Ferroviária (Botucatu) 2×1 CA Ourinhense
1/2- Corinthians PP 2×5 CA Ourinhense

Ainda em 1952, o time recebeu o São Paulo em um amistoso perdendo por 4×0 (ainda que todos os gols tenham saído apenas no segundo tempo):

Em 53, o CAO não disputa o profissional, mas faz um amistoso com o Palmeiras, sendo derrotado pelos visitantes por 2×1:

Ainda em 53, incrível vitória contra o Fluminense em um quadrangular que constava ainda com Jacarezinho (venceu o CAO por 2×1) e com o Cambaraense.

O CA Ourinhense permanece nas disputas do amador do interior, e até ensaia um retorno à Terceira Divisão em 1955, mas acaba desistindo e só em disputa em 1961, fazendo uma boa primeira fase (série pecuária):

Já na fase dois, o time da Usina São João falou mais alto…

Em 1962, mais uma boa primeira fase:

A segunda fase foi levada pelos vizinhos de Santa Cruz do Rio Pardo…

Em 1963, mais uma primeira fase terminada na liderança!

Novamente o time da Usina São João levou a segunda fase…

Em 64 e 65 bate na trave e não se classifica para a segunda fase.

Em 1966, volta a se classificar na liderança do seu grupo.

A segunda fase foi, mais uma vez, decepcionante…

Em 1967 desiste do profissionalismo e desde então apenas utiliza seu lindo estádio para as competições amadoras, como essa que estava rolando no momento da nossa visita.

Ali no chão, encontrei uma pequena lembrança do dia-a-dia do clube. Hoje pode ser apenas um pedaço de papel, mas logo se tornará lembrança.

O Estádio está sem grandes cuidados, com exceção ao campo, que tem a grama bem aparada. Essa é o gol da esquerda, tendo ao fundo a linda arquibancada coberta:

Aqui, o meio campo. Vale lembrar que antigamente aquela arquibancada era beeeem vermelhinha e tinha o distintivo do clube pintado no meio dela.

E aqui o gol da direita, olha onde a arquibancada termina. Ali atrás, ficava o clube social, ainda mais para a direita.

Aqui é a lateral de onde eu estava, e dá pra ver um pouco do clube social à frente e à direita:

Aqui o banco de reservas.

A passarela ligava a entrada do clube social a vários salões (olha que linda a inscrição do inesquecível CAO!) e servia de arquibancada local.

Se fora de campo o futuro do CA Ourinhense parece tenebroso, em campo sua camisa segue sendo usada com respeito e orgulho pelo time dos veteranos.

Um detalhe que poderia passar desapercebido… A bandeira de escanteio!

Os tuneis para os vestiários parecem um pouco mais esquecidos…

E no céu, o sol… Na verdade é só o flash do celular porque fiz essa última foto já dentro do carro hehehehe

Seguindo pela idade, o segundo time mais antigo de Ourinhos é o EC Operário (o site História do Futebol produziu os antigos distintivos do time):

Segundo Euclides Rossignoli, no livro Ourinhos, Histórias e Memórias, o campo do Operário ficava entre as Ruas Duque de Caxias e Dr Antonio Prado, em frente o camelódromo.

Interessante que, atualmente, ao lado esquerdo existe um grande campo de futebol.

Antes do estádio atual, o campo do CA Ourinhense ficava bem próximo do campo do Operário. O site contratempo fez uma imagem mostrando os dois rivais nos anos 40:

Essa arquibancada foi inaugurada em 1926, mas caiu durante um vendaval nos anos cinquenta.

O nascimento do EC Operário foi quase uma resposta das camadas menos favorecidas da cidade (a turma que morava pro lado debaixo da linha do trem) ao surgimento do CA Ourinhense, a própria ideia do nome, remete à essa ideia.

E assim, logo começam os derbis, aqui, um noticiado em 1922:

O futebol tinha uma grande força local, na cidade mesmo, por isso os primeiros anos foram marcados por campeonatos locais. Já em 1939, os times da região passam a ser os adversários.

Esta e outras fotos podem ser encontradas no site do Jornal Biz.

Em 1943, faz sua estreia no Campeonato do Interior, no mesmo grupo do CA Ourinhense (que saiu campeão, como vimos antes), e em 1944, sagra-se campeão do grupo (perderia o primeiro mata-mata da Ferroviária de Botucatu).

Aqui, um dos times do início dos anos 40:

A questão de se chamar “Operário” sempre foi colocada como certo ruído entre time e a população de Ourinhos, por isso, em 1944, o time passa a adotar o nome de EC Olímpico e adota um novo escudo:

Assim, como EC Olímpico, disputa o Campeonato do Interior de 1945 (a Farturense ganha o grupo).

Em 1946, vence a “zona” (o grupo) mas perde as finais da região para a Botucatuense, que venceu a zona vizinha. Era tudo uma grande zona kkk

O dérbi daquele ano nem chega a terminar pelo quebra quebra em campo.

Em 1947, mais uma vez o EC Olímpico sagra-se campeão da sua zona:

Assim, vai disputar com os campeões de outras zonas próximas (AA Botucatuense, AA Ferroviária de Assis, A Prudentina de EA e Paulista FC de Álvaro Machado), e quem sai campeão é a AA Botucatuense.

Aqui, o time de 1949, com uma faixa de campeão, mas não encontrei a confirmação de qual campeonato seria:

Em 1950, os gestores do clube decidem retornar ao nome tradicional. Alguns anos depois, em 1954, o time se inscreve no futebol profissional e disputa a Terceira Divisão.

O time volta ao amadorismo por 3 anos e retorna à Terceira divisão em 1958.

Esse foi o time daquele ano.

Depois dessas atuações no profissional, o EC Operário volta ao amadorismo e… Desaparece…
Falemos então do terceiro time da cidade em ordem cronológica: o Esporte Clube Gazeta.

O time foi fundado em 7 de setembro de 1948 como homenagem a equipe de futebol do jornal A Gazeta Esportiva de São Paulo que foi até Ourinhos disputar uma partida amistosa com o E. C. Operário. Tomaz Mazoni (diretor da Gazeta Esportiva) topou colaborar com os uniformes do novo time com a condição de que o nome da equipe fosse “Esporte Clube Gazeta Esportiva” em homenagem ao jornal.

O time é conhecido como “O Líder das Excursões” graças às partidas disputadas fora de casa. Aqui, o time de 56:

Esse é o time de 1958:

Mas com a saída do Clube Atlético Ourinhense, do Esporte Clube Operário e do Esporte Clube União Barra Funda (já vamos falar deles abaixo) do profissionalismo, coube ao EC Gazeta disputar o Campeonato Paulista e em 1979, fez sua estreia na 5a divisão.

O time classifica-se para a fase seguinte, mas acaba eliminado nas quartas de final para a Jalesense.

Com a reorganização do futebol paulista passou a jogar a terceira divisão em 1980, mas não se classifica para a próxima fase:

Não se classifica também em 1981 nem em 82 e se licencia do profissionalismo. Volta apenas em 2000, na 5a divisão (série B2). Em 2001 e 2002, joga a 6a (série B3) com péssimas campanhas, afastando-se definitivamente do futebol profissional.

Por fim, o último time a ser fundado: o Esporte Clube União Barra Funda, fundado em 23 de março de 1972.

O time disputa o amador mas em 1978, disputa a 5a divisão do Campeonato Paulista.

Por fim, menção especial ao novo time da cidade, o Grêmio Esporte Clube de Ourinhos, fundado em 1 de Agosto de 2015.

O time jogou a Taça Paulista de Futebol, tem um perfil sempre atualizado no Insttagram (veja aqui) e tem trabalhado bem as categorias de base.

O Grêmio Esporte Clube de Ourinhos tem mandado alguns de seus jogos no Estádio Municipal Djalma Baía.

O nome é uma homenagem ao jogador nascido na cidade e que acabou indo para Portuguesa, e que faleceu em um acidente de carro, jovem ainda.

Esse já é um estádio mais novo, do início dos anos 90 e que além do Grêmio, tem atendido ao futebol amador da cidade.

Ainda que seja mais acanhado, tem uma ótima estrutura, esse é o gol do lado direito.

A arquibancada deste lado de onde faço as fotos é descoberta mas tem lindas árvores (entre elas uma mangueira) oferecendo boa sombra.

Aqui o lado esquerdo da arquibancada e o gol ao fundo.

E lá no meio campo, está a arquibancada coberta.

Fomos até lá pra também registrar mais este espaço.

Olhando lá da arquibancada coberta, esse é o gol da esquerda:

O meio campo:

E o gol da direita.

Até uma pequena cabine de rádio existe no estádio.

Ufa…. Quanta história, quanto futebol… Espero que o futuro possa desenhar novidades para o futebol de Ourinhos…

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Role pelo oeste – Feriado de 15/11/22

A partir de hoje, começo a dividir os frutos do rolê que fizemos no feriado de 15 de novembro, em comemoração à proclamação da República. Mas antes disso, vale a pena lembrar como foi esse episódio da história brasileira, e nada melhor que o Peninha explicar para você:

Foram 4 dias de viagem, seguindo o seguinte roteiro:

Dia 1
Saímos de Santo André pela manhã e fomos até a cidade de Óleo, registrar o Estadio Municipal Tonico Lobeiro.
Depois, fomos para Pirajú, para finalmente registrar a parte interna do Estadio Municipal Giberto Moraes Lopes (veja aqui nossa última visita quando não conseguimos adentrar)
A próxima parada foi Bernardino de Campos para conhecer o Estádio Clube Ferroviário.
Sem desistir, rumamos a Ipaussu para fotografar o simpático Estádio Arnaldo Borba de Moraes e enfim, chegamos a Ourinhos.
Se quiser repetir o rolê, gastando uns 20 minutos em cada estádio e uma hora para almoçar, são necessárias umas 8 horas de viagem. Veja abaixo no mapa o percurso realizado:

Dia 2
Aproveitamos a manhã para curtir a cidade e registrar o Estádio Municipal Djalma Baia, vulgo “Monstrinho”. Com muita tristeza, fomos também conferir o abandono da parte social do Clube Atlético OurinhenseEstivemos por lá em 2010 e ainda tinha esperança da volta do time ao profissionalismo. Mas o campo segue funcionando e demos sorte de pegar um jogo do senior do CA Ourinhense.
Saímos de Ourinhos e fizemos uma parada em Ribeirão do sul para o registro do Estádio Romeirão.
A próxima parada também foi uma revisita gerada por um comentário no nosso vídeo feito em Palmital em 2010, que dizia que na verdade não havíamos visitado o Estádio Manoel Leão Rego e sim o Estádio Miguel Assad Taraia. Isso me tirou o sono por anos já que eu nunca consegui ter certeza se havíamos errado mesmo. E a visita aos dois estádios comprovou que sim, havíamos visitado o Estádio Manoel Leão Rego.
Saímos de Palmital e aproveitei para rever a minha família que mora em Assis. Assim como meu pai, a turma toda é super ligada ao futebol citadino, seja por terem visto nascer o VOCEM literalmente na frente de casa (minha vó morava frenta à igreja do bairro Operário, onde vivia o Padre Aloísio Bellini, fundador do time), seja por causa da Ferroviária ou do Diesel (forte equipe amadora). Não deu tempo pra ouvir nem parte das histórias que eles têm pra contar, mas valeu o lanche e o reencontro com tias, tio, primos e todos!
Saímos de Assis com planos para tentar registrar melhor o Estádio Municipal Dr. Mário Marcondes dos Reis em Regente Feijó, mas a chuva acabou nos obrigando a mudar de ideia, de qualquer forma, já estivemos lá no passado, confira aqui.
Assim, rumamos direto à Presidente Epitácio, onde passamos a segunda noite na beirinha do rio Paraná. Caso você queira fazer este rolê, parando uns 20 minutos por estádio, vai precisar de umas 6 horas:

Dia 3
Jantamos um hamburguer vegetariano incrível e fomos descansar. Por volta de uma da manhã, fomos acordados por uma tremenda tempestade que prometia acabar com o mundo, mas… na manhã seguinte, tudo estava normal e pudemos aproveitar para registrar, ainda em Presidente Epitácio o Estádio Municipal Pirangueiro e curtir a orla do rio Paraná para pegar umas rochas, já que agora estou estudando Geografia.
Cruzamos os quase 3 km de ponte sobre o rio Paraná e adentramos em Mato Grosso do Sul, pelo distrito do porto XV de Novembro até chegar em Bataguassu, para registrar o Estádio Municipal “João Pereira de Souza”. Voltamos para Presidente Epitácio, onde almoçamos e seguimos viagem para Presidente Venceslau, registrar o Estádio José Francisco Abegão.
Na sequência, passamos por Santo Anastácio (onde nasceu o meu pai), para registrar a casa do FADA FC, o Estádio Municipal José Spaus da Silva.
Seguimos pela estrada até Presidente Bernardes, para registrar o Estádio Municipal Arthur Ramos, a casa da AA Bernardense.
Como iríamos dormir em Presidente Prudente e alguns anos atrás (veja aqui) já registramos os estádio de lá, deu tempo de fazer uma última parada no distrito de Álvares Machado e registrar o Estádio do Paulista.
Pra refazer esse rolê e dedicar 20 minutos para cada estádio, você precisará de umas 5 horas de dedicação.

O último dia foi o mais difícil… Primeiro porque já era hora de despedir da estrada, segundo porque a distância era longa, terceiro porque ainda tínhamos 5 estádios para visitar e quarto porque em sendo volta de feriado, pegaríamos trânsito na chegada a São Paulo. Tentando nos precaver, saímos as 7h30 de Presidente Prudente rumo a Indiana para registrar o atual Estádio Municipal Amadeu Poleto e também o que resta do Estádio Capitão Whitaker, antiga casa do CA Indiana.
A cidade vizinha era Martinópolis, e fomos registrar o Estádio Coronel João Bento Martins.
Próxima parada: o lindo Estádio Municipal João Boim, em João Ramalho.
Na sequência, registramos o Estádio Municipal de Quatá, na cidade vizinha.
Nosso último estádio foi o Estádio Municipal Clemente Alberto de Sousa, em Echaporã e confesso que foi a primeira vez que senti cansaço… A cidade não chegava, o sinal de GPS era ruim e haviam 2 caminhos possíveis, sendo que um eram quase 10km de estrada de terra. Fomos parar para almoçar em Pardinho. Estávamos quase escapando do trânsito mas um acidente em Jandira nos tomou quase 40 minutos a mais… Mas, por fim, chegamos a Santo André! Exaustos, mas plenos! Pra repetir essa parte da viagem, em condições normais, você precisará de 10 horas de dedicação… Aqui, apenas a parte do mapa que mostra os estádios visitados e o caminho até Assis (dali ainda são quase 500 km até chegarmos em casa:

Em breve começam os posts sobre cada estádio.

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