
Em julho de 2025 viajamos até o Piauí e foi incrível.
Começamos o rolê pela capital Teresina, onde visitamos o Estádio Albertão, o Estádio Lindolfo Monteiro, o CT do River AC e a Loja do Clube Atlético Piauiense.
Na sequência, fomos até Altos, ver o Estádio Felipão, onde nasceu a AA Altos, e passamos por Piripiri pra ver a casa do time 4 de Julho EC, onde fizemos até esse vídeo :
Antes de falar da cidade de Piracuruca, é importante mostrar um pouco do que é o Parque Nacional Sete Cidades, que tem parte dele em seu território e é uma das coisas mais legais desse país.

O lugar é lindo, cheio de surpresas e um verdadeiro museu a céu aberto.

As formações rochosas são um espetáculo natural…


Mas o parque, com toda a estrutura que foi criada para tornar possível o passeio vai além…

A vegetação deixa o ambiente com uma sensação gostosa…

O ponto alto na minha opinião são as pinturas rupestres, datadas em até 11 mil anos!!!

Os historiadores e especialistas que analisaram as pinturas, dizem que elas representam cenas da vida cotidiana, momentos de pesca, de caça, a coleta de frutos, além de apresentar animais, plantas e até figuras míticas.

O parque é considerado um dos maiores e mais importantes complexos de arte rupestre do mundo

Diversos répteis como o Calangos aí, nos acompanharam pela trilha.

Falando sobre a cidade, demos a sorte de dormir uma única noite por lá e ser exatamente na data da festa da padroeira local.
Aproveitamos a festa a noite e de manhã fomos dar um rolê pra conhecer essa ponte ferroviária muito comentada na cidade.
Falando sobre futebol, fomos registrar o Estádio Municipal Doca Ribeiro!

Pelo que consegui apurar, o Estádio Municipal Doca Ribeiro é utilizado principalmente para receber jogos de futebol amador e seleções municipais, como nos torneios da Taça Norte de Futebol Amador e o Campeonato Piracuruquense.

O Estádio Municipal Doca Ribeiro é um espaço esportivo simples, mas cheio de significado para Piracuruca e sua comunidade.

Com arquibancadas modestas e um gramado que já recebeu muitas histórias, ele é o ponto de encontro para quem ama o futebol local.

É lá que as seleções municipais e equipes amadoras se reúnem para disputar campeonatos e amistosos, sempre embalados pelo calor humano da torcida.


A estrutura do estádio, embora modesta, cumpre bem o papel de abrigar competições regionais onde o clima é de festa com as famílias ocupando as arquibancadas, vendedores circulam com seus carrinhos e a paixão pelo futebol se misturando ao sentimento de pertencimento à cidade.

O Doca Ribeiro acaba se tornando um espaço de convivência social.
Os jogos, eventos comunitários, reunindo moradores de diferentes bairros e até cidades vizinhas.

É nesse espírito que o estádio se mantém vivo, resistindo ao tempo e às dificuldades, como símbolo da ligação entre esporte e identidade local.
Visitar o Estádio Municipal Doca Ribeiro é vivenciar o futebol em sua essência mais pura.


Um patrimônio que merece ser preservado e valorizado!

Aqui, o tradicional registro do meio campo:

Gol da esquerda:

Gol da direita:

Enfim, missão cumprida em Piracuruca!

Fizemos um vídeo especial sobre esse rolê, veja:
APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!
O Estádio Doutor Arthur Gerhardt e o futebol em Domingo Martins-ES!

Fevereiro de 2013…
Um rolê incrível para o Espírito Santo nos permitiu curtir não só as praias como as montanhas capixabas, um lugar lindo, na cidade de Domingos Martins, na região sudoeste serrana do estado, onde vivem cerca de 40 mil pessoas.

O território era cortado pela estrada que ligava Minas Gerais a Vitória, aberta a pedido do príncipe regente João VI de Portugal em 1816.
Mas foi a chegada dos imigrantes que intensificou seu crescimento e desenvolvimento.

A cidade tem na agricultura sua grande fortaleza, seja com o cultivo do café, a fruticultura, a pecuária e mais recentemente o desenvolvimento do turismo graças às suas cachoeiras e trilhas, e a famosa Pedra Azul, que fica no Parque Estadual da Pedra Azul, uma área de florestas preservadas, sobretudo de Mata Atlântica.

Claro que a religião também esteve ligada ao início da formação da cidade!

Dentre os imigrantes haviam vários luteranos e estes construíram um templo no Morro do Campinho, ainda no século XIX, e é o Campinho que vai dar nome ao principal time da cidade, o Sport Club Campinho:

O time foi fundado em 1º de janeiro de 1923 e construiu sua tradição nas competições amadoras da região ficando conhecido como o “Leão dos Alpes”, mas as cores atuais (vermelho e preto) só foram instituídas através de um regimento no estatuto do time em 1931. Antes, eram verde e branco, como se nota nos uniformes comemorativos:

O primeiro campo do clube ficava localizado na propriedade da família Koehler, nas imediações da atual Avenida Koehler.

Atualmente manda seus jogos no Estádio Doutor Arthur Gerhardt.

O nome do estádio, Doutor Arthur Gerhardt, é uma homenagem ao primeiro presidente do clube.

O Campinho é um dos mais antigos do estado em atividade, ao lado de equipes como o EC Alfredo Chaves, primeira equipe capixaba, fundada em 1910 e filiada em 1949 com o nome de Esporte Clube de Alfredo Chaves.

Aqui, uma cena no estádio em 1965:

Olha que detalhe lindo da porta do vestiário do Estádio:

Só para lembrar que em 2014 o Estádio recebeu partidas do Sport Linharense (na época chamado Sport Club Capixaba) na conquista do título de campeão da Série B.

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!
Rolê Independência & Bola! Estádio em Miguelópolis (Parte 16 de 21)

Hoje vamos mostrar um pouco do Estádio da cidade de Miguelópolis.
Antes de passarmos aqui, já registramos os estádios de Pirassununga, Descalvado, Santa Rita do Passa Quatro, Tambaú, Santa Rosa de Viterbo, Santa Cruz das Palmeiras, Vargem Grande do Sul, São José do Rio Pardo, Cajuru, Batatais, Orlândia, São Joaquim da Barra, Igarapava, Uberaba e Guaíra.


As cerca de 20 mil pessoas que vivem em Miguelópolis tem na agricultura e nos serviços decorrentes sua principal riqueza.


Ainda dá pra encontrar o pessoal tranquilo, curtindo o feriado sentado na calçada, sem a agitação que estamos acostumados aqui no ABC.

Mas, quando falamos de futebol, a agitação é a mesma!
E por isso, vamos mostrar um pouco do Estádio Waldemar de Freitas.

Acreditávamos que o estádio fora a casa do Miguelópolis FC na sua única participação em competições oficiais da Federação Paulista, em 1964, pela quarta divisão, conforme descrita pelo Livro “125 anos de História – A enciclopédia do futebol paulista“.

O mesmo livro cita o time como Associação Esportiva Miguelópolis.

O time havia participado de edições do Campeonato Amador do Interior, como mostra a Gazeta Esportiva de 1958:

Aqui o grupo do time em 1964:

Voltemos assim para o Estádio Waldemar de Freitas!


O Estádio estava fechado e o dia acabando…

Já estava me conformando em só registrar a parte externa do estádio.


Ao menos dava pra ver uma placa celebrativa.
Mas ela só me deixou em dúvida.
A placa não diz se é sobre a inauguração, mas sua data é de 1982…
O que me leva a perguntar se existiu um outro estádio na época do profissionalismo, ou se a placa é apenas de alguma reforma…

Conversei com um ex jogador que fez parte do time que jogou a terceira divisão, chamado Fábio Ribeiro (tio do amigo Paulo) e ele confirmou que não foi neste estádio que o Miguelópolis mandou suas partidas.
E mais, ele garante que o time que jogou era mesmo o Miguelópolis FC e não a AE Miguelópolis.
Estávamos quase indo embora quando cruzamos com o amigo Valdomiro Pinheiro que mora literalmente colado ao estádio, e adivinhe onde o quintal da casa dele termina…

Assim, após cruzar a casa do Valdomiro…
E assim, tendo o sol como companheiro, adentramos ao Estádio Waldemar de Freitas.

O belo gramado mesmo no gol é para poucos…

Ao fundo a arquibancada coberta.


O alambrado cerca o campo todo!


As árvores atrás do gol completam o charme local!

Não existem arquibancadas nas laterais, além da coberta.


E assim, mais um capítulo da nossa aventura chega ao fim, graças ao amigo Valdomiro.

