A 16ª parte deste rolê nos levou até a cidade de Dracena.

Chegamos lé depois de conhecermos os estádios de Lençóis Paulista, Agudos, Gália, Garça, Vera Cruz, Oriente, Quintana, Osvaldo Cruz, Rinópolis, Lucélia, Adamantina, Flórida Paulista, Pacaembu, Junqueirópolis e Irapuru, além de dois jogos da Bezinha (4a divisão paulista) em Andradina e em Tupã.

Dracena tem orgulho de se apresentar como o “berço do futebol”, graças aos diversos jogadores nascidos na cidade e que chegaram a grandes clubes.

Mais de 46 mil pessoas vivem em Dracena.

Nosso objetivo na cidade era conhecer o Estádio Municipal Írio Spinardi!



Ta aí mais uma bilheteria para a nossa coleção!


Foi no Estádio Írio Spinardi que a cidade de Dracena viu seus dois times disputarem as divisões de acesso de Campeonato Paulista. O Círculo Operário de Dracena disputou apenas uma edição da quarta divisão do Campeonato Paulista em 1965, no mesmo ano em que nasceu. É um dos chamados “mistérios” do futebol paulista, já que existe pouquíssima informação oficial sobre o time.

Já o outro time da cidade, é bastante tradicional, embora atualmente esteja fora das competições da Federação Paulista. Trata-se do Dracena Futebol Clube, fundado em julho de 1948 (completou 70 anos em 2 de julho de 2018!!), e teve 27 participações no Campeonato Paulista de Futebol.

O Dracena FC teve sua estreia na Quarta Divisão, em 1960, e já em 1961 conquistou o acesso para a Terceira Divisão. Nos anos 70, oscilou entre terceira, quarta e quinta divisões.
O time de 1981 que disputou a terceira divisão (aliás, veja aqui no Arquivo do Futebol, do Julio Bovi Diogo, a campanha deles neste ano).

Depois, entre 1982 e 1985, disputou a Série A2. Em 82, jogou a Série G do Grupo Amarelo de um campeonato cheio de fases… Terminou em segundo a primeira fase do primeiro turno.

Assim, disputou o quadrangular semifinal, e terminou em segundo, desclassificando-se da decisão do turno (o Araçatuba levou a melhor frente o Votuporanguense).

Na sequência, foi campeão da primeira fase do segundo turno.

Novamente disputou o quadrangular semifinal, e dessa vez foi campeão da Série.

Assim, o Dracena FC decidiu o turno com o Santa Fé. No primeiro jogo: Santa Fé 2×1 Dracena e no segundo, um 0x0, tirou as chances do time ser campeão do grupo e jogar a fase final do campeonato, que teve como campeão final o Taquaritinga. Por fim, em 1994, fez sua última aparição, jogando o que na época era a Quinta Divisão. O time era conhecido como “Fantasma da Região”. Essas são algumas fotos disponíveis na Internet (principalmente na fanpage “”cidadededracena” ) desde sua época no amador, nos anos 50.




Esse é o time de 1960:

Aqui, duas imagens em especial pra se ter ideia de como era o público no Estádio Írio Spinardi em dia de jogo:




E essas camisas, que tal?

Interessante perceber o distintivo em vermelho. Mas, voltando aos tempos atuais, vamos dar uma olhada em como anda o estádio…
No estádio também existe a lembrança dos jogadores formados ou nascidos na cidade, como é o caso de Rodrigo Caio.

E o campo… Segue por lá. Ainda usado pelo amador, e vivo, lembrando a cada morador de Dracena que um dia esse já foi o ponto de encontro de milhares de torcedores locais!

Gramado seco, mas bem cuidado. As árvores ao fundo completam a imagem.

Encontrei a imagem de um cartaz convidando as pessoas a uma peleja nos anos

Olha o gol aí, esperando os gols de outrora!


O estádio possui sistema de iluminação e uma charmosa arquibancada coberta.


Ainda dá pra ver o jogo atrás do gol, pra por pressão no goleiro adversário.

Somando-se os espaços, o estádio possui capacidade para mais de 6 mil torcedores.


Bancos de reserva presentes!

Mais uma olhada pensando num cruzamento para o segundo pau…

Mas, vale lembrar que a cidade de Dracena conta ainda com o Estádio Centro Olímpico Paulo Tahara, também chamdo de “Vila Barros” inaugurado em 1982, quando o Dracena FC disputou o Campeonato Paulista da Série A2.



Resgatamos algumas imagens do estádio no Blog do Diego Dracena:





































A cidade, emancipada em 1948, faz parte da região da chamada “Nova Alta Paulista”.
Atualmente, vivem em Junqueirópolis cerca de 20.300 pessoas.
Nosso objetivo era conhecer e registrar o Estádio Municipal Raphael Capelli.
Pra quem quer uma foto do estádio sem nossa presença:
O Estádio Municipal Raphael Capelli foi a casa do Junqueirópolis FC, em suas duas aventuras (1966 e 1968) pela 4a divisão do Campeonato Paulista.
O time já não existe mais, mas teve um último momento de glória em 2005, quando tornou-se campeão da Copa Amnap de 2005.
Assim, visitamos mais uma bilheteria que outrora funcionou atendendo ao futebol profissional.
Vamos dar uma olhada por dentro:
As árvores dentro do estádio dão uma cara bem diferente ao campo!
Aqui, o gol do lado direito do campo, com os eucaliptos ao fundo.
E aqui, o outro gol.
Olha aí o setor VIP do estádio pra quem quer ver o jogo sentado e na sombra.
A linda arquibancada coberta enche de charme mais este estádio do interior de São Paulo.
Aqui, a parte externa do estádio.
Alegria em se fazer presente em mais um tradicional e histórico estádio, dessa vez em Junqueirópolis!
É hora de darmos sequência à nossa viagem, muito felizes por fazer parte.
Nesse momento, já estávamos há mais de 600 km de Santo André. A viagem começa a ficar ainda mais interessante.
Dizem que o nome da cidade veio como homenagem ao estádio. Outros dizem que é uma mistura do animal “Paca” com a fruta “Embu”, ambos presentes na cidade.
Pouco mais de 14 mil pessoas vivem na cidade de Pacaembu.
O objetivo da nossa visita era conhecer e registrar o Estádio Municipal Ari Aparecido dos Santos Rodrigues.
Pra quem quer uma foto do estádio sem a gente na frente, ta aí:
O Estádio Ari Aparecido dos Santos Rodrigues foi a casa do Pacaembu EC nos três anos que ele disputou a terceira divisão em 1966 e 67.
No incrível “Almanaque do Futebol Paulista” (obra de
Nunca viu uma edição do almanaque? Olha uma aqui:
Voltando ao estádio, embora existam duas placas, uma sobre a reforma e outra sobre a construção, não ficou clara a data de fundação do estádio.
Aqui, a placa é de 1980, mas como o time do Pacaembu EC jogou na década de 60, estimo que ele tenha sido inaugurado entre o fim dos anos 50 e início dos 60.
Aqui, uma imagem do time do Pacaembu:
O campo segue muito bem cuidado, e ainda mantém a arquibancada coberta ali ao fundo.
As árvores oferecem um ar bucólico mas ao mesmo tempo garantem uma bela sombra pra quem assiste os jogos ali.
Vamos dar uma olhada no campo:
Esse é o outro gol!
Uma olhada especial na arquibancada coberta:
Os bancos de reserva:
Emocionante! Mais um registro histórico!
Tinha até uma galera batendo uma bola lá:



























































































































































































































