Não perca a conta! Essa é a sexta parte do nosso rolê pelo interior paulista, realizada no feriado de corpus christi de 2018. Já passamos por Lençóis Paulista, Agudos, Gália, Garça e Vera Cruz, sem contar os dois jogos que já descrevemos em Andradina e em Tupã. Agora, seguimos pela SP-294 (a Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros) chegamos a Oriente! Segundo o censo do IBGE de 2010, pouco mais de 6 mil pessoas vivem em Oriente. E, claro, vale lembrar que o cidadão ilustre de Oriente é… o goleiro Marcos! Que inclusive começou sua carreira no time do CA Lençoense! A cidade teve dois times disputando competições oficiais pela Federação Paulista. O primeiro deles foi o Grêmio Recreativo Usina Paredão FC, time fundado em Oriente em março de 1938. O time ficou conhecido por ter se sagrado campeão amador do interior em 1961, com a equipe abaixo: Eles mandavam seus jogos no Estádio da Usina. O amigo Biano, responsável pela ótima fanpage das Memórias da Usina Paredão, me arrumou algumas imagens da época pra se ter uma ideia de como era: Tem até registro da torcida: Aqui, algumas outras formações do time da Usina: E pra fechar em grande estilo… A camisa do Grêmio Usina Açucareira Paredão: Também conseguimos umas fotos atuais (junho/2018) de lá da Usina: O caminho para chegar lá é lindo! Só não ficou 100% claro se esse campo que ainda está lá é o mesmo onde eles jogavam… A Usina hoje está se transformando em uma espécie de unidade recreativa, mas ainda mantém lindos espaços: O segundo time da cidade é o Oriente FC: Olha aí uma camisa: Mas, nos primeiros anos do time, seu distintivo e cores eram diferentes, como se pode ver nessa foto histórica, de 1945: Aqui, o time juvenil: O Oriente FC foi fundado em 1944 e mandava os seus jogos no Estádio Municipal Max Wirth. Max Wirth foi um desbravador suiço que foi para Oriente e construiu a usina Paredão, depois vendida à família Giorgi. Como era feriado, o estádio estava fechado e dessa vez nenhuma parede quebrada para dar acesso ao campo… Será que o único jeito seria … Até fizemos algumas fotos daí, mas … seria frustrante se todo nosso esforço fosse se resumir a essas fotos mal feitas com pouco ângulo… Mas, como muitos outros estádios do interior paulista, o Estádio Max Wirth também tem um administrador que mora ao lado do estádio e gentilmente nos acompanhou em nossa visita, permitindo o registro do interior do estádio. Então… vamos lá!
As arquibancadas do Max With tem capacidade para 5 mil espectadores e tem até um charmoso espaço coberto. O estádio foi palco do time local em sua única aventura pelo futebol profissional em 1932 pela quarta divisão do Campeonato Paulista. Os bancos para reservas seguem muito bem cuidados. Achei até uma foto do José Rico (da dupla Milionário e José Rico) jogando um amistoso pelo time: Gosto desses tuneis de acesso, por onde os times entravam em campo para serem recebidos por sua torcida… Se você quer ter uma idéia geral do campo e do seu belo gramado, aí está: E o ponto “místico” dessa visita… Conhecer o gol da cidade onde o goleiro Marcos nasceu… Missão cumprida! Estádio registrado e mais um time para compor a história do futebol que dia a dia povoa a nossa mente. Como sempre, não custa sonhar em uma bezinha sendo jogada no estádio municipal futuramente… Hora de dizer adios em grande estilo e seguir viagem!Mês: junho 2018
Rolê 2018 pelo interior paulista: Vera Cruz (parte 5 de 27)
Depois de conhecermos os estádios de Lençóis Paulista, Agudos, Gália e Garça é hora de conhecer a cidade de Vera Cruz e seu estádio!
Vera Cruz é bastante conhecida pelos seus tapetes enfeitados nas ruas centrais da cidade, e não é que era justamente a época de vê-los?
Além disso, a cidade ainda possui algumas construções históricas muito bonitas, com arquitetura do século passado.
A cidade permanece cortada pela linha do trem do tronco oeste da Paulista, aberta em 1928, no trecho Garça-Marília.
Em 1979, porém, a estação foi fechada e servia apenas como ponto de parada.
Sua população estimada em 2004 era de 11.107 habitantes.
Tem até uma Avenida Paulista por lá…
A cidade ainda possui a tranquilidade típica das pequenas cidades do interior paulista.
Mas nosso objetivo era conhecer o Estádio Municipal Paulo Guerreiro Franco!
O Estádio Municipal foi a casa de três times da cidade na disputa das divisões de acesso do Campeonato Paulista. O primeiro deles, foi o EC Municipal, o “azulão veracruzense“que embora tenha sido fundado em 1943 (13 anos depois do Vera Cruz FC) profissionalizou-se antes, reforçando a rivalidade entre os dois times.
O time disputou duas vezes a terceira divisão do Campeonato Paulista: em 1958 e 1959, olha o time da época aí:
E aqui, uma nota da Gazeta Esportiva sobre a preparação do time para o. ampeonato de 1958, após mais uma vitória, desta vez contra a AA Barra Bonita:
Além disso, alguns estudiosos locais dizem que a partir da disputa profissional em 1958, o Estádio passou a ser chamado de Estádio Paulo Guerreiro Franco. Aqui, nota sobre vitória no Campeonato e sobre a galera de Marília que tem ido pegar uma piscina em Vera Cruz:
O EC Municipal jogou ainda a 4ª Divisão em 1960, 1965 e 1966. Esse é o time da época:
O segundo time a disputar competições oficiais da Federação Paulista no Estádio Municipal era o tradicional Vera Cruz FC. Peguei o distintivo no site História do Futebol:
Aqui, o time de 1941, na época ainda limitado ao amador:
O Vera Cruz Futebol Clube foi fundado em 1930, mas só em 1965 disputou uma competição oficial da Federação Paulista: o Campeonato Paulista da 4ª Divisão.
O Estádio Municipal ainda viu o Vera Cruz FC participar da competição em 1966, com o time abaixo:
Em 1967, o impossível aconteceu: a rivalidade deu lugar à união, e o Vera Cruz FC se fundiu com o Esporte Clube Municipal, dando origem ao Clube Atlético Veracruzense.
Dessa forma, o CA Veracruzense se tornou o terceiro time a mandar jogos oficiais no Estádio Municipal, pela terceira divisão em 1967 e 1968.
Enfim… Entenderam a importância desse Estádio para a população local?
O quanto essa bilheteria já foi ativa nas divisões de acesso…
Bom, vamos dar uma olhada em como está o campo atualmente:
É uma pena pensar que dificilmente a cidade verá a curto prazo o retorno do futebol profissional ao Estádio Municipal…
Depois de ver algumas fotos e conversar com algumas pessoas fiquei em dúvida se essa estrutura para a cobertura é um plano pro futuro ou se foi o que restou de um passado (ou seja, se já existiu uma cobertura nessa parte que acabou sendo vencida pelo tempo).
É bonito essa mistura da natureza com o campo, tendo as árvores ao fundo.
O campo ainda está bem cuidado, com exceção desse matagal ao redor do campo.
Até a lanchonete teria espaço pra voltar a ativa!
Uma parte do muro cedeu (ou foi derrubada) e acabou se tornando uma entrada “quase oficial”.
Saímos com a missão cumprida em registrar mais um templo!
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Rolê 2018 pelo interior paulista: Garça (parte 4 de 27)
Novamente na estrada, mais um horizonte que se abre. Uma nova cidade a se conhecer, um estádio a ser registrado, e dessa forma tentamos incentivar as pessoas a se unirem em torno dos times que as representam verdadeiramente. Chegamos à quarta etapa do nosso projeto de 2018: a cidade de Garça!
A cidade fica entre Bauru e Marília e cresceu graças ao cultivo de café, nos séculos passados. Atualmente, 44.582 pessoas vivem na cidade.
Nosso objetivo era conhecer o Estádio Municipal Frederico Platzeck, onde o Garça FC manda seus jogos.
O Garça FC representa o retorno da cidade ao futebol. Pelo que tudo indica, em breve o time disputará a série B do Campeonato Paulista, no Frederico Platzeck!
Até para possibilitar essa disputa, a cidade está correndo para desfazer a interdição do estádio, por isso, o reformaram e pintaram a fachada. Ficou lindo, mas… perdeu a inscrição com o nome do estádio e eu acho isso tão legal… Veja como era:
E como ficou:
Claro, ficou novo, mas… espero que as autoridades locais completem a obra inserindo o nome do estádio no lugar onde costumava ficar.
Falando um pouco da riquíssima história do futebol, o primeiro time da cidade, na década de 20, era o Comercial Futebol Clube, cujo campo ficava em Labienópolis, depois transferido para a Vila Vicentina, onde ficou até 1932, quando enfim foram para o Estádio da Vila Willians. Nesse mesmo ano de 1932 surgiu o Garça Futebol Clube.
Logo, o time ganharia um rival local o: Bandeirantes Futebol Clube.
Nos anos de 1950, surgiu uma outra equipe com o nome Bandeirantes: a Associação Atlética Bandeirantes. Essa equipe disputou o Campeonato Paulista de Futebol da Terceira Divisão em 1956 e em 1958.
Em 1942, houve uma fusão entre o Garça Futebol Clube e Bandeirantes Futebol Clube dando origem ao Clube Atlético Brasil. Mas, já no ano seguinte, o time voltou a se chamar Garça, mas agora “Esporte Clube”. O Garça EC debutou na Segunda Divisão de 1950 até 1960 (ficando de fora em 1953). De 1961 a 1964, afasta-se.
O Garça FC voltaria a ser usado em 1965, permanecendo até os dias atuais, passando por diferentes distintivos entre suas idas e vindas.
No ano seguinte, em 1966, o Estádio Municipal Frederico Platzeck foi inaugurado com um jogo frente ao São Paulo F.C. e veja como ficou cheia a arquibancada:
Em 1969, sagra-se campeão da Terceira Divisão, retornando para a Segundona, o time contava com o goleiro Waldir Perez:
Esse é o time de 1976:
E esse time posado para o jogo contra o Linense, no mesmo ano?
Aqui, o de 1978:
Esse foi Aqui, o time de 1984 que levou o time de volta à A2:
Esse é o time de 1989 que jogou a A2:
Mas… Voltemos ao presente… Ao Estádio Municipal Frederico Platzeck.
Mais uma vez presente em uma bilheteria! Vamos entrar pra conhecer melhor!
Vamos entrar pra conhecer melhor!
Lá dentro, as coisas parecem estar sendo cuidadas, ainda que exista um pouco de mato alto:
Agora é ficar na torcida para que em breve tenhamos times profissionais adentrando ao gramado para mais uma batalha na bezinha!
A arquibancada deve receber mais um trato antes disso…
Mas ele está aí… Mais um templo do futebol paulista com muita história e se tudo der certo, com muito futuro!
As rádios também deverão voltar a narrar a emoção…
Aqui é a parte coberta do estádio:
Mas ainda existe todo o anel em torno do estádio:
E a arquibancada lateral descoberta. Provavelmente vão caber mais de 5 mil torcedores no estádio!
E no gol…
Missão cumprida, hora de ir embora!
Torcendo para podermos voltar e acompanhar uma partida oficial em 2019.
O banco de reservas está aguardando..
Até os mascotes do estádio estão animados…
Pra terminar… Tente não chorar assistindo o documentário sobre o Estádio:
Estádio visitado, hora de almoçar para voltar à estrada para nossa próxima parada!
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Rolê 2018 pelo interior paulista: Gália (parte 3 de 27)
A 3a parte do nosso rolê (que já registrou os estádios de Lençois Paulista e Agudos) chega à cidade de Gália, onde vivem atualmente pouco mais de 7 mil pessoas. Gália é uma pequena e simpática cidade do interior de São Paulo, na região de Bauru. Sempre fiquei empolgado em conhecer a cidade homônima daquela onde vivem Asterix e seus companheiros de aventuras. Uma curiosidade um tanto… “macabra” é que na cidade vivem, ou melhor…. não vivem… mais mortos do que vivos… Deu pra entender?? É que tem mais gente enterrada no cemitério (pouco mais de 16 mil) que seus 7 mil habitantes. Curioso, né? Se você quiser saber mais, o site G1 fez uma matéria sobre isso, confira aqui. Mas, não… Não fomos até lá, fazer fotos do cemitério. Nos limitamos a registrar algumas ruas da cidade, entre elas estas próximas do estádio. (Não que também não seja no mínimo curioso essa rua com árvores no meio, sem calçada…). E, curiosidades a parte, fomos enfim conhecer e registrar o Estádio Municipal Mansur Nora. Embora a cidade seja pequena, ele fica afastado do centro, no limite da cidade com a área rural. A frente dele fica em uma bucólica rua de paralelepípedos. Estávamos animados, para cumprir mais uma etapa planejada. Lá está a Mari em frente a mais uma bilheteria. Deu até pra fotografar a placa que informa sobre a inauguração do estádio em 14 de abril de 1953 (ainda que na verdade esteja escrito 953…): Mas o desespero apareceu quando percebemos que não tinha jeito de entrar. Estava tudo fechado. Pra não perder viagem, decidimos contornar o estádio. E acabamos chegando na parte de traz dele que já está na área rural da cidade. Dali, pudemos finalmente acessar o estádio e ver como está a parte de dentro dele. O Estádio Municipal Mansur Nora além de receber as diversas competições do futebol amador da cidade e região, também foi a casa do Gália EC em sua única aventura no futebol profissional, na terceira divisão de 1966. O Gália EC, o “Leão da Alta Paulista” foi fundado em fevereiro de 1949 e atualmente parece ainda existir disputando competições amadora em seu estádio. A arquibancada coberta e a iluminação mostram que se um dia o Gália EC quiser voltar ao profissionalismo, as coisas não estão tão distantes… Até porque ainda existe espaço pra criar uma nova arquibancada na outra lateral do campo. Dando uma olhada no campo, dá pra ver que está sendo bem cuidado. Ao lado dele fica o ginásio municipal. O ginásio dá um visual diferente ao campo, e como não fiz nenhuma foto, uso a dos amigos do Jogos Perdidos (que também já estiveram por lá) pra se ter uma idéia de como é a vista do outro lado: E assim, damos por cumprida nossa missão de registrar mais um templo do futebol pelo interior paulista! E vamos em frente, para a 4a parte da nossa jornada!
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]]>Rolê 2018 pelo interior paulista: Agudos (parte 2 de 27)
Dando sequência ao nosso rolê, após falarmos sobre nossa visita à Lençóis Paulista (veja aqui como foi) vamos descrever como foi conhecer a cidade de Agudos!
A cidade é vizinha a Lençóis Paulista, então foi bem fácil chegar lá!
Nossas boas vindas foram dadas via placas e também com as ruas floridas!
Também deu tempo pra dar uma olhada nas ruas do centro…
Vale lembrar que em Agudos vive uma população estimada em 38 mil pessoas.
Os tapetes de rua, típicos do feriado de Corpus Christie também estavam presentes em frente à Igreja matriz:
Mas nosso objetivo era conhecer e registrar o Estádio Municipal São José!
Uma bilheteria a mais em nossa coleção!
O estádio fica na Rua José Salmen, na região central de Agudos.
O Estádio São José é a casa do Agudos EC, o Fantasma do interior.
O Agudos Futebol Clube foi fundado em 1 de janeiro de 1911 e teve seu grande momento em 1958, quando disputou seu único campeonato paulista na 3° Divisão, chegando até as fases finais como mostra essa matéria da Gazeta Esportiva de 8 de dezembro daquele ano:
O Estádio São José é a casa do futebol amador em Agudos, atualmente.
Segundo a placa local, a capacidade do estádio é de apenas 580 pessoas
O time, que parecia estar extinto, me deu esperanças, pois durante nossa visita estava rolando uma partida das categorias de base e dá uma olhada na camisa do menino:
O estádio está muito bem cuidado, dê uma conferida geral:
A arquibancada coberta, mantém um charmoso estilo oldschool!
O gramado um pouco seco pela falta de chuva, mas também bem cuidado.
Vale lembrar que além da disputa no profissional de 1958, em 1953, o time foi vice campeão do Campeonato Paulista do Interior Amador (perdeu a final para o EC Santa Sofia, de Pedreira).
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Rolê 2018 pelo interior paulista: Lençóis Paulista (parte 1 de 27)
Após termos relatados os dois jogos que assistimos durante nossa tour (Andradina x Talentos 10 e Tupã x Osvaldo Cruz) vamos finalmente começar a dividir o que foi nossa viagem.
Começamos pela cidade dos livros, Lençóis Paulista (a biblioteca municipal possui mais livros que o número de habitantes da cidade, que é estimado em 66.664 pessoas). E aproveitamos para conhecer 3 livros que contam a história da cidade:
Só de dar uma olhada nos livros, já comecei a me empolgar, pois encontrei várias fotos do time local, que até então eu não conhecia:
Nos anos 50, o time era chamado de “Demolidor da Sorocabana”, e olha aí um registro da época:
Nos anos 80, o time teve três grandes momentos. Em 1983, conquistou a terceira divisão paulista de forma invicta!
Outro bom momento foi em 87, quando realiza na segunda divisão a melhor campanha da primeira fase, dentre os 52 times participantes de todo o Estado. Por fim, em 1988, quando disputou a intermediária e ficou muito próximo de chegar à primeira divisão.
Em 1999, o CA Lençoense ainda chegou a final da Série B2, perdendo o título para o Flamengo de Guarulhos. Enfim…
Chegamos na cidade na noite de 4a feira, 30 de maio de 2018, e após passarmos a noite num hotel local, fomos finalmente conhecer o Estádio Municipal Archangelo Brega, localizado na região central da cidade.
O estádio era a casa das equipes locais nas disputas profissionais da Federação Paulista. E foram duas equipes que realizaram essa façanha: o Clube Atlético Lençoense, fundado em 1949.
E o tradicional time da Usina local, a Associação Atlética Barra Grande:
A AA Barra Grande também chegou a mandar jogos amadores em seu campo dentro da própria Usina, por isso fizemos questão de ir até lá ao menos pra conhecer o lugar atualmente.
Mas nosso objetivo maior era mesmo registrar o Bregão, e suas arquibancadas com capacidade para mais de 5 mil torcedores, a começar pela antiga bilheteria.
E vamos dar uma olhada por dentro do estádio:
Atualmente, o estádio está interditado para jogos, mas pelo que ouvimos dos moradores locais, tudo está sendo feito para que as competições amadoras da cidade voltem o quanto antes a serem disputadas ali.
O estádio possui vários lances de arquibancada ao redor do campo e ainda uma parte coberta, charmosa demais!
Atrás do estádio tem uma fábrica de macarrão (da marca Orsi) e por isso tem essas estrutura industriais meio caóticas, que também ajudam a dar um toque único ao Bregão.
Olha os bancos de reservas:
Como em boa parte dos estádios, o Bregão possui um responsável (um zelador mesmo) que mora lá mesmo, em uma construção junto às arquibancadas e ele foi muito simpático em esclarecer algumas dúvidas que tínhamos, por exemplo, confirmando que o time da Usina mandou no Bregão mesmo os jogos do campeonato Paulista.
Atualmente, o estádio tem um espaço reservado à Liga Lençoense de Futebol Amador, uma sala cheia de troféus e muitas histórias.
Enquanto o Bregão segue interditado, o futebol amador local tem mandado seus jogos no Estádio Eugenio Paccola. E também demos um pulo lá pra conferir!
Deu até pra dar uma passadinha e conhecer o enorme complexo esportivo do CE Marimbondo!
Como era o feriado de corpus christie, a cidade estava tomada pelos tradicionais tapetes típicos.
Conseguimos abastecer o carro, o que significava… hora de por o pé na estrada!
Apenas um último olhar na cidade…
Próxima parada: Gália! (Pepare-se Asterix!!!)
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Tupã 0x1 Osvaldo Cruz – Série B do Campeonato Paulista 2018
Bom, ainda sobre nosso rolê de inverno de 2018, o outro jogo que conseguimos assistir foi em Tupã, no Estádio Alonso de Carvalho Braga, onde o Tupã FC manda seus jogos. Vale lembrar que em 2011 já havíamos assistido a um jogo do Tupã aqui no ABC, contra o EC São Bernardo, quando tivemos a chance até de conhecer o Tupanzinho! Veja aqui como foi. O jogo era válido pela Segunda Divisão do Campeonato Paulista (a tradicional “bezinha”) e o adversário era o Osvaldo Cruz FC. O estádio do Tupã ainda mantém sua estrutura original (ele foi construído em 1942, na época ainda com arquibancadas de madeira), o que dá um charme especial a ele! Ingressos em mãos… É hora de conhecer o estádio por dentro, e um pouco da sua torcida! Atualmente, o “Alonsão” tem uma capacidade para 5.515 torcedores, mas já chegou a ter capacidade para quase 15 mil pessoas. Pra nós, que viemos de tão longe, é sempre um grande prazer poder conhecer um templo do futebol, principalmente em dia de jogo! Vamos dar uma olhada para conhecer um pouco mais do estádio:
Ali, atrás de onde estávamos, encontramos o pessoal da Torcida Garra Tricolor, a organizada do Tupã.
Entre os torcedores da Garra, encontramos o amigo Edinho, que junto do Sérgio Gisoldi, que vive atualmente em Santo André, nos aguçou a curiosidade para conhecer pessoalmente o estádio, o time e a torcida do Tupã. E lá fomos nós… Valeu, Edinho! Em campo, um jogo duro e muito truncado. O público até que compareceu em bom número, ocupando as diversas arquibancadas do estádio (teve até um pessoal que veio de Osvaldo Cruz, mas sem faixas ou bandeiras). Mas, o time do Osvaldo Cruz não se importou com a força da torcida local e acabou vencendo a partida por 1×0, mostrando ser um visitante indigesto…Assim como é de praxe em alguns campos, o placar se negava a mostrar o resultado desfavorável à equipe local…
E por falar em digestão, a pipoca lá é nota 10! (e custa R$ 4 apenas).
E quem gosta de lance bonito, taí a bicicleta que eu vi lá (hehehe piadinha besta…). Além da bicicleta, você pode se divertir batendo uma bola com a molecada… Se você é daqueles que, como a gente, gosta de acompanhar o jogo de perto, o Alonsão é daqueles campos cercados por alambrados, que permitem botar pressão no adversário. Agradecemos a receptividade do pessoal de Tupã e na hora de ir embora ainda deu pra registrar mais uma cena atípica, do pessoal que costuma levar suas próprias almofadas pra ver o jogo com mais conforto. O futebol no interior ainda vive!APOIE O TIME DA SUA CIDADE!
]]>Andradina 3×2 Talentos 10 – Série B do Campeonato Paulista de 2018
Começamos nossa narrativa sobre a “tour de inverno 2018” não pelo início, mas pelo que tem maior “prazo de validade” quanto ao sue conteúdo. Assim, vamos direto à Andradina, conhecer não só o estádio local, mas pra darmos uma ideia sobre o que foi o jogão entre o time local e o Talentos 10 Atlético Clube. O pouco que rodamos por lá, nos mostrou uma relação bastante próxima entre os moradores e a cidade. O jogo foi disputado no tradicional Estádio Municipal Evandro Brembatti Calvoso. E a ideia era conhecer de perto o retorno das competições oficiais à Andradina. Vale lembrar que a cidade já teve dois times no cenário profissional: o Andradina EC (dos anos 40), que usava uniformes tricolores (branco preto e vermelho) e chegou a disputar a terceiria divisão estadual e o Andradina FC, que chegou a ser campeão da segunda divisão em 1965, e usava uniformes em branco e azul. O time atual, é na verdade o Atlético Araçatuba (fundado em 5 de outubro de 2002 e que havia voltado em 2016 à segunda divisão) e acabou se mudando para Andradina, para a disputa da “bezinha” (na prática a 4a divisão do campeonato paulista). Obviamente, ao se mudar para a cidade, mudou também seu nome para Andradina, resgatando a história do futebol local e assim pode se dizer que o “foguete da Noroeste” voltou! Ingressos em mãos, vamos pro jogo! O Estádio fica na região central da cidade, na rua Presidente Vargas, 1118. Atualmente, ele tem capacidade para 8 mil torcedores. A volta às disputas profissionais animou a cidade em torno do time. Da nossa parte, ficamos muito contentes em poder levar essa emoção que renova a cultura da cidade e mostra que o interior ainda tem muita força no futebol! A atmosfera do estádio é muito bacana. Até uma lanchonete ao ar livre tem lá! A boa e velha tecnologia dos placares manuais segue fazendo a alegria dos torcedores. Com certeza, todo mundo deve estar feliz vendo as camisas do time aparecendo não só pelo estádio, mas também pelas ruas da cidade. Os dois times estão bem na tabela (os visitantes do Talentos 10 AC eram os líderes até o jogo contra o Andradina, que luta para se manter no G3 – que passam para a próxima fase), o que colaborou para uma boa presença de público, mesmo em meio ao feriado de Corpus Christie e aos problemas ocasionados pela greve dos caminhoneiros.
E toda a empolgação da torcida local, contribuiu para que o time do Andradina jogasse pra frente. A zaga do Talentos 10 não teve como segurar e…. penalty para o Andradina.Trabalho para o dono do placar…
E tristeza para o goleiro visitante… Mas, também é necessário lembrar que essa era a primeira vez que víamos o time do Talentos 10 AC (time de Bauru, que atualmente manda seus jogos em Marília). O Talentos 10 AC nasceu em 1997, mas somente em 2016 participou de sua primeira competição profissional (e não foi da Federação Paulista, mas sim a Taça Paulista, criada pela Liga Nacional de Futebol). E vimos o time empatar em uma bela jogada no ataque. Festa para os visitantes. O uniforme (e o distintivo) do Talentos 10 lembra o da seleção brasileira. A torcida local sabia que a missão do Andradina era difícil, afinal, até o momento o Talentos 10 era o líder do grupo. Aqui, um breve registro das arquibancadas e do jogo: Olha aí o banco (e o treinador) do time do Talentos 10: E aqui o banco (e o treinador) do Andradina EC: Vale registrar que o estádio possui lances de arquibancada nos 4 lados do campo. Em campo a peleja se desenvolveu até chegar ao seu placar final de 3×2 para o Andradina. Motivo de comemoração para a torcida local e para a continuidade do projeto do time. Aproveitamos o bom momento do time com a torcida para perguntar ao Gregui, presidente da torcida uniformizada Garra Andradinense, o que significa torcer para o time da sua cidade:E como não podia faltar, uma foto do pessoal na bancada:
As arquibancadas estavam bonitas de ver! Pra nós, mais do que o resultado do jogo ou mesmo a qualidade da partida, o que nos motiva é apoiar, dentro das nossas limitações… Que mais pessoas de Andradina passem (ou voltem) a apoiar o time que defende as cores da cidade. Até uma próxima vez, Evandro Brembatti Calvoso…APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!
]]>Rolê 2018 pelo interior paulista – parte 0 de 27
31 de maio de 2018 A crise do combustível parecia começar a se resolver, e decidimos levar adiante nosso projeto de inverno focado no interior paulista. Foram 1969 km cruzando o estado de São Paulo até chegar no Mato Grosso do Sul e voltar para nossa querida Santo André. Foram 27 cidades, 27 estádios que já tiveram algum time disputando competições oficiais, um estádio dedicado ao futebol amador e duas usinas que tiveram entre seus funcionários times de futebol que disputaram competições oficiais.
Times | Estádios | Endereço | Cidade |
CA Lençoense | Archângelo Brega | R. Treze de Maio, 1-103 – Centro | Lençóis Paulista |
AA Barra Grande | Estádio da Usina | Rod. Mal. Rondon (antes da cidade) | Lençóis Paulista |
Agudos FC | Rua José Salmon | R José Salmem 399 | Agudos |
Gália EC | Mansur Mora | R. Epaminondas Barra, 222 | Gália |
Garça FC e AA Bandeirantes | Frederico Platzeck | R. Guanabara, 202 – Jardim Paulista | Garça |
Municipal, Vera Cruz e Veracruzense | Municipal | Av. Carlos Gomes, 227 | Vera Cruz |
Oriente FC | Municipal Max Wirth | R. Siqueira Campos, 167 | Oriente |
GR Usina Paredão | ”Dr. Alfredo Giorgi” (Usina) | Estrada Oriente Rosália – s/n Faz | Oriente |
Comercial FC | Orides Nunes da Silva | R. Paes Lemes, 218 | Quintana |
AA, AE e GE Osvaldo Cruz e Palmeiras | Bruno Ribeiro do Val | Av. Magay, 1029 – Chác. Max Wirth | Osvaldo Cruz |
AA Rinopolense e Rinópolis FC | Municipal Eugênio Rino Filho | R. Dom Bôsco, 388 | Rinópolis |
Lucélia FC | José de Freitas Cayres | R Padre José de Anchieta, 260 | Lucélia |
Adamantina, Guarani, Internacional e Palmeiras | Antonio Goulart Marmo | Rua Arnô Kiefer, 680 | Adamantina |
Flórida EC | Municipal Francisco Spanghero | Rua Pedro Costa, 300 | Flórida Paulista |
Pacaembu EC | Municipal Ari Ap. Dos Santos | Av. Ver. José Gomes Duda, 2250 | Pacaembu |
Junqueirópolis FC | Municipal Rafael Cappeli | Rua sao luiz 380, jardim Paulista, | Junqueirópolis |
AA Irapuru | Municipal Pedro Leite Ribeiro | Rua Natal Lázaro Grifo | Irapuru |
Dracena FC e Círculo Operário | Municipal Írio Spinardi | R. Dom Pedro, 1101 – São Francisco | Dracena |
Tupo EC | Municipal Belmar Ramos | R. São Paulo, 500 | Tupi Paulista |
AA Monte Castelo | Municipal Manoel dos Santos Esgalhia | Rua Joaquim Gomes | Monte Castelo |
Comercial EC Misto EC | Benedito Soares Mota | Av Randulpho Marques Leal 2250 | Três lagoas-MS |
Castilho AC | Municipal Valdomiro Moreira | Rua josé leandro de souza, 600 | Castilho |
Andradina e Corinthians | Evandro B Calvoso | R Presidente Vargas 1200 | Andradina |
Muritinga EC | Bruno Calestini | Rua Henrique Bianchini 153 | Murutinga do Sul |
SE Guaraçaí | Municipal Juventino Nogueira Ramos | R. Benedito Ben Hur Louzada, 289 | Guaraçaí |
Mirandópolis e Noroeste | Alcino N. Syllos | Rua Japão, 700 | Mirandópolis |
Valparaíso FC | Municipal Dr. Francisco Vieira Leite | Rua Olivio Martinelli 104 | Valparaíso |
Tupã FC | Alonso Carvalho Braga | Rua Tapajós, 190 | Tupã |
Duartina FC | Municipal Teófilo Cordovil | Av. São Paulo, 163 | Duartina |