Em 2017, sua população foi estimada em 4.190 habitantes.
Ainda dá pra jogar bola na rua, sem se preocupar com o trânsito.
Nosso objetivo era conhecer o Estádio Municipal Manoel dos Santos Esgalha, o “Castelão“, e logo de cara, olha a boa notícia, ele recebeu (em 2015) uma reforma no valor de R$ 510 mil reais.
A má notícia é que ele não possui sequer uma placa de identificação… 🙁
Não há nem o tradicional pórtico de entrada tão característico dos estádios do interior…
O estádio foi a casa da Associação Atlética Monte Castelo nas duas disputas da quarta divisão do Campeonato Paulista (em 1964 e 1965).
O time foi fundado em 1º de março de 1963 e mesmo representando uma cidade há mais de 600 km da capital e com menos de 5 mil habitantes, conseguiu disputar duas edições do Campeonato Paulista.
O campo está bem conservado, tem até um sistema de iluminação e uma arquibancada coberta.
Vamos dar uma olhada?
Aqui, o gol da torre do Estádio Municipal Manoel dos Santos Esgalha, o “Castelão“:
O gol do outro lado:
O meio campo, e a arquibancada coberta:
O Castelão possui ainda seu banco de reservas:
E mesmo com nossa visita, o jogo seguia quente em campo!
É um estádio muito bonito!
Os vestiários à beira do campo:
Mais um estádio de um time com pouquíssimas informações… Não encontramos nenhuma foto do time sequer… Se você tiver alguma colaboração, entre em contato!
É engraçado viver as diferentes possíveis realidades que a vida nos oferece. Enquanto assisto à partida entre Espanha e Rússia (que nesse momento empatam em 1×1) pelas oitavas de final da Copa do Mundo, escrevo sobre uma cidade onde vivem cerca de 15 mil pessoas: Tupi Paulista, onde nesse mesmo momento, provavelmente muitos estejam assistindo a mesma partida.
Nosso objetivo na cidade era conhecer e registrar o Estádio Municipal Belmar Ramos:
O Estádio Municipal Belmar Ramos foi a casa do Tupi Esporte Clube em suas 5 aventuras pelo Campeonato Paulista.
O Tupi Esporte Clube foi fundado em 1948 e disputou três edições da terceira divisão (1971, 73 e 74) e duas da quarta divisão (1966 e 67) Aqui, o time na fase amadora, em 1953 (a foto faz parte do acervo da fanpage Eu amo Tupi Paulista:
Esta outra foto também é de algum time local, mas que não consegui identificar:
Então vamos ver como o Estádio está em tempos atuais, onde pode se ver que ao menos o nome do time segue preservado:
O Estádio Belmar Ramaos fica num nível acima da rua, pra entrar no campo você tem que subir até ele.
Mais uma bilheteria para a nossa coleção!
A placa falando sobre a data do estádio é de 1999, mas sua inauguração ocorreu muito antes, provavelmente na década de 50.
Bom, e aqui estamos nós, relembrando mais um templo histórico do futebol paulista, que atualmente é utilizado pelo futebol amador, principalmente pelas categorias de base.
Vamos entender o que é essa “subida” que eu me referi acima:
E aí estamos nós, conhecendo a arquibancada coberta do estádio de Tupi Paulista.
O gramado está bem cuidado (soubemos que tem muitos jogos das categorias dente de leite acontecendo aqui!).
Ao fundo, a torre que caracteriza o campo há tantos anos…
Aqui uma foto de uma equipe que eu não consegui identificar com certeza se é o Tupi EC, mas é o Estádio Belmar Ramos, já que dá pra ver a torre ao fundo:
Aqui, o gol da esquerda:
Olhando do gola da esquerda para a lateral sem arquibancada:
Uma olhada geral no lado esquerdo:
No meio campo:
Ficamos mais uma vez muito felizes e orgulhosos em poder pisar em solo sagrado, de mais um templo do futebol paulista.
Dracena tem orgulho de se apresentar como o “berço do futebol”, graças aos diversos jogadores nascidos na cidade e que chegaram a grandes clubes.
Mais de 46 mil pessoas vivem em Dracena.
Nosso objetivo na cidade era conhecer o Estádio Municipal Írio Spinardi!
Ta aí mais uma bilheteria para a nossa coleção!
Foi no Estádio Írio Spinardi que a cidade de Dracena viu seus dois times disputarem as divisões de acesso de Campeonato Paulista. O Círculo Operário de Dracena disputou apenas uma edição da quarta divisão do Campeonato Paulista em 1965, no mesmo ano em que nasceu. É um dos chamados “mistérios” do futebol paulista, já que existe pouquíssima informação oficial sobre o time.
Já o outro time da cidade, é bastante tradicional, embora atualmente esteja fora das competições da Federação Paulista. Trata-se do Dracena Futebol Clube, fundado em julho de 1948 (completou 70 anos em 2 de julho de 2018!!), e teve 27 participações no Campeonato Paulista de Futebol.
O Dracena FC teve sua estreia na Quarta Divisão, em 1960, e já em 1961 conquistou o acesso para a Terceira Divisão. Nos anos 70, oscilou entre terceira, quarta e quinta divisões. O time de 1981 que disputou a terceira divisão (aliás, veja aqui no Arquivo do Futebol, do Julio Bovi Diogo, a campanha deles neste ano).
Depois, entre 1982 e 1985, disputou a Série A2. Em 82, jogou a Série G do Grupo Amarelo de um campeonato cheio de fases… Terminou em segundo a primeira fase do primeiro turno.
Assim, disputou o quadrangular semifinal, e terminou em segundo, desclassificando-se da decisão do turno (o Araçatuba levou a melhor frente o Votuporanguense).
Na sequência, foi campeão da primeira fase do segundo turno.
Novamente disputou o quadrangular semifinal, e dessa vez foi campeão da Série.
Assim, o Dracena FC decidiu o turno com o Santa Fé. No primeiro jogo: Santa Fé 2×1 Dracena e no segundo, um 0x0, tirou as chances do time ser campeão do grupo e jogar a fase final do campeonato, que teve como campeão final o Taquaritinga. Por fim, em 1994, fez sua última aparição, jogando o que na época era a Quinta Divisão. O time era conhecido como “Fantasma da Região”. Essas são algumas fotos disponíveis na Internet (principalmente na fanpage “”cidadededracena” ) desde sua época no amador, nos anos 50.
Esse é o time de 1960:
Aqui, duas imagens em especial pra se ter ideia de como era o público no Estádio Írio Spinardi em dia de jogo:
E essas camisas, que tal?
Interessante perceber o distintivo em vermelho. Mas, voltando aos tempos atuais, vamos dar uma olhada em como anda o estádio…
No estádio também existe a lembrança dos jogadores formados ou nascidos na cidade, como é o caso de Rodrigo Caio.
E o campo… Segue por lá. Ainda usado pelo amador, e vivo, lembrando a cada morador de Dracena que um dia esse já foi o ponto de encontro de milhares de torcedores locais!
Gramado seco, mas bem cuidado. As árvores ao fundo completam a imagem.
Encontrei a imagem de um cartaz convidando as pessoas a uma peleja nos anos
Olha o gol aí, esperando os gols de outrora!
O estádio possui sistema de iluminação e uma charmosa arquibancada coberta.
Ainda dá pra ver o jogo atrás do gol, pra por pressão no goleiro adversário.
Somando-se os espaços, o estádio possui capacidade para mais de 6 mil torcedores.
Bancos de reserva presentes!
Mais uma olhada pensando num cruzamento para o segundo pau…
Mas, vale lembrar que a cidade de Dracena conta ainda com o Estádio Centro Olímpico Paulo Tahara, também chamdo de “Vila Barros” inaugurado em 1982, quando o Dracena FC disputou o Campeonato Paulista da Série A2.
Mais uma cidade tranquila, onde vivem pouco mais de 8 mil pessoas.
Uma cidade onde as pessoas ainda gostam de se cumprimentar, mesmo que nunca tenham se visto, como eu e o amigão aí!
Bom, mas melhor nos apressarmos, o sol já começa a se por e temos pouco tempo para conhecer os estádios!
O nosso objetivo em Irapuru era conhecer e registrar o Estádio Municipal Pedro Leite Ribeiro!
Era aqui que o time local, a Associação Atlética Irapuru mandou seus jogos, em sua aventura pelo campeonato paulista da 4a divisão em 1965.
A AA Irapuru foi fundada em janeiro de 1953, mas permaneceu disputando competições amadoras por 12 anos. Encontrei algumas fotos do time na fanpage Memórias de Irapuru.
Essa foi enviada pela filha de um dos que estão na foto: Reynaldo Rodrigues Pereira, o terceiro agachado da esquerda para a direita. Muito obrigado a Maria Cristina, sua filha.
De volta ao presente, aqui estamos no Estádio Municipal Pedro Leite Ribeiro.
E lá vamos nós!
Segundo a placa, passou por melhorias em 1996.
Mas, a cara externa do estádio não combina muito com reforma…
E que tal darmos uma olhada lá dentro?
É… Tem história, tem uma enorme importância para o futebol, mas… parece que as últimas gestões não achavam isso…
Não que o mais importante, o campo em si, estivesse em mal estado.
Está apenas seco, e isso vimos na grande maioria dos estádios que visitamos pela alta paulista.
Mas o que chamou a atenção pelo mal estado foi a magnífica arquibancada coberta, toda feita em madeira.
Infelizmente estão em condições bem precárias, fazendo um barulho com o vento que lembra até cenário de filme de terror.
Ainda assim, a arquibancada é linda, cheia de detalhes, que a torna única. Linda.
E o lugar tem uma energia diferente, sério… Meio mágico!
Lembra um pouco o estádio do Lira Serrano de Paranapiacaba. Pequeno, mas charmoso.
Não vou gastar energia criticando a política local, porque não tenho nenhum conhecimento sobre as prioridades da prefeitura de Irapuru.
Mas… Claro que ficamos imaginando que as condições do estádio poderiam ser melhores, pra podermos sonhar com a volta do futebol profissional.
Enfim, mesmo assim, nos sentimos honrados em poder registrar mais este templo do futebol paulista.
Agora, é hora de nos despedir do Estádio Municipal Pedro Leite Ribeiro e seguir em nossa viagem.
Já narramos nossas visitas aos estádios de Lençóis Paulista, Agudos, Gália, Garça, Vera Cruz, Oriente, Quintana, Osvaldo Cruz, Rinópolis, Lucélia, Adamantina, Flórida Paulista e Pacaembu, além de dois jogos da Bezinha (4a divisão paulista) em Andradina e em Tupã.
Agora, a décima quarta parte do nosso rolê nos leva a Junqueirópolis!
A cidade, emancipada em 1948, faz parte da região da chamada “Nova Alta Paulista”.
Atualmente, vivem em Junqueirópolis cerca de 20.300 pessoas.
Nosso objetivo era conhecer e registrar o Estádio Municipal Raphael Capelli.
Pra quem quer uma foto do estádio sem nossa presença:
O Estádio Municipal Raphael Capelli foi a casa do Junqueirópolis FC, em suas duas aventuras (1966 e 1968) pela 4a divisão do Campeonato Paulista.
O time já não existe mais, mas teve um último momento de glória em 2005, quando tornou-se campeão da Copa Amnap de 2005.
Assim, visitamos mais uma bilheteria que outrora funcionou atendendo ao futebol profissional.
Vamos dar uma olhada por dentro:
Da nossa parte, fica todo o respeito e carinho por uma cidade que ainda mantém seu estádio, e assim mantém vivo o sonho de quem sabe um dia voltar ao profissionalismo.
As árvores dentro do estádio dão uma cara bem diferente ao campo!
Aqui, o gol do lado direito do campo, com os eucaliptos ao fundo.
E aqui, o outro gol.
Olha aí o setor VIP do estádio pra quem quer ver o jogo sentado e na sombra.
A linda arquibancada coberta enche de charme mais este estádio do interior de São Paulo.
Aqui, a parte externa do estádio.
Alegria em se fazer presente em mais um tradicional e histórico estádio, dessa vez em Junqueirópolis!
É hora de darmos sequência à nossa viagem, muito felizes por fazer parte.
E nosso rolê nos levou à cidade de Pacaembu.
Nesse momento, já estávamos há mais de 600 km de Santo André. A viagem começa a ficar ainda mais interessante.
Dizem que o nome da cidade veio como homenagem ao estádio. Outros dizem que é uma mistura do animal “Paca” com a fruta “Embu”, ambos presentes na cidade.
Pouco mais de 14 mil pessoas vivem na cidade de Pacaembu.
O objetivo da nossa visita era conhecer e registrar o Estádio Municipal Ari Aparecido dos Santos Rodrigues.
Pra quem quer uma foto do estádio sem a gente na frente, ta aí:
O Estádio Ari Aparecido dos Santos Rodrigues foi a casa do Pacaembu EC nos três anos que ele disputou a terceira divisão em 1966 e 67.
No incrível “Almanaque do Futebol Paulista” (obra de José Jorge Farah Neto e Rodolfo Kussarev Jr.), encontrei esse distintivo como sendo o original do Pacaembu EC :
Nunca viu uma edição do almanaque? Olha uma aqui:
Voltando ao estádio, embora existam duas placas, uma sobre a reforma e outra sobre a construção, não ficou clara a data de fundação do estádio.
Aqui, a placa é de 1980, mas como o time do Pacaembu EC jogou na década de 60, estimo que ele tenha sido inaugurado entre o fim dos anos 50 e início dos 60.
Aqui, uma imagem do time do Pacaembu:
O campo segue muito bem cuidado, e ainda mantém a arquibancada coberta ali ao fundo.
As árvores oferecem um ar bucólico mas ao mesmo tempo garantem uma bela sombra pra quem assiste os jogos ali.
Vamos dar uma olhada no campo:
Aqui a imagem do gol, e as tradicionais casas de madeira, ao fundo:
Esse é o outro gol!
Uma olhada especial na arquibancada coberta:
Os bancos de reserva:
Emocionante! Mais um registro histórico!
Tinha até uma galera batendo uma bola lá:
Hora de nos despedir de mais um templo do futebol do interior!
Flórida Paulista é uma cidade pequena, onde vivem pouco mais de 14 mil pessoas. E como sempre gostamos de fazer, registramos algumas imagens curiosas e diferentes das que estamos acostumadas a ver. Essa
A linha de trem ainda corta a cidade, sendo que a estação de Florida Paulista foi inaugurada em 1959.
Mas, nossa missão na cidade era visitar e registrar em fotos e vídeos o Estádio Municipal Francisco Spanghero.
O estádio foi a casa do Flórida EC em suas 3 disputas no Campeonato Paulista da quarta divisão entre 1964 e 1966.
O Flórida EC foi fundado em 1950 e esse era o time no seu primeiro ano:
Por 14 anos limitou-se a disputar as competições amadoras (que no interior paulista eram tão fortes quanto as disputas profissionais). Aqui, o time de 1958, que disputou o Campeonato do Interior, e sagrou-se campeão da sua região (zona 27 – Setor 43):
Em 1964 estreou nas competições profissionais disputando a 4ª divisão, com uma fraca campanha. Jogou ainda as edições de 1965, quando fez um campeonato melhor, não se classificando por um ponto:
E em 1966, chegou a classificar-se em 1º lugar do seu grupo (o 9º grupo) para a fase seguinte quando acabou eliminado (4ª série).
Com tanta história, fomos conhecer oEstádio Municipal Francisco Spanghero.
Vamos dar uma olhada por dentro do estádio!
Essa foto está identificada no Grupo Sou de Flórida Paulista, como sendo do Flórida AC. Alguém sabe dizer qual relação (se é que há) com o Flórida EC?
O estádio passou por reformas há cerca de 5 anos e parece manter sua organização e cuidados até os dias atuais (2018).
O campo está todo cercado por alambrado.
Reparei que nessa foto antiga existia uma arquibancada coberta: seria um outro estádio ou uma antiga construção?
O estádio atual, tem uma bela área lateral.
Os bancos de reserva seguem ao aguardo dos suplentes…
Outras fotos relacionadas ao futebol da cidade mas que não encontrei maiores descrições…
O sistema de iluminação também parece estar ok.
E que tal uma olhada geral do gol da direita:
Do meio campo…
E do gol da esquerda. Pronto, você já pode dizer que conhece todos os lados do campo!
Aqui, o time de 1969:
Lá do outro lado, a arquibancada colorida (em verde, vermelho, amarelo e branco) sente falta das cores da torcida.
E é hora de nos despedirmos e seguir em frente em nossa viagem!
A cidade tem uma população de cerca de 35 mil pessoas.
Nosso objetivo era conhecer e registrar o Estádio Municipal Antonio Goulart Marmo.
Uma bilheteria a mais em nossa conta! E essa já foi bem utilizada nas décadas de 50 e 60!!
O estádio foi a casa dos times de Adamantina nas disputas das categorias de acesso do Campeonato Paulista, e o primeiro a chegar a uma dessas disputas foi a Assciação Atlética Adamantina.
A A.A. Adamantina foi fundada em março de 1947 e depois de 5 anos disputando campeonatos amadores, em 1952 disputou a segunda divisão do Campeonato Paulista, sua única disputa profissional.
Aqui, algumas imagens do time:
O segundo time da cidade a disputar um Campeonato Paulista foi o Adamantina FC, que nasceu da fusão da AA Adamantina (que havia voltado ao amadorismo) com o Guarani FC (que até então também se limitava ao futebol amador).
O Adamantina FC (que na época do amadorismo era denominado Adamantina EC) disputou 3 edições da terceira divisão, entre 1957 e 1959.
O ano de 1959 foi histórico pois além do Adamantina FC, outro time da cidade disputou a terceira divisão, a Sociedade Esportiva Palmeiras!!
Aqui uma imagem do time do time que nasceu em 15 de novembro de 1952, mas passou 7 anos jogando campeonatos amadores até a disputa do profissional de 1959:
A cidade seguiu respirando futebol, e no ano seguinte (1960), os dois times se uniram para a disputa da quarta divisão do Campeonato Paulista com o novo nome: Clube Atlético Internacional.
Adamantina ficaria 3 anos sem disputas profissionais no Estádio Municipal Antônio Goulart Marmo, mas em 1963, foi a vez do Guarani FC, que, embora tenha sido fundado em Março de 1948, acabou se “reinventando” em agosto de 1961, após a fusão citada acima.
Aqui, alguns elencos que marcaram época nas 15 disputas do Campeonato Paulista que o time participou, a começar pelo de 1966 que conquistou o título de campeão do setor do Campeonato Amador do Interior:
Aqui, o time do Guarani, que foi campeão da terceira divisão em 1974:
E o time de 1981:
Enfim, com a história do futebol da cidade (ou ao menos uma parte dela) compreendida, a nossa visita ao estádio ganha muito mais valor…
Segundo a placa informativa, o estádio ganhou uma reforma em 2007:
Vamos dar uma olhada pra ver o que melhorou por dentro do estádio!
O estádio acabou de passar por uma série de obras, e pra visita ficar 100% só faltaram as traves estarem de pé…
A arquibancada coberta está lá, firme e forte, enchendo de charme a cancha Adamantina!
As arquibancadas descobertas também são muito bacanas, e bem próximas do campo (que é separado apenas por um alambrado).
Ainda existe uma área atrás do gol que pode receber mais arquibancadas futuramente.
O estádio ainda possui um sistema de iluminação que permite jogos a noite!
Somando todas as arquibancadas, o estádio tem capacidade para cerca de 2.150 pessoas.
Pra ser camisa 10 tem que ter responsabilidade! E assim tem que ser com o nosso post número 10 desse rolê de junho / 2018!
Depois de visitar e registrar estádios em Lençóis Paulista, Agudos, Gália, Garça, Vera Cruz, Oriente, Quintana, Osvaldo Cruz e Rinópolis) e dois jogos da Bezinha (4a divisão paulista) em Andradina e em Tupã, enfim chegamos à Lucélia!
Atualmente, pouco mais de 21 mil pessoas vivem em Lucélia.
A cidade soube manter importante parte de sua arquitetura, tornando-a um lugar muito interessante para visitar.
E a cidade tem uma forte ligação com o futebol, afinal o futebol society, foi idealizado em Lucélia no ano de 1966, por Hamilton Di Stéfano e Paschoal Milton Lentini. Desta idealização, surgiu o esporte que hoje é praticado em todos os Estados do Brasil.
Mas nosso objetivo era conhecer e registrar o Estádio Municipal José de Freitas Cayres.
Mais uma bilheteria para a nossa coleção de fotos.
Olha aí que bela arte ilustra a entrada do estádio:
E que tal dar uma volta lá dentro?
O Estádio Municipal José de Freitas Cayres era a casa do Lucélia Futebol Clube.
O time foi fundado em julho de 1943.
Isso faz do time mais antigo que a própria cidade (emancipada em 1944).
O Lucélia FC já participou de 7 disputas de Campeonato Paulista entre a segunda e a quarta divisão, mandando seus jogos neste belo estádio!
O campo ainda possui sistema de iluminação:
Em 1950, o Lucélia FC se filiou à Federação Paulista de Futebol.
Em 1952, a equipe disputou a segunda divisão da época, enfrentando Linense, São Paulo de Araçatuba, Tupã, Bandeirante, Penapolense, 9 de Julho de Getulina e AA Adamantina.
A partir deste ano, muitos times vieram jogar amistosos em Lucélia para colaborar com a preparação do time, entre eles XV de Jaú, Marília, Noroeste, Ponte Preta, Palmeiras e o Corinthias do goleiro Gilmar dos Santos Neves.
Anos depois, o time disputou duas edições da terceira divisão (1958 e 1959) e três da quarta divisão (1960, 1964 e 1965). Aqui, o time de 1962:
Olha como ficava lotada a arquibancada do Municipal:
Aqui mais fotos atuais do estádio, da nossa visita:
O gol segue lá, como maior objetivo de tantos artilheiros das ruas dessa pequena cidade…
O estádio tem seu nome em homenagem ao primeiro presidente do Lucélia FC: Manoel de Freitas Cayres.
A arquibancada coberta ainda aguarda o dia de reunir centenas de moradores locais gritando o nome do time da cidade!
O gramado sofre nessa época do ano com a seca, mas está muito bem cuidado.
E ainda possui um lance de arquibancada na lateral do campo.
Antes de irmos embora, descobrimos que o time (e a cidade) do Lucélia FC tem uma grande rivalidade com o time (e a cidade) do Rinópolis FC, graças à Copa Amnap (Copa da Associação de Municípios da Alta Paulista) de 2013 (que só foi acabar em 2014).
O primeiro jogo da final, terminou 1 a 0 para Lucélia, mas não foi realizado na casa dos rinopolenses, mandantes da partida, e sim em Piacatu (SP), por um veto do Corpo de Bombeiros ao estádio do município.
Já a segunda partida seria disputada com portões fechados, pois a organização alegou que havia indícios de briga entre as torcidas. A diretoria do time rinopolense não concordou com a decisão e disse que não compareceria à partida. E assim, esse foi o time campeão, que ganhou a final por WO:
Hora de ir embora e seguir viagem…
Nosso objetivo era conhecer o Estádio Municipal Eugênio Rino Filho, palco das partidas do Campeonato Paulista, pela terceira e quarta divisão.
Mais uma bilheteria para a coleção!
A história do futebol profissional em Rinópolis começou em 1958, quando o Rinópolis Futebol Clube disputou a terceira divisão.
Embora tenha debutado no profissionalismo em 58, o Rinópolis FC foi fundado em 1946. Aqui, um registro do time na época amadora, em 1952:
Matéria de 1959:
Esse é o time que disputou a quarta divisão em 1960:
Aqui, uma outra imagem que circular pela Internet, mas sem data oficial:
Em 2013, o Rinópolis FC ainda estava na ativa, com o time abaixo:
Quando o Rinópolis FC abandonou o profissionalismo, em 1966, a cidade ficou mais de 10 anos sem futebol. Foi aí, em 1977 que o Estádio Eugenio Rino Filho teve uma última chance de conhecer o Campeonato Paulista, por meio da Associação Atlética Rinopolense.
Infelizmente não achei nenhuma imagem da AA Rinopolense em campo. Se você tiver algo, manda que eu publico. Voltando à atualidade… Achei que não ia conseguir entrar no estádio… Era cedo e estava tudo fechado…
Fiz até umas fotos por cima do muro:
Será que chegamos ao Estádio Municipal Eugênio Rino Filho mas não iríamos adentrar para conhecer o campo??
Não!!!!! O Tatão, responsável pelo estádio apareceu e acabou nos salvando!
Vamos dar uma olhada nele por dentro:
O campo voltou a funcionar depois de alguns meses em reforma, e o resultado foi muito bom! Dá pra escutar ele pedindo pra uma competição oficial da Federação Paulista voltar à Rinópolis…
O gramado está melhor do que muitos profissionais.
Olha que bela arquibancada coberta!
Tem uma área pra lanchonete:
O estádio tem muito espaço para crescer e quem sabe dar voz novamente ao Rinópolis FC nas disputas profissionais da Federação Paulista…