Decisão da Copa Paulista 2009 – Votoraty Campeão!!

Se para algumas pessoas, domingo de manhã é hora de se recuperar do rolê de sábado a noite, para quem gosta de futebol, esse domigo não teve moleza! Eu e a Mari saímos de Cosmópolis às 8 horas para ir ao Estádio Domenico Paolo Mettidieri, na cidade de Votorantim, para acompanhar a final da Copa Paulista de 2009 grande momento do Votoraty FC. Para quem não se programou, logo de cara uma má notícia… Como eu já esperava por isso, pedi pro meu pai (que estava em Votorantim desde 6a feira) comprar os ingressos, e assim fomos tranquilo. Na entrada pude ver que realmente os prometidos mais de 4 mil torcedores realmente compareceram. Também… Esse seria um jogo histórico para a cidade, independente de quem vencesse. E eu e a Mari fizemos questão de eternizar nossa presença ali.

E eu fui além e ainda saí numa foto com o Tigre, mascote do Votoraty! Dentro do estádio não haviam muitos lugares, as cadeiras cobertas completamente tomadas, e os demais poucos lugares eram debaixo de um sol de 40 graus…

Mas nada desanimou a torcida local, que preencheu cada lugar das arquibancadas! Ainda teve quem ganhasse um boné de um parceiro/patrocinador (não sei ao certo), para encarar o sol ardido que queimava sem perdoar.

Mas, no geral, a solução foi enfrentar o calor com o coração. Assistir o jogo inteiro de pé, cantando e pulando, sem parar, como fizeram os torcedores da “Grená Manguaça“: Além deles, o pessoal do “Guerreiros do Tigre” e da “Geração Votoraty” animou o jogo todo! A festa inclui fumaça colorida… E até balões que literalmente levaram o nome do time pra cima! Não que do outro lado, a torcida do Paulista não fizesse barulho e festa, mesmo com apenas 500 torcedores. Lá estavam torcedores anônimos e as organizadas que acompanham o clube de Jundiaí.

Mas a cidade de Votorantim queria esse título de qualquer jeito, e a torcida local pressionou muito, pulando na arquibancada:

Ou colado no alambrado… E o Tigre por lá, levantando quem ousasse sentar um minuto! Com tamanha pressão, o time do Votoraty não bobeou, e de penalty, fez 1×0, veja o momento do gol: Com o estádio em festa, o Votoraty arrumou um jeito de marcar mais 2 gols ainda no primeiro tempo. E com 3×0, a taça, embora ainda bem protegida pelos seguranças da FPF já parecia ter dono…

E verdade seja dita, o estádio estava lindo nesse domingo, merecendo ficar com a taça…

Pra onde quer que olhasse havia uma faixa, uma bandeira, um torcedor gritando… O atleta símbolo do “Sport Club Savóia” observava orgulhoso os atuais filhos da cidade repetirem os feitos heróicos que há quase um século aconteceram pela região (isso fica prum próximo post). O segundo tempo trouxe mais 3 gols, dois do Votoraty e um do Paulista, ou seja… Parabéns torcedores do Votoraty, vocês são campeões… Mais que isso, ano que vem teremos Copa do Brasil passando por Votorantim. Solte o grito…

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57- Camisa da Esportiva Guaxupé

Camisa do Guaxupé

A 57ª camisa de futebol pertence à Sociedade Esportiva Guaxupé e essa eu consegui do pior jeito possível: pagando.
Ao menos, mais uma vez consegui achar por um bom preço bem razoável: R$ 29,90, numa loja no centro da cidade, mesmo.
Guaxupé é uma pequena e muito agradável cidade do sul de Minas Gerais. Estivemos lá em junho de 2009 e pudemos aproveitar a ótima festa junina no centro da cidade.
A Mari pirou num restaurante que infelizmente não lembramos o nome, mas que fica ali no centro mesmo:

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Achei um vídeo “vendendo” o lado turístico da cidade e posso dizer que recomendo um final de semana por lá, foi uma ótima estadia!

Eu e a Mari fomos pra lá dar um relax, mas já que estávamos por lá, demos um pulo no estádio e por sorte conseguimos bater um papo com a diretoria e alguns integrantes da comissão técnica.
O segundo da esquerda para a direita é o polêmico “Lélio Borges“, que foi muito gente boa conosco e relembrou várias histórias.

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A S.E. Guaxupé foi fundada em 12 de março de 1952,e é um ótimo exemplo do que o futebol moderno faz com times “fora dos grandes eixos”.
Depois de ter chegado a disputar a primeira divisão mineira,de 1975 até o início dos anos 80, disputa hoje o “módulo II” do Campeonato mineiro (existem ainda o módulo I e a primeira divisão).

SE Guaxupé

Manda seus jogos no Estádio Municipal Carlos Costa Monteiro, inaugurado no início da década de 50 e com capacidade para 6.000 pessoas. A entrada do estádio é muito loca! Parece que a gente estava entrando numa mistura de vila com parque ecológico.

Estádio Municipal Carlos Costa Monteiro

A bilheteria fechada é sempre triste, mas ainda assim dá pra ver um pouco do espírito do estádio.

Estádio Municipal Carlos Costa Monteiro

Do lado de dentro, pode se ver os holofotes e ao fundo uma arquibancada descoberta…

Estádio Municipal Carlos Costa Monteiro

A estrutura que separa o campo da torcida não é lá muuuuuuuuito resistente…

Estádio Municipal Carlos Costa Monteiro

O gramado apresentava condições muito boas, mesmo numa época de frio (era inverno, lembre):

Estádio Municipal Carlos Costa Monteiro

Ali ao lado direito, pode se ver a arquibancada coberta:

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No dia em que estivemos por lá, havia um jogador do continente africano que acabara de chegar para fazer uns teste no clube. Os demais jogadores disseram se assustar ao vê-lo rezar, já que seus costumes não são lá muito próximos aos dos cristãos…

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É muito difícil encontrar dados sobre a história do clube, que hoje sofre do mesmo mal que muitas equipes tradicionais: perde seus torcedores para os “grandes clubes”, e pela sua localização ainda sofre perdendo torcedores para times de MG e SP. Assim, o único jeito que encontrei de retratar sua história é por meio de imagens. Abaixo, o time do fim dos anos 50 e início dos 60, que enfrentou lá em Guaxupé o Santos de Pepe e Orlando Peçanha:

Guaxupé anos 50

Daquela época, um dos destaques era o atacante PACHÁ:

pachá

Segundo os dados do site do Milton Neves, Palimércio Nasser, Pachá, nasceu em São José do Rio Pardo, em 19 de outubro de 1934 e logo cedo se mudou para Guaxupé-MG. Ficou famoso como o camisa nove da Esportiva Guaxupé. Chegou a marcar 6 gols numa só partida (em 1959, contra a Paraisense de São Sebastião do Paraíso). Hoje, o ginásio poliesportivo de cidade de Guaxupé (MG) tem o nome do ex-atacante. Abaixo, outras fotos da década de 60, com Pachá no time:

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guaxupé 1960

O time nos anos 70:

Guaxupé anos 70

Em 1975:

guaxupé 1975

Em 1980 conquistou o Campeonato Mineiro da Segunda Divisão. Abaixo, foto do time de 1998:

guaxupé 1998

Atualmente:

Esportiva

O vídeo abaixo mostra um pouco do triste caminho seguido pela Esportiva Guaxupé, mas que foi feito no final de 2006, antes de volta do time ao profissionalismo e do próprio Lélio Borges (conforme a foto que tiramos mostrou):

Num país tão machista, fica um exemplo interessante: em 2008 o clube foi dirigido por Terezinha de Jesus Vaz. Confira a entrevista dela no final do vídeo:

A Torcida Guaxupeana acompanha de perto o time e agora começa a tentar se organizar para apoiar os “Tigres de Minas”. Veja a rapaziada que está formando a “Avalanche Verde SEG“:

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Guaxupé

Pra finalizar, quer ver como é o momento antes do jogo? Vamos lá!

Boa sorte Guaxupé! E não se esqueça torcedor:

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O Estádio Silvano Ribeiro Diróz e o futebol em Mongaguá (SP)

Setembro de 2009.
Com o sol nos animando, seguimos para o litoral sul buscando um pouco de descanso e um rolê tranquilo. Domingo (6 de setembro) o Santo André jogaria em casa contra o Atlético MG, ou seja, nossa viagem tinha data de volta já acertada.
Sábado, tivemos um dia perfeito, com sol, praia, caminhada e corrida, trilhas, comida gostosa na beira do Rio Itanhaém, mas… Faltava algo… Já que estávamos ali, por quê não visitar um estádio ainda desconhecido?
E lá fomos nós, para Mongaguá conhecer o Estádio Silvano Ribeiro Diroz.

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Quem já foi para o litoral sul de São Paulo (Mongaguá, Itanhaém ou Peruíbe), com certeza já passou em frente ele, afinal o Estádio fica na beira da estrada Padre Manoel da Nóbrega.

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Eu achei que o Estádio estivesse abandonado há alguns anos, mas para minha surpresa uma partida estava sendo disputada.

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O time mandante era o tradicional o “Mongaguá Praia Clube“, fundado em 26 de março de 1946, na época com o nome de “Praia Grande FC” (até 1959, quando foi emancipado, Mongaguá, pertencia à Praia Grande), como mostra o Jornal de Santos, de 1969:

Somente em 1991, o time adotou o nome de Mongaguá Praia Clube.

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O time é conhecido como “Praia” e já conquistou o campeonato municipal da 1ª Divisão por 10 vezes, além de ter levantado o título da Série Padre José de Anchieta (Litoral) do Campeonato Amador do Interior por 3 vezes (65/66/67), ainda com o nome de Praia Grande.
Aqui, matéria do Jornal A Tribuna de 1965, falando da final daquele ano contra o São Paulo de Itanhaém:

E aqui, o time campeão daquele ano:

Por uma outra matéria, fica registrado que a torcida do time comparecia!

Matéria falando da final (que pelo visto teve encrenca hehehe):

O Jornal de Santos de 1968 cita uma homenagem aos campeões de 1967:

Ok, o campo tem seus buracos, falta grama aqui e acolá, mas lembre que se trata de um Estádio para o futebol amador, de uma cidade litorânea, que sequer possui um time profissional, ou seja… Excelente!

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Eu e a Mari, como sempre, não resistimos a eternizar nossa passagem por mais um templo perdido do futebol nesse Brasil tão grande e tiramos uma foto nossa em frente à cancha…

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A Mari me chamou a atenção para a faixa colocada na frente do estádio convocando os jovens para participar do time.
Depois, já em casa, comentei com meu pai sobre como falta a essa região do litoral um clube disputando a série B do Paulista.

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Ao fundo do campo, o belo morro que esconde índios, rios e muitas lendas que correm por Mongaguá e pelo litoral.
O Estádio Silvano Ribeiro Diroz fica no bairro Pedreira, e tem capacidade para 3.300 torcedores e possui sistema de iluminação.

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E já começando a dar o ar da graça a Neblina, anunciando o frio e a chuva que chegaria à região, no dia seguinte.

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E seguindo os passos dos amigos fotógrafos, agora eu comecei a buscar ângulos diferentes de arquibancadas…E deu nisso:

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Ah, o prazer de estar em um estádio pela primeira vez e ainda poder acompanhar ao fundo uma partida da equipe local… Não tem comparação, é quase que uma coleção de imagens e momentos que ficam em minha mente e que tento reproduzir e compartilhar com vocês aqui no blog.

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Um último olhar no estádio, no campo, no jogo… E até uma próxima vez!

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Aqui, o time de 2022 (da fanpage do Jornal Bola na Rede) que conquistou a 1ªdivisão do amador da cidade:

Voltei para Itanhaém, e depois para Santo André, onde acompanhei a derrota do Ramalhão para o Galo. Boa sorte ao Mongaguá Praia Clube, espero ver o time no profissionalismo um dia.

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Futebol em Nordkirchen

Chegamos em Nordkirchen pela manhã. Como o Digo (irmão da Mari) morou lá o ano passado, não ficamos em hotel, mas na casa da família dele.
E pra quem acha que o povo alemão é fechado, a recepção que eles fizeram pro Digo mostrou o contrário. Pareciam brasileiros celebrando o retorno de um familiar que não viam há tempos.

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Vale informar que Nordkirchen é uma cidade do norte da Alemanha. Dê uma olhada no mapa, pra entender onde ela fica. A cidade é mais rural do que urbana, mas… acredite, esqueça o conceito brasileiro de cidade rural.

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Assim como a maior parte dos lugares por onde estivemos, as bikes são uma realidade como meio de transporte, e a gente não perdeu tempo pra dar um rolê em meio às macieiras carregadas de maçãs verdes…

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Bom, o lugar onde ficamos é uma fazenda super moderna, onde nada se desperdiça, tudo é reciclado e reutilizado. Por exemplo, os “dejetos” produzidos pelas vacas e porcos são transformados em energia para a fazenda e redondezas.

A cidade é incrível… Você está andando no meio de uma floresta e de repente se depara com castelos com mais de 300 anos, aliás a fazenda onde ficamos está ocupada pela mesma família desde o começo do século XV, dá pra imaginar o que é isso?

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Parece que você está no meio de um conto de fadas, onde tudo é bem próximo da perfeição. E isso porque eu não tirei nenhuma foto das refeições… Doces fantásticos e pratos deliciosos, com uma super atenção pra mim e pra Mari que somos vegetarianos.

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Mas falando em futebol, fomos conhecer o time da cidade, o Nordkirchen FC. Saiba mais do time no site deles: www.fc-nordkirchen.de .

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O time atual:

Demos uma passada no campo de treino, que parece ser só um terrão, mas é um saibro, que até parece uma quadra de tênis gigante:

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E aproveitamos para conhecer o campo de jogo, é claro:

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O mais legal  é a placa que fica próxima da torcida que diz algo como: “Não ofenda o árbitro, ou será retirado do local – A Direção”

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Como a placa mostra, o time é de 1926.

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Foi um dos lugares mais legais por onde passamos principalmente por termos com quem conversar mais diretamente sobre a realidade de vida lá.

Até rolou uma festa pro Rodrigo, com direito a cerveja. Muita cerveja. Muita mesmo…

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De Nordkirchen, pegamos um trem e fomos para Berlin. Mas aí é uma outra história para um novo post…

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O Futebol em Paris

Nossa chegada foi um pouco estranha. Quando estávamos saindo do aeroporto fomos abordados por soldados do exército francês que pediram “gentilmente” para irmos por outro lado. Alguns minutos depois, ouvimos uma explosão. Emocionante começo, não? Depois soubemos que esse é um procedimento comum. Ao final do dia eles explodem as malas e objetos abandonados no Aeroporto. Mas enfim, saímos do aeroporto e fomos para o nosso hotel. No caminho, pudemos ver o “Stade de France“, construído para a Copa de 1998, sediada lá. Paris - França Atualmente é pouco utilizado, e somente em amistosos da seleção francesa, ou para disputas de rugby (foi palco da final de 2007). Stade de France - Paris Stade de France - Paris Possui capacidade de 79.959 expectadores. É um estádio moderno, mas … “sem alma”. Acho que estádios sem clube é algo muito sem vida. Além de ter sido bem caro… Stade de France - Paris Encontramos a família da Mari por lá, e nem bem chegamos, fomos jantar. E já que estávamos em Paris que tal…. Pizza!!! (era pra soar como engraçado, tá?). Paris - pizza A noite caiu e pra aproveitar a primeira noite decidimos ir conhecer a Torre Eiffel. Bom, posso dizer que é algo realmente emocionante. Não só pelo tamanho, mas pelos detalhes, pela energia… DSC03363 torre eiffel - paris A verdade é que andar por Paris significa imergir num “caldo cultural” o tempo todo. Parece que para todo lado tem algo interessante de se ver (ou seria só a chamada “febre do viajante”??). Como tínhamos pouco tempo, demos uma olhada geral em um pouco de cada lugar. Das grandes Galerias… Galeria Lafayette - Paris Às praças, palácios e monumentos… Paris - França Passando pelo Louvre (onde vi mais uma vez que futebol e arte as vezes se dão bem)… Museu Louvre Ok, ok… Nós vimos a Mona Lisa…

Mona Lisa

E tudo de metrô. Na Europa, é sem dúvida o jeito mais fácil de se locomover. Mas pelo visto, eles tem problemas com os coelhos que ainda não aprenderam a usar as portas corretamente…

Metro - Paris

Acho que o que mais me marcou foi ter passado o feriado de 14 de julho (comemoração da queda da bastilha) em frente à Torre Eiffel, junto de 1 milhão de pessoas. Voltando ao futebol, caminhando pela cidade, fica claro que não existem camisas piratas em Paris. Existem no máximo “versões”, com contém o distintivo do clube, mas não parecem em nada com as originais, isso porque, segundo um vendedor, a venda de material falsificado gera prisão imediata e multa bem alta. O preço de uma camisa oficial varia normalmente de 50 a 120 euros. Por isso, quando encontrei uma camisa oficial do Olympique de Marselha por 29 euros, não pude resistir. Ah, em Paris, pude ver pessoas jogando futebol nas praças, e lembro me de ver na TV, numa madrugada dessas, um programa de três caras que saem pelas ruas driblando as pessoas. Pra concluir nosso paseio, fomos ao Estádio do Paris Saint Germain. paris-saint-germain-fc_escudo O estádio chama-se “Parc des Princes“, e tem capacidade para quase 50 mil torcedores.

Parc de Princes

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Por dentro o estádio é assim:

Paris-Parc-des-Princes E assim foram nossos dias por Paris… Saímos do hotel, por volta das 5hs da manhã e viajamos para a Alemanha, mais precisamente para a cidade de Nordkirchen.

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London Calling…

Seguindo nossa aventura, saímos de Amsterdam no fim da tarde, e no início da noite chegávamos em Londres.

Chovia e fazia frio. Era o típico cenário que eu imaginava de Londres. Saímos do aeroporto e fomos buscar um taxi que nos levasse ao nosso hotel.

O Rodrigo escolheu um táxi bem louco, preto, enorme, a parte interior mas parecia uma pista de dança, era muito diferente de qualquer outro táxi que já tinha visto. Estávamos achando tudo muito engraçado.

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Ficamos contentes até mostrar o endereço ao motorista, que riu da nossa cara, e nos perguntou o que iríamos fazer naquele fim de mundo. Disse ainda que era melhor cancelar e pegar um hotel no centro, porque era muito caro ir até lá. Olha a cara do figura, que falava como se estivesse cantando um som do Cockney Rejects:

taxista louco

Bateu o desespero, e mesmo achando o valor uma fortuna, estávamos muito cansados de tanto andar por Amsterdam, ou seja… Decidimos encarar a grana e após mais de 90 minutos chegamos ao nosso hotel. A primeira vista, ele era estranho, ficava num bairro suburbano e sem nada perto, e a chuva continuava.

hotel londres

Nao queria estar na pele do atendente do hotel. Nem bem entramos e começamos a descarregar uma verdadeira metralhadora de reclamações, como se ele tivesse culpa do aeroporto ser longe, do taxi ser caro, oude trabalhar no hotel mais afastado, feio e desanimador de todo o Reino Unido.

Mas, para minha surpresa, o atendente, um Paquistanes calmo como ele só, foi pouco a pouco nos contagiando com sua tranquilidade, enquanto nos cativava com pequenos grandes favores.

Quando percebi, já tinhamos mapas, descobrimos que pegar um taxi preto é quase um pa$$eio turistíco, sabíamos como chegar no metro, já havíamos encomendado hamburgueres Vegetarianos para a janta, e principalmente… Sabíamos que havia no bairro o estádio de um time das divisões de acesso do futebol inglês chamado Leyton Orient F.C..

Isso sem contar que… Po, eu estava com a Mariana em Londres, Inglaterra, terra onde surgiu o futebol e o punk… Era só comer, dormir e esperar o dia seguinte. E assim o fizemos.

Londres - Leyton Orient F.C.

Confesso que acordei procurando aquele entusiasmo que havia embalado meu sono, e que parecia ter ido embora ao ver que nosso quarto mais parecia um quarto de hospital (ele era todo adaptado à necessidades especiais, inclusive).

Após o café da manhã, caminhamos umas 8 quadras até o estádio do Leyton Orient. As casas pelo bairro eram todas muito parecidas:

Londres - Leyton OrientFC

Confesso que ainda não entendi se ali é o estádio ou se é somente o campo de treino do time. É pequeno, com uma entrada de uns 4 metros de largura.

Leyton Orient FC

Uma pequena arquibancada dá o tom “bairrista” do estádio.

leyton

Para maiores informações sobre o time, o site deles é www.leytonorient.com

Leyton_Orient_FC

Dali, fomos enfim conhecer a realidade de Londres, e logo de saída, no caminho do ponto de ônibus, a Mari já se animou ao encontrar uma das tradicionais cabines telefônicas.

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Depois fomos conhecer os pontos turísticos da cidade. A começar pelo famoso ônibus de dois andares. Aliás, como eu disse no começo da história, pra gente ir pra qualquer lugar , precisávamos pegar um desses até a estação do metrô.

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É bom saber que vegetarianos em Londres tem ‘muitas opções, principalmente, os deliciosos Veggie Burger, que são tão comuns quanto os cachorros quentes aqui no Brasil.

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Londres lembra muito São Paulo. Tem trânsito, bastante gente pelas ruas, várias lojas… Mas consegue acrescentar a isso tudo uma arquitetura bem legal e uma série de coisas interessantes pra se ver quando se passa pela rua, como por exemplo, o Museu de Sherlock Holmes:

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No metro, um painel informava sobre a “Wembley Cup”, torneio relâmpago que reunia o Barcelona, o Celtic, o Tottenham e o Al Ahly. Depois, vendo um pouco de tv, não só em Londres mas nas demais cidades que passamos, vi que a maior parte das equipes participa de torneios desse tipo durante a “janlea” do calendário. Foi por isso que conseguimos ver o time do Ajax na rua, enquanto estávamos em Amsterdam.

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O Big Ben é o lugar onde mais vi turistas em toda minha vida. Chega a ser engraçado tantas línguas diferentes e tantas fotos ao mesmo tempo.

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Do outro lado do rio Tâmisa, encontramos a famosa roda gigante (gigante mesmo) um monte de museus, e o…. Fright Club, uma desas atrações de terror que nem no Playcenter, cheia de sustos e que deve ser percorrida a pé. Claro que não teve como não ir….

terror

Bom, mas chega de turismo, porque isso é um blog sobre futebol, como diria o Muricy. Assim, no outro dia, pegamos o metro para o outro lado e fomos até o estádio do West Ham.

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Se comparado ao estádio do Ajax, o Upton Park, estádio do West Ham, embora seja bastante grande, tem mais a cara dos estádios brasileiros.

Afoito, cheguei até a administração do Estádio perguntando como era feita a visita ao campo. A resposta veio com uma mistura de frieza, prazer e desinteresse: “Não há visitas.”

Fiquei tão chateado que nem tentei argumentar. Restava a loja do clube, para ao menos levar uma lembrança do time que ficou marcado especialmente para mim, pelo filme Hooligans.

Lá, acabamos conhecendo um boxeador italiano, que é casado e estava comprando uns presentes também.

Após as compras, e já mais animado, decidi uma última tentativa explicando ao vendedor que eu era brasileiro e etc… O resultado taí:

Acho que foi o melhor momento de toda a viagem. Eu adorei o estádio. A mistura entre o tal exigido “profissionalismo” ou “modernidade” com o lado romântico do futebol parecia me perfeito no Boleyn Ground (antigo nome do Upton Park).

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É engraçado que fiquei tão emocionado estando lá que esqueci de me atentar a alguns detalhes como por exemplo o que divide a arquibancada do campo. Sempre quis saber e agora não lembro se reparei…

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Foi uma vitória da nossa parte e confesso que pensei até em enviar essas fotos e o vídeo para a atendente da administração só pra mostrar que dava sim pra dar um jeitinho.

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Ah, ainda nas ruas de Londres, pude encontrar várias barraquinhas vendendo camisas de times, mas é impressionante como só tem as mesmas que encontramos aqui… Barça, Real Madrid, Chelsea, Manchester…

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Bom, estava encerrada nossa missão em Londres. As 5 da manhã de um dia nublado deixamos a cidade e tomamos caminho rumo a Paris.

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Sobre Amsterdam

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Os poucos dias que Mari, Digo e eu estivemos pela cidade, me deram uma visão, talvez simplista, de que a cidade não é um lugar que vive e respira futebol. O que boa parte da galera respira por lá é o ar de Marijuana, que sai principalmente dos Cafés, onde as se juntam pra fumar tranquila e legalmente. No meu caso, como não sou adepto sequer de cigarros,  não é algo que eu veja tanta graça. Mas claro que Amsterdam não é só isso. É uma cidade maravilhosa, com uma arquitetura belissima e uma série de canais que dão um ar bem legal à cidade. Amsterdam Ah, e as bicicletas, claro. Se a cidade não vive a loucura e o fanatismo pelo futebol, pode se dizer que o ciclismo é uma realidade na vida de lá. São elas quem mandam no trânsito, e acredite, são muitas. Como a cidade é plana, quase todo mundo prefere usá-las. A mistura entre católicos e muçulmanos, e principalmente… turistas com seus mapas e com suas típicas caras de perdidos, também fazem parte integrante do cenário da cidade. Amsterdam Junte a isso um monte de museus. Museus para todos os temas e gostos. Museu do Van Gogh, Museu do Sexo, Museu da Tortura, Museu de Bolsas, Museu de estátuas de cera, Museu de História… Todos maravilhosos e com um cuidado na arquitetura que faz com que só de se olhar por fora vc já tenha feito valer o dia. (Mas não seja besta, entre neles). Amesterdam A imagem já está bonita? Que tal colocarmos parques e praças também pra dar uma arborizada ainda maior na cidade? Amsterdam Pois é, é tudo isso e muito mais. Principalmente muito mais Euros . Nada é muito barato lá, a não ser… O delicioso Falafel do Senhor George, um egípcio que fala um pouquinho de mais de 20 línguas enquanto atende (e diverte) seus clientes. Um Falafel com Homus custa pouco mais de 4 euros. Fica bem próximo da Central Station. Amsterdam Ah, e por falar em Central Station, outra figura comum lá são os TRAM, uma espécie de Trólebus (acho que só quem é do ABC sabe o que é isso), um bonde elétrico, mais moderninho que anda sobre trilhos no meio das bicicletas. Amsterdam_tram Por último, e tema deste blog, a cidade possui o AJAX. Clube admirado por todos da cidade e que possui um estádio gigante chamado Amsterdam Arena. Abaixo a maquete do que é o estádio: Arena Ajax - Amsterdam Fiz a visita monitorada pelo lugar, mas como estamos no fim da temporada, o estádio estava servindo à sua função de Arena. O AC/DC havia tocado ali há alguns dias e nessa última semana de julho o U2 estaria por lá. Mesmo assim, dá pra ver a grandiosidade da casa do AJAX. Detalhe pra minha camisa do Ramalhão, hein hehehe. Arena Ajax - Amsterdam O estádio é inteiro coberto, as cadeiras numeradas, e possui uma baita estrutura de som e tudo que a tecnologia de ponta pode oferecer. Estádio Amsterdam Arena - Ajax Também tiveram um cuidado especial com o design de cada parte do estádio, deixando-o com uma cara quase de teatro. Estádio Amsterdam Arena - Ajax Dê uma olhada no guia explicando:

A sala de imprensa não tem muito de especial, se comparado às dos grandes times do Brasil (pelo menos de alguns grandes estádios daqui que eu já vi). Estádio Amsterdam Arena - Ajax Mas o lugar como um todo tem uma cara moderna, escadas rolantes por aqui e por ali, belas janelas, fachadas bonitas com o distintivo do clube. Estádio Amsterdam Arena - Ajax As cabines de imprensa e de seguraça são limpas, funcionais, e oferecem conforto e tecnologia aos profissionais de midia presentes. Estádio Amsterdam Arena - Ajax Perguntei ao guia pelos hooligans locais. Segundo ele, atualmente existem poucos problemas dentro do estádio (no máximo uma voadora no vazio como a minha abaixo hehehe), mas eles não são personagens do passado como alguns pseudo especialistas brasileiros acreditam. Estádio Amsterdam Arena - Ajax Basta dar uma olhadinha no vídeo que achei no youtube, pra se ter certeza que as coisas não estão assim tão sob controle como se imagina:

Por fim, o Museu do AJAX. Conhecemos um pouco sobre a história e conquistas do clube. É muito bonito e bem cuidado, mas os museus do Santos, do Boca Jr, e principalmente o do futebol em São Paulo, não deixam nada a dever. Estádio Amsterdam Arena - Ajax Estádio Amsterdam Arena - Ajax Ao fundo o campo de treinamento. Na hora que descemos do trem, estava rolando treino, segundo o guia é para um torneio curto que o time disputaria nos próximos dias. Estádio Amsterdam Arena - Ajax Confesso que não tive coragem de gastar tanta grana comprando a camisa oficial do AJAX… E de tanto procurar, só o que encontrei foi uma lojinha de uma chinesa, que vendia “réplicas” da camisa da Laranja Mecânica. Pra completar a cena, delicioso e barato MilkShake da Feebo (onde nem sempre o morango é vermelho…). Estádio Amsterdam Arena - Ajax Pra completar, no nosso último dia lá, estávamos sentados esperando um ônibus no aeroporto e a Mariana viu um monte de jogador atravessando a rua. Não consegui acreditar, nem deu pra filmar, ou mesmo fazer uma foto melhor… Era o time do Ajaxeuropa Estádio Amsterdam Arena - Ajax Bom, óbvio que não dá pra se conhecer tudo sobre Amsdterdam em tão poucos dias, quanto menos contar isso num único post, neste blog sem vergonha, mas acho que deu pra se ter uma idéia do que é Amsterdam não? A Mari também postou algo no blog dela sobre a viagem, veja em http://pencefundamental.wordpress.com/ De Amsterdam, voamos pra Londres e em breve eu conto como foi nossa estadia por lá. Abraços! Ps. Pós post: Depois de já publicado, vi um post sobre Amsterdam em outro blog, vale a pena ler: http://torcidaganhajogo.blogspot.com/2009/08/o-ajax-e-industria-do-holocausto.html]]>

Em busca do estádio perdido, em São João da Boa Vista

É a 2a vez que vamos até São João da Boa Vista. Da primeira vez, conhecemos o campo da tradicional Esportiva Sanjoanense (veja aqui como foi).

Dessa vez fomos atrás da beleza dos estádios menores, mas confesso que o mais bonito foi o azul do céu em frente a uma das várias igrejas da cidade que eu e a Mari conhecemos.

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O primeiro Estádio que buscamos foi o “Francisco Pedro Regini“, pequeno mas muito tradicional.

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Como estava fechado, batemos na porta da vizinha, que nos permitiu adentrar sua casa para fotografar um pouco do gramado, que recentemente passou por uma reforma, mas infelizmente teve problemas com o novo sistema de drenagem, e acabou dando no que se vê abaixo:

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Depois, foi a vez do Estádio Dr. Octávio da Silva Bastos, também conhecido como o campo do CIC, que fica junto de um complexo esportivo e que dizem ter capacidade para mais de 10 mil pessoas.

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 Mais uma vez as portas estavam fechadas, e dessa vez, não teve vizinha que pudesse nos ajudar, fica pra uma próxima vez algumas fotos de dentro.

É uma pena que uma cidade com uma história de futebol tão rica, que deu origem a times como a Sanjoanense e ao Palmeiras, potências no interior, no passado, hoje não tenha mais nenhuma equipe disputando campeonatos profissionais.

Rolê da virada de ano (2008 – 2009)!

No fim de ano de 2008, eu e a Mari fizemos um rolê bem bacana!
Pra não gastar muita grana decidimos seguir para o sul, onde não haviam pedágios (isso mudou exatamente no dia seguinte ao que fomos, acredita?).
Planejamos passar o fim de ano em alguma praia do Paraná.
Assim, pra aquecer e encurtar a distância, começamos descendo pro litoral de São Paulo, pra Itanhaém, onde passamos dois dias com os amigos e aproveitamos para comprovar minha má forma física fazendo uma trilha pelos morros junto à praia.

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De Itanhaém, fomos seguindo sentido Peruíbe até pegarmos a BR para Curitiba, uma cidade muito legal, cheia de cultura e de lambuja, com 3 grandes times.
Começamos pelo Atlético Paranaense, já atualizando em 2019 seu novo escudo:

Fizemos um visitação monitorada do Estádio Joaquim Américo, considerado exemplo no Brasil, a Arena da Baixada.

Arena da Baixada, o Estádio Joaquim Américo
Arena da Baixada, o Estádio Joaquim Américo

O que mais me chamou a atenção, além da imponência e da beleza de suas arquibancadas é que o estádio é praticamente um Shopping. Embaixo das arquibancadas há dezenas de lojas (e não estou falando somente de lanchonetes).

Arena da Baixada, o Estádio Joaquim Américo - Curitiba - PR

Tudo muito limpo e muito bem feito. Realmente a Arena ditou a moda das arenas futuras (escrevo isso agora em 2025 quando decidi reler esse post).

Arena da Baixada, o Estádio Joaquim Américo - Curitiba - PR

O Atlético Paranaense realmente desponta como uma administração bastante diferenciada, caminhando para o conceito do sócio torcedor, e estádio cheio.

Arena da Baixada, o Estádio Joaquim Américo - Curitiba - PR
Arena da Baixada, o Estádio Joaquim Américo - Curitiba - PR

Uma vez visitado a moderna Arena da Baixada, fomos à casa do rival, Coritiba FC!

Distitntivo do Coritiba FC

Bem vindo ao tradicional Estádio Couto Pereira, o maior estádio do estado.

Coritiba FC - Estádio Couto Pereira - Curitiba - PR

Confesso que me surpreendeu o quão bem recebidos nós fomos.

ferias fim de 2008 002

Pudemos adentrar aos escritórios e nas arquibancadas pra fotografar.

Coritiba FC - Estádio Couto Pereira - Curitiba - PR

O Assessor de Imprensa me entregou um material informativo do clube, bem legal e encontramos aberta a excelente loja do torcedor.
O estádio é aquele modelo antigo, enorme, com muito cimento, mas muita energia.

Coritiba FC - Estádio Couto Pereira - Curitiba - PR

É um baita estádio!

Por fim, para fechar a trinca de ouro da cidade, fomos conhecer a casa do Paraná Clube Brasil.

Distitntivo do Paraná Clube

E aí está o Estádio Durival Britto e Silva, conhecido como Vila Capanema.

Paraná Clube Brasil - Estádio Durival Britto e Silva - Vila Capanema - Curitiba-PR

Infelizmente, fomos impedidos de entrar ou mesmo de fotografar por um tiozão, com jeito de zelador…
Mais um exemplo de como alguns clubes não enxergam o potencial turístico do futebol.

Paraná Clube Brasil - Estádio Durival Britto e Silva - Vila Capanema - Curitiba-PR
Cópia de ferias fim de 2008 Paraná Clube Brasil - Estádio Durival Britto e Silva - Vila Capanema - Curitiba-PR

Como a ideia era de se divertir, e não somente pensar em futebol (será mesmo possível?) decidimos descer a serra e ir conhecer a histórica Morretes.
Fomos pela Estrada da Graciosa.
Um passeio muito legal, e com uma vista muito bonita.

ferias-fim-de-2008-190

Chegando lá, o tempo esfriou e como a cidade é muito mais histórica que turística, fomos pra Paranaguá, onde alguns amigos iriam passar a virada, na praia.
A cidade tem dois estádios. Um é o Fernando Charbub Farah, o “Gigante do Itiberê“:

ferias fim de 2008 204

O outro, é o estádio do Rio Branco, que fica pro lado do Porto.

Após uns 40 minutos chegamos lá e ainda pudemos encontrar alguns jogadores que disputaram este ano o Campeonato Paranaense.
Trata-se do Estádio Nelson Medrado Dias, mais conhecido como Estradinha.

O estádio é bem old school, mas muito legal, tem até uma lojinha embaixo da arquibancada, mas achei cara a camisa.

Rio Branco - Estádio da estradinha - Estádio Nelson Medrado Dias - Paranaguá - PR

Mas pelo menos marcamos presença em mais um estádio menos conhecido porém super importante para a rica história do futebol paranaense.

Rio Branco - Estádio da estradinha - Estádio Nelson Medrado Dias - Paranaguá - PR
Rio Branco - Estádio da estradinha - Estádio Nelson Medrado Dias - Paranaguá - PR

Bom, feito nossa visita futebolística, decidimos ir pra praia.
Mas…. após 1 hora parados, na estrada que daria acesso às praias,  o trânsito caótico nos fez desistir.
Voltamos para Curitiba.
Dali, voltamos pra Itanhaém, pra ver a queima de fogos do Satélite E.C. .
Ufa…. Enfim acabamos 2008…

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37- Camisa do Club Olimpo de Bahía Blanca

Com a Camisa do Olimpo, voltamos à Argentina, graças ao presente do amigo e “brother in football” sr. Mandioca, que devido ao seu polêmico post, agora também é chamado de “Mano Corinthians”.

O Mandioca (vocalista do Fora de Jogo, banda que eu também toco) esteve na Argentina por duas vezes esse ano, o cara ficou a vida toda sem ir e agora foi assim, duas seguidas…. Mas eu sei como é… A Argentina é mesmo um lugar mágico pra quem gosta de rock, política e futebol.

mands

Mas vamos ao nosso propósito. O Mandz me deu de Presente a Camisa do Club Olimpo de Bahía Blanca, el “Capo del Sur”, cujo site oficial é o www.aurinegro.com.ar .

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O clube foi fundado em 15 de Outubro de 1910 em Bahía Blanca, uma cidade distante cerca de 650km da capital Buenos Aires.

BahiaBlanca-Abril-2008

Jorge Avellanal foi o primeiro presidente, e logo decidiram em assembléia que o nome do time seria Olimpo, numa referência ao monte que a mitologia grega diz ser a “berço e morada dos Deuses”. E foi o presidente quem propos as cores preto e amarelo, já que era simpatizante do Penarol, por ter nascido no Uruguay. Hoje o clube é o mais importante da cidade de Bahía Blanca, atuando não só no futebol, mas em outros esportes. Mas é o futebol o centro das atenções, e é o maior ganhador da história da “Liga del Sur” além de ser o primeiro time da região a disputar uma competição nacional. Manda seus jogos no Estadio Roberto Natalio Carminatti: remodelacion_02 Carminatti2 olimpo Apesar de ser um time distante da capital, possui uma torcida apaixonada e que comparece, confira esse especial de imagens: E como em todos os lugares, e não só no futebol, em Bahia Blanca também existe a questão da violência. No final de fevereiro deste ano, Daniel Guzmán, líder da “Barra Brava” do time foi assassinado, no bairro Bajo Rondeau. Aparentemente o autor do crime foi outro torcedor do time, numa clara disputa pelo poder.Uma pena, mas uma realidade. Após uma boa temporada em 2006/2007, o time foi mal na temporada seguinte e atualmente disputa a “B”. Pra finalizar, e melhorar o clima, compartilhe alguns momentos no estádio no meio da hinchada:

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