Após conhecermos os estádios de Lençóis Paulista, Agudos, Gália, Garça, Vera Cruz, Oriente, Quintana, Osvaldo Cruz, Rinópolis, Lucélia, Adamantina, Flórida Paulista, Pacaembu e Junqueirópolis, além de dois jogos da Bezinha (4ª divisão paulista) em Andradina e em Tupã a 15ª parte deste rolê nos leva a Irapuru!


Em maio de 2018, Irapuru completou 70 anos!

Mais uma cidade tranquila, onde vivem pouco mais de 8 mil pessoas.



Uma cidade onde as pessoas ainda gostam de se cumprimentar, mesmo que nunca tenham se visto, como eu e o amigão aí!

Bom, mas melhor nos apressarmos, o sol já começa a se por e temos pouco tempo para conhecer os estádios!

O nosso objetivo em Irapuru era conhecer e registrar o Estádio Municipal Pedro Leite Ribeiro!

Era aqui que o time local, a Associação Atlética Irapuru mandou seus jogos, em sua aventura pelo campeonato paulista da 4a divisão em 1965.

A AA Irapuru foi fundada em janeiro de 1953, mas permaneceu disputando competições amadoras por 12 anos. Encontrei algumas fotos do time na fanpage Memórias de Irapuru.


Essa foi enviada pela filha de um dos que estão na foto: Reynaldo Rodrigues Pereira, o terceiro agachado da esquerda para a direita. Muito obrigado a Maria Cristina, sua filha.

De volta ao presente, aqui estamos no Estádio Municipal Pedro Leite Ribeiro.

E lá vamos nós!

Segundo a placa, passou por melhorias em 1996.

Mas, a cara externa do estádio não combina muito com reforma…




E que tal darmos uma olhada lá dentro?
É…
Tem história, tem uma enorme importância para o futebol, mas… parece que as últimas gestões não achavam isso…


Não que o mais importante, o campo em si, estivesse em mal estado.

Está apenas seco, e isso vimos na grande maioria dos estádios que visitamos pela alta paulista.



Mas o que chamou a atenção pelo mal estado foi a magnífica arquibancada coberta, toda feita em madeira.

Infelizmente estão em condições bem precárias, fazendo um barulho com o vento que lembra até cenário de filme de terror.

Ainda assim, a arquibancada é linda, cheia de detalhes, que a torna única. Linda.


E o lugar tem uma energia diferente, sério… Meio mágico!

Lembra um pouco o estádio do Lira Serrano de Paranapiacaba. Pequeno, mas charmoso. Não vou gastar energia criticando a política local, porque não tenho nenhum conhecimento sobre as prioridades da prefeitura de Irapuru. Mas… Claro que ficamos imaginando que as condições do estádio poderiam ser melhores, pra podermos sonhar com a volta do futebol profissional.

Enfim, mesmo assim, nos sentimos honrados em poder registrar mais este templo do futebol paulista. Agora, é hora de nos despedir do Estádio Municipal Pedro Leite Ribeiro e seguir em nossa viagem.


A cidade, emancipada em 1948, faz parte da região da chamada “Nova Alta Paulista”.
Atualmente, vivem em Junqueirópolis cerca de 20.300 pessoas.
Nosso objetivo era conhecer e registrar o Estádio Municipal Raphael Capelli.
Pra quem quer uma foto do estádio sem nossa presença:
O Estádio Municipal Raphael Capelli foi a casa do Junqueirópolis FC, em suas duas aventuras (1966 e 1968) pela 4a divisão do Campeonato Paulista.
O time já não existe mais, mas teve um último momento de glória em 2005, quando tornou-se campeão da Copa Amnap de 2005.
Assim, visitamos mais uma bilheteria que outrora funcionou atendendo ao futebol profissional.
Vamos dar uma olhada por dentro:
As árvores dentro do estádio dão uma cara bem diferente ao campo!
Aqui, o gol do lado direito do campo, com os eucaliptos ao fundo.
E aqui, o outro gol.
Olha aí o setor VIP do estádio pra quem quer ver o jogo sentado e na sombra.
A linda arquibancada coberta enche de charme mais este estádio do interior de São Paulo.
Aqui, a parte externa do estádio.
Alegria em se fazer presente em mais um tradicional e histórico estádio, dessa vez em Junqueirópolis!
É hora de darmos sequência à nossa viagem, muito felizes por fazer parte.
Nesse momento, já estávamos há mais de 600 km de Santo André. A viagem começa a ficar ainda mais interessante.
Dizem que o nome da cidade veio como homenagem ao estádio. Outros dizem que é uma mistura do animal “Paca” com a fruta “Embu”, ambos presentes na cidade.
Pouco mais de 14 mil pessoas vivem na cidade de Pacaembu.
O objetivo da nossa visita era conhecer e registrar o Estádio Municipal Ari Aparecido dos Santos Rodrigues.
Pra quem quer uma foto do estádio sem a gente na frente, ta aí:
O Estádio Ari Aparecido dos Santos Rodrigues foi a casa do Pacaembu EC nos três anos que ele disputou a terceira divisão em 1966 e 67.
No incrível “Almanaque do Futebol Paulista” (obra de
Nunca viu uma edição do almanaque? Olha uma aqui:
Voltando ao estádio, embora existam duas placas, uma sobre a reforma e outra sobre a construção, não ficou clara a data de fundação do estádio.
Aqui, a placa é de 1980, mas como o time do Pacaembu EC jogou na década de 60, estimo que ele tenha sido inaugurado entre o fim dos anos 50 e início dos 60.
Aqui, uma imagem do time do Pacaembu:
O campo segue muito bem cuidado, e ainda mantém a arquibancada coberta ali ao fundo.
As árvores oferecem um ar bucólico mas ao mesmo tempo garantem uma bela sombra pra quem assiste os jogos ali.
Vamos dar uma olhada no campo:
Esse é o outro gol!
Uma olhada especial na arquibancada coberta:
Os bancos de reserva:
Emocionante! Mais um registro histórico!
Tinha até uma galera batendo uma bola lá:




























































































































































































































Segundo o censo do IBGE de 2010, pouco mais de
A cidade teve dois times disputando competições oficiais pela Federação Paulista.
O primeiro deles foi o Grêmio Recreativo Usina Paredão FC, time fundado em Oriente em março de 1938.
O time ficou conhecido por ter se sagrado campeão amador do interior em 1961, com a equipe abaixo:
Eles mandavam seus jogos no Estádio da Usina. O amigo Biano, responsável pela ótima
Tem até registro da torcida:
Aqui, algumas outras formações do time da Usina:
E pra fechar em grande estilo… A camisa do Grêmio Usina Açucareira Paredão:
Também conseguimos umas fotos atuais (junho/2018) de lá da Usina:
O caminho para chegar lá é lindo!
Só não ficou 100% claro se esse campo que ainda está lá é o mesmo onde eles jogavam…
A Usina hoje está se transformando em uma espécie de unidade recreativa, mas ainda mantém lindos espaços:
O segundo time da cidade é o Oriente FC:
Olha aí uma camisa:
Mas, nos primeiros anos do time, seu distintivo e cores eram diferentes, como se pode ver nessa foto histórica, de 1945:
Aqui, o time juvenil:
O Oriente FC foi fundado em 1944 e mandava os seus jogos no Estádio Municipal Max Wirth.
Como era feriado, o estádio estava fechado e dessa vez nenhuma parede quebrada para dar acesso ao campo…
Será que o único jeito seria …
Até fizemos algumas fotos daí, mas … seria frustrante se todo nosso esforço fosse se resumir a essas fotos mal feitas com pouco ângulo…
Mas, como muitos outros estádios do interior paulista, o Estádio Max Wirth também tem um administrador que mora ao lado do estádio e gentilmente nos acompanhou em nossa visita, permitindo o registro do interior do estádio.
Então… vamos lá!
O estádio foi palco do time local em sua única aventura pelo futebol profissional em 1932 pela quarta divisão do Campeonato Paulista.
Os bancos para reservas seguem muito bem cuidados.
Achei até uma foto do José Rico (da dupla Milionário e José Rico) jogando um amistoso pelo time:
Gosto desses tuneis de acesso, por onde os times entravam em campo para serem recebidos por sua torcida…
Se você quer ter uma idéia geral do campo e do seu belo gramado, aí está:
E o ponto “místico” dessa visita… Conhecer o gol da cidade onde o goleiro Marcos nasceu…
Missão cumprida! Estádio registrado e mais um time para compor a história do futebol que dia a dia povoa a nossa mente.
Como sempre, não custa sonhar em uma bezinha sendo jogada no estádio municipal futuramente…
Hora de dizer adios em grande estilo e seguir viagem!