Dando sequência ao nosso rolê, após termos registrado os estádios de Pirassununga, chegou a hora de conhecermos a cidade de Descalvado, onde meu avô Antonio Gimenez Penessor nasceu.
Descalvado possui uma população de cerca de 32 mil pessoas. É uma região que tem integrado às atividades agrícolas as indústrias (principalmente aquelas focadas na produção de produtos “Pet”).
A história de Descalvado também tem a ver com a passagem dos bandeirantes que abriam caminho para fazendeiros se estabelecerem para plantar café num primeiro momento. Assim como a maior parte do Brasil, os escravos também foram usados nesses primeiros momentos. Em tempos atuais parece que as pessoas querem esquecer esse fato e acho essencial relembrar sempre que o Brasil teve (ou tem?) o trabalho escravo levantando as bases do país.
Logo, Descalvado recebeu os trilhos da Companhia Paulista de Estradas de Ferro o que colaborou para o desenvolvimento da região (a foto abaixo é do site www.estacoesferroviarias.com.br que reúne fotos históricas de estações de trem).
Pra quem lê isso hoje, talvez não entenda, mas costumo dizer que a chegada da estação de trem era como a chegada da Internet. Ela abria possibilidades, trazia produtos, permitia interação entre pessoas etc.
Provavelmente, foi o trem quem trouxe as primeiras bolas de futebol para a cidade.
E daí, surge nosso interesse: conhecer o Estádio Felisberto Bortoletto casa do CERD (Clube Esportivo e Recreativo Descalvadense).
O time foi fundado em 03 de dezembro de 1940 e começou jogando as competições amadoras. Esse é o time dos anos 60:
Em 1975, o time passou a disputar as competições profissionais da Federação Paulista de Futebol.
Foram 6 passagens pelo campeonato da 3ª Divisão (1975, 1976, 1981, 1982, 1985 e 1986).
E o grande momento do CERD foi o título da terceira divisão em 1986, deixando pra traz várias equipes tradicionais, com o time abaixo:
Porém, o título acabou se transformando em problema, uma vez que por falta de um estádio com capacidade mínima exigida pela Federação Paulista de Futebol, acabou tirando o Descalvadense da A-2 de 1987 e dessa forma fez com que desistisse para sempre do profissionalismo.
Mas, enfim… Senhoras e senhores, bem vindos ao Felisberto Bortoletto!
É sempre emocionante poder se ver em um lugar que marcou a história no futebol de tantas pessoas que vivem em Descalvado…
Tempo para nossa tradicional foto na bilheteria que 30 ano atrás recebia filas e mais filas para ver a final da terceirona!
Atualmente, o CERD possui um fantástico clube social recreativo!
O distintivo está espalhado pelo clube…
Mas manteve lá, o campo de futebol que assistiu a tantas glórias e conquistas!
Que tal uma olhada lá dentro?
Pois é…. Dessa vez quase não dá pra ver o campo direito, com tantos aparelhos sendo preparados para o show do Raimundos!
Quer dar uma volta pelo campo? Gire com a Mari!
O gramado está muito bonito!
Fico me perguntando há quanto tempo aquelas árvores estejam ali… Acompanhando o andamento de cada momento do clube…
Quantas histórias e lembranças devem estar guardados em cada degrau, cada lugar dessa arquibancada…
Quem sabe um dia acordaremos com a notícia da volta do CERD ao profissionalismo?
Por hora, dá tempo de um último olhar, antes de seguirmos viagem…
Ainda está lá, firme e forte, uma arquibancada coberta, com capacidade para cerca de 1000 pessoas.
Aqui, o gol do lado direito.
Detalhe para os bancos de reserva:
Pra se ter uma ideia do campo, esse é o gol da esquerda:
Olhando o meio campo, com detalhe para as árvores do lado de fora.
O Estádio é mais que um aparelho de esportes para a cidade, deu pra perceber que ele é um ponto de encontro entre os jovens e também as pessoas mais velhas.
Hora de ir embora, dando sequência a nossa viagem, sonhando com mais uma cidade cheia de potencial para se organizar e voltar ao profissionalismo.
Só depende das pessoas…
A décima sétima etapa da nossa aventura em busca de estádios da alta paulista nos levou até Tupi Paulista, a “cidade aconchego”.
Já havíamos registrado os estádios de Lençóis Paulista, Agudos, Gália, Garça, Vera Cruz, Oriente, Quintana, Osvaldo Cruz, Rinópolis, Lucélia, Adamantina, Flórida Paulista, Pacaembu, Junqueirópolis, Irapuru, e Dracena, além de dois jogos da Bezinha (4a divisão paulista) em Andradina e em Tupã.
É engraçado viver as diferentes possíveis realidades que a vida nos oferece. Enquanto assisto à partida entre Espanha e Rússia (que nesse momento empatam em 1×1) pelas oitavas de final da Copa do Mundo, escrevo sobre uma cidade onde vivem cerca de 15 mil pessoas: Tupi Paulista, onde nesse mesmo momento, provavelmente muitos estejam assistindo a mesma partida.
Nosso objetivo na cidade era conhecer e registrar o Estádio Municipal Belmar Ramos:
O Estádio Municipal Belmar Ramos foi a casa do Tupi Esporte Clube em suas 5 aventuras pelo Campeonato Paulista.
O Tupi Esporte Clube foi fundado em 1948 e disputou três edições da terceira divisão (1971, 73 e 74) e duas da quarta divisão (1966 e 67)
Aqui, o time na fase amadora, em 1953 (a foto faz parte do acervo da fanpage Eu amo Tupi Paulista:
Esses são Nezinho e Tião do Tupi EC:
Segundo o pessoal da fanpage Eu Amo Tupi Paulista, esse é o time do Tupi EC:
Esta outra foto também é de algum time local, mas que não consegui identificar:
Então vamos ver como o Estádio está em tempos atuais, onde pode se ver que ao menos o nome do time segue preservado:
O Estádio Belmar Ramaos fica num nível acima da rua, pra entrar no campo você tem que subir até ele.
Mais uma bilheteria para a nossa coleção!
A placa falando sobre a data do estádio é de 1999, mas sua inauguração ocorreu muito antes, provavelmente na década de 50.
Bom, e aqui estamos nós, relembrando mais um templo histórico do futebol paulista, que atualmente é utilizado pelo futebol amador, principalmente pelas categorias de base.
Vamos entender o que é essa “subida” que eu me referi acima:
E aí estamos nós, conhecendo a arquibancada coberta do estádio de Tupi Paulista.
O gramado está bem cuidado (soubemos que tem muitos jogos das categorias dente de leite acontecendo aqui!).
Ao fundo, a torre que caracteriza o campo há tantos anos…
Aqui uma foto de uma equipe que eu não consegui identificar com certeza se é o Tupi EC, mas é o Estádio Belmar Ramos, já que dá pra ver a torre ao fundo:
Aqui, o gol da esquerda:
Olhando do gola da esquerda para a lateral sem arquibancada:
Uma olhada geral no lado esquerdo:
No meio campo:
Ficamos mais uma vez muito felizes e orgulhosos em poder pisar em solo sagrado, de mais um templo do futebol paulista.
Dando sequência ao nosso rolê, após falarmos sobre nossa visita à Lençóis Paulista (veja aqui como foi) vamos descrever como foi conhecer a cidade de Agudos!
A cidade é vizinha a Lençóis Paulista, então foi bem fácil chegar lá!
Nossas boas vindas foram dadas via placas e também com as ruas floridas!
Também deu tempo pra dar uma olhada nas ruas do centro…
Vale lembrar que em Agudos vive uma população estimada em 38 mil pessoas.
Os tapetes de rua, típicos do feriado de Corpus Christie também estavam presentes em frente à Igreja matriz:
Mas nosso objetivo era conhecer e registrar o Estádio Municipal São José!
Uma bilheteria a mais em nossa coleção!
O estádio fica na Rua José Salmen, na região central de Agudos.
O Estádio São José é a casa do Agudos EC, o Fantasma do interior.
O Agudos Futebol Clube foi fundado em 1 de janeiro de 1911 e teve seu grande momento em 1958, quando disputou seu único campeonato paulista na 3° Divisão, chegando até as fases finais como mostra essa matéria da Gazeta Esportiva de 8 de dezembro daquele ano:
O Estádio São José é a casa do futebol amador em Agudos, atualmente.
Segundo a placa local, a capacidade do estádio é de apenas 580 pessoas
O time, que parecia estar extinto, me deu esperanças, pois durante nossa visita estava rolando uma partida das categorias de base e dá uma olhada na camisa do menino:
O estádio está muito bem cuidado, dê uma conferida geral:
A arquibancada coberta, mantém um charmoso estilo oldschool!
O gramado um pouco seco pela falta de chuva, mas também bem cuidado.
Vale lembrar que além da disputa no profissional de 1958, em 1953, o time foi vice campeão do Campeonato Paulista do Interior Amador (perdeu a final para o EC Santa Sofia, de Pedreira).
Após termos relatados os dois jogos que assistimos durante nossa tour (Andradina x Talentos 10 e Tupã x Osvaldo Cruz) vamos finalmente começar a dividir o que foi nossa viagem.
Começamos pela cidade dos livros, Lençóis Paulista (a biblioteca municipal possui mais livros que o número de habitantes da cidade, que é estimado em 66.664 pessoas). E aproveitamos para conhecer 3 livros que contam a história da cidade:
Só de dar uma olhada nos livros, já comecei a me empolgar, pois encontrei várias fotos do time local, que até então eu não conhecia:
Nos anos 50, o time era chamado de “Demolidor da Sorocabana”, e olha aí um registro da época:
Nos anos 80, o time teve três grandes momentos. Em 1983, conquistou a terceira divisão paulista de forma invicta!
Outro bom momento foi em 87, quando realiza na segunda divisão a melhor campanha da primeira fase, dentre os 52 times participantes de todo o Estado. Por fim, em 1988, quando disputou a intermediária e ficou muito próximo de chegar à primeira divisão. Em 1999, o CA Lençoense ainda chegou a final da Série B2, perdendo o título para o Flamengo de Guarulhos. Enfim… Chegamos na cidade na noite de 4a feira, 30 de maio de 2018, e após passarmos a noite num hotel local, fomos finalmente conhecer o Estádio Municipal Archangelo Brega, localizado na região central da cidade.
O estádio era a casa das equipes locais nas disputas profissionais da Federação Paulista. E foram duas equipes que realizaram essa façanha: o Clube Atlético Lençoense, fundado em 1949.
E o tradicional time da Usina local, a Associação Atlética Barra Grande:
A AA Barra Grande também chegou a mandar jogos amadores em seu campo dentro da própria Usina, por isso fizemos questão de ir até lá ao menos pra conhecer o lugar atualmente.
Mas nosso objetivo maior era mesmo registrar o Bregão, e suas arquibancadas com capacidade para mais de 5 mil torcedores, a começar pela antiga bilheteria.
E vamos dar uma olhada por dentro do estádio:
Atualmente, o estádio está interditado para jogos, mas pelo que ouvimos dos moradores locais, tudo está sendo feito para que as competições amadoras da cidade voltem o quanto antes a serem disputadas ali.
O estádio possui vários lances de arquibancada ao redor do campo e ainda uma parte coberta, charmosa demais!
Atrás do estádio tem uma fábrica de macarrão (da marca Orsi) e por isso tem essas estrutura industriais meio caóticas, que também ajudam a dar um toque único ao Bregão.
Olha os bancos de reservas:
Como em boa parte dos estádios, o Bregão possui um responsável (um zelador mesmo) que mora lá mesmo, em uma construção junto às arquibancadas e ele foi muito simpático em esclarecer algumas dúvidas que tínhamos, por exemplo, confirmando que o time da Usina mandou no Bregão mesmo os jogos do campeonato Paulista.
Atualmente, o estádio tem um espaço reservado à Liga Lençoense de Futebol Amador, uma sala cheia de troféus e muitas histórias.
Enquanto o Bregão segue interditado, o futebol amador local tem mandado seus jogos no Estádio Eugenio Paccola. E também demos um pulo lá pra conferir!
Deu até pra dar uma passadinha e conhecer o enorme complexo esportivo do CE Marimbondo!
Como era o feriado de corpus christie, a cidade estava tomada pelos tradicionais tapetes típicos.
Conseguimos abastecer o carro, o que significava… hora de por o pé na estrada!
Olha que legal achei aqui nos meus arquivos, um outro rolê por Rotterdam!
Um registro de quando estivemos em Rotterdam e após termos conhecido a casa do Sparta (veja aqui como foi) foi a vez de conhecer a casa do Feyenoord Rotterdam.
O Feyenoord Rotterdam manda seus jogos no Stadion Feijenoord, também conhecido como Estádio de Kuip (traduzido para o português como “a banheira”).
Infelizmente, não conseguimos entrar pra conhecer a parte interna do estádio…
O estádio foi inaugurado em 1937, na época com 64.000 lugares. Como não consegui entrar, peguei duas fotos para dar pra conhecer um pouco das arquibancadas:
Atualmente, suas arquibancadas comportam 51.480 pessoas.
É uma arena moderna (já recebeu shows do U2, do David Bowie, Michael Jackson, Guns N’Roses, entre outros…), enorme, localizada um pouco distante do centro da cidade.
Dá pra chegar fácil de transporte público, mas como toda arena tem uma área externa gigante, ou seja, vc ainda anda um bom pedaço até entrar de verdade no estádio. A estação leva o nome do estádio.
O jogo de sábado entre Mauá x Itararé (15/4/2018) me animou pra postar mais algumas fotos de viagens recentes em busca de Estádios perdidos por esse mundão…
O Estádio dessa vez foi o Nhozinho Santos, lá no Maranhão, onde os times de São Luis mandam seus jogos.
Mais uma bilheteria pra nossa coleção!
Batemos um papo com o pessoal que cuida do estádio e que entende do futebol local.
O Estádio Nhozinho Santos foi inaugurado em 1 de outubro de 1950. Uma pena ter várias placas e não ter uma da inauguração 🙁
Uma pena não termos conseguido acompanhar uma partida aí… Ao menos fica o registro da nossa presença em mais um estádio incrível do Nordeste!
E lá vamos nós conhecer mais uma cancha!
O nome do estádio é uma homenagem a Joaquim Moreira Alves dos Santos, importante esportista do estado do Maranhão.
O recorde de público do estádio é de 24 865 pessoas em 26 de março de 1980, quando o MAC empatou com o Vasco da Gama em 0 a 0.
E olha que tem bastante arquibancada pra encher…
O nosso Santo André já realizou um jogo nesse estádio, pela Copa do Brasil, quando eliminamos a “Bolívia querida”, mesmo com a derrota de 3×2.
Naquele jogo, até onde eu sei não tivemos nenhum torcedor ramalhino. Então, alguns anos depois… Aqui estamos nós!
Um último olhar para as arquibancadas locais…
Fica nossa homenagem aos times do Maranhão, em especial de São Luis.
Depois de passar por Bariri, a terceira parte do nosso rolê nos levou até Ibitinga, cidade onde vivem cerca de 50 mil habitantes, e que é bastante conhecida como a capital nacional dos bordados, tanto que em julho de 2017 acontecerá a 44a edição da feira do setor!
A cidade ainda está cercada de natureza e acabamos ficando numa pousada no meio de toda essa vida!
Acordamos com o cantar do galo, e curtimos a neblina da manhã!
Chegamos na cidade bem no dia da festa da igreja local, em comemoração ao Corpus Christie.
Aí não teve outro jeito, se não… curtir a festa.
Com destaque para as deliciosas goiabas vendidas na rua, no meio de uma feira que oferecia de tudo!
Sempre achei que já tinha ouvido falar de Ibitinga, e não achava que era por causa dos bordados. Só quando voltamos para Santo André é que lembrei da polêmica fonte restaurada! Por sorte, tinha tirado uma foto dela!
Essa é a foto que compara como é e como ela era.
Um outro registro importante que fizemos foi de algumas construções que mantém a arquitetura do início do século passado.
Essa era a antiga estação de trem da cidade:
A noite fomos jantar na “La Bella Pizzaria”.
Mas, nosso objetivo na cidade era conhecer a casa dos times locais, o Estádio Manoel Martins, onde o Americano e o Rio Branco mandaram seus jogos nas disputas oficiais da Federação Paulista de Futebol.
O Americano Esporte Clube participou de apenas um campeonato profissional estadual, a quarta divisão, em 1977, o ano de sua fundação.
Já o EC Rio Branco teve uma história mais completa, tendo iniciado no amadorismo e depois chegando a disputar as divisões de acesso até suspender as atividades por problemas financeiros.
Atualmente só o EC Rio Branco segue existindo, no futebol amador e ainda usando o Estádio Manoel Martins.
O time entrou pra história ao se tornar campeão paulista da terceira divisão, em 1970. Na disputa, o time só perdeu uma partida (para o Nevense). Na final venceu o Sertãozinho por 2 a 0. Este foi o time campeão:
Mas, a história do time é antiga. Foi fundado em 1926 como Rio Branco Futebol Clube, recebendo a atual denominação em 1946. É bacana ver o time ainda vivo, nos dias atuais. E claro, fica o sonho de ver o time de volta no profissionalismo…
Outro time da cidade fez história nesse estádio, mas na disputa do amador. O América Esporte Clube conquistou o título do Campeonato de Futebol Amador do Interior, em 1950.
O Rio Branco disputou 18 Campeonatos Paulista de Futebol, marca de respeito, que permanecerá imbatível por muito tempo na história de Ibitinga.
O estádio segue lá…. Com suas bancadas esperando a volta da torcida…
Fizemos um vídeo na parte interna do estádio, pra se ter uma melhor ideia de como ele é, dá uma olhada:
Com o título de 1970, o Rio Branco disputou a divisão de acesso para a elite do futebol paulista (equivalente a A-2 atual), mas no ano seguinte, afastou-se dos gramados.
Pausa para o momento “natureza” no estádio, com o pouso dos pássaros no alambrado.
Em 1976, o Rio Branco retornou aos gramados profissionais, na Terceira Divisão, e disputou mais 12 temporadas nos campeonatos da Federação Paulista de Futebol, quando finalmente licenciou-se até os dias atuais.
Restam a memória e as lembranças. E um estádio que já teve dias de glória, com a torcida fazendo parte integrante do dia a dia e da cultura da cidade.
Agora, o time sobrevive no amador, mas acredite, as dificuldades são maiores do que se pode pensar.
Em 2014, o vestiário do time foi incendiado, queimando boa parte de sua memória, incluindo troféus do passado…
Aparentemente, tudo já foi reformado e as coisas parecem seguir dentro do possível…
Fica nossa esperança de que o time continue a existir, enfrentando todas as dificuldades que surgirem.
Antes de seguir nossa viagem, também tivemos tempo para dar uma parada no Estádio Municipal de Ibitinga e registrar algumas imagens.
Não encontrei registro de partidas oficiais disputadas neste estádio, apenas amadoras. Mas fica um vídeo pra conhecermos também este estádio.
Dando sequência ao nosso rolê de “Pré inverno”, saímos de Barra Bonita (veja aqui como foi) e chegamos em Bariri, cidade logo após Jaú (já estivemos lá outra vez, por isso não a incluímos em nosso roteiro, mas veja aqui como foi acompanhar uma partida do XV e aqui como foi uma visita ao Estádio Zezinho Magalhães).
Atualmente cerca de 40 mil pessoas vivem em Bariri. A principal fonte de renda do município são as suas indústrias e a agricultura, com foco na cana-de-açúcar.
Almoçamos por lá, no restaurante “Sucata”.
Demos um rápido rolê pelo centro, pra pelo menos curtir um pouco da arquitetura ainda preservada em diversas casas e comércios.
É muito legal ver que as coisas podem continuar a existir mantendo uma série de construções lindas de quase cem anos de história!
Como não podia deixar de faltar… A igreja e a praça matriz!
Falando um pouco sobre o futebol na cidade, vale ressaltar que já existiram vários times defendendo a cidade, do Sport Clube Resegue, time da tradicional família Resegue:
Depois tivemos o EC Municipal:
O EC Bariri, que usava o próprio brasão da cidade como distintivo:
E, por fim, o polêmico CAL Bariri, que foi o time do Clube Atlético Lençoense que migrou para a cidade e passou a mandar ali os seus jogos.
Já vimos um jogo contra o CAL Bariri, em 2009, lá em Paulínia, contra o time local. Clique aqui e lembre como foi .
Nossa missão era conhecer e registrar o Estádio Municipal Farid Jorge Resegue, palco de todos esses times locais.
O Estádio fica em um quarteirão que tem em um de suas esquinas o cruzamento da São João com a General Osório, numa rua bem pacata.
Para tirar umas fotos de dentro, encontramos um “novo portão” de acesso.
E grata surpresa! Um estádio que parece ter parado no tempo, do ponto de vista do charme e da arquitetura típica do início do século XX!
A pergunta que fica é: quantas histórias, partidas e aventuras não devem ter acontecidas nesse campo? Da nossa parte segue o orgulho em registrar mais um templo do futebol, que torcemos volte a ser utilizado nas disputas oficiais da Federação Paulista!
Por hora, os muros estão passando por uma reforma, e aparentemente também alguns detalhes da parte interna. Mas olha que interessante o entorno do campo feito em paralelepípedos!
Que a energia siga viva!
Vamos dar um giro via vídeo?
Gosto muito quando os estádios conseguem manter as árvores ao seu redor, deixando uma cara mais “ecológica”.
Olha aí o banco de reservas.
Interessante como os gramados seguem bem cuidados. Parece que o futebol amador vem fazendo bom uso do estádio.
Em 2009, o Lençoense trouxe o futebol profissional de volta ao estádio, desde que o Sport Club Resegue disputou as divisões inferiores, na década de 1960.
Suas arquibancadas tem capacidade para cerca de 3 mil torcedores, mas segue esvaziada depois que o CAL Bariri se licenciou da Federação.
Mesmo sabendo das dificuldades para se manter um time de futebol, seguimos na torcida para que a cidade de Bariri consiga o mais cedo possível um time para chamar de seu e voltar a ocupar o Estádio Farid Jorge Resegue!
E de Bariri, seguimos caminho para Ibitinga!
Orlando Scarpelli, casa do Figueirense Futebol Clube e que fica na parte continental da cidade de Florianópolis, no bairro Estreito.
Estivemos por lá em mais uma visita feita ao Marcel, meu irmão, que vive no lado sul da Ilha.
Antes de entrar demos uma passada na loja do clube.
E também pelo memorial do clube.
Quantas belas e históricas camisas estão ali eternizadas…
O nome do estádio é uma homenagem ao empresário Orlando Scarpelli, que presidiu o clube por vários anos na década de 40.
Vamos dar um role por dentro?
O estádio tem passado por obras de melhorias constantes nos últimos 10 anos. Ele é o maior estádio da capital de Santa Catarina.
Suas arquibancadas já receberam 38 mil pessoas, mas após as alterações exigidas pela CBF (que diminuíram a capacidade de todas as canchas brasileiras), o Orlandão só pode receber até 20 mil torcedores.
Mais um estádio de grande importância do futebol brasileiro devidamente registrado!
Ainda não tivemos a oportunidade de ver um jogo nele, mas com certeza ainda teremos essa oportunidade.
O estádio tem a inscrição “A maior torcida de Santa Catarina”. Será que essa marca ainda é válida, ou o crescimento da Chapecoense mexeu com os números?
O que sabemos é que sua torcida segue apaixonada fazendo barulho nas bancadas.
Uma última olhada nas bilheterias…. E sigamos pelo mundo!
É isso aí chapeuzinho vermelho, nós nos orgulhamos de tirar fotos em frente aos estádios…