19- Camisa do Nacional

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A história da 19ª camisa de futebol mostra como o amor ao futebol é bonito.
Numa dessas tardes quaisquer, meu amigo Renato Ramos, presidente da Fúria Andreense me liga e diz “Mau, acabo de comprar uma camisa do Nacional aqui em SP”.
No mesmo instante pedi pra trazer uma pra mim. Não é muito louco isso?
Mesmo ambos torcendo pelo Santo André, o respeito e admiração pelo símbolo de uma outra agremiação permanece.
Porque fala mais alto o verdadeiro amor ao futebol e a ideia de que rivalidade não implica em inimizade.
Mas falemos do Nacional Atlético Clube, cujo site oficial é www.nacionalnac.com.br.

A data oficial de fundação é 16 de fevereiro de 1919, mas já em 1903, funcionários da São Paulo Railway Company (companhia ferroviária inglesa) criaram o clube como alternativa de lazer para os ferroviários e seus familiares.

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O nome do clube, inicialmente era São Paulo Railway Athletic Clube, mas a concessão de serviços da empresa no Brasil terminou em 1946, e a estrada de ferro e o time foram literalmente nacionalizados.

O momento da mudança ocorreu em uma partida no Pacaembu contra o Flamengo (RJ). A equipe entrou em campo no primeiro tempo com a camisa do São Paulo Railway e, no intervalo, trocou o uniforme, e voltou para a segunda etapa ostentando o nome Nacional Atlético Clube. (Foto do site da torcida Almanac)

Vale lembrar que o clube foi um dos fundadores da Federação Paulista de Futebol, em 1935 e assim, no ano seguinte, participou de seu primeiro Campeonato Paulista da Primeira Divisão, onde se manteve por quase duas décadas, até 1953, quando paralisou as atividades do futebol profissional no clube.

Em 1959 foi rebaixado à Segunda Divisão, e desde então, nunca mais conseguiu voltar à elite.
Desde o fim dos anos 90 a situação se agravou e agora tem lutando pra manter-se na série A2, tendo participado da A3 (a terceira divisão estadual de São Paulo) por algumas vezes nesses 10 últimos anos.
Seu mascote é o “Ferroviário”, homenagem aos fundadores do clube:

Seu Estádio é o Nicolau Alayon, homenagem ao uruguaio que dirigiu o time no início de sua história.

O Estádio Nicolau Alayon fica na Barra Funda, e foi inaugurado em 1938 com uma partida entre o São Paulo Railway e o Corinthians (2×1 pro Corinthians).

Tem capacidade para 11 mil pessoas, e é o único no Brasil a homenagear um estrangeiro.

Numa conversa, no ano passado, eu, Mandioca e dois juventinos (Piva e Fernando Boça) tentávamos entender de onde surgiu a rivalidade do Nacional e Juventus.
E chegamos a conclusão que foi algo criado recentemente, provavelmente na década de 90, uma vez que não existe qualquer registro oficial sobre algum motivo específico.

Claro que por ser um derby o clássico JUVENAL carrega a rivalidade entre duas agremiações operárias da mesma cidade, mas a visão que alguns torcedores tem hoje sobre ambos serem principais rivais é recente.

Tomei a liberdade de ligar para o próprio clube (Nacional) e a respostas do sr. Aguirre foi: “Essa rivalidade pra mim é coisa nova”. Achei estranho, mas… tudo bem.

Há pouquíssimo material na net sobre o Nacional.
Um vídeo sobre o último (e simplesmente histórico e fantástico) JUVENAL com vitória da equipe da Mooca por 5×4 tem um vídeo no youtube, mas foi feito pelos torcedores grená.
Se alguém arrumar um vídeo feito pela torcida local, me comprometo a inserir aqui.

Se hoje o clube não vive uma situação das melhores, temos que ressaltar sua importância na história do futebol paulista. Ao lado de outros times de origem fabril o Nacional foi a oportunidade para setores menos favorecidos da sociedade – entre negros e operários – ocuparem espaço nas equipes de futebol, o que, de certa forma, popularizou a sua prática, até então um privilégio das elites. Segue uma foto mais recente do esquadrão:

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18- Camisa da seleção da Croácia

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A 18ª camisa da coleção é super especial pra mim é da Seleção da Croácia.

Antes de mais nada, vale lembrar que meu avô (Brunoslav Noznica, o “Peruca“, da Vila Alice) chegou ao Brasil como imigrante Iugoslavo, mas a cidade de onde vem sua família  (Antunovac) fica na atual Croácia, o que nos conecta de certa maneira ao país.

A Seleção de Futebol da Croácia surgiu em 1990, mas só em 1992 tornou-se membro da FIFA, depois de conseguir a independência da antiga Iugoslávia.
Se quiser conhecer o hino do país, clique ali-> aqui
Pra quem nunca entendeu a questão da separação Iuguslávia, sugiro um bom livro chamado “Gorazde – Área de Segurança”, é em quadrinhos, super fácil de ler, mesmo com um tema tão pesado:

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O nascimento do futebol na Croácia, segue mais ou menos a mesma cronologia do futebol brasileiro, nascendo no início do século XX.
Boa parte dos grandes jogadores Iugoslavos eram da região da Croácia, o que ajudou a seleção a subir rapidamente no ranking da FIFA e ganhar a admiração de torcedores no mundo todo, criando uma relação especial com o Brasil. Olha que legal essa faixa na torcida de 1974, em partida contra a seleção brasileira.

Jogaram as Copas de 1998 (onde foram 3º colocados, graças a força do elenco, que contava com Robert Prosinecki, Zvonimir Boban e Davor Suker, entre outros), 2002 e 2006 e seguem firme para a de 2010.

Time de 1998
Time de 1998

Recentemente, tivemos um brasileiro jogando por lá, o atacante Eduardo da Silva.

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Segundo um amigo que esteve na Áustria durante um jogo, o chamado “torcedor comum” da Croácia é boa gente, cervejeiro e divertido.
Olha a festa aí embaixo:

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O site da Confederação Croata de Futebol é http://www.hns-cff.hr/.
Adoro essa camisa, principalmente porque estampei meu nome (Noznica) atrás e muita gente me pergunta “É de alguém da sua família??”
E eu invento uma história sobre um primo distante que chegou à seleção anos atrás…. hehehehe

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O Memorial do Santo André

copia-de-final-de-semana-0011 Bom, numa semana onde toda hora escuto os sãopaulinos se gabarem do seu hexacampeonato, decidi falar um pouco das conquistas do meu time, o Santo André. Pra quem não sabe (e mesmo entre os torcedores do Santo André são poucos os que sabem), o Ramalhão possui um “mini-museu” com vários objetos históricos, entre eles diversas taças, como a da foto acima (da Copa do Bradsil 2004).

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Há também lindas camisetas de décadas atrás, além de bolas e flâmulas. Pra mim, o maior tesouro é a camisa dos anos 70, de quando o time ainda se chamava Santo André Futebol Clube, e sequer possuia a cor azul, tão tradicional atualmente.

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Agora, a pergunta… Onde é este “canto sagrado”??? Dentro das dependências do clube (no Parque Jaçatuba). E pra entrar não é lá muito fácil. O segurança não me deu moleza, mesmo eu dizendo que era pra fazer uma matéria. Livre acesso só os sócios do clube (dos quais pouquíssimos são torcedores ramalhinos). O jeito mais fácil (segundo o segurança) é marcando hora (hehehe dá até vontade de rir). Pra maiores informações, o site do clube é www.ecsantoandre.com.br

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17- Camisa do The Strongest

Camisa do The Strongest

Tenho grande admiração pelos times de países cujo futebol não é tão presente na grande mídia brasileira, e a Bolívia é um ótimo exemplo!

Ultimamente, só esteve presente nos noticiários internacionais graças ao veto da FIFA aos jogos nas grandes altitudes, e pelo visto, sequer disputará a Copa do Mundo de 2010.

Bom, e a camisa de hoje é de um time que está comemorando este ano seu centenário, o The Strongest. Seu site oficial é o www.clubthestrongest.com .

the_strongest Fundado em 8 de abril (aniversário de Santo André, por coincidência), de 1908 em La Paz, por um grupo de jovens que haviam acabado de prestar o serviço militar juntos, nessa época chamavam o time apenas de “Strong”. As cores do uniforme (amarelo e negro) são uma homenagem à “Chayñita”, uma ave da região.

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Encontrei um vídeo no youtube mostrando vários anos de formação do time, vale a pena dar uma olhada:

Algumas de suas barras possuem sites bem legais, dê só uma olhada: www.labullanguera.com , mas vale ressaltar, que segundo li num blog bem legal (veja aqui), lá na Bolívia ainda é possível se assistir a um clássico sem preocupação com a violência. Veja um vídeo feito das arquibancadas do estádio:

O The Strongest manda seus jogos no Estádio “Rafael Mendonza Castelló“, com capacidade para 20.000 pessoas, e uma vista maravilhosa.

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Se é ou não o mais forte, nunca saberemos, mas o time já ganhou 34 Campeonatos Bolivianos, e segue dando as caras em Libertadores e demais competições.

Pra finalizar, relembro que essa e outras camisas de times ou da própria seleção da Bolívia, você encontra na feira Boliviana que ocorre todo domingo no Pari (veja mais infos aqui).

Força Bolívia! Força The Strongest!

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16- Camisa do Beitar Yerushalaim

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A 16a camisa veio lá de Israel graças ao amigo, guitarrista, zagueiro no futebol e asa no rugby, torcedor da portuguesa e admirador do Nacional, frequente presença no Brunão, dando uma força ao Ramalhão, economista e gente boa “Rodrigo Lusa”. Confesso que demorei pra identificar, porque possui um distintivo onde está escrito “Batash Sport” e eu pensava que esse era o nome do time, mas consultando o pessoal do Portal Kadur soube que é uma camisa antiga do Beitar Yerushalaim, um dos times mais tradicionais de Israel, e que tem uma das maiores torcidas no país. O escudo atual deles é: fcbj Mas já foi esse que tem desenhado na camisa, no início dos anos 90:

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O time, conhecido como os “leões da capital” tem feito muitos investimentos graças ao seu “proprietário”, o milionário russo-israelita (que também tem título de cidadão frances) Arcadi Gaydamak, acusado de uma série de “desvios comportamentais” coomo envolvimento com o tráfico de armas, entre outras cositas

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Particularmente não me agrada essa tendência de um time de futebol depender de um “figurão” cheio de dinheiro, para poder sobreviver, mas a coisa é mais comum do que se parece, principalmente nos países onde o futebol ainda não se desenvolveu muito profissionalmente. Aliás, que paradigma não? Se evolui perde a graça, se não evolui, aparecem os tais figurões endinheirados e dominam o clube. E pra quem pensa que falamos de um clube novo, vale dizer que o Beitar Yerushalaim é um clube bastante tradicional, fundado em 1936. Segundo o ótimo livro “The ball is round: A Global History of Football” (compre aqui), o futebol chegou a Jerusalém com o exército britânico e logo se envolveu nos conflitos amargos da cidade.

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Em 1929, um menino judeu chutou uma bola em um jardim árabe. Na briga que se seguiu, o menino foi morto e seu funeral foi o estopim para grandes tumultos. Os judeus de Jerusalém assumiram a organização do futebol no início dos anos 30, e as equipes da cidade se dividiram segundo as mesmas linhas políticas que caracterizavam outros aspectos do sionismo (movimento que defende a existência de um Estado judeu). Três times caracterizam os extremos ideológicos, o Hapoel a esquerda, o Maccabi o centro, e o Beitar a direita. Com a guerra dos seis dias , Jerusalém se expandiu e transformou-se na “capital eterna” de Israel, o que ajudou o Beitar a chegar à primeira divisão, fazendo com que, apesar de toda sua marginalidade autodeclarada, o time se tornasse popular. Mas o Beitar ainda não conseguia chegar ao topo do futebol israelense. A velha guarda, como o Maccabi Haifa e o Maccabi Tel Aviv, mantiveram sua vantagem, continuando a estimular o senso de marginalidade da torcida do Beitar. Somente com a chegada de Arcadi Gaydamak, é que foi póssível conquistar o campeonato. O time joga no Teddy Stadium, com capacidade para 21.600. A própria seleção israelense costuma mandar seus jogos lá.

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Alguns jogadores que passaram e marcaram época foram Sebastian ‘El loco’ Abreu, atacante uruguaio e o brasilerio Rômulo. Segundo João Vitor, leitor e colaborador do blog, Sebastian voltou pro River e o Rômulo voltou pro Cruzeiro. Os torcedores do Beitar se mostram cada vez mais como militantes antiárabes e pró-assentamentos. Sua torcida organizada é a La Familia, ultras que importaram as técnicas do futebol italiano. Segundo Guy Israeli, o “chefão” do La Familia “O governo espera que o futebol promova a paz. Mas nós não queremos paz. Nós queremos guerra. Não é possível obter paz sem guerra.” Todo esse ódio, além da chegada de Gaydamak e o aumento do racismo vêm minando o verdadeiro amor dos antigos torcedores com o time. Triste não? Como sempre, segue um vídeo com a visão das arquibancadas de lá:

E que o amor ao futebol fale mais alto que o ódio aos inimigos étnicos, culturais, políticos e religiosos. E que cante mais bonito que as guerras. Salvar]]>

15- Camisa do Yokohama Flugels

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A 15ª camisa vêm de longe, do Japão, país que começou a trabalhar o futebol com maior intensidade somente no inicio dos anos 90, depois da ida do craque Zico para lá. Ganhei de um novo amigo que trabalha comigo, o Oliver.

O time é o Yokohama Flügels, que nasceu como o time da Agência Aérea do Japão (ANA), por isso o nome “Flügels” (asas em alemão) e a forma do seu distintivo (lembra um avião, dá uma conferida abaixo).

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Disputou a liga  anterior à profissionalização do futebol japonês e depois a primeira divisão da J. League entre 1993 e 1998. Em 1999, em meio a uma crise, seu patrocinador mor (ANA) decidiu em reunião com o patrocinador do seu rival local Yokohoma Marinos a união dos dois, formando um único time, o Yokohoma F. Marinos.

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Dá pra imaginar o que aconteceria se, por exemplo, Comercial e Botafogo de Ribeirão Preto se fundissem? Impossível? Vale dizer que aqui no Brasil o Paraná passou por um processo parecido, com os clubes Pinheiros e Colorado, lembra-se? Porém, os torcedores e dirigentes não se sentiram satisfeitos com a fusão e fundaram em 1999 o primeiro time japonês que funciona com o sistema de sócios (como o Barcelona), chamado Yokohama F.C. que atualmente disputa a segunda divisão da J. League.

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Bom, mas enquanto Yokohama Flügels, por lá, jogaram César Sampaio, Edu Marangon, Zinho e Evair, só pra citar alguns dos jogadores mais conhecidos. No Japão o futebol tentou surgiur com uma cara de espetáculo, como o basquete nos EUA,então era comum ver os times adotando mascotes com caras comuns e que entravam em campo (como está começando aqui no Brasil). O mascote do Flugels era esse Mickey aí (boniiiiiiiiito):

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Seu estádio é o Mitsuzawa Stadium, com capacidade na época pra 15.046 pessoas.

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Mesmo nunca tendo chegado ao título da J. League, eles sempre tiveram bons elencos, e venceram, por exemplo a Copa do Imperador, a Super Copa da Asia e a Copa dos Campeões da Ásia. Mas pra muitos, sua maior conquista foi não ter aceitado a fusão com seu rival, preferindo iniciar na segunda divisão um novo clube, do que perder sua individualidade cultural. SalvarSalva

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14- Camisa do Sport – PE

Antes de mais nada, se você ainda não entendeu o que é esse blog, leia o post inicial. A 14a camisa é a do Sport Club do Recife, time que conquistou a Copa do Brasil de 2008 numa das finais mais emocionantes dos últimos anos. Aliás, não só a final, toda a campanha do Sport foi emocionante e um jogador (que nem pode disputar a tal final) representou bem esse espírito, Romerito (um dia ainda entrevisto ele por blog).

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Possui dois grandes sites, o www.sportrecife.com.br/ , ou o www.siteoficialdosport.com.br/ . Falando de história, o Sport Club do Recife, foi fundado em 13 de maio de 1905 (mais de 100 anos de tradição, é mole?) por Guilherme de Aquino Fonseca, pernambucano que viveu por muitos anos na Inglaterra , e que regressou trazendo consigo a paixão pelo novo esporte daquele país, o futebol. Dizem que na própria festa de inauguração do clube, já aconteceu uma partida de “football” entre os sócios do Sport e do English Eleven. [caption id="attachment_326" align="aligncenter" width="129"]Convite para o primeiro jogo Convite para o primeiro jogo[/caption]

Em 1916, o Sport disputa pela primeira vez o campeonato Pernambucano e chega ao título em cima do que será seu eterno rival, o Santa Cruz. Dali em diante o Sport inauguraria uma comemoração bastante comum em sua história, ser campeão estadual. Seu primeiro escudo era bem diferente do atual:

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Em 1919 chega a atual versão do seu escudo, devido ao troféu Leão do Norte, disputado contra um combinado do Remo/Payssandú e que possuia a escultura de um leão. A torcida paraense inconformada teria tentado retomar o cobiçado troféu, ocasião em que a cauda do leão foi partida. O troféu é mantido até os dias de hoje, com sua cauda partida, unida por um laço, na Sala dos Troféus, na sede do Clube.

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Com isso, o leão acaba se tornando seu mascote também. leao-do-sport Em 1937, inaugura seu estádio, a Ilha do Retiro, construído sobre uma ilha e aterrada em torno. A Ilha viria a sediar o jogo Chile x EUA na Copa do Mundo de 1950. ilha_do_retiro_2007 Em 1987 o Sport conquista o campeonato brasileiro, num torneio cheio e polêmicas, uma vez que o campeão deveria sair de um confronto final entre o módulo amarelo (Sport e Guarani) e do módulo verde (Flamengo e Internacional), mas os cariocas e gaúchos recusaram-se em jogar as finais dando o título ao Sport (reconhecido pela FIFA). Na sua participação na Libertadores no ano seguinte, o Sport não conseguiu se classificar para segunda fase. Para 2009 as expectativas são grandes para a disputa da Libertadores, afinal o time ganhou muito respeito pela conquista da Copa do Brasil.

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Sempre que jogou contra o Santo André, eu ouvia um grito diferente de sua torcida e só depois soube que era o famoso Cazá, grito de guerra do Sport, iniciado em 1938 segundo seus torcedores. Sendo assim, seria anterior ao grito similar entoado pela torcida do Vasco, que teria aprendido com o ex jogador do Sport Ademir Menezes. Veja como é:

Cazá, cazáPelo Sport nada? Tudo! Pelo Sport nada? Tudo! Então como é, como vai ser e como sempre será? Cazá! Cazá! Cazá, cazá, cazá! A turma é mesmo boa! É mesmo da fuzarca! Sport! Sport! Sport!” Falando de torcida e rivaldades, vale lembrar que o time faz com o Náutico o chamado “Clássico dos clássicos”, e com o Santa Cruz, o “Clássico das Multidões”. Além disso, fiquei sabendo que está acontecendo desde 2007 um movimento chamado “Brava Ilha”, uma torcida que foge dos padrões das organizadas brasileiras e que mostra influência das barra-bravas latinoamericanas, veja o detalhe pra faixa criticando o senado:

Mas a torcida jovem também, segue firme e forte com seu bandeirão:

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13- Camisa da Seleção Argentina

Camisa da Argentina

Camisa da Argentina

A camisa 13 é bastante representativa. Nas últimas décadas, a seleção Argentina substituiu o Uruguai como ícone de uma enorme rivalidade com o futebol brasileiro.

Muito disso foi causado pela mídia burra e manipuladora que insiste em transformar grandes jogos em grandes brigas.

Mas acredito que cada vez mais isso está diminuindo, e a prova maior disso é o número de camisas da seleção e dos clubes argentinos que se pode ver nas ruas das cidades brasileiras.

As três camisas acima são da Argentina, porém a de número 10 é uma camisa comemorativa ao título mundial de 1986 (aliás, ela foi presente do grande amigo Guga, talentoso redator, brilhante profissional de Marketing, além de basqueteiro falido e baterista esperançoso).

[caption id="attachment_257" align="aligncenter" width="407"]Campeões de 1986 Campeões de 1986[/caption]

Eu confesso me identificar muito com o jeito do jogador argentino, que valoriza mais a identificação e dedicação do que a “firula” e a humilhação. Mas não sou inocente de não perceber que a seleção argentina também passa por um momento delicado e já conta até com uns jogadores que as vezes dão uma de “estrelinha”.

Como superar isso? Que tal chamar a maior lenda do futebol para dirigir a seleção? Para alguns parece piada, pra mim, parece mágica, é ótimo poder vê-lo dentro de campo em pleno século XXI.

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Bom, só pra constar, na minha última ida à Buenos Aires e influenciado pelo meu curto mas esforçado tempo de treino de rugby, comprei a camisa do PUMAS (a eleção Argentina de Rugby), segue-a:

E pra terminar, como sou um profissional da publicidade acho que consigo através de uma pequena sequência de comerciais mostrar um pouco da diferença entre nossa cultura. Se para muitos soa estranho fazer propaganda de cerveja sem apelar pro clichê machista da mulher em biquíni, veja como se cria uma marca de cerveja!

Essa última, da Coca  Cola todos achavam ter sido feita pro Brasil…

SOMOS LATINOS!!!

Salvar]]>