Dia inesquecível em Votorantim: o Votoraty na Copa do Brasil 2010!

De volta à pequena, bela e acolhedora cidade de Votorantim, para assistir uma partida histórica, num dia que deve ficar marcado na memória dos torcedores do Votoraty FC!

Da última vez que estivemos por lá, vimos o Votoraty FC ser campeão da copa Estado de São Paulo (Veja aqui como foi).

A cidade toda estava mobilizada para ver o time, logo em sua primeira participação na Copa do Brasil, enfrentar o poderoso e copeiro Grêmio FBPA!

O Grêmio trouxe vários ônibus do Sul e vários torcedores das redondezas.

O jogo quase começando e a torcida gremista não parava de chegar.

Eu e a Mari registramos nossa presença em mais uma partida inesquecível!

Vale lembrar que a torcida gremista segue o estilo das barras argentinas, com direito a muitas faixas, trapos e canções cantadas de um jeito bem peculiar.

A diretoria do Votoraty foi muito legal com a torcida gremista, vendendo os ingressos a um preço relativamente baixo (R$ 20 e R10 a meia entrada), e possibilitando uma estadia bastante tranquila. As arquibancadas eram aquelas “removíveis”, mas que oferecem o mesmo conforto de qualquer arquibancada de cimento.

A torcida do Grêmio também teve um bom comportamento.
Era possível ver famílias e pessoas torcedoras do Grêmio que viam seu time jogar, pela primeira vez.

E dá lhe tirantes e trapos do pessoal da Geral!

E claro, a banda!

E com a banda, a festa…

Para a maior parte dos torcedores que vieram do Sul, o Votoraty é uma grata novidade no futebol brasileiro, que merece todo o respeito em campo e fora dele.

Do outro lado, era dia de festa. Mais que isso, era dia de colocar o nome do time, da cidade e dos torcedores num outro nível. Até os jogadores pareciam ansiosos para o início do jogo!

O pessoal da Grená Manguaça já praticamente lotava a arquibancada, quase meia hora antes do jogo começar!

Dê uma olhada como estava o clima por lá, antes do jogo começar:

Destaque para a torcida local: Geração Votoraty!

O Estádio Domênico Paolo Mettidieri é um daqueles estádios incrustados na cidade. Veja como é próximo do terminal de ônibus:

A entrada do time recebeu uma bela nuvem de fumaça colorida da torcida:

Veja como foi :

Fiquei contente de poder presenciar esse momento histórico tanto pro Votoraty quanto pro Grêmio.

Mas foi emocionante acompanhar um jogo em que ambas as torcidas cantaram e apoiaram seus times. O pessoal de Votorantim multiplicou suas vozes tentando apoiar o time local. E parece que deu certo!

O time da casa foi pra cima e imprimiu um bom ritmo, principalmente no primeiro tempo, calando aqueles que não acreditavam no potencial do time.
Vale relembrar que esse tipo de comportamento foi mais da imprensa, do que da própria torcida ou equipe gremista.

O jogo foi assistido e curtido pelas duas torcidas.

E mesmo que reclamem do estádio do gramado, foi muito legal tanto da Federação Paulista, quanto da própria CBF e até do Grêmio, terem aceitado o estádio como o local do jogo.
Porque futebol é isso, é paixão de bairro, paixão de quem mora ail, e vivenciou 90 minutos de magia, talvez nunca imaginado como possível, alguns anos antes.

Agora, mesmo não sendo tarefa simples, a prefeitura e a diretoria podem dar uma melhorada em algumas partes
do campo, né?

Alguns jornalistas da chamada “grande imprensa” podem até reclamar, mas a torcida agradeceu!

O primeiro tempo virou 0x0, com boas chances para ambos os lados.

Além de mim e da Mari, el Pibe Gui (www.expulsosdecampo.blogspot.com) esteve por lá, e fez uma matéria para o blog dele:

O Gabriel, do FotoTorcida também esteve por lá. Em breve deve postar suas fotos.

Infelizmente para os torcedores locais, o segundo tempo trouxe o gol do Grêmio, e selou a derrotado time grená por 1×0, ao menos garantindo a não menos histórica partida entre as duas equipes no estádio Olímpico, no dia 1o de abril.

Fica nosso agradecimento ao pessoal de ambas as torcidas e o desejo de boa sorte! Para quem acha que a disputa já está definida, vale aguardar…

E valeu Votorantim! Por conseguir manter-se interiorana, natural e com um time como o Votoraty!

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Ou passe todas as 4as feiras da sua vida trabalhando.

Paec x Linense

mesmo lugar que fomos na 4a feira) para assistir PAEC x Linense.

PAEC x Linense - 2010

Pra quem não está acostumado com a nova cara do futebol paulista, pode achar que é um jogo fraco, mas saiba que estamos falando de duas equipes que provavelmente disputarão a 1a divisão de 2011.

PAEC x Linense - 2010

O placar da Javari fica estranho sem o nome do Juventus, não fica?

Um jogo de dois times rápidos e técnicos, que se equivaleram na partida assim como fazem nessa série A2, ainda que tenham 2 modelos e históricos tão diferentes.

E se o jogo é na Javari, isso significa estar praticamente ao lado dos jogadores durante toda a partida.

Não dá pra tentar esconder nenhum lance, nem as escorregadas, como a do meia do time do PAEC. E uma das poucas imagens do Linense de meias azuis.

Uma das diferenças dos dois times é a torcida.

Mesmo Lins sendo uma cidade distante 445 km da capital, o “Elefante” (apelido do Linense) trouxe 4 ônibus e vários carros de torcedores até São Paulo.

Méritos de um time tradicional e que vem sendo bem gerenciado há alguns anos, trazendo visíveis resultados.

Pudemos andar por todo o Estádio e fotografar os 4 lados do jogo!

Importante ressaltar a vibração e atitude da torcida do Linense que cantou o jogo todo!

O sol castigava… o jogo começou as 10hs! O jeito era baixar a temperatura com sorvetes e água! A torcida do Linese marcou de perto o adversário! Mas não teve jeito, o PAEC saiu na frente.

Bandeiras e camisas encheram de vermelho e branco a Rua Javari!

Pra torcida do Linense, o jeito de fugir do sol, foi se amontoar embaixo da pequena marquise do estádio do Juventus.

Mas não teve batuque que fizesse a bola entrar!

O Linense criou chances incríveis de gol, mas não conseguiu vazar o adversário. A torcida ficou de cabeça quente, principalmente com o juizão que parecia dar uma forcinha pra equipe do PAEC.

Pra quem não conseguiu ler, o site da torcida do Linense é www.unidosdoelefante.com.br/ . No intervalo do jogo batemos um papo com o presidente da torcida, o Gui filmou, se liga:

Bom, mas independente do resultado ou dos times, fica registrada nossa presença em mais uma partida! Mais do que um jogo, uma vivência histórica!

Ah, e não é que tinha bastante gentetorcendo pelo PAEC?? A maioria colaboradores ou familiares de colaboradores do Grupo Pão de Açúcar.

Sem dúvida um novo modelo de gestão e até de se conquistar torcedores, mas… faltam bandeiras e faixas pra torcida do PAEC.

Só encontramos 2 pessoas com camisas do PAEC nas arquibancadas, e uma acho que era um auxiliar técnico…

Fomos assistir o final do jogo no local onde normalmente a setor 2 assiste, e aproveitamos pra incentivar o goleiro do Linense (o conhecido Paulo Musse) a ir até a área tentar o empate. E não é que ele foi??

E quase marcou, chutando uma bola que sobrou de um escanteio.

Mas não deu pro Linense, que perdeu mesmo o jogo. Vamos ver se durante a semana sobra tempo para mais um jogo.

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Rolê em Montevidéu – parte 4: "Outras aventuras boleiras"

Defensor Sporting Club, outro grande clube que fica na capital. Ficamos tristes por não termos conseguido conhecer seu Estádio, o Luiz Franzini, que só depois descobrimos, fica próximo à praia. Passamos também pelo ginásio do Club Atlético Cordón, que é um time de basquete, da cidade. Ah, também vale o destaque para as 2 camisas que comprei (Nacional e Danúbio), e em breve posto aqui, oficialmente. Para comprar as camisas rodamos várias lojas mais afastadas, principalmente no bairro Ciudad Vieja, onde encontramos melhores preços. Aliás, tampouco pudemos conhecer o bélissimo Estádio “Jardines del Hipódromo”, do Danúbio, que é um pouco distante de onde estávamos… Puxa, e acredite ou não, não consegui comprar a camisa do Peñarol… Vou usar isso de desculpa para voltar pra Montevidéu um dia. Outra coisa que fica pra próxima é maior atenção com os demais times da cidade, juro que tínhamos uma lista de times para conhecer, mas ficamos pouco tempo por lá… Ah, faltou eu comentar os cd´s que eu peguei lá. Os três, da esquerda para a direita são: 1- “Despues de la una”, coletânea tripla da Buitres, uma banda que fica entre o rock e o punk rock. Ouça um pouco no site deles: www.buitres.com.uy 2- “Montevideo Agoniza” clássico disco da banda punk “Los Traidores“. Esse play é de 1982, e lembro de escutar algumas músicas dele aqui no ABC por um amigo punk uruguaio que morava em Atibaia. Tem um site que não sei se é oficial, mas dá pra ouvir uns sons: www.lostraidores.cjb.net/ 3- Por fim, o cd “Clase B”, de 1996, da banda Trotsky Vengaran, um pessoal mais… “moderninho” do rock uruguaio. O som é legal, um pouco barulhento demais pro meu gosto, mas o Gui pegou outro cd que eu achei melhor… Dê uma olhada no trabalho dos cara em www.trotskyvengaran.com Bom… e foi isso, nossa estadia em Montevidéu. Para nós parece que foi um mês, de tantas coisas que conseguimos fazer. Abaixo eu e a Mari curtimos os últimos momentos em pleno aeroporto de Montevidéu (aliás, belíssimo). Aqui, já nos momentos de medo… Gui tenta disfarçar, mas não consegue. Só se acalma ao lembrar que os aviões da Pluna (Aliás, aprendemos que Pluna é sigla de Primera Lineas Uruguaias de Navegacio Aerea) são baratos e seguros. Eu e a Mari ao lado do Gui, aguardamos a decolagem, rumo a nossa eterna Buenos Aires… que será o tema dos próximos posts…

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Em busca do Estádio perdido em Americana…

Estádio Décio Vitta está longe de ser desconhecido pelo público apaixonado pelo futebol, mas a idéia da seção “Em busca do Estádio perdido…” é valorizar cada vez mais os estádios esquecidos pela grande mídia. E por isso, ainda no ano passado, eu, a Mari, Mathias e Lívia (primos da Mari) fomos até Americana para fotografar o Estádio do Rio Branco. Aproveitamos o rolê para ir conhecer o parque municipal, e logo na sequência fomos ao estádio para assistir Rio Branco x Paulista de Jundiaí, pela Copa Paulista (coincidentemente, eu iria ver o mesmo Paulista na final dessa Copa, contra o Votoraty). Graças ao blog, ou ao porteiro que não sabe o que é um blog, entramos de carro pela área da Imprensa. rio branco1 O campo estava vazio. O público paulista ainda não entendeu a importância da Copa Estado de São Paulo. rio branco2 O Estádio Décio Vitta fica numa parte altada cidade, que permite uma bela vista no horiozonte. rio branco3 O Estádio Décio Vitta, também conhecido como Riobrancão, foi inaugurado em 1977. Sua capacidade é de 12.765 espectadores. O jogo inaugural foi disputado nesse dia, quando o Americana E.C. bateu o Taubaté por 2 a 1. Em 1981, o então presidente do Rio Branco, Délcio Dollo, propôs rebatizar o o estádio a ser chamado Décio Vitta, entretanto, isto aconteceu somente em 1986. rio branco4 Como sempre, imortalizamos nossa presença em mais um campo sagrado desse esporte que a cada dia me faz mais apaixonado! rio branco5 O céu é outro espetáculo que eu cismo a fotografar,mesmo sabendo que nunca sai do mesmo jeito que eu estou vendo ao vivo… rio branco6 O maior público já registrado no estádio foi no dia 9 de março de 1993, quando 19.173 pessoas assitiram a vitória do Rio Branco sobre o São Paulo por 1 a 0. rio branco7 Encontramos uma pequena homenagem ao acesso do Rio Branco de 1992. rio branco9 Futebol é cultura. Seguimos rodando o mundo em busca de novos Estádios e times que representem suas cidades, seus bairros, sua gente!

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O Estádio Martins Pereira, em São José dos Campos

O Estádio leva esse nome em homenagem aos irmãos Nelson e Mário, fundadores do São José (aqui valelembrar que ainda não tenho a camisa do time, assim que conseguir eu posto por aqui). Quem vê de fora não consegue ter a idéia certa sobre o Estádio, até porque ele merecia uma nova mão de tinta… Mas por dentro, mesmo nas escadarias já começa a ter mais vida, mais cor… A estratégia de divulgação dos jogos é simples, barata e eficaz, e já mostra quem é o dono do Estádio. Vale dizer que o Martins Pereira é daqueles estádios grandes, que ocupa todo o quarteirão. O estádio tem capacidade para 15.317 pessoas. Abaixo, dá pra ter uma idéia de como cabe gente por ali… Lá dentro, um outdoor muito bem planejado pela equipe que cuida da Comunicação da Sabesp… É difícil ver gente utilizando o espaço do futebol com uma temática própria e criativa. Como sempre, não perco a chance de materializar a minha presença em mais um glorioso Estádio de futebol. Aliás, eu e Mari não perdemos a chance…

Cuirosamente os dois maiores momentos do estádio envolveram as equipes do São José e do São Paulo.

Em 1989, deveria ter sido disputada nele uma das finais do Paulistão, mas o time do Vale foi roubado na cara dura e os dois jogos foram no Morumbi

O segundo detalhe envolvendo o São Paulo é quanto ao recorde de público, oficialmente num jogo de 1987 (19 mil pessoas), e não oficialmente num jogo de 1997, quando 25 mil pessoas estiveram ali (embora 6 mil tenham entrado de graça). Bom, deu pra ter uma idéia do estádio, certo? Na sequência falarei de outros dois estádios da região.

Apóie o time da sua cidade!

Valorize o que é seu, antes que você o perca…]]>

Rolê boleiro em Maceió

Maceió, vamos ao lado boleiro do rolê! Como eu disse no post anterior, a aventura começou no aeroporto ao encontrar e bater um longo papo com o Dorival Júnior (atual técnico do Santos). Mas mesmo ao chegar em  Maceió, os ventos continuaram soprando a nosso favor, e logo no primeiro dia demos a sorte de poder assistir a um amistoso do CRB contra a Seleção de Passo do Camaragibe, no Estádio Severiano Gomes Filho, ou Estádio da Pajuçara CRB x Seleção de Passo do Camaragibe - Estádio Severiano Gomes Filho - Estádio da Pajuçara O CRB venceu por 1×0, jogando boa parte da partida com um jogador a menos. CRB Enquanto isso, nas arquibancadas, nós conhecemos o pessoal da Comando, organizada do CRB que comanda a festa nos jogos. Vale lembrar que como nossa máquina foi perdida, estou usando fotos da imprensa local para ilustrar o post e infelizmente não pude mostrar os vídeos que fizemos da torcida. Pra mim, o que mais marcou foi o pessoal cantando as músicas em Rap! Achei o vídeo do dia em que estávamos lá, e se vc der um pause aos 22 segundos, verá eu (de amarelo) e a Mari (de vestido) lá embaixo encostado no alambrado… Nossa única lembrança desse jogo…

E o jogo pegando fogo no campo! Quem achou que seria fácil… O CRB mostrou muita disposição! CRB x Seleção de Passo do Camaragibe - Estádio Severiano Gomes Filho - Estádio da Pajuçara O jogo serviu para inaugurar um novo setor da arquibancada, construído com o apoio da própria torcida que comparecia aos amistosos pagando um ingresso de R$ 15 e concorrendo a uma moto, sorteada no intervalo do jogo. CRB x Seleção de Passo do Camaragibe - Estádio Severiano Gomes Filho - Estádio da Pajuçara O Estádio Severiano Gomes Filho, ou Estádio da Pajuçara fica há pouco mais de 5 quarteirões do hotel em que ficamos.

CRB x Seleção de Passo do Camaragibe - Estádio Severiano Gomes Filho - Estádio da Pajuçara

CRB x Seleção de Passo do Camaragibe - Estádio Severiano Gomes Filho - Estádio da Pajuçara No último dia em Maceió, ainda fomos até a sede da comando. Resultado: voltei com a camisa do CRB (comprei lá no centro), com vários adesivos, lembranças e até o ingresso que concorria à moto. Realmente ficamos sem palavras pela boa recepção da galera da Comando e esperamos poder encontrar o pessoal novamente. Valeu mesmo pela atenção! Em breve posto sobre a camisa do CRB e aí dedico mais espaço às torcidas e ao pessoal, por hora, pra não ficar muito cansativo e principalmente separar times rivais em posts diferentes, depois escrevo sobre a continuação do rolê boleiro por Maceió!

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Decisão da Copa Paulista 2009 – Votoraty Campeão!!

Se para algumas pessoas, domingo de manhã é hora de se recuperar do rolê de sábado a noite, para quem gosta de futebol, esse domigo não teve moleza! Eu e a Mari saímos de Cosmópolis às 8 horas para ir ao Estádio Domenico Paolo Mettidieri, na cidade de Votorantim, para acompanhar a final da Copa Paulista de 2009 grande momento do Votoraty FC. Para quem não se programou, logo de cara uma má notícia… Como eu já esperava por isso, pedi pro meu pai (que estava em Votorantim desde 6a feira) comprar os ingressos, e assim fomos tranquilo. Na entrada pude ver que realmente os prometidos mais de 4 mil torcedores realmente compareceram. Também… Esse seria um jogo histórico para a cidade, independente de quem vencesse. E eu e a Mari fizemos questão de eternizar nossa presença ali.

E eu fui além e ainda saí numa foto com o Tigre, mascote do Votoraty! Dentro do estádio não haviam muitos lugares, as cadeiras cobertas completamente tomadas, e os demais poucos lugares eram debaixo de um sol de 40 graus…

Mas nada desanimou a torcida local, que preencheu cada lugar das arquibancadas! Ainda teve quem ganhasse um boné de um parceiro/patrocinador (não sei ao certo), para encarar o sol ardido que queimava sem perdoar.

Mas, no geral, a solução foi enfrentar o calor com o coração. Assistir o jogo inteiro de pé, cantando e pulando, sem parar, como fizeram os torcedores da “Grená Manguaça“: Além deles, o pessoal do “Guerreiros do Tigre” e da “Geração Votoraty” animou o jogo todo! A festa inclui fumaça colorida… E até balões que literalmente levaram o nome do time pra cima! Não que do outro lado, a torcida do Paulista não fizesse barulho e festa, mesmo com apenas 500 torcedores. Lá estavam torcedores anônimos e as organizadas que acompanham o clube de Jundiaí.

Mas a cidade de Votorantim queria esse título de qualquer jeito, e a torcida local pressionou muito, pulando na arquibancada:

Ou colado no alambrado… E o Tigre por lá, levantando quem ousasse sentar um minuto! Com tamanha pressão, o time do Votoraty não bobeou, e de penalty, fez 1×0, veja o momento do gol: Com o estádio em festa, o Votoraty arrumou um jeito de marcar mais 2 gols ainda no primeiro tempo. E com 3×0, a taça, embora ainda bem protegida pelos seguranças da FPF já parecia ter dono…

E verdade seja dita, o estádio estava lindo nesse domingo, merecendo ficar com a taça…

Pra onde quer que olhasse havia uma faixa, uma bandeira, um torcedor gritando… O atleta símbolo do “Sport Club Savóia” observava orgulhoso os atuais filhos da cidade repetirem os feitos heróicos que há quase um século aconteceram pela região (isso fica prum próximo post). O segundo tempo trouxe mais 3 gols, dois do Votoraty e um do Paulista, ou seja… Parabéns torcedores do Votoraty, vocês são campeões… Mais que isso, ano que vem teremos Copa do Brasil passando por Votorantim. Solte o grito…

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57- Camisa da Esportiva Guaxupé

Camisa do Guaxupé

A 57ª camisa de futebol pertence à Sociedade Esportiva Guaxupé e essa eu consegui do pior jeito possível: pagando.
Ao menos, mais uma vez consegui achar por um bom preço bem razoável: R$ 29,90, numa loja no centro da cidade, mesmo.
Guaxupé é uma pequena e muito agradável cidade do sul de Minas Gerais. Estivemos lá em junho de 2009 e pudemos aproveitar a ótima festa junina no centro da cidade.
A Mari pirou num restaurante que infelizmente não lembramos o nome, mas que fica ali no centro mesmo:

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Achei um vídeo “vendendo” o lado turístico da cidade e posso dizer que recomendo um final de semana por lá, foi uma ótima estadia!

Eu e a Mari fomos pra lá dar um relax, mas já que estávamos por lá, demos um pulo no estádio e por sorte conseguimos bater um papo com a diretoria e alguns integrantes da comissão técnica.
O segundo da esquerda para a direita é o polêmico “Lélio Borges“, que foi muito gente boa conosco e relembrou várias histórias.

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A S.E. Guaxupé foi fundada em 12 de março de 1952,e é um ótimo exemplo do que o futebol moderno faz com times “fora dos grandes eixos”.
Depois de ter chegado a disputar a primeira divisão mineira,de 1975 até o início dos anos 80, disputa hoje o “módulo II” do Campeonato mineiro (existem ainda o módulo I e a primeira divisão).

SE Guaxupé

Manda seus jogos no Estádio Municipal Carlos Costa Monteiro, inaugurado no início da década de 50 e com capacidade para 6.000 pessoas. A entrada do estádio é muito loca! Parece que a gente estava entrando numa mistura de vila com parque ecológico.

Estádio Municipal Carlos Costa Monteiro

A bilheteria fechada é sempre triste, mas ainda assim dá pra ver um pouco do espírito do estádio.

Estádio Municipal Carlos Costa Monteiro

Do lado de dentro, pode se ver os holofotes e ao fundo uma arquibancada descoberta…

Estádio Municipal Carlos Costa Monteiro

A estrutura que separa o campo da torcida não é lá muuuuuuuuito resistente…

Estádio Municipal Carlos Costa Monteiro

O gramado apresentava condições muito boas, mesmo numa época de frio (era inverno, lembre):

Estádio Municipal Carlos Costa Monteiro

Ali ao lado direito, pode se ver a arquibancada coberta:

viagem estadios 213

No dia em que estivemos por lá, havia um jogador do continente africano que acabara de chegar para fazer uns teste no clube. Os demais jogadores disseram se assustar ao vê-lo rezar, já que seus costumes não são lá muito próximos aos dos cristãos…

viagem estadios 217

É muito difícil encontrar dados sobre a história do clube, que hoje sofre do mesmo mal que muitas equipes tradicionais: perde seus torcedores para os “grandes clubes”, e pela sua localização ainda sofre perdendo torcedores para times de MG e SP. Assim, o único jeito que encontrei de retratar sua história é por meio de imagens. Abaixo, o time do fim dos anos 50 e início dos 60, que enfrentou lá em Guaxupé o Santos de Pepe e Orlando Peçanha:

Guaxupé anos 50

Daquela época, um dos destaques era o atacante PACHÁ:

pachá

Segundo os dados do site do Milton Neves, Palimércio Nasser, Pachá, nasceu em São José do Rio Pardo, em 19 de outubro de 1934 e logo cedo se mudou para Guaxupé-MG. Ficou famoso como o camisa nove da Esportiva Guaxupé. Chegou a marcar 6 gols numa só partida (em 1959, contra a Paraisense de São Sebastião do Paraíso). Hoje, o ginásio poliesportivo de cidade de Guaxupé (MG) tem o nome do ex-atacante. Abaixo, outras fotos da década de 60, com Pachá no time:

guaxupé anos 60
guaxupé 1960

O time nos anos 70:

Guaxupé anos 70

Em 1975:

guaxupé 1975

Em 1980 conquistou o Campeonato Mineiro da Segunda Divisão. Abaixo, foto do time de 1998:

guaxupé 1998

Atualmente:

Esportiva

O vídeo abaixo mostra um pouco do triste caminho seguido pela Esportiva Guaxupé, mas que foi feito no final de 2006, antes de volta do time ao profissionalismo e do próprio Lélio Borges (conforme a foto que tiramos mostrou):

Num país tão machista, fica um exemplo interessante: em 2008 o clube foi dirigido por Terezinha de Jesus Vaz. Confira a entrevista dela no final do vídeo:

A Torcida Guaxupeana acompanha de perto o time e agora começa a tentar se organizar para apoiar os “Tigres de Minas”. Veja a rapaziada que está formando a “Avalanche Verde SEG“:

guaxupé2
Guaxupé

Pra finalizar, quer ver como é o momento antes do jogo? Vamos lá!

Boa sorte Guaxupé! E não se esqueça torcedor:

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Em busca do estádio perdido em Mongaguá (SP)

Setembro de 2009.
Com o sol nos animando, seguimos para o litoral sul buscando um pouco de descanso e um rolê tranquilo. Domingo (6 de setembro) o Santo André jogaria em casa contra o Atlético MG, ou seja, nossa viagem tinha data de volta já acertada.
Sábado, tivemos um dia perfeito, com sol, praia, caminhada e corrida, trilhas, comida gostosa na beira do Rio Itanhaém, mas… Faltava algo… Já que estávamos ali, por quê não visitar um estádio ainda desconhecido?
E lá fomos nós, para Mongaguá conhecer o Estádio Silvano Ribeiro Diroz.

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Quem já foi para o litoral sul de São Paulo (Mongaguá, Itanhaém ou Peruíbe), com certeza já passou em frente ele, afinal o Estádio fica na beira da estrada Padre Manoel da Nóbrega.

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Eu achei que o Estádio estivesse abandonado há alguns anos, mas para minha surpresa uma partida estava sendo disputada.

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O time mandante era o tradicional o “Mongaguá Praia Clube“, fundado em 26 de março de 1946, na época com o nome de “Praia Grande FC” (até 1959, quando foi emancipado, Mongaguá, pertencia à Praia Grande), como mostra o Jornal de Santos, de 1969:

Somente em 1991, o time adotou o nome de Mongaguá Praia Clube.

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O time é conhecido como “Praia” e já conquistou o campeonato municipal da 1ª Divisão por 10 vezes, além de ter levantado o título da Série Padre José de Anchieta (Litoral) do Campeonato Amador do Interior por 3 vezes (65/66/67), ainda com o nome de Praia Grande. Aqui, matéria do Jornal A Tribuna de 1965, falando da final daquele ano contra o São Paulo de Itanhaém:

E aqui, o time campeão daquele ano:

Por uma outra matéria, fica registrado que a torcida do time comparecia!

Matéria falando da final (que pelo visto teve encrenca hehehe):

O Jornal de Santos de 1968 cita uma homenagem aos campeões de 1967:

Ok, o campo tem seus buracos, falta grama aqui e acolá, mas lembre que se trata de um Estádio para o futebol amador, de uma cidade litorânea, que sequer possui um time profissional, ou seja… Excelente!

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Eu e a Mari, como sempre, não resistimos a eternizar nossa passagem por mais um templo perdido do futebol nesse Brasil tão grande e tiramos uma foto nossa em frente à cancha…

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A Mari me chamou a atenção para a faixa colocada na frente do estádio convocando os jovens para participar do time. Depois, já em casa, comentei com meu pai sobre como falta a essa região do litoral um clube disputando a série B do Paulista.

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Ao fundo do campo, o belo morro que esconde índios, rios e muitas lendas que correm por Mongaguá e pelo litoral. O Estádio Silvano Ribeiro Diroz fica no bairro Pedreira, e tem capacidade para 3.300 torcedores e possui sistema de iluminação.

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E já começando a dar o ar da graça a Neblina, anunciando o frio e a chuva que chegaria à região, no dia seguinte.

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E seguindo os passos dos amigos fotógrafos, agora eu comecei a buscar ângulos diferentes de arquibancadas…E deu nisso:

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Ah, o prazer de estar em um estádio pela primeira vez e ainda poder acompanhar ao fundo uma partida da equipe local… Não tem comparação, é quase que uma coleção de imagens e momentos que ficam em minha mente e que tento reproduzir e compartilhar com vocês aqui no blog.

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Um último olhar no estádio, no campo, no jogo… E até uma próxima vez!

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Aqui, o time de 2022 (da fanpage do Jornal Bola na Rede) que conquistou a 1ªdivisão do amador da cidade:

Voltei para Itanhaém, e depois para Santo André, onde acompanhei a derrota do Ramalhão para o Galo. Boa sorte ao Mongaguá Praia Clube, espero ver o time no profissionalismo um dia.

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Futebol em Nordkirchen

Chegamos em Nordkirchen pela manhã. Como o Digo (irmão da Mari) morou lá o ano passado, não ficamos em hotel, mas na casa da família dele.

E pra quem acha que o povo alemão é fechado, a recepção que eles fizeram pro Digo mostrou o contrário. Pareciam brasileiros celebrando o retorno de um familiar que não viam há tempos.

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Vale informar que Nordkirchen é uma cidade do norte da Alemanha. Dê uma olhada no mapa, pra entender onde ela fica. A cidade é mais rural do que urbana, mas… acredite, esqueça o conceito brasileiro de cidade rural.

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Assim como a maior parte dos lugares por onde estivemos, as bikes são uma realidade como meio de transporte, e a gente não perdeu tempo pra dar um rolê em meio às macieiras carregadas de maçãs verdes…

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Bom, o lugar onde ficamos é uma fazenda super moderna, onde nada se desperdiça, tudo é reciclado e reutilizado. Por exemplo, os “dejetos” produzidos pelas vacas e porcos são transformados em energia para a fazenda e redondezas.

A cidade é incrível… Você está andando no meio de uma floresta e de repente se depara com castelos com mais de 300 anos, aliás a fazenda onde ficamos está ocupada pela mesma família desde o começo do século XV, dá pra imaginar o que é isso?

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Parece que você está no meio de um conto de fadas, onde tudo é bem próximo da perfeição. E isso porque eu não tirei nenhuma foto das refeições… Doces fantásticos e pratos deliciosos, com uma super atenção pra mim e pra Mari que somos vegetarianos.

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Mas falando em futebol, fomos conhecer o time da cidade, o Nordkirchen FC. Saiba mais do time no site deles: www.fc-nordkirchen.de .

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O time atual:

Demos uma passada no campo de treino, que parece ser só um terrão, mas é um saibro, que até parece uma quadra de tênis gigante:

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E aproveitamos para conhecer o campo de jogo, é claro:

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O mais legal  é a placa que fica próxima da torcida que diz algo como: “Não ofenda o árbitro, ou será retirado do local – A Direção”

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Como a placa mostra, o time é de 1926.

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Foi um dos lugares mais legais por onde passamos principalmente por termos com quem conversar mais diretamente sobre a realidade de vida lá.

Até rolou uma festa pro Rodrigo, com direito a cerveja. Muita cerveja. Muita mesmo…

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De Nordkirchen, pegamos um trem e fomos para Berlin. Mas aí é uma outra história para um novo post…

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