Deixei passar um tempo desde o dia que vi este anúncio para poder escrever esse post e ouvir os comentários sem a influência do jogo ou mesmo do placar, independente de quem vencesse. Antes de mais nada, deixo expresso que acho a ESPN um canal corajoso, inovador, dedicado e muito interessante. Já vi vários documentários que eles fizeram sobre "lugares não comum" no futebol, e sem dúvida são um dos principais fomentadores não só do futeobl mas dos esportes em geral. Até mesmo por isso, não posso deixar de dizer que foi no mínimo um erro o anúncio que convidava os telespectadores a assistir o jogo pelo canal pago. Numa época de tanto ódio e ignorância vivendo próximos, a associação do esporte com a guerra me soa rude, desnecessária, triste e perigosa. Particularmente me incomoda muito mais porque eu e a Mari temos ido sempre que possível para Argentina e consideramos alguns amigos de Buenos Aires como parte da nossa família. Soma-se isso à admiração que sempre tive pelo estilo portenho de se jogar e pelas bandas de punk rock de lá que sou fã (Doble Fuerza, Ataque 77, Muerte Lenta, Argies, entre outras), e o resultado é uma relação de admiração, respeito e de "rompimento de fronteiras", onde não existe lugar para essa necessidade de separar, dividir e comparar num sentido competitivo as duas culturas. Em terras portenhas nunca tivemos qualquer problema relacionado à Xenofobia ("ódio/medo de estrangeiro"). E olha que normalmente fazemos um rolê que até passa pelo lado turístico, mas que é muito mais presente no lado "cotidiano" de Buenos Aires, o que quer dizer ônibus, caminhadas de quadras e mais quadras, Estádios, cinemas, Shows, bairros longínquos, etc. Sendo assim, sinto me a vontade para dizer que a ESPN perdeu a oportunidade de mostrar algo muito mais criativo e construtivo do que foi apresentado. Um cogumelo de fumaça, índice de uma bomba. De um embate entre exércitos inimigos, de guerra. De ódio. De morte. Me pergunto se existe como mensurar o resultado de um anúncio como esse, mesmo sabendo que é impossível saber quantas pessoas decidiram assistir ao jogo pela ESPN graças ao anúncio. Vou tentar enviar este post aos responsáveis pelo anúncio da ESPN para ouvir a opinião deles. Porque pra mim, tinha tanta coisa legal melhor que poderia ser usada ao invés da "bomba". Temos tanta coisa em comum, do amor ao futebol, passando pela música, aos problemas sociais… Desculpem, mas para mim, esse papo de que brasileiros e argentinos se odeiam é papo de jornalista que não percorre as ruas a pé. Que vive na redação até bem tarde. Ou, no caso, de publicitários que preferem utilizar o "caminho padrão", a solução que fica numa caixinha, ali na prateleira, pronta para ser usada quando possível, ao invés de pensar em algo inovador. Essas são as pessoas que por tanto tempo alimentaram e enviesaram corações e mentes dos brasileiros. E é por isso que agradeço ao poder da internet, onde, ao menos para você que lê esse post até aqui, minha voz e opinião tem o mesmo peso do que produzem jornalistas e publicitários "padrão". Tenho visto que muitas pessoas começaram a despertar desse transe, e por incrível que pareça, principalmente nas periferias do Brasil. Lá, é cada vez mais comum se encontrar pessoas usando camisas da Seleção Argentina, do Boca, River, Racing e outros times. Não sou o dono da verdade e nem peço uma aproximação forçada entre brasileiros e argentinos, mas termino esse post perguntando se faz mesmo sentido para nós, cidadãos comuns, manter essa "rivalidade ignorante", sem questionar jamais. Por favor, comente, diga se sou só eu que acho errado esse movimento da mídia para criarmos (ou mantermos) tal rivalidade. Pra fechar, algumas frases do som "Disturbios" do Doble Fuerza, banda punk de Bs AS: "…Violencia en las canchas, violencia en la ciudad… …Ellos no lo comprenden, pero lo van a comprender La juventud separada es mas facil de vencer…" E um pouco do Ataque 77 mostrando que existe sim admiração entre as culturas: [youtube=http://www.youtube.com/watch?v=cShNlh7lg1I]]]>
51- Camisa do E.C.Novo Hamburgo – RS




A memória dos primeiros anos do time se mistura com a lembrança de uma época de um futebol romântico, cheio de histórias sobre amor à camisa e à cidade acima de tudo.
O apelido do time é “Nóia!” e é tão antigo quanto o próprio time e sua explicação é que ele vem da abreviação de “Novo Hamburgo”, misturado ao sotaque alemão. Seu maior rival na época era o Esperança EC. Em 1937, venceu o Campeonato Metropolitano, derrotando entre outros adversários, o Nacional, Renner, São José, Cruzeiro, Força e Luz, entre outras equipes. Devido à Segunda Guerra Mundial o clube mudou seu nome para Esporte Clube Floriano. O nome Novo Hamburgo só voltaria no ano de 1968. A década de 40 trouxe dois vice camperonatos estaduais ao clube. Um, em 1942 e outro em 1947.






APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!
]]>O Estádio Silvano Ribeiro Diróz e o futebol em Mongaguá (SP)

Setembro de 2009. (com imagens e vídeos atualizados em 2025)
Com o sol nos animando, seguimos para o litoral sul buscando um pouco de descanso e um rolê tranquilo. Domingo (6 de setembro) o Santo André jogaria em casa contra o Atlético MG, ou seja, nossa viagem tinha data de volta já acertada.
Sábado, tivemos um dia perfeito, com sol, praia, caminhada e corrida, trilhas, comida gostosa na beira do Rio Itanhaém, mas… Faltava algo… Já que estávamos ali, por quê não visitar um estádio ainda desconhecido?
E lá fomos nós, para Mongaguá conhecer o Estádio Silvano Ribeiro Diroz.

Quem já foi para o litoral sul de São Paulo (Mongaguá, Itanhaém ou Peruíbe), com certeza já passou em frente ele, afinal o Estádio fica na beira da estrada Padre Manoel da Nóbrega.

Eu achei que o Estádio estivesse abandonado há alguns anos, mas para minha surpresa uma partida estava sendo disputada.

O time mandante era o tradicional o “Mongaguá Praia Clube“, fundado em 26 de março de 1946, na época com o nome de “Praia Grande FC” (até 1959, quando foi emancipado, Mongaguá, pertencia à Praia Grande), como mostra o Jornal de Santos, de 1969:

Somente em 1991, o time adotou o nome de Mongaguá Praia Clube.


O time é conhecido como “Praia” e já conquistou o campeonato municipal da 1ª Divisão por 10 vezes, além de ter levantado o título da Série Padre José de Anchieta (Litoral) do Campeonato Amador do Interior por 3 vezes (65/66/67), ainda com o nome de Praia Grande.
Aqui, matéria do Jornal A Tribuna de 1965, falando da final daquele ano contra o São Paulo de Itanhaém:

E aqui, o time campeão daquele ano:

Por uma outra matéria, fica registrado que a torcida do time comparecia!

Matéria falando da final (que pelo visto teve encrenca hehehe):



O Jornal de Santos de 1968 cita uma homenagem aos campeões de 1967:

Ok, o campo tem seus buracos, falta grama aqui e acolá, mas lembre que se trata de um Estádio para o futebol amador, de uma cidade litorânea, que sequer possui um time profissional, ou seja… Excelente!

Eu e a Mari, como sempre, não resistimos a eternizar nossa passagem por mais um templo perdido do futebol nesse Brasil tão grande e tiramos uma foto nossa em frente à cancha…

A Mari me chamou a atenção para a faixa colocada na frente do estádio convocando os jovens para participar do time.
Depois, já em casa, comentei com meu pai sobre como falta a essa região do litoral um clube disputando a série B do Paulista.

Ao fundo do campo, o belo morro que esconde índios, rios e muitas lendas que correm por Mongaguá e pelo litoral.
O Estádio Silvano Ribeiro Diroz fica no bairro Pedreira, e tem capacidade para 3.300 torcedores e possui sistema de iluminação.

E já começando a dar o ar da graça a Neblina, anunciando o frio e a chuva que chegaria à região, no dia seguinte.

E seguindo os passos dos amigos fotógrafos, agora eu comecei a buscar ângulos diferentes de arquibancadas…E deu nisso:

Ah, o prazer de estar em um estádio pela primeira vez e ainda poder acompanhar ao fundo uma partida da equipe local… Não tem comparação, é quase que uma coleção de imagens e momentos que ficam em minha mente e que tento reproduzir e compartilhar com vocês aqui no blog.

Um último olhar no estádio, no campo, no jogo… E até uma próxima vez!

Aqui, o time de 2022 (da fanpage do Jornal Bola na Rede) que conquistou a 1ªdivisão do amador da cidade:

Finalizando a viagem, voltei para Itanhaém, e depois para Santo André, onde acompanhei a derrota do Ramalhão para o Galo.
Em 2025, voltei à Mongagua para rever o Estádio e fiquei feliz de ver como as coisas estão.


O tradicional registro do meio campo mostra um gramado bem cuidado, muito melhor do que vimos há 16 anos atrás.

O gol da esquerda permite ainda ver como o morro ao fundo segue bem preservado,

Compare com a foto de 2009:

E aqui, o gol da direita:

A arquibancada também parece em dia, inclusive com aquele corrimão ali no meio, que tanta dor de cabeça já deu pra times profissionais.


Sempre bom registrar a presença em um estádio bacana do litoral sul do estado de São Paulo e que teria condições de ao menos aderir às disputas das categorias de base.

Bonita a arquibancada alvi verde, não?


Olha aí o banco de reserva:

Pudemos ver a área dos vestiários e refeitórios ali ao fundo do estádio.

Uniformes sendo lavados e olha que bonito está o shorts do time:

E a camisa:

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!
50- Camisa do Rio Branco EC, de Americana

Quase um ano de blog e chego à camisa de futebol de número 50, o que me faz pensar que 5% da missão já foi cumprida.
Se tudo continuar assim, é meu triste dever informar que em meados de 2029 eu devo finalizar este blog.
Só nos resta torcer para até lá ainda existir o futebol a internet, o wordpress, eu e você…
Enquanto esse dia não chega, vamos à Camisa de Futebol de número 50, que é do Rio Branco de Americana, uma camisa antiga, e que chegou a ser usada por um atleta. Ela é de algodão, daqueles modelos antigos.

Essa camisa foi presente do amigo Gabriel Uchida, editor do Foto Torcida com várias fotos legais das bancadas.
A camisa é do começo dos anos 80 e foi do tio dele, chamado Henry, que jogou no clube no final dos anos 70.
O tio teria começado jogando em MG, SP, RJ e Portugal.
Em Minas, teria jogado no Atlético, no início dos anos 80, com Toninho Cerezo, Reinaldo, Palhinha, entre outros.
Por coincidência, ele é o segundo Gabriel que me dá uma camisa de presente, veja qual foi o primeiro aqui.
Mas falando do time, o Rio Branco Esporte Clube defende o futebol da cidade de Americana (interior de São Paulo) desde o dia 4 de Agosto de 1913, quando foi fundado por João Truzzi e sua trupe.

O time nasceu com o nome de Sport Club Arromba (em referência às comemorações das vitórias), mas já em 1917 passou para Rio Branco Football Club (em homenagem ao Barão do Rio Branco), como se vê no uniforme abaixo:

Em 1961, adotou o nome atual: Rio Branco Esporte Clube.
Já nos anos 20 o clube conquistou os títulos de campeão da Região e campeão da Zona Paulista, além do bicampeonato do Interior, que permitiu a disputa do título estadual com o Corinthians, resultando em dois vice-campeonatos.

O final da década de 40 trouxe o desligamento do clube do profissionalismo, e só retornou em 1979, graças à fusão entre com o Americana Esporte Clube.

Desde então, o clube tem disputado os campeonatos profissionais, chegando à 1ª Divisão do Futebol Paulista em 1990, com o vice-campeonato da Divisão Intermediário.

O início da década de 90 foi de muita alegria para o clube e sua torcida, sendo que em 1993 a equipe chegou a disputar o octogonal final do Paulistão, terminando em sexto lugar.
O Rio Branco revelou vários jogadores como Marcelinho Paraíba, Flávio Conceição, Mineiro, Macedo, Marcos Senna, Sandro Hiroshi, Souza, entre outros.
Depois de vários anos disputando a série A1 do Paulistão, em 2007 o Rio Branco caiu para a série A2 do Campeonato Paulista, conquistando o acesso novamente este ano (2009).
O mascote do Rio Branco é o Tigre por causa dos instintos deste animal.

A idéia do estádio do Rio Branco nasceu em 1920, quando foram emitidas ações para juntar verba para a construção do projeto.
Entretanto somente mais de 50 anos depois, em 1971 é que surgiu o “Riobrancão”, que a partir de 81 passou a ser chamado “Décio Vitta”, em homenagem ao ex-presidente da diretoria do clube.

O estádio possui capacidade de 15 mil pessoas. Algumas semanas atrás estive por lá para ver um jogo da Copa Estado de São Paulo e pude fazer umas fotos, veja em: https://www.asmilcamisas.com.br/2010/02/08/em-busca-do-estadio-perdido-em-americana/
O maior rival do Rio Branco é o União Agrícola Barbarense, da cidade vizinha de Santa Bárbara d’Oeste.

Mas o Rio Branco também já duelou com times internacionais, em 1993 num amistoso contra o Fenerbahce, onde venceu por 2×0, em 1997 e num jogo treino contra a seleçao da China, onde fez 5×1.
O site do time é: www.riobranco.esp.br
Vamos curtir a arquibancada com os caras:
APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!
Em busca do estádio perdido em Cabo Verde (MG)

De Aguaí para Paris, de Amsterdam para São Bernardo, de Londres para Paulínia… Diferentes línguas e costumes, mas a mesma paixão pela bola… É incontrolável.
Assim, sigo minha sina buscando os estádios por perdidos por este mundo, cada dia mais legal. Nossa missão desta vez nos leva a pequena cidade Mineira de Cabo Verde…
Ok, confesso que eu nunca tinha ouvido falar de Cabo Verde (a não ser do país homônimo), mas nunca duvidei que tivesse seu estádio, e após alguns minutos atravessando a cidade, que é bem pequena como pode se ver abaixo), chegamos ao Estádio.
O Estádio Municipal Dr. Antônio de Souza Melo, tem um apelido no mínimo curioso: “Brinco de Ouro da Praia Formosa“.
Isso porque já no início do século XX (1923) já se reuniam multidões em torno do campo da”Praia da formosa”, às margens do Rio Verde.
Essa era a seleção da cidade (foto do livro “A freguesia de Nossa Senhora de Assunção de Cabo Verde” de Adilson Carvalho):
Essa e outras fotos e muitas histórias sobre a cidade você encontra no site do Milton Neves, confira clicando aqui.
De qualquer modo, o Estádio é acolhedor e muito bonito, como podem ver:

O Estádio é guardado por um caseiro que mostrou-se muito orgulhoso em ser o guardião da fortaleza.
Além disso foi bem bacana em nos deixar entrar e bater umas fotos de dentro. Fui besta, devia ter tirado uma foto dele, o cara tinha várias histórias legais.

Segundo ele, o time local é muito bom, e ficou uma boa série de jogos sem perder em casa. Fiz questão de sair na foto para registrar minha aventura no histórico Estádio.

É um Estádio pequeno, mas merece todo respeito. Batalhas locais são tão importantes quanto grandes clássicos.

A Mari também fez questão de sair, afinal, sem ela eu não estaria fazendo essas viagens malucas em busca de Estádios que poucas pessoas conhecem

E é isso, pessoal. Essa semana devo postar mais uma nova camisa para tentar chegar às 1.000.
APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!
]]>49- Camisa do Santa Cruz – PE



Estivemos por lá em 2022 para conhecer essa maravilha de perto! Confira aqui o post.
A partida inaugural do Arruda ocorreu em 1972, contra o Flamengo (RJ), terminando em um empate sem gols diante de 47.688 pagantes.
Hoje, o Arruda é um grande aliado do time, com sua torcida marcando presença, independente da colocação do time, nas tabelas.
Em 1975, o Santa chegou a semifinal do Campeonato Brasileiro depois de ter eliminado o Palmeiras (na época a “Academia”) e o Flamengo, em etapas anteriores. Perdeu a vaga para a final para o Cruzeiro, em jogo marcado pelos erros de arbitragem do famoso Armando Marques. Abaixo a foto do time da época, retirada do excelente blog: www.blogdosantinha.com .

Seu mascote é a cobra coral, com as já imortais cores do time, mas vale lembrar, que o Santa Cruz nasceu alvi-negro, só adotando depois o vermelho para se diferenciar de seu rival local da época, o Flamengo.

Outro acesso memorável à série A, aconteceu em 2005, quando o time terminou como Vice-campeão da competição.
Entretanto, em 2006 começou um novo calvário para time e torcedores. Na série A do Brasileiro, o Santa acabou rebaixado para a Série B novamente.
Em 2007 , além de não ir bem no Campeonato Pernambucano e ser eliminado na primeira fase da Copa do Brasil, teve uma campanha pífia na série B, levando o clube para a Terceira Divisão do Brasileiro de 2008.
Em 2008, novamente foi eliminado da Copa do Brasil, na primeira fase, e teve de disputar o Hexagonal da Morte do Campeonato Pernambucano, para se livrar do rebaixamento estadual. Na Série C, sua última chance do ano para se recuperar, fez o impensável… Foi rebaixado para a então criada série D, que inauguraria-se em 2009.

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!
]]>Fim de semana na segundona!

29 de agosto de 2009.
Já que na sexta feira tínhamos curtido um rolê na minha área, o ABC, assistindo ao jogo do Palestra São Bernardo contra o Desportivo Brasil (veja aqui), nada mais justo que retribuir a gentileza e ir assistir a um jogo da Segundona na área da Mari, no sábado. O jogo escolhido foi Paulínia FC x CAL Bariri, no bonito Estádio Luís Perissinoto, a casa do Paulínia, com capacidade de 5 mil pessoas.

O Estádio possui 2 lances de arquibancadas e até uma modesta tribuna de honra.
O gramado é muito bom, principalmente se levarmos em conta que o time ainda está disputando a 4ª divisão estadual, ótimo para quem escolheu assistir o embate entre o Paulínia FC e o CAL Bariri.

Este é o segundo ano do Paulínia como profissional no Campeonato Paulista e pelo que eu ouvi, o time conta com um bom apoio da prefeitura (vale lembrar que há uma grande refinadora de petróleo na cidade que gera grandes receitas ao prefeito).
O site do time é www.pauliniafc.com.br .

Qualquer um que já tenha jogado futebol (ainda vou postar as camisas dos dois times por onde passei, “Garotos Podres” e “Autônomos”), imagina como devem ter sofrido os atletas que jogaram às 15hs da tarde com um sol escaldante.
Na arquibancada da torcida local não havia uma sombra sequer… Tanto que no segundo tempo, por uma questão quase de saúde, foi liberado o acesso a arquibancada dos visitantes, pega sombra o tempo todo.

Só ao chegar em casa soube que o pessoal do “Jogos Perdidos“, de quem sou fã, também estiveram no jogo.

Destaque para a pastelaria embaixo da arquibancada.
Pena que pra ver um jogo as 15 hs eu já tinha saído almoçado.

O Placar é um daqueles tradicionais, com os números trocados pelo plaqueiro.

Literalmente sol de rachar concreto, retratado na lente poética do fotógrafo boleiro…

Dava pra ver pela nossa cara que o calor estava insuportável né? Mas quem disse que a gente foi pro outro lado. Ficamos ali, com a arquibancada só pra nós enquanto o Paulínia sofria pra vencer o jogo.

Ah, outro detalhe interessante do estádio é a entrada escondida dentro de um estacionamento que te leva a um túnel que parece aqueles de acesso ao vestiário. Olha que legal é a visão, detalhe para os policiais no “fim do túnel”.

O jogo era contra o C.A.L. Bariri, time que joga de azul, e que vinha bem nas fases anteriores da competição.

Mas, jogando em casa, o Paulínia fez valer a força do mando e com um gol no final do jogo, venceu a partida por 3×2 e se recuperou na competição.
Confira os comentários sobre o jogo em si no próprio site do time, neste link.
Na hora de ir embora, pude comprovar exatamente o calor que sentíamos. 35º.

Mas acredite. Faça chuva ou sol, é sempre um enorme prazer conhecer um novo estádio e assistir a uma partida das divisões intermediárias do campeonato paulista.
APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!
Balada de Sexta ne Segunda Divisão!

28 de agosto de 2009.
Bom, eu sei que muitas pessoas têm a sexta feira como dia sagrado.
Dia não, noite.
É tempo de sair, encontrar os amigos num lugar legal, bater papo, rir das coisas que nos cercam e, enfim, esquecer de tantos problemas do dia a dia e se divertir.
Eu também sou assim. Por isso, sexta feira às 19:30hs, lá estavam eu, Mari (que me faz cada dia mais apaixonado topando esses rolês) e o Gui, editor do Expulsos de Campo.
Lá onde? Em pleno Estádio Humberto de Alencar Castelo Branco, popularmente conhecido como “Baetão“, em São Bernardo do Campo, para assistir Palestra SBC x Desportivo Brasil de Porto Feliz (time da Traffic).

O principal detalhe do Baetão é que a grama é artificial, não me lembro de outro campo com este detalhe.
O time do Palestra voltou às atividades este ano, conforme mostramos aqui e conta com uma parceria com o time do Santo André, que emprestou boa parte do elenco, além do técnico, o grande Sandro Gaúcho.

Assistimos o primeiro tempo da arquibancada, onde fica a Barra “Loucos do Palestra”.
Ainda estava frio, principalmente porque a aqruibancada é praticamente no morro do Baeta.
Dali, víamos as cadeiras do outro lado.

E pra não dizer que não registramos tudo, fomos ver o segundo tempo nas cadeiras cobertas:


O jogo foi bom, os dois times eram rápidos e possuem armadores habilidosos. Chegou a surpreender a boa qualidade do jogo.

Vale lembrar que a Traffic investe uma boa grana nesse time, e o Palestra conta com a experiência do elenco dos jogadores do Santo André.

Abaixo a torcida em ação:

O jogo terminou 2×2, mantendo os times na liderança do grupo 15, pela terceira fase da Segunda Divisão do Campeonato Paulista.
Para maiores detalhes sobre a partida, acesse o Blog do Ademar, que postou sobre o jogo, veja aqui.
APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!
Exposição de Camisas em Mauá
Pra quem não teve a oportunidade de ir pessoalmente, ficam aí algumas fotos da Exposição de camisas de Futebol que rolou até domingo (30/agosto).
Estive lá, na semana passada, e pude conferir várias preciosidades do colecionador “Durval Lima”, que segundo me disseram, é daqui da nossa região mesmo.
Meu destaque principal vai para a camisa do Santo André da década de 80, ainda com patrocínio da Firestone.
O evento aconteceu no Mauá Plaza Shopping, e contou com cerca de 60 camisetas. Boa parte delas, autografadas, e pelo que deu pra ver, todas foram utilizadas em campo.
É bom resgatar o passado. Seja com histórias, seja com camisetas de futebol.
“Nós não temos história, é uma vida sem memória, e eu duvido que isso vai mudar…
Falta de Cultura pra cuspir nas estruturas.
Não fosse o Cabral…”
Raul Seixas]]>
Eric Castel
Eu tenho uma característica que as vezes se torna um problema.
Quando gosto de algum livro ou personagem, fico louco se não conseguir ter acesso à coleção completa do mesmo. Foi o que aconteceu c0m Eric Castel.

Semanas atrás, mostrei aqui no blog dois quadrinhos que trouxe da Espanha. Um deles, era o primeiro volume do personagem Eric Castel, chamado “Eric Castel ey los Juniors”, de Raymond Reding e Françoise Hugues.
Eric Castel é um personagem fictício, criado na década de 80, e que jogou pelo Barcelona, Inter de Milão e pelo Paris Saint Germain (tudo na ficção, não se esequeça).
Assim que cheguei no Brasil procurei nos sebos e pela internet novas histórias de Castel.
Encontrei o terceiro volume “Tarjeta roja!”, que traz a história de um jogo na Alemanha onde Eric Castel é injustamente expulso.

Eric é aquele jogador que todo torcedor sonha para seu time.
Esforçado, dedicado, boa gente, não mercenário, enfim… Tudo o que a gente espera como torcedor de um atleta.
Mas para achar os demais livros de Eric Castel estou passando por um pesadelo.
Desde que voltei, busco os demais livros dele (acho que no total são uns 16) e … nada.
Pra piorar, eles só foram editados na França, Itália, Espanha e Catalunha.
Se você tiver algum e quiser me vender, escreva para mim!
Abraços!




