O Estádio Gil Bernardes da Silveira em Vila Velha-ES

Já contamos um pouco do nosso rolê pelo Espírito Santo em 2013, mas não tem como falar no estado capixaba, sem citar a bela cidade de Vila Velha, um município bem próximo de Vitória, e que oferece praias bem bacanas!

É uma mistura de Rio de Janeiro e Santos… Difícil de explicar, mas muito bacana!

O sol não estava tão forte, mas o suficiente pra exigir um guarda sol…

Ah, uma coisa muito bacana é que lá em Vila Velha existe uma praia toda adaptada ao público com mobilidade especial.

Além das praias, o turismo em Vila Velha também é estimulado por características diferentes da cidade, por exemplo a fábrica da Garoto…

Essa é a ponte que interliga a cidade de Vila Velha à Vitória.

Aqui, uma parada turística, em um convento logo na entrada da cidade. Eu gosto de ver o mundo de ângulos diferentes… Por isso, subir morros e montanhas é sempre positivo!

Falando do futebol local, fomos visitar o Estádio Gil Bernardes da Silveira, conhecido como a “Toca do Índio“, a casa do E.C. Tupy, time que já teve diversos distintivos:

O Estádio não é muito diferente dos que costumamos visitar pelo interior paulista. Arquibancadas pequenas, coladas as campo, onde os torcedores locais e visitantes escrevem os capítulos da história do futebol Capixaba.

O Estádio fica no bairro de Itapoã e tem capacidade para aproximadamente 1.000 torcedores.

Vamos dar uma olhada no nosso tradicional filme:

Do lado de fora rolava uma feira!

Mais uma bilheteria a ser conhecida e registrada para nossa coleção!

O Esporte Clube Tupy foi fundado em 16 de outubro de 1938 sendo o primeiro clube de futebol de Vila Velha.
O time apresenta-se de forma bastante simpática e com um discurso bacana!

O estádio comporta ainda uma estrutura básica de administração, vestiários…

Na maior parte de sua história o clube disputou torneios amadores da cidade, tornando-se um clube profissional apenas em 1988. No ano seguinte disputou o seu primeiro campeonato: a Segunda Divisão do Campeonato Capixaba de 1989.

Pudemos entrar no gramado e registrar nossa presença neste estádio, que foi inaugurado em 1938!

Dali de dentro, deu pra registrar melhor as arquibancadas que cercam o campo.

A entrada de visitantes:

Em 2001, o EC Tupy conquistou seu primeiro título profissional, o Campeonato Capixaba da Segunda Divisão. Aqui, o time de 2000:

Deu até pra conhecer o pessoal do time, enfim, aventura completa!

Para maiores informações sobre o time, acesse: www.ectupy.com.br .

Aqui, o time de 2016:

Hora de voltar pra casa! Obrigado aos amigos que nos ajudaram em terras capixabas!

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167- Camisa do São Raimundo-AM

A 167ª camisa do nosso blog vem da região Norte do país, da capital amazonense: Manaus!

A camisa foi presente do meu padrinho e amigo (e também grande fã de futebol) Sérginho!

E o presente foi completo! Além da bela camisa, também ganhei o shorts do time amazonense.

O time dono da camisa é o São Raimundo Esporte Clube.

Falando um pouco da história do time, o São Raimundo foi fundado em novembro de 1918, como consequência do desenvolvimento da cidade graças à cultura da Borracha.  O nome é uma homenagem ao bairro, próximo do Centro Antigo de Manaus.

Em 1955, o São Raimundo chegou na Primeira Divisão da antiga Federação Estadual Amazonense, a FADA.

Desde essa época, o time é chamado de “Tufão”. Daí a origem de seu mascote, o “Taz”, envolto em seu tufão:

O São Raimundo conquistou o Campeonato Amazonense de 1961, o time da época:

Outro título viria 5 anos depois, em 1966 já disputando a competição organizada pela recém criada FAF (Federação Amazonense de Futebol).

Após o titulo estadual de 1966, o clube passou por diversas crises econômicas.

Esse é o quadro de 1971:

Os anos 80 quase obrigaram o clube a vender seu estádio e fechar as portas, mas o clube se segurou, para a alegria de sua torcida.

A recuperação iniciou-se em 1996, gerando a conquista do tricampeonato amazonense em 1997/98/99, esse é o time de 1998:

Esse, o time de 1999:

Além disso, veio o reconhecimento nacional para o clube, disputando a Copa dos campeões em 2001,

O maior e mais ferrenho rival do São Raimundo é o Sul América do bairro vizinho da Glória.

Depois do seu período de crescimento, o São Raimundo começou a fazer rivalidades com Nacional, Rio Negro e Fast Clube.

Esse é o time campeão de 2004:

A partir do ano 200, o São Raimundo disputou a série B do brasileiro, e se manteve lá até 2006, quando foi rebaixado para a Série C.

Nesse ano, o time sagrou-se campeão estadual mais uma vez, com a equipe abaixo:

A partir de 2008, o clube já não disputou o campeonato nacional por não conseguir índice de qualificação.

O time é dono do Estádio Ismael Benigno, conhecido como o Estádio da Colina, com capacidade para 11.000 pessoas. No jogo de estreia da iluminação, no ano de 2000, o São Raimundo venceu por 5×0 a Seleção do Suriname. O Estádio foi demolido para ser erguida uma arena FIFA em seu lugar… Será que foi um bom negócio?

E aqui, um pouco do maior patrimônio do time: sua torcida que luta dia após dia para incentivar o público local a apoiar o São Raimundo, ao invés de adotar um clube carioca ou paulista para se torcer…

Mais informações, acesse: http://www.saoraimundofutebol.blogspot.com.br/

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O futebol em João Pessoa!

No final de 2011, tivemos a oportunidade de conhecer a capital da Paraíba, João Pessoa e nos encantarmos com a natureza, a cultura e principalmente as praias da região!

Pra quem gosta de tranquilidade, a melhor dica é a praia de Coquerinhos.

Falando em coqueiros, não deixe de experimentar o coco amarelo…

Aliás, coco em João Pessoa é barato. A gente tomava uns 6 por dia, e olha o preço….

Outra dica bacana é a loja Comic House, para aqueles que como eu curte quadrinhos.

O site deles é www.comichouse.blog.br e esse é o Manassés, proprietário da loja e que entende pouco de quadrinhos…

Outro rolê legal é visitar os diversos mercados, esse é o de Tambaú:

Também vale a pena conhecer o centro da cidade, e dar uma olhada na vista do Rio Jaguaribe (na foto, dá pra ver o porto local).

Mas o negócio mesmo é curtir um relax… Descanso total!

Pra quem não sabe, o ponto mais oriental do Brasil fica em João Pessoa, também conhecido como “Ponta do Seixas”.

Ah, e cuidado com o sol…

Uma curiosidade sobre a região, é que na cidade vizinha, Cabedelo, fica o km 0 da Transamazônica.

Um passeio bem brega, mas que é engraçado e até bacana, é a ida até a Praia do Jacaré e curtir o por do sol ao Som do Bolero de Ravel. Ai, é cada uma, meu irmão…

Mas olha, o negócio mesmo é curtir as praias e suas águas cristalinas.

Bombaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!

Eu acho muito loco quando a água do mar se encontra com algum braço de rio de água doce…

Mas a Paraíba reserva ainda outros cenários maravilhosos que merecem ser visitados, como a praia do Tambaba (já no município vizinho de Conde):

Daria pra passar um tempão falando das praias e mostrando as fotos, mas se você está nesse blog é porque curte futebol, então vamos logo com isso!
Antes de mais nada, vale a pena uma parada no centro da cidade para conhecer um ponto muito bacana onde vendem-se pôsteres de futebol.

Mas o ponto alto do rolê boleiro foi conhecer o Estádio José Américo de Almeida Filho, o tradicional “Almeidão”.

O estádio foi inaugurado em 1975, num jogo entre o Botafogo local e o Botafogo carioca, sendo vencido pelos visitantes por 2×0, frente  a mais de 15 mil pessoas.

O Estádio fica num bairro um pouco afastado do centro, e por isso praticamente vazio nos dias que não tem partidas acontecendo.

Mas, nem por isso, o estádio deixa de ter seu valor histórico!

O projeto arquitetônico do lado externo é bastante diferenciado!

Mas infelizmente, o estádio está meio descuidado… Olha o entorno, quase desértico:

O Estádio fica no Bairro do Cristo Redentor.

Segundo um amigo de lá, o roda viva, famosa “casa de diversões adultas”, tão cantada pelos Raimundos, nos anos 90, fica ali nas proximidades do Estádio.

Como nos consideramos atletas, temos o direito de entrar e dar uma olhadinha no campo…

Atualmente, o estádio tem capacidade para cerca de 36 mil pessoas.

O recorde de público aconteceu no ano de 1998, na final do campeonato estadual Botafogo 2 x 0 Campinense, 44.268 torcedores.

O futebol é mesmo incrível. Atualmente, esse estádio está vivendo dias agitados na disputa da série D do brasileiro 2013.

Sem dúvida, mais um grande momento do nosso blog, em um estádio de grande importância para a diversificação do futebol brasileiro.

O futebol Paraibano está se desenvolvendo e enfrentando as dificuldades de competir com o milionário futebol do sudeste, mas as coisas vão melhorando. O Botafogo já está melhor estruturado e tem até uma loja bacana com seus produtos a venda!

Faltava algo pro rolê ficar perfeito: uma camisa do Auto Esporte, time que sou fã, na Paraíba. Procurei por todas as lojas possíveis e nada, quando já estava quase desistindo, encontrei

Quando já estava na hora de ir embora, em pleno aeroporto, ainda deu tempo de encontrar o eterno capitão do Santo André: Dedimar!

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Hoje, terminou 2013 para mim. Feliz 2014…

08/09/2013. Um domingo ensolarado pelo Brasil. Pra mim, um dia que será lembrado eternamente como escuro, cinzento, frio… Sim, amigo leitor, que me acompanha há tanto tempo… Desde 2008, quando comecei o blog, jamais me permiti escrever um post sequer sem estar entusiasmado. Mesmo que fosse entusiasmado pelo futuro. Hoje, escrevo nervoso, triste, desolado, irritado… Pela série D, do campeonato brasileiro 2013, tivemos Metropolitano 2×1 Santo André. O Santo André está eliminado da competição. Mais do que isso, está eliminado do campeonato brasileiro 2014, já que atualmente está na série A2 do paulista e consequentemente sem vaga na série D. Nunca me queixei de perder. Nem tampouco de cair de divisão. Mas em 2014 vou passar por uma situação que já não me recordava… Estamos fora do campeonato brasileiro… O que será do Esquerdinha, Ovídio, Renato, Matheus, Vladimir, Zé, Gui, Jão, Mau, Mari e tantos outros que há tanto tempo tem no futebol e no Estádio Bruno José Daniel seu ponto e encontro? Talvez tenhamos um 2014 mais sociável. Visitas à casa da tia, cafés da tarde em família.. Talvez vamos malhar, fazer exercício. Quem sabe rever amigos distantes. Bobagem… Estaremos todos tristes, vivendo um luto em azul e branco que nem começou e já não tem previsão para acabar. Derrotas jamais me machucaram, mas hoje, o futebol me deixou triste de verdade. Adeus 2013, um ano que não será esquecido tão cedo…

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166- Camisa do Caxias – RS

A 166ª camisa de futebol do nosso blog vem do Rio Grande do Sul, da cidade de Caxias do Sul.

O time dono da camisa é a Sociedade Esportiva e Recreativa Caxias do Sul.

A história do clube começa em abril de 1935, quando os rivais Rio Branco e Rui Barbosa decidem se fundir para nascer o Grêmio Esportivo Flamengo. Esse foi um dos primeiros elencos: Já em 1947, foi campeão do Campeonato Citadino em cima do Juventude, seu maior rival até hoje em dia. No ano de 1951, foi inaugurada a Baixada Rubra, estádio onde o time mandaria seus jogos. Foi ali, que em 1972, ocorreu a primeira transmissão ao vivo pela televisão de uma partida de futebol. Aqui, o time que conquistou a vaga na primeira divisão estadual, em 1960: Em 1971, um fato inusitado, o até então Flamengo decide se unir ao rival Juventude. Houve quem deixasse de torcer pro time. Nascia a Associação Caxias de Futebol, que teria vida curta. Em 1975, finalmente o time passaria a se chamar Sociedade Esportiva e Recreativa Caxias do Sul. Esse é o time e 1976:

No ano seguinte, foi finalizado o agora, Estádio Centenário também conhecido como Estádio Francisco Stédile.

Em 2011, estivemos por lá!

No fim dos anos 70, um zagueiro xerifão passou por lá…. Seu nome: Luiz Felipe Scolari… Em 1978, o Caxias teve seu melhor campeonato nacional, terminando em 10º lugar, quase chegando às quartas de finais.

Em 1989, participou da segunda divisão, chegando às semifinais, sendo eliminado pelo Americano. Em 1990, o Caxias conquistou o Vice-Campeonato Gaúcho, conquistando vaga para a Copa do Brasil, de 1991. Um fato curioso, é que em 1998, o Caxias fez um amistoso contra a Seleção da Jamaica, uma das seleções classificadas para a Copa do Mundo da França. O resultado do jogo foi 1 a 0 para o Caxias.

Em 2000, veio a maior conquista de sua história: o título do campeonato gaúcho. Em 2005, o clube foi rebaixado para a Série C do Campeonato Brasileiro. Em 2012, conquistou o primeiro turno do campeonato gaúcho, levando-o a final do Gauchão, da qual saiu mais uma vez, vice-campeão. Mas a torcida fez a sua parte!

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Santo André 3×2 Marcílio Dias

Nesse domingo (25 de agosto de 2013), acompanhamos uma partida épica, pela última rodada da primeira fase da série D, Santo André e Marcílio Dias se enfrentaram no Estádio Municipal Bruno José Daniel.

É sempre um grande prazer acompanhar o time da sua cidade, onde pode se encontrar as diferentes gerações de torcedores, esse é o sr. Cerchiari, que não perde um jogo do Ramalhão!

Outra coisa que a torcida do Santo André está envolvida é a reforma do estádio. O primeiro passo (grande, se pensar na atuação de uma torcida) foi a retirada do ex-prefeito, na última eleição.

Agora, seguimos cobrando a continuidade das obras do atual prefeito e os detalhes do que foi feito durante a reforma.

Lá ao fundo pode se ver o início das obras.

E ao lado do banco, o nosso atual treinador, Paulo Roberto, um cara muito gente boa e que vem fazendo um trabalho legal a frente do time.

O estádio recebeu um bom número de torcedores (quase 2 mil pessoas).

O destaque negativo fica por conta do enfrentamento ocorrido entre as torcidas do Santo André e do Marcílio Dias, na rua lateral do estádio. Mas dentro do estádio, o clima foi tranquilo, nada além de provocações.

Em campo, o time do Santo André deu motivos para a festa. Após um primeiro tempo em branco, o Ramalhão abriu 2×0, com gols de Muller (na foto abaixo, comemorando ajoelhado) e Juninho Silva.

A torcida foi ao delírio! Só quem torce pro Santo André, sabe o que foi ver o time na série A, em 2009, despencar para a série D, em 2013.

Ainda existem muitas famílias e amigos frequentando o estádio. A sensação de estar entre amigos é total!

Mas… Torcer para o Santo André é perigoso para os cardíacos. Quando todos já cantavam a vitória e a classificação, veio o terror.

Em menos de 10 minutos o Marcílio Dias empatou o jogo.

Mas nem o time nem a torcida desanimaram e o Ramalhão conseguiu se superar fazendo 3×2 e classificando assim para as oitavas de final da série B, jogando contra o Metropolitano de Santa Catarina…

Força, Ramalhão!!!

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Sobre o futebol em Valência

O ano de 2012 chegava ao fim e tivemos a oportunidade de fazer mais um rolê do outro lado do oceano. Outra vez rompendo fronteiras, chegamos à bela cidade de Valencia.

O morcego presente no brasão da cidade é uma lembrança de quando o rei  Jaime I de Aragão foi para Valência,e um morcego pousou na bandeira que ficava no seu navio. O ato acabou virando um sinal de boa sorte e foi parar na bandeira da cidade. Além do morcego, existe uma outra cultura marcante na cidade: a Orxata!

Orxata é uma bebida típica, feita de um tubérculo pequeno, mas muito saboroso. É um tipo de leite vegetal, muito gostoso e nutritivo.

Valência é a terceira cidade mais populosa da Espanha, com mais de 800mil habitantes e fica na costa do Mediterrâneo, no leste da Espanha.

Eu nem lembrava que o Mar Mediterrâneo era tão grande e banhava tantos países.

Não sabe como andar pela cidade? É só dar uma olhada no mapa tomar o metrô certo e se divertir!

Nós aproveitamos a oportunidade e fomos conhecer o Mar (e fomos de Metrô!)…

Não parece tão diferente das praias do oceano atlântico…

Embora tivesse um sol bacana, o dia estava frio… Mas o lugar era bem bacana!

Valência é uma cidade exemplo. De pólo industrial, passou a opção cultural e turística, repleta de monumentos, como as Torres antigas da cidade medieval (Serrano Torres e Quart Towers), os mosteiros de San Miguel de los Reyes, e a própria praia.

A gente acabou se deparando com uma incrível feira medieval!

Falando um pouco do futebol local, Valência tem vários times, dois deles na principal divisão da Espanha, o Levante Unión Deportiva, fundado em 1909, graças a uma praia que possuía este nome.

O clube é pioneiro no futebol profissional na cidade e manda suas partidas no Estádio Ciutat de València, com capacidade para 25.534 torcedores.

Não tivemos a oportunidade de visitar o Estádio do Levante, mas achei essa foto do campo no site da Liga:

Estadio do Levante - Valencia

O outro time que disputa a primeira divisão espanhola é o Valencia C.F. :

O Valencia manda seus jogos no Estádio Mestalla, que fica pertinho do Metrô e consequentemente foi mais fácil de visitarmos.

Nem bem saímos da estação e ali estava o imponente Estádio Mestalla!

Mais uma foto de bilheteria de estádio, mundo afora, pra Mari!

Embora bastante grande, o Estádio está numa região bem movimentada, cheia de prédios residenciais e comerciais.

No dia do nosso rolê estava tudo meio vazio devido à la…. Siesta!!!! Ou seja… Nada de recorridos pelo estádio…

O jeito foi aproveitar o lado de fora…

Deu pra imaginar como é a casa do Valencia, que tem capacidade para 56.000 espectadores.

O Estádio Mestalla foi inaugurado em 1923 e desde então passou por várias reformas até ficar do tamanho atual.

Lembra a arquibancada do Estádio Bento de Abreu, em Marília, não lembra? (veja aqui umas fotos…)

O Valencia Club de Fútbol foi fundado em março de 1919. É o terceiro clube com maior número de sócios, no futebol espanhol. É considerado o terceiro time da Espanha, atrás de Barcelona e Real Madrid. Mas o estádio também teve seu período de sofrimento: durante a guerra civil, o estádio serviu como o campo de concentração e sofreu numerosos danos.

E assim, conhecemos mais um belo estádio…

Mais algumas informações sobre a cidade… Para quem gosta de rock, recomendo a Harmony Discos, uma loja na região central que oferece vários títulos de diferentes estilos, principalmente o punk rock!

Encontramos muita arte espalhada pelas ruas da cidade…

Na hora de ir embora, nada melhor que mais uma dose de orchata…

Hora de pegar o trem e rumar para novas cidades, novos estádios…

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165- Camisa da Desportiva Ferroviária – ES

E já que falamos do futebol capixaba nos últimos dois posts, sendo um deles sobre a camisa do Rio Branco, é hora de falar sobre o time grená do Espírito Santo.

Assim, a 165ª camisa de futebol do blog pertence à Associação Desportiva Ferroviária Vale do Rio Doce.

O time nasceu em Junho de 1963, pela fusão de cinco times formados por funcionários da Companhia Vale do Rio Doce: Ferroviário, Cauê, Guarany, Valério e Cruzeiro.

A primeira grande conquista do time foi a construção do Estádio Engenheiro José de Alencar Araripe, em Cariacica. Estivemos por lá em 2013, veja aqui como foi.

O mascote do time é um maquinista de trem. Como estava diretamente ligada à milionária Companhia Vale do Rio Doce, o time contou com um forte investimento e dessa forma mostrou-se pronto para desbancar o Rio Branco, time que até então era o principal campeão do estado. O primeiro título veio em 1964. Entre 1967 e 1968, a Desportiva registrou uma das maiores séries invictas da história do futebol brasileiro: 51 jogos. Em 1973, o time disputou o Campeonato Brasileiro e trouxe o inesquecível Fio Maravilha, que embora tenha colaborado para trazer bons públicos, não marcou um golzinho sequer… O time daquela época: Esse foi o time de 1976:

Não sei a data desta foto, mas olha que loco o estádio sendo construído…

O time conquistou o tricampeonato estadual em 79/80/81, com o time abaixo:

Aqui, o time no início dos anos 80:

Em 1981, a Desportiva realizou uma excursão para o continente Asiático, realizando em seu total nove partidas internacionais, com vitória em cinco destas partidas. Os países visitados foram Coreia do Sul, Indonésia e Qatar. Esse foi o time campeão de 1984: Em 1994, o Campeonato Brasileiro foi dividido nas Séries A e B, e a Desportiva disputou a B. Em 1994, a Desportiva atropelou seus adversários na série B. Na primeira fase, enfrentou Sergipe, CRB, Santa Cruz, Democrata e Americano, classificando-se como líder da chave. Na segunda fase, passou por América-RN, Moto Club-MA e novamente o Santa Cruz-PE. O Goiás foi o adversário da semifinal e foi vencido por 2×0 no primeiro jogo, em casa. No segundo jogo, vitória dos goianos pelo mesmo placar. Dizem que dias antes da partida, pessoas ligadas à mafia das loterias teriam oferecido a vaga à fina para a Desportiva, em troca de uma grana. Além disso, o segundo gol goiano nasceu de um penalty duvidoso. A partida teria sido encerrada aos 44 minutos, 1 minuto antes do tempo regulamentar. A história da Desportiva começou a mudar quando a Vale do Rio Doce foi privatizada em 1996 e tirou todo o apoio que dava ao clube e passou a cobrar pelo aluguel do estádio. Aqui, o time de 1996: Depois de muita disputa, a Vale acabou doando o Estádio Engenheiro Araripe para a Desportiva. Em 1999, o time acabou rebaixado para a série C do Brasileiro, e buscando um novo apoio, a Desportiva Ferroviária anunciou o início de sua gestão como clube-empresa, junto ao grupo Frannel. Nascia a Desportiva Capixaba S.A.

Pouco tempo depois, a Frannel deixou a parceria e em seu lugar entrou o grupo Villa-Forte. Nesse período veio um título estadual, em 2000, mas o time se viu rebaixado à segunda divisão estadual por duas vezes. Em 2011, tudo foi desfeito. O time voltou a ser a Desportiva Ferroviária. Em 2012, o time garantiu seu retorno à primeira divisão estadual, sagrando-se campeã da segundona capixaba. Em 2013, mais um título do Campeonato Capixaba, com uma final eletrizante contra o Aracruz no Estádio do Bambu, terminando com a vitória grená por 2×1. Que tal conhecer o hino do time?

E pra acabar, que tal torcer ao lado da Grenamor!

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164- Camisa do Rio Branco – ES

Aproveitando o post anterior sobre o futebol capixaba (veja aqui como foi), a 164ª camisa de futebol do nosso blog vem, pela primeira vez, do Espírito Santo.
Conseguimos a camisa na nossa viagem até Vitória, onde pudemos conhecer alguns estádios locais e as belas praias do estado capixaba.

A camisa pertence ao Rio Branco Atlético Clube, o “Capa-Preta” do Espírito Santo.

O time foi fundado em junho de 1913, como “Juventude e Vigor”, e no ano seguinte mudou seu nome em homenagem ao Barão de Rio Branco. Seu mascote é uma homenagem a um excêntrico torcedor que ia aos jogos com uma capa preta:

É o maior detentor de títulos capixabas: são 36 campeonatos.
E é também um time bastante democrático, tendo disputado as séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro.

Mandava seus jogos no “Estádio de Zinco“, mas a partir de 1936 passou a mandar seus jogos no Estádio Governador Bley, na época, o terceiro maior do Brasil, ficando atrás apenas do São Januário, do Estádio das Laranjeiras.

O Rio Branco conquistou seu primeiro título em dose dupla: um bi-campeonato em 1918/1919, e esse era o time:

Em 1929/1930, novo bicampeonato!
E se o começo foi marcante, a sequência do Rio Branco foi ainda melhor, com a conquista do hexacampeonato entre 1934 e 1939.
Nessa época, o capa-preta ficou em terceiro lugar na Copa dos Campeões Estaduais de 1937, a primeira competição nacional, do Brasil.
Mais um bicampeonato em 1941/1942, aqui, o time de 1942:

E não parou por aí. Vieram um tricampeonato entre 1945 e 1947, e mais dois campeonatos em 1949 e 1951.
Em 1957, outro título!

A década de 60 trouxe outros 5 títulos, assim como nos anos 70.
Em 1982, nova conquista estadual com o elenco:

Em 1983, um novo motivo de orgulho para o time: a construção do mais moderno estádio do estado, o Estádio Kleber Andrade, que nunca teve suas obras finalizadas, mas foi inaugurado em um amistoso contra o Guarapari.
No mesmo ano, sairia mais um título, com o time abaixo:

Ainda nesse ano, outro detalhe importante, o técnico Luxemburgo, começava sua carreira no time do Rio Branco!

Chegamos a 1985, e mais uma conquista, dessa vez, frente a mais de 25 mil torcedores!

A conquista do estadual levou o Rio Branco a disputa da série A do  Brasileiro de 1986, veja um resumo de como foi esse ano tão especial, para a torcida do Rio Branco!

Os times visitantes sentiam a a pressão da torcida, só pra se ter uma ideia, no jogo contra o Vasco, mais de 50 mil torcedores estiveram presentes.

O time conseguiu uma boa campanha e manteve-se na série A, em 1987.
Porém, os anos 90 trouxeram o fim dos sonhos (isso aconteceu com muitos times). Vieram as dívidas e os títulos secaram.
O time chegou a cair para a segunda divisão estadual.
A retomada veio em 2003, quando torcedores do time começaram um movimento pela recuperação do Rio Branco, até que em 2008, o clube saldou suas dívidas, com a venda do seu estádio para o governo.
Finalmente, em 2010, o time voltou  levantar o caneco de campeão, 24 anos depois do último título.

Quando as coisas pareciam se acertar, em 2013, ano do centenário do clube, o Rio Branco acabou rebaixado no Capixaba.
Não é fácil a vida do torcedor… Para maiores informações sobre o time, visite o www.capapreta.com, feito pela própria torcida do Rio Branco.

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