Ei, essa não é a camisa oficial, sequer é camisa de jogo do time e mimimimi…
Não gaste seu tempo com amarguras, só continue lendo se for pra se divertir.
A 172a camisa do blog vem da Argentina e pertence ao Almagro.
Ela é muito especial porque foi presente do amigo Tano, vocalista da banda punk Muerte Lenta.
O Tano é uma pessoa incrível, posso dizer que ele teve muita influência na minha vida futeboleira por me apresentar várias canchas argentinas pelos bairros de Buenos Aires (além das tradicionais que eu já conhecia) e por se identificar com o Ramalhão aqui no Brasil (na foto acima, ele nos acompanhou até o Canindé para assistir a um jogo Portuguesa x Santo André).
E ele canta numa banda que já veio ao Brasil mais de 10 vezes: o Muerte Lenta.
Um dos times que ele me apresentou foi o Almagro.
Fundado em janeiro de 1911, na época no bairro de Almagro, em Buenos Aires. o time estreou na primeira divisão argentina em 1938, após vencer o primeiro torneio de segunda divisão que valeu promoção.
O Almagro passou a maior parte de sua vida nos torneios de acesso, principalmente a segunda divisão, mas em 2000 e 2004 chegou à primeira divisão, mas sendo rebaixado no ano seguinte, em ambas participações.
O time tem uma curiosidade bacana, ele é um dos poucos clubes argentinos que tem retrospecto favorável frente ao Boca Juniors: em 6 oportunidades ganhou 3, perdeu 2 e empatou 1.
Atualmente, disputa a terceira divisão do campeonato argentino, a chamada “Primera B Metropolitana”.
O Almagro manda seus jogos no “Estádio Tres de Febrero”, conhecido como Estádio Almagro.
O Estádio fica no bairro de José Ingenieros, no “Partido de Três de Febrero”, na província de Buenos Aires e foi construído em 1956.
Estive por lá em 2007, após ele ter passado por uma reforma que o deixou com capacidade para 19 mil torcedores.
O Estádio é bacana, mas bem distante do centro de Buenos Aires.
Embora não dispute as divisões principais, sua torcida está sempre presente acompanhando o time.
Outro detalhe curioso é que por causa da proximidade e das cores, o Almagro e o Grêmio-RS são clubes amigos.
Feriado de 1º de Maio de 2014. Uma quinta feira para se aventurar pelas pequenas estradas que cortam o estado de São Paulo para conhecer novos estádios.
Nosso objetivo: Estádio Dr. Alberto A Fortuna, em Santo Antonio de Posse, onde o União Possense F.C. manda seus jogos.
A cidade de Santo Antonio de Posse é pequena, e achar o Estádio é fácil, fica na Av Santo Antonio, travessa da principal avenida da cidade.
Atualmente, o clube disputa apenas as competições amadoras, e mantém uma bela sede social.
O clube fica numa esquina, e pinta de vermelho e branco o bairro.
Bom, hoje não precisamos comprar ingresso!
Já dentro do clube, a atual diretoria homenageia aquele que é o principal nome esportivo da cidade e que provavelmente deu seus primeiros chutes no clube: o craque Neto.
Pudemos bater um papo com o diretor de futebol Ivanilton, que falou um pouco sobre o atual momento do clube e nos apresentou o campo de jogo.
E vamos lá conhecer mais um campo!!
O União Possense Futebol Clube foi fundado em 22 de novembro de 1949 e disputou cinco edições do campeonato paulista da terceira divisão, de 1980 a 1984, além de duas edições da extinta quinta divisão em 1978 e 1979.
Além disso, o União Possense FC foi campeão do setor 13, zona 3 – série B, em 1956:
O gramado está muito bem cuidado.
O Estádio possui um lance de arquibancadas cobertas à esquerda, bastante charmosas.
Essa foi a campanha do time na quinta divisão de 1978:
A 171ª camisa do blog representa o início da minha compreensão do amor pelo futebol latino.
Ela pertence ao Club Atlético Peñarol, um dos maiores clubes de futebol do mundo.
O Penarol nasceu em Montevidéu, em 1891 e provavelmente é o time mais vitorioso que já apresentamos aqui no blog. Só de Copa Libertadores da América, foram cinco (1960, 1961, 1966, 1982 e 1987) mais três títulos intercontinentais (1961, 1966, 1982), e só pra dar uma idéia, 49 campeonatos nacionais (até 2013).
Manda seus jogos no Estádio Centenário, com capacidade para 65.235 espectadores.
Já estivemos lá por algumas vezes acompanhando jogos do campeonato uruguaio e libertadores, e sabemos o quanto a torcida é empolgante…
Seu estádio próprio é pouco utilizado para jogos oficiais, uma vez que sua capacidade é de apenas 12.000 espectadores, insuficiente para atender a média de 30 mil espectadores por partida no Campeonato Uruguaio.
O início do time vem de 1890, quando a Empresa central de Caminho de ferro decidiu erguer suas novas instalações num local onde muito tempo atrás viveu um agricultor italiano de nome Pedro Pignarolo (que em italiano lê-se pinharolo). Com o tempo, o nome foi sendo moldado pelos locais, dando origem ao chamado pueblo de Peñarol.
Em 1891, nasceu o Central Uruguai Railway Cricket Club, o CURCC, sendo suas cores, o preto e amarelo da empresa ferro carril.
Este foi o time que em 1900 jogou contra o Albion.
Outro momento histórico, em 1905:
Só em 1913 o nome do clube mudou para Peñarol.
Mas o Peñarol ganhou sua fama internacional nos anos 1960, quando após vencer a Taça Libertadores, também conquistou, por duas vezes consecutivas, 1960 e 1961, a Taça Intercontinental.
O time conquistou o pentacampeonato uruguaio de 1958, 1959, 1960, 1961 e 1962.
Em 1987, foi onde nasceu minha paixão pelo clube uruguaio, ao assistir a Copa Libertadores da América (na época, se não me engano pela TV Manchete), conquistada pelo Peñarol. Era o quinto título para os Carboneros!!
Os anos 90 não viram o Penarol campeão da libertadoreres, mas viu os títulos nacionais de 1993, 1994, 1995, 1996 e 1997.
Nos anos 2000, após sumir do cenário sulamericano, a torcida do Penarol viu o time chegar à final da Copa Libertadores da América de 2011, vencida pelo Santos.
Sente o clima da entrada do time:
Em 2012 a gente esteve por lá e acabei nunca publicando as fotos do jogo de Libertadores entre o Penarol e o Atlético Nacional da Colômbia, pelo Estádio Centenário. Seguem algumas.
Aqui é a chegada ao estádio, quase em frente, veja o que tem de bandeiras sendo vendidas:
Aqui, a nossa trupe oficial: Los Visitantes, Mari, eu e o Gui.
Dentro do estádio, o clima do jogo é único. Pra quem gosta de futebol é uma experiência tão mística ou mais do que assistir um jogo no Maracanã, em La Bombonera…
A cena e o momento de estar em jogo é inexplicável…
O Estádio não estava 100% cheio, mas estava com um ótimo público!
Esse vendedor carrega uma das diversas delícias comercializadas no estádio. Na minha opinião, a melhor de todas é a “torta frita”.
Olha cada bela imagem….
Fico feliz por poder participar de alguns momentos da história deste time que eu vi, lá nos anos 80 dando porrada em adversário e me fazendo viciar em Libertadores.
Mari também curtiu voltar ao campo dos carboneros…
Nada melhor para um casal do que curtir seu amor em um estádio, como o do Penarol…
Meu, e olha que loco a pirotecnia…
E em jogo de Libertadores, a torcida visitante se faz presente… E aí estão “os piratas” do Atlético.
A torcida do Penarol ainda é composta de um meio bastante democrático. O futebol no Uruguai não segue o caminho da elitização como aqui no Brasil, ou em outros países.
Pra quem gosta de bandeirão, olha que bonito…
Somos nós mesmos. Felizes por sermos únicos, mas sabemos que ao mesmo tempo, não somos nada. Somos apenas um carbono mais…
Os caras pintam o estádio de amarelo e negro… É emocionante!
Manhã quente de outono de 2014.
Depois de tantos posts falando do frio europeu, enfim, de volta à nossa realidade, nem por isso menos divertida.
Estamos em frente ao Estádio Municipal José Francisco Breda, em Hortolândia para mais uma partida da série B 2014, a quarta divisão paulista e ao mesmo tempo registrar a casa do futebol na cidade.
Ingressos a R$ 10 (meia a R$ 5).
Em campo, SEV Hortolândia e Paulínia FC, duas equipes que lutam para fugir da charmosa, mas complicada competição, que reúne quase 40 times em busca do acesso à A3.
A Sociedade Esportiva Votuporanga surgiu em 10 de maio de 2001, na cidade homônima por meio da família Pitarelli e em 2002 foi disputar a Série B3 (na época a sexta divisão do Campeonato Paulista, que já não existe mais) e chegou à Série A3.
Em 2005 uma péssima campanha levaria o time ao descenso, mas como a Inter de Bebedouro desistiu da competição, conseguiu manter-se na A3. No ano seguinte, o futebol se transferiu para Hortolândia. Nascia o Social Esportiva Vitória.
Em 2007, viriam parcerias com o Sport e com o Cruzeiro, para a disputa do Campeonato Paulista da série A3 e da Copa Energil C.
Em 2008, o time júnior do SEV jogou a Copa São Paulo de Futebol Júnior, pela primeira vez e tendo a cidade de Hortolândia como uma das sedes, o time sub-20 foi convidado pela University of the Southern Caribbean, para um torneio internacional em Trinidad e Tobago, do qual o time sagrou-se campeão!
Infelizmente naquele ano o time acabou rebaixado para a Série B, de onde se licenciou em 2011, voltando em 2013, onde o encontramos nesta partida contra o Paulínia.
O Estádio Municipal José Francisco Breda tem capacidade para 10 mil pessoas e estava bem ajeitadinho, só faltou um cuidado maior com o placar, já bem apagado.
Não consegui um bom ângulo para fotografar, mas um dos jogadores do Paulínia usava uma máscara de proteção, que dava um visual bem diferente!
Os vestiários ficam ali ao fundo, bem atrás do gol, embaixo as árvores.
Atrás do outro gol, um lance de arquibancada não utilizado, mas capaz de abrigar 4 mil torcedores.
E pra quem gosta de pressionar o juiz ou o bandeira, olha como é próximo o campo da arquibancada.
A torcia local agradece…
Vamos dar uma olhada melhor:
Consegui chegar ao fundo do gol, no intervalo, para um olhar por outro ângulo.
Embora em pequeno número, a torcida local estava brava, segundo eles, o juiz deixou de marcar vários lances favoráveis ao SEV.
A bronca aumentou quando no final do primeiro tempo, o time visitante abriu o placar.
O SEV Hortolândia chegou à cidade como Sociedade Esportiva Votuporanga e recentemente adotou como nome Social Esportiva Vitória, buscando uma maior proximidade com a população local.
Olhando um pouco do outro lado, pode-se entender melhor como o Tico Breda pode receber até 10 mil torcedores.
Na hora do intervalo, uma ação simples, mas que sempre dá ótimos resultados e agrada a todos: o torcedor adentrou ao campo para bater penaltys no goleiro juvenil do time do SEV. Durante o intervalo muita gente deixa o estádio para ir ao bar, do outro lado da rua. Coisas que você só vê na 4a divisão…
No segundo tempo, dei um pulo na arquibancada dos visitantes, onde encontrei o amigo Richard, torcedor do Paulínia.
Eu estava na torcida visitante quando o Paulínia aumentou a vantagem par 2×0.
O lobo está ferido. Em sua própria toca, o SEV Hortolândia ainda levou o terceiro gol.
Em alta velocidade, dentro de outro trem, chegamos ao fim da nossa aventura pelas terras europeias. Após passarmos por Barcelona, Berlin, Varsóvia, Praga e Munique, enfim, nossa última parada: Dortmund, uma das cidades mais punk que eu já conheci!
Não, não havia uma invasão zumbi acontecendo, essa escultura era apenas uma das centenas de objetos que a punk Karen vende em sua loja.
Discos, roupas, bottons, objetos para uma decoração menos tradicional… Um monte de coisas bacanas!
Como boa parte das cidades alemãs, Dortmund também é conhecida por suas cervejas. Mais do que uma bebida, a cervejaria local (Cervejaria Dortmunder Aktienbrauerei) carrega consigo a cultura do povo e representa uma importante fonte de renda e emprego.
Bacana né?
Mas, não é só a cerveja que faz da cidade de Dortmund um ponto diferente do ponto de vista gastronômico. Nós enlouquecemos ao ver a quantidade de opções vegetarianas e veganas disponíveis nas lojas locais.
De salsichas a queijos veganos…
Ou seja…. o nosso rolê foi sempre marcado pela companhia alimentar hehehehe.
Aqui dá até pra ver os preços pra quem sempre nos pergunta se é caro comer pela Europa. Esses salgados (nem todos vegetarianos) estavam a venda num quiosque.
Pra quem nos acompanha há mais tempo, sabe que já estivemos na Alemanha e na época, visitamos uma pequena cidade do interior chamada Nordkirchen, pra conhecer o time local, o FC Nordkirchen (veja aqui como foi).
A cidade é bem próxima de Dortmund, então pegamos um trem desses similares ao que saem daqui do ABC pra São Paulo.
Fomos até lá para rever os amigos que já conhecemos há tantos anos…
Pegamos uma chuva de granizo animal!!
Voltamos a Dortmund para ver um pouco mais sobre o lado vegano da cidade. Essa era uma lanchonete / cafeteria vegana:
E esse, um dos cartazes que enfeitam o local:
Além disso, vale ressaltar a forte cena punk / oi! / hardcore da cidade. Destaque para a loja / gravadora Idiots Records, onde compramos alguns discos de vinil muito bons!
Mas, falemos um pouco sobre o futebol local! A cidade é apaixonada pelo Borussia Dormund e odeia o Shalk 04, como pode se ver em alguns postes…
Está sendo construído na cidade um museu do futebol, pena que ainda estava longe de ser inaugurado…
Sem o museu pronto, a casa do futebol da cidade só pode ser uma: o Estádio Signal Iduna Park, a casa do Borussia Dortmund, e é pra lá que fomos!
Passamos no museu do clube também, muito bacana para quem gosta de conhecer um pouco da história do clube e da torcida.
Olha que bela foto, que está por lá!
Falando um pouco do estádio, o Signal Iduna Park ou Westfalenstadion, tem capacidade para 80.552 torcedores.
É um estádio grandioso e que vive cheio. Segundo pesquisas, é o estádio que tem maior taxa de ocupação do mundo.
Quase todo coberto, o Estádio é motivo de orgulho da cidade!
Pudemos descer até o campo e admirar a grandiosidade da casa do Borússia lá de baixo!
Mais um momento emocionante pra nosso site!
Em 1966, a conquista da Recopa Europeia incentivou a ampliação do “Rote Erde Stadion” (“Estádio da Terra Vermelha”), mas só ao se tornar uma das sedes da Copa do Mundo de 1974, Dortmund recebeu investimento suficiente para o projeto. O Estádio passou a receber um público de mais de 50 mil pessoas.
Em 1992, a UEFA exigiu uma redução para 42.800 espectadores, levando a uma nova expansão em 1995 e outra em 1997, quando o Borussia Dortmund ganhou a Liga dos Campeões da UEFA, a capacidade passou a ser de 68.800 torcedores. Dá pra ter uma ideia geral vendo a maquete do estádio:
E pensar que tudo começou do antigo estádio, que ainda existe, ao lado do atual campo.
Conseguimos dar uma espiadinha pra conhecer o local…
Confesso que esse modelo menos “pomposo” me agrada mais que esse formato das grandes arenas.
Sem dúvida, temos que agradecer ao amigo Vasco, que nos apresentou não só o estádio como a cidade e suas histórias mais bacanas!
Voltando a falar do Estádio principal, ainda em 2000 chamado “Westfalenstadion“, sua última ampliação de capacidade, para os atuais 80.552 lugares foi feita com a Alemanha sendo sede a Copa de 2006, porém em 2005, o Borussia Dortmund cedeu o direito do Nome do Estádio à Companhia de Seguros Signal Iduna. Outro ponto legal é que o irmão do Vasco é um dos fundadores da Rudeboys, torcida muito influente no time e presente via adesivos em todos os lugares do estádio.
Mais um estádio, mais uma história, muitas recordações…
Quem sabe um dia estar ali, em um jogo, torcendo…
Como já temos a camisa do Borussia (veja aqui a camisa), conseguimos economizar na Fan Shop.
Hora de acabar nossa aventura por terras europeias, afinal tudo isso foi em janeiro e já estamos quase em maio e já vivemos muitas histórias aqui pelo Brasil, principalmente pela série A2 do Paulista. Mas ainda dá pra comer na lanchonete dentro de um bonde…
E uma última olhada nos adesivos da cidade…. Lá vamos nós! Gracias futebol!
Nossa epopeia por terras e estádios europeus vai se encaminhando para o final. Após passarmos por Barcelona, Berlin, Varsóvia, Praga, finalmente chegamos à bela cidade de Munique!
Munique (München em alemão) é uma cidade super moderna, mas que consegue manter as tradições de séculos anteriores. Lá, vivem cerca de 1,3 milhões de pessoas, o que faz dela a mais populosa da Baviera e a terceira mais populosa do país.
Mas não foi fácil para nós chegarmos lá… Iríamos de ônibus de Praga até lá, mas o nosso ônibus simplesmente foi cancelado e acabamos tendo que pegar vários trens, cruzando a República Tcheca e o sul da Alemanha até chegar em Munique.
Mais uma vez, passamos por locais que jamais imaginávamos existir, e que provavelmente nunca mais veremos novamente… Esse é um sentimento estranho, porque por traz daqueles nomes difíceis até de ler, pra nós brasileiros, eu sabia que existiam séculos de história e muitas vidas acontecendo normalmente…
E simplesmente passávamos por aqueles lugares, alheio a tudo isso. O mundo é realmente enorme…
A viagem foi longa e o jeito foi sobreviver com deliciosos pães e seus rótulos incompreensíveis…
Mas enfim… chegamos a Munique, cidade fundada em 1158 e que foi destruída durante a Segunda Guerra Mundial e reconstruída nas décadas seguintes. A cidade é cheia de obras de arte pelas ruas.
Munique tem um centro histórico cheio de belos prédios e igrejas exóticas…
A cena anarquista segue viva por lá também!
A cidade ainda mantém muito das tradições antigas, inclusive essas roupas que a gente vê aqui no Brasil na época de festas típicas alemãs, ainda são vendidas em algumas lojas de lá.
Outra coisa que nos chamou a atenção foram as frutas vendidas pelas ruas… Muitas opções deliciosas!!!
Uma igreja legal pra se visitar é a Catedral Frauenkirche, que possui como chamariz uma marca no piso conhecida como “Pegada do diabo”. Diz a lenda que o arquiteto que a projetou não conseguiria entregá-la no prazo, então, fez um pacto com o Diabo.
O Diabo o ajudaria à entrega-la no prazo e, em troca, não permitiria imagens de santos espalhadas pelo salão da Igreja.
Porém, ao entrar na igreja e ver que havia uma imagem exposta, o Diabo ficou tão puto que pisou com força extraordinária, no chão, deixando sua marca ali.
Munique possui um excelente sistema de transporte público, integrando metrôs, ônibus e facilitando muito quem quer conhecer a cidade.
Vale lembrar que é em Munique que se realiza anualmente a Oktoberfest, tradicional festa alemã. Quando estivemos por lá, não era a época da festa, mas tivemos a oportunidade de participar de uma feira no centro que oferecia muitas opções de comidas bacanas.
Por lá, experimentamos frutas, queijos, azeitonas…
O mais legal é essa mistura de coisas contemporâneas às tradicionais, muitas vezes interagindo lado a lado…
Uma coisa que sempre tive no imaginário, em relação ao exterior eram essas “máquinas de jornal”, símbolos da honestidade local, e que estão sempre abertas, independente de você pagar ou não para ler o jornal.
Falando de futebol, a cidade possui dos clubes de futebol: o FC Bayern München e o TSV 1860 München. Pela cidade, pudemos encontrar algumas lojas do Bayer…
Ambos mandam seus jogos na Allianz Arena, que fica pertinho do Metrô.
Depois de descer do Metrô, você tem que caminhar um pouco (na verdade muito) até a entrada do estádio.
O Allianz Arena foi inaugurado em 2005 e sediou a abertura da Copa do Mundo de 2006. É um baita estádio… Quando escurece, ele se ilumina e fica ainda mais bonito! Possui capacidade para 71 mil espectadores.
Ele ainda muda de cor de acordo com o mandante do jogo: vermelho para o Bayern Munique, azul para o Munique 1860 e branco com a Seleção Alemã de Futebol.
Dividindo com você a emoção da chegada…
Hora de ir embora… Saudades ficarão para sempre, principalmente da comilança hehehe
Um brinde à sequência da nossa viagem! Quem acompanha o blog, sabe que passamos por Barcelona, Berlin, Varsóvia e finalmente chegamos à Praga, terra da cerveja e dos museus estranhos, como o da tortura!
E não e um só que tem pela cidade. Nós encontramos dois ali no centro. São aqueles museus meio… “comerciais”, mas a gente acha engraçado…
A Mari fez até um novo amigo…
Os caras levam bem a sério a pesquisa sobre as formas de tortura…
Mas tem espaço para um inusitado Museu do Comunismo. Vale lembrar que o povo tcheco não tem boas memórias do comunismo implantado por lá… Por isso o museu tem uma pegada bem sarcástica…
Dentro desse museu, tem vários objetos da época, que é legal, porque existia uma cultura menos envolta pelo consumo, ainda que houvessem outros problemas sociais e políticos.
Achei um jornal esportivo da época.
Outra coisa comum em Praga são armaduras. Estão por todo lado!
Comer por lá é muito bom, embora um pouco caro…
A Ponte Carlos (em tcheco Karlův most) é a ponte mais velha de Praga, e atravessa o rio Moldava da Cidade Velha até a Cidade Pequena. Sempre tem atrações ou vendedores por lá hehehe Além dos turistas, claro.
Atravessando a ponte se chega ao castelo de Praga, um dos mais antigos do mundo.
A cidade mantém um dos castelos mais bacanas que já vi, digno das histórias que a gente ouve quando criança.
É um passeio inesquecível!
As construções na região próxima do rio também são muito bacanas, vale a visita!
Só pra registro, ficamos próximos do metro Keizikova.
Os metros de lá tem um detalhe bem específico… As escadas rolantes são gigantescas…
Falando um pouco sobre futebol, os Tchecos tem uma boa dose de paixão pelo esporte e decidimos conhecer alguns dos estádios locais, a começar pelo campo do FK Viktoria Zizkov.
O time manda seus jogos no FK Viktoria Stadion.
O time é bastante tradicional!
O estádio é daqueles que eu gosto. No meio do bairro, espremido entre os prédios da vizinhança…
Para maiores informações sobre o time do Viktoria, acesse o site deles: http://www.fkvz.cz/
O estádio tem capacidade para mais de 5 mil pessoas.
Ah, o campo é de grama sintético!
As arquibancadas já seguem o padrão “cadeira” que a FIFA tanto sonha…
Tem até uma parte coberta, pra quem não quer levar chuva ou frio na cabeça…
Em 2007, o time abriu sua loja no estádio para a venda de mercadorias licenciadas.
A cultura dos adesivos e stickers também é bem forte em Praga!
Quando saímos, pudemos perceber o quão frio estava… Não nevou, mas formou uma mini cobertura de gelo em cima dos carros…
Dando sequência ao rolê, nos dirigimos ao Ďolíček Stadion, Estádio do Bohemians 1905, uns 10 minutos dali.
O Bohemians 1905 (antigo FC Bohemians Praha) também está sediado em Praga e como o próprio nome indica, foi fundado em 1905, na época como AFK Vršovice.
O clube ostenta com orgulho o título de campeão da Primeira divisão tchecoslovaca, de 1982-83.
Este estádio também está no meio da cidade e tem um visual bem diferente, graças aos prédios coloridos que estão ao seu redor.
Para quem quer mais informações sobre o time, acesse www.bohemians.cz. Aqui uma visão do lado de fora:
Outra curiosidade é que o time é um dos maiores rivais do Slavia Praga, com quem faz o “Derbi de Vršovice”, segundo mais importante derby de Praga.
O mascote oficial do clube é um canguru, mas nem sinal deles pulando pelas verdes bancadas tchecas…
Aqui dá pra ter uma ideia melhor de como é o estádio:
Hora de ir para o estádio vizinho!
E em poucos minutos… Lá estávamos nós, na Synot Tip Arena, casa do Slavia Praga.
Sem dúvida, o maior dos três estádios que visitamos, mas… É aquela coisa… Arenas são sempre menos aconchegantes…
Pra mim, o estádio tem um significado especial, já que o ex jogador do Ramalhão “Adauto” fez deste campo sua casa por algumas temporadas.
O Eden Arena foi inaugurado em maio de 2008 e tem capacidade para 21.000 torcedores.
26/12/2013. 09h37 e lá estávamos nós na Berlin Hauptbahnhof (estação de trem), após algumas aventuras por Berlin (veja aqui como foi) agora a caminho de Varsóvia, na Polônia.
Ah, as comodidades dos trens rápidos… Até um café quentinho rolou durante a viagem!
Conforme as estações iam passando, ficava a certeza de que estávamos em um lugar mágico, apenas imaginado por mim até então… Nomes estranhos, onde milhares de vidas seguem seus destinos, tão longe do nosso dia a dia aqui no Brasil…
Horas depois, alguns sinais de que já estávamos em solo polonês… Placas incompreensíveis, chás estranhos e uma língua beeeeem difícil de entender…
Ao chegarmos em Varsóvia, uma constatação, o inverno deles definitivamente não combina com o sol… Amanhecia depois das 8hs e escurecia às 15h30… Pouco mais de 7 horas de claridade natural… Essa foto abaixo foi tirada por volta das 17hs…
Mas se por um lado a escuridão atrapalha, porque desanima um pouquinho, por outro ela proporciona uma preocupação ainda maior com a iluminação de natal. A cidade tava cheia de interferências como essa:
E tinha umas aplicações diferentes das que estamos acostumados por aqui… Essa era como uma “bola de árvore de natal” que você podia atravessar (??? deu pra entender?).
A língua é outro ponto diferente e difícil de se adaptar. Mesmo as coisas mais óbvias, como na hora de comer são difíceis.
E se você achou que já entende polonês porque leu ali em cima salada e espaguete, traduz essa então:
Olha o que a gente encontrou por lá! Não que eu goste de refrigerantes, mas é engraçado rever a Cherry Coke, depois de anos que ela sumiu aqui do Brasil…
O centro velho de Varsóvia tem construções bacanas, muitas delas reconstruídas após as 2ª guerra mundial.
Varsóvia tem um visual muito bonito, vale conhecer…
Esse é o lugar que achei mais legal: a praça do mercado. A noite, várias barraquinhas de comida e lembranças natalinas funcionavam por ali.
Achamos um museu do exército ali perto do nosso hotel. Vários aviões, tanques e outras máquinas de matar gente.
Falando em morte, um local sombrio que visitamos por lá foi o Museu Pawiak, construído numa antiga prisão da SS, durante a ocupação nazista.
Aqui, algumas fotos de pessoas que sofreram nas mãos dos nazistas…
Mais ou menos perto dali, numa parte mais residencial e suburbana da cidade, a Mari achou mais uma dessas feirinhas de coisas usadas.
Mas essa era longe e bem diferente… Acho que éramos os únicos turistas presentes ali… Foi meio difícil ficar a vontade porque logo percebemos que muitas pessoas estavam vendendo as próprias coisas, numa tentativa de fazer uma grana… E pra piorar, muito material ligado ao nazismo…
Achei poucas opções de lojas de discos, mas deu pra se divertir… Comprei algumas coisas bacanas!
Um dos discos que comprei e que ouço direto é o “Soubor Kreténů” da banda checa “Tři Sestry“.
Mate a curiosidade e escute um som dos caras:
Uma coisa que me incomoda muito aqui no Brasil e que vi por lá também são essas coisas no céu.. Alguns dizem que é veneno, outros dizem que não é nada, pra mim, deve ter alguma teoria da conspiração…
Falando um pouco do futebol local, tivemos a oportunidade de conhecer dois estádios. Um deles, a Pepsi Arena, casa do Klub Piłkarski Legia Warszawa, chamado também de “Estádio do Exército Polonês“.
O Legia Warzsawa é a única equipe polonesa que já chegou a uma semifinal da Recopa Europeia, na temporada 90/91.
O estádio passou por uma grande reforma entre 2008 e 2011, apenas uma parte da fachada foi preservada.
Tem capacidade para 31.103 espectadores, mas não pudemos adentrar às arquibancadas, o máximo que conseguimos foi tirar uma foro meio as escondidas do segurança que era bravo. Bem bravo.
O estádio pertenceu por décadas ao Exército polonês, e atualmente é de propriedade da cidade de Varsóvia. Desde 2011 é oficialmente conhecido como Pepsi Arena, com base em um acordo de patrocínio com a PepsiCo. Esse é o bar da torcida, localizado na parte debaixo do estádio.
Os caras curtem adesivos…
Enfim, mais um estádio bacana, que faz parte da história do futebol mundial!
Provavelmente nunca mais voltaremos lá… Sabíamos disso e por isso ir embora sem ter entrado no campo foi triste…
Outro estádio que conseguimos visitar foi o Estádio Nacional de Varsóvia (Stadion Narodowy w Warszawie) onde a seleção Polonesa de Futebol manda seus jogos.
O estádio tem capacidade para 58.145 lugares, o que faz dele o maior estádio de futebol na Polónia.
O estádio possui um teto retrátil feito em PVC e que se desdobra a partir de um ninho numa agulha suspensa sobre o centro do gramado.
A inauguração oficial foi em janeiro de 2012, mas o primeiro jogo de futebol foi disputado em fevereiro, entre Polônia e Portugal, que acabou em 0x0.
Esse aí é o responsável pelo estádio.
A sua construção iniciou-se em 2008 e foi concluída em novembro de 2011. Encontra-se situado no local do antigo Stadion Dziesieciolecia, na Aleja Zieleniecka, no centro de Varsóvia.
Na segunda parte dedicada ao nosso role (na primeira falamos sobre alguns estádios de Barcelona, veja aqui como foi), agora foi a vez de reencontrarmos Berlin (já passamos por lá antes, veja aqui como foi). Berlin é uma cidade que remete aos livros de história, não tem jeito. Tanta coisa se passou com este país, que as vezes fica difícil acreditar, por isso visitar a cidade é rever tudo aquilo que aprendemos na teoria.
O muro de Berlin, ou melhor, o que sobrou dele, ajuda a manter vivo um período em que a guerra fria chegou ao seu extremo.
Outro lugar incrível pra se entender um pouco da história é o Museu da Alemanha Oriental, que permite aos visitantes interagir com a cultura do lado oriental do país durante a guerra fria (de lata de feijão e roupas que eram utilizadas pelas pessoas até a possibilidade de dirigir um simulador pelas ruas, naquela época). O site deles é www.ddr-museum.de/en.
Também não dá pra esquecer do que aconteceu na segunda guerra. Existem muitos museus e lugares como o Memorial aos judeus assassinados (dá pra ver que tava frio, né?):
Pra quem gosta de pechinchas, a Mari descolou um “Mercado de Pulgas” (Flohmarkt) que acontece aos domingos no Mauerpark com um monte de atrações bacanas. Aproveitei pra comprar uns cds usados do Die Toten Hosen por um ótimo preço. Aqui dá pra ver um pouco mais sobre o Flohmarkt: www.mauerparkmarkt.de.
Falando em cd´s e música, Berlin tem ainda uma forte cena punk, muitos deles ainda podem ser vistos pelas ruas da cidade, ou nos shows que acontecem frequentemente.
Mas infelizmente os Squats (prédios abandonados que são ocupados pelos punks e transformados em centros culturais e moradia) começaram a ser derrubados ou desativados pela polícia e pelo governo, esse fica no bairro Mitte e fechou no ano passado.
Berlin conta ainda com um incrível Museu dos Ramones! O lugar é pequeno, mas é muito bacana e guarda vários ítens relacionados à banda e tem um café a preços honestos. Quer saber mais, acesse: www.ramonesmuseum.com/
Mas para se entender um pouco da história do punk em Berlin, é necessário visitar o distrito de Kreuzberg.
É ali que está a Core Tex, uma loja e gravadora punk que fica em um ex-squat. Criada em 1988, a Core Tex ainda organiza uma série de shows, incluindo o festival anual “myFest”. Maiores informações, acesse: www.coretexrecords.com
Outro lugar (quase em frente da Core Tex) é o SO36 , um lugar onde rolam os shows mais bacanas, tipo um CBGB alemão. Maiores informações em www.so36.de
E a rua Oranienstrasse (onde ficam a Core Tex e o SO36) mostra porque é mesmo parada obrigatória para quem curte cultura alternativa. Olha essa loja especializada em material do St Pauli:
Outra coisa que nos marcou, foi que pela primeira vez, estivemos em um Campo de Concentração, e embora seja ruim a simples sensação de estar lá, valeu pela reflexão e aprendizado.
Trata-se de Sachsenhausen, local onde funcionou o primeiro campo de concentração nazista (de 1936 até 1945) para confinar ou liquidar em massa opositores políticos, judeus, ciganos, homossexuais, Testemunhas de Jeová, e, posteriormente, milhares de prisioneiros de guerra.
Sim, o clima é pesado. É angustiante saber que ali morreram e foram torturados milhares de pessoas de diferentes países.
Então por que adentrar num lugar desses? Primeiro para não esquecer e consequentemente não deixar se repetir. Segundo, porque faz parte da história do mundo e não somente da Alemanha.
Sachsenhausen fica na cidade de Oranienburg, em Brandemburgo. O lugar fica a poucos quilometros de Berlin, dá pra ir de trem. É uma visita que eu recomendo para quem for para Berlin.
Tem cara de cenário de filme de terror, não tem?
Hora de ir embora…
Mas, no caminho de volta conversando com um morador local, descobrimos que a cidade sedia um time que eu não conhecia, o Oranienburguer FC.
O time manda seus jogos ali pertinho no Estádio que tem um nome bastante propício para o local: Arena da tolerância.
O time surgiu em 1901 como Oranienburger Football Club Orange e passou por diversas mudanças de nome e de administração. A principal delas, em 2003, fez surgir o Oranienburger FC Eintracht 1901 que é o atual nome do time que conquistou na temporada 2012/13 o acesso para a liga Brandenburgo.
Antes que você se pergunte “Conseguiu alguma nova camisa pra coleção?” tenho que ressaltar que as camisas de times de futebol são muito caras, e por isso comprei apenas alguns cachecóis de recordação, como esse do BFC Dynamo (Berlin Clube de Futebol Dynamo), time fundado em 1966 e que conquistou dez títulos nacionais consecutivos entre 1979 e 1988 na Alemanha Oriental.
Outro time local é o Hertha Berlin, que possui várias lojas espalhadas pela cidade.
Enfim… esse foi um pouco do nosso role misturando cultura, punk e futebol por Berlin…
De Berlin fomos para Varsóvia, e aí já é tempo de uma nova história…
Em 2009, o Santo André disputou a série A do Campeonato Brasileiro. Por coincidência, a equipe Easton Cowboys and Cowgirls esteve em turnê pelo Brasil para disputar uma série de amistosos. E assim, conseguimos levar os ingleses ao Estádio Bruno José Daniel para acompanhar Santo André x Flamengo.
O Easton é uma equipe de futebol (entre outros esportes) criada em 1992, em Bristol, Londres. O site deles é http://eastoncowboys.org.uk .