Há algum tempo que eu vi a chamada dessa série, mas estava com medo de ser aquela coisa muito estereotipada… Mas, como a quarentena oferece um pouco mais de tempo pra se dedicar, decidi dar uma chance e não me arrependo!
A surpresa foi positiva! Um bom painel histórico sobre o fim do século XIX, e como o futebol surge, ainda amador, no dia a dia das pessoas, sejam elas aristocratas burgueses, donos das indústrias ou operários da periferia inglesa, que viam no esporte uma das poucas alegrias da sua vida.
São apenas 6 episódios que contam muito mais do que a história do jogo… O “heroi” local é o escocês Fergus Suter, que se transfere para jogar na Inglaterra, pelo time operário do Darwen.
O Darwen é o primeiro clube de operários a chegar nas quartas de final e acaba desclassificado num jogo bem desleal. Mas… o futuro de Fergus guarda surpresas…
Mas mais do que jogar a Copa da Inglaterra ele se envolve no dia a dia dos operários, nas greves e dificuldades enfrentadas… E como os times do norte passaram a se unir e a se identificar para vencer os times dos “almofadinhas”.
Enfim, sei que nem todo mundo tem acesso à Netflix, mas aquele que por acaso o tenha, não faça como eu, não postergue, comece a assistir hoje mesmo!
Veja aí o trailer:
Tag: futebol
192- Camisa da Seleção da Bulgária
A 192ª camisa de futebol apresentada no As Mil Camisas veio do nosso rolê pelo leste europeu, e é uma camisa “celebrativa” da Bulgária. comprei pensando que fosse ao menos uma réplica da camisa da seleção, mas sequer possui o distintivo da Federação Búlgara e sim o brasão do país.
Já escrevemos sobre nosso rolê por Sófia e o futebol local (clique aqui e leia se tiver curiosidade).
Além de toda história do futebol local, a seleção búlgara marcou a minha geração (quem nasceu no fim dos anos 70) com o time de 1994, que chegou em 4º lugar na Copa do Mundo.
Na época, o mundo todo se apaixonou por Hristo Stoitchkov, que terminou como artilheiro da Copa do Mundo.
Mas a seleção da Bulgária tem ainda uma outra relação comigo, é que em 1976, eles estiveram no Brasil e jogaram um amistoso contra o EC Santo André, que terminou em 0x0.
Enfim, aí estão os “demônios da Europa”!!
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]]>As Mil Camisas em Guaranésia
O ano era 2009, e em um rolê aleatório pelo sul de Minas Gerais, nos levou à cidade de Guaranésia!

Quase 20 mil pessoas vivem em Guaranésia, e vivem da indústria, da pecuária e do comércio. E parte da diversão das pessoas, está ligada ao futebol por meio do Guaranésia FC.

O Guaranésia Futebol Clube foi fundado em 9/9/1929 e mandava seus jogos no Estádio do Clube Operário Recreativo (CORE), um campo localizado no centro da cidade, onde hoje é a Fábrica de Tecidos Santa Margarida.
Acabou “desalojados” pela fábrica, e passaram a mandar os jogos no Estádio Mario Ribeiro Lima Filho, hoje o Campo do Cruzeiro.
Até que em 1937, a prefeitura doou o terreno para a construção do Estádio Francisco Lopes, o atual campo do Guaranésia.

É um estádio modesto, mas com muita história no futebol amador da região.

Na época da visita, ainda havia ali uma sede social do Guaranésia FC.

Aqui, uma imagem aérea disponível no site da prefeitura:

O excelente blog Guaranésia em Memória também apresenta fotos do Guaranésia Futebol Clube de antigamente.

Mais um estádio para a nossa coleção!

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Bezinha 2019 – Decisão e emoção para o Rio Branco, em Americana
“Se o mundo é mesmo parecido com o que eu vejo, prefiro acreditar no mundo do meu jeito.”
Então, nesse 11 de agosto de 2019, a estrada logo cedo nos levou a um estádio que ocupa lugar especial no meu coração: Décio Vitta, em Americana, a casa do Rio Branco, o tigre da paulista!


Como sempre, tá aí a nossa parte pra apoiar o futebol local!

O Décio Vitta é um estádio muito bacana e só depois de passar a catraca e “descer o morro” é que se chega às arquibancadas.

E se não bastasse toda história, estrutura e tradição… Ta aí o bar, com seus quitutes mais que especiais!

Outro diferencial é a loja do Tigre, dentro do estádio e vendendo não só a camisa oficial mas uma série de outros itens, como esse moleton muito louco!

Embora o jogo fosse decisivo pra equipe local, a cidade estava recebendo vários eventos (de encontro de carros antigos a passeio ciclístico) e o público ficou um pouco abaixo do que o de costume para uma equipe de tanta tradição, como o Rio Branco EC.

Vamos dar uma olhada geral no estádio!
Reforço o carinho que será eterno por esse amigo que nos deixou tão cedo e que era tão querido por todo mundo. Valeu Rogérião!

Mas, mesmo sem seu eterno presidente e amigo, a Malucos do Tigre segue apoiando o Rio Branco, mesmo nesta tão dolorosa 4a divisão estadual.


Fica um alô especial para os amigos de bancada e de som!

Vale lembrar que a Malucos tem esse nome em referência a Raul Seixas e é uma das poucas torcidas que nasceu focada muito mais no rock do que em outros ritmos.

Começo de jogo com todo cerimonial exigido pela Federação, da entrada dos times ao hino nacional.

O jogo começa quente e muito corrido, como acontece em quase todos os jogos da série B do Paulista, que é na verdade, uma competição sub-23.

Se não dá pra entrar em campo, na bancada, embaixo de sol, a Malucos faz sua parte e canta o tempo todo, sonhando com dias melhores, em outra divisão.

Do outro lado, a valente Torcida Força Jovem do AD Guarulhos esteve presente com suas faixas e apoio ao time da grande São Paulo. Forte abraço ao Rapha “Cabelo” e demais amigos que compareceram. Futebol sem torcida visitante não tem graça.



E se o jogo estava quente, pegou fogo, ainda no primeiro tempo quando o Rio Branco começou a garantir sua presença na terceira fase com o gol de Thiago, numa cabeçada que matou o goleiro visitante, ainda na metade do primeiro tempo.
Festa em Americana nas cobertas e nas numeradas, que também receberam um bom público para os padrões da série B, mas ainda abaixo do potencial da torcida do Rio Branco.



O segundo tempo apresentou oportunidades para os dois lados, mas sabendo da sua condição de classificação como um dos 4 melhores terceiros, o AD Guarulhos não demonstrou muita preocupação em buscar o empate, o que não significa que não criou chances para isso.

Assim, o jogo foi se encaminhando para o seu final, com a vitória magra, mas suficiente por 1×0 e só nos restava registrar a nossa presença mais uma vez neste templo do futebol do interior paulista que é o Estádio Décio Vitta.

Finalmente o técnico Marcos Campangnollo conseguiu ter um pouco de sossego e agora terá 6 jogos para decidir o futuro do Rio Branco.

Apita o árbitro…
Antes de ir, um último olhar para a faixa da Malucos, e a certeza de que nessa vida, tudo o que vale são as amizades e aquilo que construímos com nossas atitudes.

Lembrei de 2012, quando estivemos aqui celebrando o título e que emocionado, registrei o Rogérião falando sobre o título.
Boas lembranças para nos motivar a seguir nessa caminhada de cada um, enfrentando nossos desafios. Pra torcida do Rio Branco, vitória garantida, hora de ir pra casa e comemorar o dia dos pais, já sonhando com a próxima fase, que contará com adversários cada vez mais complicados.
A mesma coisa serve para os meninos do AD Guarulhos.

Mais uma vez, obrigado ao pessoal da Malucos do Tigre por nos receber tão bem! Abraços e vida longa à torcida!

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Em busca do Estádio perdido em Peruíbe!
Ah, nada como curtir um tempo na praia… Ainda mais quando dá pra integrar esse tipo de lazer a um local tão importante na história do Brasil, e que não tem o reconhecimento merecido. Hoje, vamos falar da história e do futebol de Peruíbe, cidade onde vivem mais de 67 mil pessoas.
Primeiro, pra quem não sabe, Peruíbe é uma cidade no litoral sul de São Paulo, entre Itanhaém e Iguape há pouco mais de 130 km de São Paulo. Dá uma olhada no Google Maps pra ver como é próxima de Santos:
Além da fama das praias, muitos conhecem Peruíbe pela questão ecológica graças à incrível reserva da Jureia e também ao seu potencial místico, onde seria possível contatar diferentes formas de vida e também alienígenas, graças a energia do lugar.
Falando em energia, nos anos 80, a cidade esteve muito perto de receber uma usina nuclear, fruto da mente dos militares, mas a população local conseguiu barrar essa loucura, como se pode perceber na matéria do Jornal Globo da época:
Mas Peruíbe vai além dessa conceituação inicial.
O termo Peruíbe, como a maioria dos termos indígenas, tem várias possibilidades de significado. A mais aceita é que nasce da união dos termos tupis: iperu (tubarão) + ‘y (rio) + pe (em): Iperuype, que significaria “no rio dos tubarões”.
A história desse lugar é mágica.
Primeiro porque fora ocupada há séculos, muito antes da invasão europeia do século XVI. Aí viviam várias aldeias indígenas tupi-guaranis (os tupis lutaram desde a era cristã pela ocupação do litoral brasileiro). Atualmente, ainda resistem indígenas vivendo por ali. Existe inclusive um projeto de integração e vivência que pode ser conhecido por esse vídeo:
Vale lembrar que nesta época, essa região era conhecida como Aldeia de São João Batista e fazia parte do povoado que daria início à Vila da Conceição de Nossa Senhora, futura Itanhaém. Anos mais tarde, após sofrerem uma série de ataques de outros índios, os jesuítas e índios que aí viviam se mudaram para a atual localização da cidade de Itanhaém. Peruíbe só conquistaria sua emancipação política, séculos depois, em 1958, tornando-se um município independente, graças a ação de vários políticos, entre eles, João Bechir.
Para que essa lembrança não fosse facilmente apagada, o então vereador dá atualmente, nome ao estádio municipal da cidade!
Pois é… Sempre reclamei do litoral sul ter pouca atividade quanto ao futebol profissional, Mas… Acabamos colaborando com esse “descaso”, já que não assistimos a um jogo sequer do Peruíbe Futebol Clube, que teve uma breve vida no futebol profissional, em 2016.
O Peruíbe FC nasceu em 2014, ainda dentro do futebol amador, mas com a criação da Taça Paulista, organizada pela Liga de Futebol Paulista, o time teve a oportunidade de se profissionaliza, nessa que seria uma “federação paralela” à Federação Paulista de Futebol, criada pela advogada Gislaine Nunes.
A Taça Paulista foi a primeira competição organizada por eles e contou com 34 times (entre equipes até então amadoras e profissionais licenciados) e teve como camepão o time da Ranchariense ( já estivemos por lá, clique aqui e veja como foi):
A liga ainda existe, e atualmente se apresenta como “Liga Nacional de Futebol“.
Pois bem, embora a campanha do Peruíbe FC não tenha sido das melhores, o time levou o nome da cidade até uma competição profissional pela primeira vez.
O Peruíbe FC manteve sua atuação na Liga Paulista em 2017 e 2018, embora nesses anos, o time tenha mandado seus jogos em outras cidades, já que infelizmente a diretoria do clube e a Prefeitura Municipal não conseguiram chegar em um acordo e o Estádio João Bechir parece ter se despedido das disputas profissionais.
Sendo assim, vale um olhar para o Estádio, torcendo por dias melhores.
Incrível como a história se repete, dessa vez nos esportes… Uma cidade e sua população sem valorizar a cultura local, perde o time que até então defendia as cores e o nome de Peruíbe.
A nós, resta observar como as coisas vao se ajeitando, uma vez que os atuais proprietários do clube tornaram-se proprietários do Real Cubatense, time de Cubatão que disputa o São Paulo Cup (outra nova competição profissional).
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]]>Rock + Futebol

O som de hoje vem da Alemanha, e foi gravado pela banda Die Toten Hosen, uma das mais antigas que nasceram na cena punk.
A música chama-se Bayern!
A letra fala de um cara que diz que poderia enfrentar qualquer desafio que a vida lhe proponha, afinal nunca se sabe o dia de amanhã. Que tudo pode acontecer, mas que ele tem uma certeza: “Nunca na minha vida eu iria pro Bayern”.APOIE SUA CENA LOCAL!!!
]]>O futebol em Cachoeira Paulista
Ainda no rolê que nos levou a conhecer algumas das cidades do Vale do Paraíba, e consequentemente o registro dos seus estádios e times que fizeram (ou fazem) parte da história do futebol profissional, chegamos à bela cidade de Cachoeira Paulista.


Olha aí o brasão da cidade enfeitando suas próprias ruas!

E lá está a igreja no centro da cidade…

Ao contrário do que o nome da cidade indica, não existem muitas cachoeiras por aqui. A mais bacana é a Cachoeira da Bocaina, mas outras opções de turismo podem ser vistas no site da prefeitura.

Mas o site da Prefeitura traz outras boas opções de passeios como a Estação Ferroviária da Central do Brasil, que era atendida pela Estrada de Ferro D. Pedro II, que ia até o Rio de Janeiro.

As ruas da cidade guardam ainda muitas memórias do futebol profissional…

Tudo isso graças ao tradicional Cachoeira Futebol Clube!

O Cachoeira Futebol Clube foi fundando em janeiro de 1912 (na época, “Cachoeira Football Club“) e que dedicou décadas ao futebol amador.

Diferente de muitos times tradicionais, existem várias fotos do time disponíveis na Fanpage “Cachoeira Paulista Antiga“, como esta acima (da década de 40) e esta abaixo, de 1944, registrada em uma partida em que o Cachoeira FC goleou a Associação Atlética Caçapavense por “míseros” 8×2.


Em 1955, o Juventus combinou um amistoso por lá.

Este é o time de 1956:

O Cachoeira FC disputou 4 edições do Campeonato Paulista da Série A3 em 1957, 1958, 1967 e 1968 e duas edições do Campeonato Paulista da Série B – a Quarta Divisão Paulista – em 1965 e 1966.
Em 1958, disputou o Campeonato do Interior:

Nos anos 70, o time voltou ao amadorismo.
Esse é o time de 1975, em um amistoso:

Conseguimos resgatar alguns cartazes históricos:



Atualmente, possui um novo distintivo.

Esta é a sede social, bastante atuante até hoje.

A sede ainda guarda uma recordação ainda mais bacana: o portão do estádio com as inscrições do nome do time.

O futebol ainda fala alto no clube.

A sede fica ao lado do antigo Estádio João Gomes Xavier, que ainda preserva seu campo, onde o time segue existindo, seja no amador seja nos veteranos!

O nome do Estádio João Gomes Xavier é uma homenagem a um esportista do passado (era também professor, industrial e filantropo).

E mesmo sofrendo uma série de alterações, seu nome segue lembrado, ainda que as pessoas se refiram ao lugar mais como “Cachoeira Futebol Clube“.


Essa é a parte de traz do estádio que citamos no vídeo.

Atualmente, o campo está cercado por casas e pelo comércio. Não teve jeito… A cidade cresceu e infelizmente não conseguiu manter o futebol profissional coexistindo.

Mas o campo segue vivo, como se a cor vermelha do sangue se desse a liberdade de tornar-se verde e tingir a paisagem da cidade, nem que seja pra gritar baixinho “Ainda estou vivo!”.



A inscrição na parede relembra o centenário, de 7 anos atrás.

O distintivo também insiste em manter a lembrança do profissionalismo viva!

Quem sabe o futuro não reserve alguma surpresa, até quem sabe renovando os votos de amor ao clube, como foi feito com o time de futebol de botão do Cachoeira Futebol Clube.

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O futebol em Guaratinguetá
Mais um rolê para uma cidade do interior que teve grande participação na história do futebol paulista. Bem vindo à Guaratinguetá!

Aproveitamos o feriado de carnaval para dar um rápido rolê pelas cidades do Vale da Paraíba e também pelo sul de Minas Gerais e começamos visitando Guaratinguetá.

A cidade impressiona pela autenticidade e sinceridade das pixações…

O Vale do Paraíba é um “acidente geográfico” que leva esse nome graças a este rio que divide a cidade.

Como sempre fazemos, tentamos conhecer um pouco do dia-a-dia da cidade, com um rolê no centro e não podíamos deixar de conhecer o mercado municipal.


O prédio histórico que abriga o centenário mercado é muito bonito!

Vale a pena a visita e o apoio aos comerciantes locais.

Seguindo pelo centro, é possível apreciar as construções históricas ainda bem preservadas.

E… encontrar a dama de ferro que, assim como o rio Paraíba, cruza a cidade.

Só tem uma coisa em uma cidade que eu gosto mais do que ferrovias: estádios de futebol! E em Guaratinguetá, nós temos 2. Comecemos então pelo Estádio Augusto Schumuziger, a casa da Teci Guará Futebol Clube.


O Estádio leva o nome de Augusto Schumuziger em homenagem ao diretor presidente da Cia. Fiação e Tecidos – Guaratinguetá, responsável pela inauguração não só do time como de um centro recreativo e de lazer para os funcionários da fábrica e suas famílias, É essa figura:

A data de fundação do Teci Guará FC é considerada 1º de Maio de 1930 porque boa parte do time era formada por anarquistas trabalhadores da indústria.

Aqui, uma imagem da fanpage Vale Ver Guará ondepode ser ver a indústria e ao fundo no lado esquerdo superior o campo do Teci Guara.

Pudemos visitar sua sede na Rua Pedro Cappio, 205, no Bairro Pedregulho. Aí a bilheteria! E naquele nosso famoso jeitinho de ir entrando…

Fomos conhecer o estádio!
Olha que linda e histórica foto encontrei na Fanpage Vale Ver Guará:

Durante as décadas de 30, 40 e 50, o time se dedicou aos campeonatos amadores, aqui, matéria sobre o Campeonato do Interior de 1956:

Em 1957, o time viveu seu ano mais importante, ao disputar o Campeonato Paulista da Terceira Divisão.

Se você quiser, pode comprar uma réplica da camisa original no site Só Futebol Brasil:

Aqui, o nosso tradicional registro em 3 fases, começando pelo gol do lado direito (orientado por quem esteja na arquibancada):

O meio campo:

E o gol comunista:

O estádio, embora suepr acanhado, mantém uma pequena e charmosa arquibancada coberta que permite a pouco mais de 100 torcedores vibrem com o time!

Os bancos de reserva:

Contentes em ter registrado esta pequena pérola do interior paulista, vamos ao gigante “Ninho da Garça“, o Estádio Municipal Professor Dario Rodrigues Leite.

Isso significa… Mais uma bilheteria pra coleção!

Atualmente, o estádio é sede dos jogos da Academia Desportiva Manthiqueira, mas ele ainda está “decorado” com a identidade visual do último time que levou a cidade às divisões mais importantes do futebol, o Guaratinguetá Futebol Ltda.

O time tentou resgatar o prestígio que a Associação Esportiva Guaratinguetá conquistou no passado.

Vamos ver como ele é por dentro?
Como eu disse anteriormente, o estádio já abrigou jogos de diferentes equipes, mas sem dúvidas a que teve maior sucesso foi a Associação Esportiva Guaratinguetá, time fundado em novembro de 1915. Esse foi o distintivo da equipe até os anos 30, na época Associação Sportiva Guaratinguetá:

Dos anos 30 até os anos 50, a Esportiva adotou este outro distintivo (mantendo-se alvinegra):

Só depois dos anos 50 passou a ser alvirubra e adotou um novo distintivo.

Esse distintivo sofreu leve alteração e aí perdurou até seus últimos suspiros, na Copa São Paulo de Futebol Júnior, em 1998:

Além da mudança do distintivo (e das cores), a torcida local viu uma importante mudança: o time que passara toda sua vida no amadorismo, decidiu aventurar-se no profissional. E foi no Estádio Dario Rodrigues Leite, que a Esportiva conquistou o título do Campeonato Paulista da Série A2 de 1960. (esta e as demais fotos estão disponíveis no incrível “Que fim levou“, do Milton Neves e também no também alucinante “Botões para sempre“.


Pra matar a saudades: a filial da Rede Globo fez uma matéria bacana com os craques do passado: https://globoplay.globo.com/v/5498964/. Dessa forma, o “Lobo” (mascote do time) pode disputar a primeira divisão de 1961 a 1964!

Entre a primeira e a terceira divisão foram 37 participações no futebol profissional. Esse, o time de 1979, em foto da fanpage “A gloriosa esportiva”:

E aqui, Borrachinha, goleiro do time de 1988.

Em 1990, o time ganhou uma placa no estádio municipal.


Aqui, o time em 1997, com Negaça, no gol:

Infelizmente, o time acabou se licenciando e para ocupar seu lugar, surgiu o Guaratinguetá Futebol Ltda.

O Guaratinguetá Futebol Ltda foi idealizado em 1998, na época como Guaratinguetá Esporte Clube e a partir do ano 2000 passou a disputar as competições oficiais da Federação Paulista.

O time conseguiu uma ascensão meteórica e logo estava na série A1 (na época sua escalada se iniciou na séire B2, o quinto nível do futebol paulista) do Paulista e na série B do brasileiro. Em 2010, sem apoio do poder público local, o time se mudou para Americana, passando a se denominar Americana Futebol, em um dos movimentos mais tristes do futebol paulista.

Em 2012, o time volta à cidade de Guaratinguetá e enfrenta uma série de rebaixamentos. Em 2016, disputou a Série A3 do Paulistão e Série C, sendo rebaixado em ambos, e os maus resultados acabaram fazendo com que o time pedisse licenciamento das competições oficiais. Nessa fase final o time foi marcado pelo técnico João ‘Telê’.

O último time a utilizar o estádio é a Academia Desportiva Mantiqueira.

O AD Manthiqueira é um dos caçulas do futebol paulista, tendo sido fundado em 2005 e 5 ano depois, filiando-se à Federação Paulista. Como o ano do surgimento do time foi o mesmo ano da mudança do Guaratinguetá para Americana, incluiram no estatuto social da Manthiqueira uma cláusula que impede a mudança de município. Assim, em 2011, o clube disputou pela primeira vez a Bezinha do paulista.

Um dos diferenciais do time é a treinadora Nilmara Alves, uma das primeiras mulheres a treinar uma equipe masculina de futebol profissional no Brasil, e que ficou mais de 5 anos à frente do time.

Em 2017, a Manthiqueira consegue o primeiro acesso da sua história, para a série A3 do Campeonato Paulista, e sagrando-se campeã em cima do Esporte Clube São Bernardo.

Pra finalizar a relação dos times que já jogaram e podem vir a jogar, desde 2018 correm boatos do surgimento do Atlético Guaratinguetá, que promete chegar ao profissionalismo no ano de 2020.

O mascote do time é o Coruntá:

Enfim… Tudo isso pra voltarmos ao Estádio Municipal Professor Dario Rodrigues Leite, inaugurado em 7 de Setembro de 1965.

Vamos tomar uma?

Com tudo o que vimos, dá pra imaginar quantas emoções já passaram nessas arquibancadas…

Aliás, e dá-lhe arquibancadas….


A capacidade atual é de 16.095 torcedores.


Inclusos nessa conta os lugares cobertos, na região central do campo.



Como sempre, uma visão do lado direito do gol:

Meio campo:

E o gol comunista:

Mais uma vez, ficamos verdadeiramente emocionados em poder registrar um estádio com tanta história e com um futuro cheio de esperanças, afinal dizem os rumores que em 2020, o Manthiqueira não estará sozinho.

E o agradecimento ao Egídio que bateu um bom papo conosco durante nossa visita e é quem zela pelo estádio com super atenção e carinho.

E quem sabe, voltemos para ver um jogo ainda em 2019…

A nossa visita por Guaratinguetá termina aqui, porém, há de se prestar homenagem ao “falecido” Estádio Dr. Benedito Meirelles.

O Estádio foi inaugurado em 09 de julho de 1915, e ficava na Rua Cel. Pires Barbosa no Bairro do Campo do Galvão, mais ou menos nesse local:

As arquibancadas e a cerca do estádio eram de madeira. Ao fundo pode se ver o distintivo da Esportiva Guaratinguetá.

Olha quem chegou a jogar (e perder) por lá:

Aqui, a Esportiva em 1940 (que foto, animal!!!!):

O próprio Teci Guará FC jogou lá, em 1957 (foto do Zeck Bróca):

E deixo aqui umas últimas imagens pra gente ver o que o passado levou e não volta mais…



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O futebol em Bucareste (Romênia)

Finalizando nosso rolê pelos Balcãs, chegamos à Romênia, para conhecer sua bela capital Bucareste e o futebol local.

Tudo graças à Tarom, companhia aérea da Romênia!


A Romênia tem uma história super interessante, muito antiga (há registros de habitação desde a pré história) e dinâmica. Existe uma série de museus na cidade que ajudam a contar essa história, como o Museu Nacional de história:

Um dos mais importantes é o Museu Nacional de Arte da Romênia, que fica dentro do Palácio Real na Praça da Revolução, no centro de Bucareste. Possui coleções de arte romena medieval e moderna, bem como a coleção internacional montada pela família real romena.


Nos portões da frente havia uma intervenção com nomes de todos que morreram durante os protestos de 1989 (quando o então presidente Nicolae Ceauşescu foi deposto e depois executado).

Além de ser época de fim de ano, a cidade (e o páis) estavam em festa porque em dezembro eles celebraram os 100 anos da unificação da Transilvânia, Bucovina e Bessarábia ao Reino da Romênia, praticamente o nascimento do país como ele é hoje.

Então, um brinde à Romênia!

Várias manifestações em homenagem a este centenário!

Tem rock por lá?

Pra mim, o que chamou mais a atenção em Bucareste foi a arquitetura dos prédios e as largas avenidas…




E se a ideia é falar de arquitetura e grandiosidade, que tal o prédio do parlamento… É uma coisa impensável, simplesmente gigantesco!
Ele representa bem a ideia do sistema de governo que tentava se chamar de comunista, mas que tinha muita coisa em desacordo com o “comum”…
Não que eles não tivessem conseguido fazer muita coisa bacana, mas era uma grande concentração de poder na mão dos governantes, enquanto o povo ralava pra segurar essa conta, uma visão errônea do que poderia ter sido um real sistema socialista.

Mas falar da Romênia é também lembrar da lenda de Vlad Tepes, o “empalador” que ficaria conhecido no livro / filme Drácula de Bram Stoker, que realmente viveu no século XV na região de Bran.

E sim, tem um monte de coisa relacionada ao tema.


E já que estávamos na Romênia,decidimos ir até Bran, onde fica o castelo eternizado pelo filme do drácula!

Oficialmente, o Castelo do Drácula se chama “Castelo de Bran” e situa-se na fronteira entre a Transilvânia e a Valáquia e abriga um museu e do lado de fora um cenário muito bacana.


Antes de chegarmos lá, passamos no Castelo de Peles.
Mas, claro que de terror o lugar não tem nada, ao contrário, é um ponto de turismo bastante visitado.


O dia estava gelado e a neve dava um clima ainda mais frio.


Em frente ao castelo existe essa cruz que dá asas à imaginação de quem espera por vampiros e mortos vivos.


Existe ainda todo um comércio nas proximidades, e claro que tem atrações baseadas nesse clima de terror.

Mas, fora a lenda do Drácula, a Romênia tem um dia-a-dia bastante similar ao nosso…

A comida por lá é muito boa! E tem suas particularidades, mas também tem as coisas do dia-a-dia.



Em homenagem ao deácula, que tal uma sanguinária sopa de tomates?


Vale até curtir uma dança típica no restaurante!
E que tal esse exército de soldadinhos de chumbo!

Também tivemos a oportunidade de curtir um pouco da poesia visual vendo os pássaros espantarem o frio comendo umas frutinhas…

As ruas de Bucareste ganharam nossos corações…

O centro velho possui uma série de Pubs e atrações pra curtir a noite!

A cidade é bastante arborizada e possui vários parques.


Enfim… Bucareste se mostrou uma cidade muito aprazível e, cabendo no seu orçamento, recomendo a visita!
Mas… Agora chegou a hora de falarmos do futebol da cidade, começando pelo FC Dinamo!

O FC Dinamo nasceu em maio de 1948, num a época em que o mundo vivia o pós guerra e formava seus dois macro blocos: capitalistas x socialistas.
Além da competição no âmbito político e econômico, os esportes também representavam um importante cenário de disputa.

Assim, a União Soviética incentivou a criação de times e o desenvolvimento do futebol em todos os países do eixo comunista.

E a Romênia também fez parte deste cenário. Assim, da fusão do Ciocanul București e do Unirea Tricolor București nascia o Dinamo Bucareste.


A noite cai rápido no inverno romeno e mesmo sendo pouco mais de 5 da tarde, parecia tarde da noite quando finalmente fomos conhecer o Estádio do Dinamo Bucaresti.


Conseguir adentrar ao estádio ainda era uma incerteza, quando finalmente chegamos a uma catraca que nos deu acesso à parte interna!

O Dínamo é considerado um dos grandes times romenos, e já conquistou 18 campeonatos nacionais, entre a temporada de 1954/55 e a de 2006/07 (data da sua última conquista)

O Stadionul Dinamo tem uma bela atmosfera, imagine estando lá sem mais ninguém e nessa escuridão!


Veja o mesmo estádio “iluminado”:

O curioso é que o local por onde entramos nos levou às arquibancadas atrás do gol.


Dá pra ver que existem arquibancadas em ambas as laterais do estádio:




Cenário marcante para o resto de nossas vidas!
O estádio foi inaugurado em 1952, e atualmente tem capacidade para 15.138 torcedores, como você (não) pode ver nas fotos abaixo:

Mesmo no escuro, dá pra perceber que ele fica no meio de um bairro residencial, cheio de prédios que se levantam com a chegada e desenvolvimento do capitalismo na Romênia.

Outra foto da Wikipedia pra dar uma ideia do estádio iluminado:

Mesmo sendo uma visita noturna (e não muito oficial hehehehe) valeu muito a pena.

Falar da torcida é ter a certeza de um fanatismo e dedicação total ao time! Aqui, assim como em boa parte da Europa, se vive a cultura dos Ultras!



O ódio ao futebol moderno é um tema comum por lá, principalmente porque o futebol romeno tem sido invadido por capital externo.

Mais uma bilheteria para a nossa coleção!


Deixamos o estádio sabendo que iríamos sentir o que eu sinto agora… Uma saudade absurda daqueles poucos minutos em que pudemos viver por ali…



Uma última recordação frente ao distintivo do Dinamo…


Ao sair, pude reparar melhor num detalhe importante, logo na entrada do estádio existe uma estátua em homenagem ao ex jogador Catalin Hildan.


Fui descobrir só depois que trata-se de um atleta que morreu em campo e desde então é reverenciado pela torcida.


O outro time da cidade de Bucareste que decidimos dedicar atenção foi o Steaua Bucuresti, o “Estrela Bucareste“

A história recente do time passou por uma enorme reestruturação. O distintivo atual do time é esse:

O time foi fundado em 1947 por soldados do exército romeno e logo tornou-se o principal clube do país, vencendo 26 edições do campeonato nacional (a última em 2015).

A equipe alcançou o auge de sua glória na temporada 1985/1986, quando bateu o Barcelona nos pênaltis e sagrou-se campeão da antiga Taça dos Campeões, atual Champions League.

O time mandou seus jogos no Estádio Ghencea até 2015, quando a disputa entre o Departamento de defesa romeno e o empresário responsável pelo time impediu de uma única vez o uso do nome do time e também do estádio.


Pois bem, este estádio lindo que viu os principais times do Estrela de Bucareste jogar, infelizmente … foi ao chão.

O curioso é que foram os militares que decidiram”desistir” da gestão do time, em 1998 e passaram às mãos da gestão particular.

O mais louco é que desde 2017, o exército decidiu criar um time e trazer a marca “Steaua Bucuresti” de volta à ativa…
Ou seja… Existem atualmente dois Estrelas de Bucareste… Um, que não pode usar o nome original e se chama FCSB e o time que usa o nome de sempre mas que nasceu apenas em 2017…
Fomos até lá para comprovar o que sobrou do estádio…

O estádio é de fácil acesso, embora não fique muito perto do centro.

Os muros são tomados por pixações da torcida.



Adesivos também:

Mas ao entrarmos, já não existe mais nada do estádio…

Só um imenso vazio no local onde antes havia a vida futeboleira de Bucareste!

Mas, a atmosfera da entrada do estádio ainda é inacreditável…

Nunca imaginei que pudéssemos estar num lugar tão mágico pro futebol… O estádio do time do leste europeu que desbancou o Barcelona numa Champions…

Quem sabe um dia voltamos pra ver um jogo no estádio reconstruído?

E falando em contruir, reconstruir, destruir, é necessário uma rápida citação sobre o outro time de Bucareste: o Rapid Bucareste!

Fundando em junho de 1923, o time passou por uma crise tão grande, que em 2016 acabou sendo excluído da liga romena de futebol e voltando apenas em 2018 para a então IV divisão do futebol local.
O time mandou seus jogos no Estádio Giulești Valentin Stănescu, mas em decorrência das dividas será fechado em 2019.




A partir de então, o Rapid Bucareste passará a mandar seus jogos na Arena Nationala, a casa da seleção romena e também de clássicos.

Fomos até lá para conhecer a Arena, mas, infelizmente ela estava fechada:

Olhando pelo Google dá pra se ter uma ideia de quão grandiosa ela é:




Ela faz parte de um centro esportivo que conta com ginásio e um parque.

Uma espiadinha lá dentro…

Fica mais um registro de um grande estádio no leste europeu!

Uma coisa interessante é que soube do Uniti Sub Tricolor, um grupo de Ultras que apoiam a seleção Romena.


Um último olhar e hora de irmos embora!

No dia seguinte, ainda tivemos tempo de conhecer o Estádio de Cotroceni, a casa do FC Progresul Bucuresti!

O estádio foi construído em 1995, sendo o primeiro estádio construído, após a Revolução Romena de 1989. Possui capacidade para 14.542 torcedores.

O FC Progresul Bucureşti é também conhecido como FC Naţional Bucureşti e disputa a Liga IV.
Infelizmente o estádio foi comprado pelo Banco Nacional e eles não permitem entradas 🙁

A pior situação possível.. O estádio ali … e nós do lado de fora…

Pra fechar o ciclo do futebol romeno, lembra que fomos até o castelo do drácula, lá na Transilvania? Pos bem, naquela noite, pudemos visitar a cidade de Brasov.


Demos um rolê pelo centro da cidade…
A cidade conta com um time de futebol defendendo suas cores, o FC Brasov.

O clube nasceu em 1936 e chegou à Primeira Divisão em 1957.
O FC Brasov manda seus jogos no Estádio Silviu Ploeșteanu e embora não tenhamos conseguido visitá-lo, seguem algumas fotos:





E assim, com certa dor no coração, de saudades e de nostalgia, nos despedimos da Romênia, encerrando assim o ciclo de posts sobre o futebol no leste europeu.
Espero que tenham curtido!

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!
]]>190- Camisa do Zenit (Rússia)
A 190ª camisa de futebol a ser retratada no blog As Mil Camisas vem lá da Rússia (presente da amiga Júlia!) e pertence ao FC Zenit, de São Petesburgo!
O FC Zenit São Petersburgo (em russo: ФК Зенит Санкт-Петербург) considera como data da fundação o início do time formado na Usina Siderúrgica de Leningrado, em 1925 e conhecido como Stalinets (homenagem a Joseph Stalin).
A usina acabou desativada pelo ministério de armamentos, nos anos 40 e o antigo Stalinets tornou-se de propriedade da União de Óptica Mecânica de Leningrado.
Se o futebol em geral sofreu com a segunda guerra mundial, imagine Leningrado que ficou cercada pelos nazis durante 900 dias.
Assim, somente em 1944, depois de findado o cerco, o futebol voltou a se organizar e logo de cara o time do Zenit venceu a Taça Soviética.
O Zenit teve décadas evoluindo, mas nada comparado a 1984 quando os 4×1 em cima do Metalist Kharkiv, sagrou o Zenit como campeão Soviético!
Mas, os anos 90 jogaram água na vodka russa dos torcedores do Zenit, que viram o clube descer de divisão, para apenas em 1999, retomar sua força com a conquista da Taça da Rússia.
Em 2007, com a chegada do técnico Dick Advocaat o Zenit conquistou o campeonato russo pela primeira vez.
Em 2008, o Zenit chegou à final da Taça UEFA derrubando adversários como o Villarreal, Olimpic Marselha, Bayer Leverkusen e Bayern Munique. A final foi contra o Glasgow Rangers, que não foi páreo para o esquadrão russo!
Com a conquista, veio a chance de mais um título, o da Supertaça Europeia frente ao Manchester United e o Zenit fez bonito, tornando-se o primeiro time russo a vencer este troféu.
Infelizemente atos assim, mesmo que não representem o todo da torcida do Zenit, queimam o filme do time e da torcida, por isso nem vou postar nenhum vídeo dos torcedores.
Em 2009, viria mais um título, o da Taça da Rússia e em 2010, mais uma campeonato nacional.
Em 2010, veio a segunda Copa da Rússia e o bicampeonato russo, e em 2012 o tricampeonato.
Atualmente colhe os frutos dos investimentos feitos via patrocínio da Gazprom, maior empresa gasística do mundo.
Um dos ídolos do time é Lev Burchalkin, jogador que mais vezes vestiu a camisa do clube e quem marcou mais gols pelo time: 78 gols em 400 partidas.
Graças às conquistas recentes, o Zenit tem hoje a maior torcida da Rússia.
Seu grande rival é o Spartak Moscou, tanto que o próprio hino do time cita “Quando lutares com o rival Spartak, não te esquece de teu ataque!”.
Manda seus jogos no estádio Krestovsky, com capacidade para 69.000 torcedores.
Em 2014 a equipe russa fez um acordo com a Century Fox e anunciou Bart Simpson como seu novo mascote.

