O futebol em Zagreb, parte 3 de 3: o Estádio Gradski

Chegamos a terceira e última parte da nossa viagem pela Croácia, terra de onde Brunoslav Noznica (também conhecido como Peruca, ou simplesmente, meu avô) veio.

Pra quem gosta de turismo, viajar pela Croácia é mais fácil do que se parece e Zagreb, a capital, é uma cidade que oferece muita coisa legal para se fazer.

Mas prepare-se para o frio, se você for no inverno!

O terceiro estádio visitado foi o Stadion Radnik, que fica na cidade de Velika Gorica. É lá que a seleção Croata sub-20 manda seus jogos, assim como o time HNK Gorica.

HNK significa Hrvatski Nogometni Klub, ou Clube Croata de Futebol.
Na temporada 2010/11 foram campeões da “Croatian Second Football League” e assim subiram para a primeria divisão, mas sua licença foi revogada.

Esse ano, o time segue jogando a segunda divisão, mas é líder da competição, então pode ser que no ano que vem, o estádio vire palco da primeira divisão croata.

Mas falando do Estádio, ele também é conhecido como Gradski Velika Gorica.

O estádio foi construído para a Universíade de Verão de 1987, realizada em Zagreb.

Desde então, foi renovado duas vezes, em 1999, para os Jogos Mundiais Militares, realizados em Zagreb, e em 2010, para cumprir os requisitos para o Druga HNL, campeonato croata da segunda divisão.

O Stadion Velika Gorica tem uma capacidade de 8.000 torcedores.

Ele fica ali pertinho do aeroporto, então quem quiser conhecê-lo sugiro que seja o último passeio em Zagreb.

O time tem até uma estrutura de marketing própria (ou pelo menos um carro só deles hehehe).

Não sei se é uma impressão minha, mas ele lembra os grandes estádios do interior paulista, tipo o Serra Negra, o Jayme Cintra… não lembra?

Orgulho em levar a camisa do Ramalhão a mais um estádio mundo afora.

E sempre contente em ter a Mari curtindo e ajudando a registrar tudo, afinal, futebol não é só pro seu namorado

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23- Camisa do Paulista de Jundiaí

23ª camisa da coleção foi fruto de sorte.
De tanto ir e vir de Cosmópolis (onde mora a família da Mari), decidimos um dia desses entrar em Jundiaí e arriscar achar uma camisa pirata do Paulista.
Vc achava que todas as camisas que eu tenho são originais? Não sou milionário, né…

Descobri que não existem camisas piratas do time.
Entretanto descobri uma fantástica promoção na loja Passarela (que patrocina o time) e a Mariana comprou pra mim a oficial por R$ 29,90, como presente.

Falar sobre o Paulista de Jundiaí é engraçado pra mim porque devido ao grande número de importantes encontros com o meu Santo André, existe forte rivalidade, mas nunca inimizade, até porque tenho bons amigos na cidade e nunca peguei birra do time.
Tanto que em 2024 estive lá pra ver uma partida no acesso do time com o amigo Daniel! (Veja aqui como foi!)

Esse é mais um time que surgiu graças à estrada de ferro.
Foi fundado em 1909 (ou seja, no ano que escrevo este post, estamos no ano do centenário do time), por funcionários da Companhia Paulista de Estradas de Ferro.

Paulista FC substituiu o Jundiahy Foot Ball Club, que existiu entre 1903 a 1908 e começou sua história nas disputas amadoras.

O time teve vários distintivos em sua história:

O site oficial do time é www.paulistafutebol.com.br
Seu mascote é o galo da Japi.

Seu estádio é o Jayme Cintra, inaugurado em 1957, e com uma capacidade de 14.771 torcedores.
Aliás, como é difícil chegar lá… Eu sempre erro… Mas chego!

Após disputar por muitos anos a segunda divisão estadual, obteve o acesso para 1a divisão, em 1968, de maneira invicta, e lá ficou por dez anos, sendo rebaixado em 1978, e retornando apenas em 84 ao golear humilhantemente o VOCEM por 7×1 (mais um motivo que eu teria pra não suportar o Paulista).
Em 86, adivinha? Rebaixamento de novo. Pra piorar, anos mais tarde, conseguiram ser rebaixados para a A3.
Mas é aí que começa a grande mudança. Ainda na primeira metade dos anos 90, acontece a parceria com a Lousano, que fez o time (pasmem) mudar o nome para Lousano Paulista.

Consequências?
Em 1995 o time subiu da Série A-3 para a A-2 (eu assisti um jogo deles esse ano, em Paraguaçú Paulista, contra o Paraguaçuense), e em 1997, o Galo conquista o inédito título da Copa São Paulo de Futebol Júnior.


Em 1998, foi desfeita a parceria com a Lousano, mas o clube acerta uma nova parceria, dessa vez com a Parmalat.
Pasmem pela segunda vez, porque novamente eles….. mudaram de nome!!!
Surgia o Etti Jundiaí, que formou grandes esquadras para disputar a A2.

Lembro me de 2000 quando fomos até Jundiaí ver a semifinal entre Santo André e Etti.
Perdemos por 1×0, mas tinha certeza que reverteríamos no ABC. E revertemos. Ao menos até boa parte do 2º tempo quando num daqueles lances inexplicáveis do futebol levamos o gol do empate e da desclassificação. Mas só no ano seguinte o Etti conseguiu o acesso à A1, e também o acesso à série B do nacional.

Em 2002, termina a era dos investimentos e o time volta a tocar a sua vida sem parceiros, com o nome do clube voltando a ser Paulista após um plebiscito realizado na cidade.
Em 2004, o clube perdeu a final do Campeonato Paulista para o São Caetano, e em 2005, chegou ao auge da sua fama em nível nacional, ao conquistar a Copa do Brasil. Relembra como foi:

Em 2006, o Galo disputou a Libertadores, e mesmo não passando da 1ªfase, fez história ao vencer o River Plate em Jundiaí, pelo placar de 2 a 1:

O maior rival do Paulista nunca deixou de ser a Ponte Preta; as duas equipes do interior travam sempre uma batalha dentro e fora de campo.
Possui várias torcidas organizadas, como a Raça Tricolor e a Gamor Força Jovem. Existe um site (aparentemente feito por torcedores) com ótimas informações: www.meupaulista.com.br
Viva alguns momentos na pele do torcedor:

Time de 2014:

Por fim, para quem quer mais história, existe um Livro sobre o Paulista, chamado Jundiahy Foot Ball Club ou Paulista F. C. , escrito por Cláudio Lucato (2002):

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Salv