Basquete em Santo André relembra o Estádio

O basquete feminino de Santo André está sempre se esforçando para estar entre os melhores times das competições que disputa. E não é graças ao apoio da Prefeitura, ou mesmo da população. É questão de raça das meninas atletas e das envolvidas, principalmente da técnica Laís Elena.

Como era uma 5a feira a noite, era de se esperar que a casa estivesse mesmo vazia… Mas lá fomos nós pra acompanhar o jogo contra as líderes do time de São José dos Campos.

Pra quem não tem acompanhado o basquete feminino brasileiro, é bom saber que a atual geração joga com muita raça, é um jogo forte, legal de se assistir.

As arquibancadas do Pedro del´Antonia mereciam estar repletas, ainda mais sabendo que o jogo é gratuito. Um país que vai sediar as Olimpíadas precisa começar a divulgar mais os esportes…

Bacana ver que mesmo nas arquibancadas do basquete o protesto pela liberação do Estádio Bruno José Daniel estava presente!

Falando sobre o jogo, após um início disputado, o time de Santo André terminou a metade do jogo liderando e conseguindo se manter na frente do placar, porém o terceiro quarto trouxe um São José ávido pela vitória e conseguiram a virada.

Mas, as meninas de Laís Elena mostrarm que não falta fibra e técnica para esse time e no último período deram a vitória ao quadro andreense por 62 a 59 e agora divide a liderança do campeonato com o próprio São José.

Parabéns aop trabalho realizado e ao público (ainda pequeno) que acompanhou a partida.

Ficam aí algumas imagens do jogo:

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Tuas cores nos encantam – exposição de camisas do Santo André.

Sexta feira, 3 de agosto de 2012.

Data histórica para a pequena, mas ainda apaixonada torcida do Santo André.

Foi uma noite de festa no Museu Municipal de Santo André (veja mais sobre o museu aqui), na inauguração da Exposição “Tuas Cores nos encantam”.

Para animar a festa, tivemos a presença da Banda Lira, de Santo André (veja aqui, mais sobre a banda) e da bateria da torcida Fúria Andreense.

A exposição reuniu camisas do Santo André de 1968 até os dias de hoje e foi organizada exclusivamente por torcedores do Ramalhão. Para ser 100% “Ramalhina” a festa teve como “mestre de cerimônia” o torcedor e profissional da rádio (atualmente na Rádio Estadão ESPN) e Internet Vladimir Bianchini, que conduziu a festa devidamente caracterizado com a camisa do Santo André. Aliás, não foi só ele que estava com uma camisa histórica do time. Vários torcedores lembraram um pouco da história e deixaram a exposição ainda mais completa! A exposição mostrou como torcedores de um time podem fazer a diferença em se tratando de resgatar e fortalecer a memória do seu time. Sugiro que quem esteja lendo esse post, pense seriamente sobre a possibilidade de fazer um evento parecido em sua cidade. Não é tão difícil quanto parece, e o mais legal é que na hora se reencontram amigos e torcedores que há tempos não se viam e que graças ao futebol podem se reencontrar. Fora as camisas exclusivas que aparecem também… Essa aqui é a réplica da época que o time nem usava o brasão da cidade como distintivo. Teve até quem lembrasse das camisas que levavam o patrocínio da COOP, parceira do time por tantos anos… Além de torcedores, também estiveram presentes alguns ex-jogadores como Fernandinho e o Cite, um dos jogadores do primeiro time do Ramalhão, que me deu a honra de sair na foto abaixo. Além dele, Anísio, grande ídolo e que mantém um enorme carinho pelo time e pela cidade. Outro pessoal que compareceu e ajudou a organizar o encontro foi o pessoal da Ramalhonautas, aqui, na foto com o eterno ídolo Arnaldinho.

E deu tempo para encontrar os amigos que não temos encontrado nos jogos de Araras.

Pra quem ainda não foi, dá tempo de conferir a exposição, até o fim de Agosto no Museu de Santo André, de segunda a sexta, das 8h30 às 16h30 e aos sábados, das 9h às 14h30. Museu de Santo André Dr. Octaviano Armando Gaiarsa Rua Senador Fláquer, 470 – Centro – Santo André (11) 4438-9111 (administração) e (11) 4436-3457 (biblioteca) E-mail: museu@santoandre.sp.gov.br Estacionamento para visitantes: Rua Dona Gertrudes de Lima, 499 – Centro Entrada gratuita Pra terminar, o momento mais emocionante da noite…

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Santo André 0x0 Vila Nova-GO (Série C 2012)

Sábado, 14 de julho de 2012, dia de acompanhar o meu time do coração, na série C. Ainda jogando em Araras, o Santo André iria enfrentar o Vila Nova-GO.

Em campo, dois times que já viveram fases melhores, agora se encontram pela terceira divisão nacional.

O único lado bom desses jogos acontecerem em Araras é que acabamos ficando mais íntimos do Estádio Hermínio Ometto e achando algumas coisas únicas como esse “vale água” que deve ser usado no estádio desde a época que o Roberto Carlos jogava no União.

O pipoqueiro também traz em seu carrinho um adesivo de amor ao time local.

Pra quem achava que o Santo André iria jogar para ninguém, tão longe de casa, a Torcida Fúria Andreense deu a resposta e levou uma galera.
Aliás, segundo o presidente da torcida, Renato Ramos, se tivessem mais ônibus iria ainda mais gente, assim, se algum empresário quiser apoiar… Taí a chance!

A rapaziada da TUDA e da Esquadrão Andreense também esteve presente!

E a torcida do Vila Nova, a “Sangue Colorado” também apareceu por lá!

E em campo ainda tivemos a presença de um ilustre ex-jogador do Ramalhão.
O goleiro Júlio César agora defende a meta do time goiano.

Se em campo o jogo andava morno, a Fúria literalmente botou fogo nas arquibancadas…

E quando os fogos pareciam acabar, veio o “Blue Hell Andreense”. Parabéns ao pessoal!

Isso, fora as faixas que estiveram colorindo de azul o estádio normalmente alvi verde.

Falando do jogo em si, embora o início do jogo tenha dado uma ideia de que o Santo André dominaria o adversário, o jogo como um todo foi muito amarrado, sem grandes chances.

As bolas paradas ainda levaram alguma emoção, mas confesso que o 0x0 foi mesmo um placar justo.

Falando sobre culinária de estádio, fica a dica para o tio da paçoca: Leve mais paçocas!!!

Como torcedor, fica a esperança que o técnico do Santo André tenha maior sorte no próximo jogo, contra o Madureira, no Rio de Janeiro.

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(Mesmo que ele mande os jogos em uma cidade 250km longe…)

E começou a série C (2012)…

Sábado, 30 de junho de 2012.

Exatamente 8 anos depois de encantar o país ao conquistar a Copa do Brasil, contra o Flamengo, calando o Maracanã e os mais de 70 mil presentes, o EC Santo André faz sua estreia na série C – 2012.

Mesmo com o mando de jogo, as obras no Estádio Municipal Bruno José Daniel obrigou o Santo André a buscar uma nova casa, que acabou sendo a cidade de Araras e o Estádio Doutor Hermínio Ometto.

Uma tarde triste para os times e seus torcedores. É incrível como ao invés de gerar esperança, a série C começou mostrando que realmente o futebol brasileiro parece próximo de uma nova fase, onde só poucos super times vão sobreviver. O adversário? A Chapecoense!

O jogo foi aquele tradicional 0x0 de estreia. Sem grandes emoções, com muita marcação no meio campo.

Os dois lances de maior emoção foram uma bicicleta do ataque Ramalhino que por pouco não entrou e o penalty para a Chapecoense, que o goleiro Bonan defendeu aos 45 do segundo tempo.

De positivo, fica a presença da torcida visitante, formada por catarinenses que vivem pelo interior paulista e também por alguns que se aventuraram na longa viagem até Araras para acompanhar a Chapecoense.

Fica também a nossa presença em mais um jogo nessa fase nebulosa do time que tanto gostamos… Cada vez mais distante da ideia que acreditamos para o futebol… Cada vez mais próximo apenas de um jogo qualquer. Fica ao menos mais uma vez a amizade presente. Os amigos que tem sofrido junto vendo mais uma tradição se perder, torcendo para uma recuperação.

Os próximos dois jogos em casa serão disputados em Araras, só então existe uma possibilidade de voltarmos para Santo André. Enquanto isso, o jeito é viajar e aguentar a dor!

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Nacional x Santo André (sub 15 e sub 17)

5a feira, 7 de junho de 2012

feriado chuvoso no ABC, em SP, no interior e por onde tudo que é lugar… Mas a ideia é “levanta e vamos fazer alguma coisa!”. E assim, lá fomos nóspara um endereço bastante tradicional do futebol paulistano…

No Estádio Nicolau Alayon seria disputada mais uma rodada do Campeonato Paulista das categorias de base, com dois jogos entre Nacional e Santo André, um pelo sub 15 e outro pelo sub 17.

Como a grana anda curta, a boa notícia é que nessas categorias, a bilheteria é só pra ilustrar a foto, pois não há cobrança de ingressos.

O Estádio Nicolau Alayon continua como um dos pontos mais tradicionais do futebol paulistano e até que está bem cuidado.

Pra quem não vai lá há algum tempo, vale uma visita para assistir às categorias de base ou mesmo para acompanhar o futebol profissional pela série B do Paulista (a quarta divisão). Isso sem contar os jogos do Audax, que são mandados ali.

No nosso caso, aproveitamos pra reunir dois desejos. Revisitar um belo estádio, acompanhando o time da casa, mas também torcer pelo nosso Ramalhão!

 E assim… lá estávamos nós, embaixo de chuva…

 

Pra um jogo das categorias de acesso, até que tinha um público interessante, inclusive de gente torcendo pro Santo André.

A chuva caia fraca, não chegou a prejudicar o bom andamento da partida, em campo, mas manteve a temperatura bem baixa, durante os dois jogos.

O sub 15 sofreu mais, porque jogos assim acabam sendo mais desgastantes. O resultado final da partida foi um 1×1. Já o sub 17 teve mais movimentação e um 0x0 ia marcando a cara do jogo até o segundo tempo.

Mas o time do Nacional acabou tendo um jogador expulso e com a vantagem numérica, não demorou pro Ramalhão abrir o placar!

Com 1×0, o jogo ficou mais aberto e emocionante, eram ataques dos dois lados.

Mas, o Santo André seguia com um jogador a mais, e conseguia dominar o jogo, seguindo as instruções de seu técnico.

O resultado foi um segundo gol, de falta, praticamente fechando o jogo, para a alegria do time e da torcida presente.

O torcedor do Nacional ainda tentou gritar e reclamar, mas não adiantou…

Santo André 2×0 Nacional, no placar do Nicolau Alayon!

Além do jogo em si, a ida até o estádio da rua Comendador Sousa, nos ajudou a reencontrar outro maluco por futebol, o Álvaro.

Aliás, um detalhe interessante dos jogos esta categoria, é que assim como os bancos de reserva, torcedores locais e visitantes ficaram lado a lado.

Aproveitando a pouca área coberta do estádio. E tudo rolou numa boa, sem problemas.

Já era hora de irmos embora, pois ainda pegaríamos a Bandeirantes sentido interior, para outras aventuras. Assim, nem vimos o final do jogo…

Mas pouco depois de entrar no carro, o Álvaro mandou a mensagem: “Final de jogo 2×1.”

Pra quem quer ver como estão as tabelas de classificação destas categorias, seguem os links da Federação Paulista:

http://www.futebolpaulista.com.br/competicoes/Paulista%20-%20Sub17/Classifica%C3%A7%C3%A3o/?ano=2012

http://www.futebolpaulista.com.br/competicoes/Paulista%20-%20Sub15/Classifica%C3%A7%C3%A3o/?ano=2012

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Um último papo sobre o Chile

A gente sempre mostra muito dos jogos e estádios que fomos ver, mas esse rolê (que denominamos Futebol & Rock Rompendo Fronteiras) tem como objetivo uma troca de opiniões e cultura, por isso vou mostrar outras coisas que fizemos por lá, seja as fotos levando o nome do nosso time (Santo André) a novos espaços, seja conhecer lugares legais, como o “Cerro Santa Lúcia”, no centro de Santiago, onde se pode ter uma bela vista da cidade.

Nessa nossa última visita, encontramos nos muros da cidade alguns cartazes feitos pela torcida ou pela própria diretoria do time da Universidad do Chile, comemorando as conquistas de 2011.

Pra quem gosta de passear com a camisa do seu time por um bairro cheio de bares, restaurantes e gente pelas ruas até de madrugada, o negócio é descer no metro Universidad Católica se divertir pelas ruas do centro.

E o metro em Santiago do Chile é super de boa, lembra até um pouco o de São Paulo.

Ok! Várias bolas pelas ruas, mas… evite chutá-las…

Esse é um bar que está ali pelo centro também, chamado “The clinic”. É meio de boy, mas até que é legal.

Essa campanha contra as drogas é muito foda!!

“Quando sua cabeça está no que você quer, você não quer drogas”

O imponente rio Mapocho! E a banda “Visitantes” com cara de mau…

Os cães pela rua são comuns na região do centro velho. Eles são dóceis e companheiros.
Nos acompanharam em alguns roles por várias e várias quadras.

Na época, o show parecia longe, agora já passou e aqui no Brasil sequer soubemos da vinda do Gatillazo à América Latina…

Para quem ainda curte comprar cds e é do rolê punk/oi!/hc, a loja Hooligan é a parada ideal, ali na galeria do calçadão “Paseo Ahumada“, número 85.

Outra loja bacana, ali mesmo na galeria é a Mercado Futbol.
Camisas usadas e novas de times do Chile!

Falando em camisas, minha frustração foi ter voltado de lá sem uma do time La U… Devido ao sucesso do time, em 2011 estavam todas “agotadas”…

Bom, acho que deu pra ter uma idéia do que foi o rolê “urbano” né?
Ah, na hora de irmos embora, ainda encontramos um torcedor do Flamengo, que havia ido a Lanus ver Lanus x Flamengo…

Foto de despedida, em pleno aeroporto…

E seguimos nossa viagem pela América Latina…

Somos latinos!!

DRAMALHÃO

E no final das contas, o Drama do Ramalhão acabou em paz.

Em uma paz triste, mas ao menos paz.

Pra quem não acompanhou os últimos capítulos (ou os últimos anos) o Santo André, outrora campeão da Copa do Brasil, Vice Campeão Paulista, entre outros, jogava sua última partida da série A2, de 2012, lutando para fugir do rebaixamento para a A3.

Pra piorar, devido ao descaso da Prefeitura e á má gestão da SAGED, o jogo foi realizado num Estádio Municipal Bruno José Daniel, com as portas fechadas aos torcedores.

Do lado de dentro, apenas atletas, juízes e la policía, que parecia não acreditar no que acontecia do lado de fora…

É que do lado de fora, as ruas não tem donos, se não nós, o povo. Ali não tem como proibir faixa, música, atitude…

E foi assim que o torcedor Ramalhino sofreu até o fim.

Ainda que ao final do primeiro tempo o Santo André tenha feito 1×0, não houve quem ficasse tranquilo…

Assistir ao jogo era difícil. Víamos algumas partes do campo, comentávamos os demais resultados, tentávamos ver o escanteio, mas… os muros impediam.

Só uns ou outros arrumaram lugares com melhor visão, mas conforto duvidoso…

Por todo o entorno do Estádio houve gente se aglomerando para acompanhar o que poderia ser a pior tragédia da história do time.

No antigo portão das cobertas, havia a turma da geral…

E até o pessoal das “cadeiras especiais”, lá no alto…

Vem o segundo tempo e o desespero segue. Os resultados das demais partiam não permitiam que o Santo André empatasse o jogo para se manter na série A2.

Ou seja, um gol do União Barbarense levaria o Ramalhão à A3.

E dá lhe bateria para fazer os corações baterem com a força necessária para se aguentar esse sentimento…

Faltando poucos minutos para o fim, do jogo e da agonia, ninguém fala nada… Silêncio quebrado pelos cantos da Fúria Andreense…

Últimos segundos de apreensão…

Pronto… Chega de temer a A3. O Santo André vence o jogo e permanece na série A2.

Para muitos, não há o que comemorar, mas tirar das costas esse peso fez bem a todos que acompanham o time.

E comemorar a permanência na A2 não significou esquecer os problemas… OS torcedores fizeram questão de mostrar sua indignação, mesmo com a vitória. Seja pela reforma do Estádio…

Seja pelos problemas administrativos apresentados pela SAGED.

Só não avisaram a polícia local, que mais uma vez fez se presente de forma truculenta, fazendo questão de apresentar suas armas aos pouco mais de 50 torcedores que foram para a saída dos vestiários.

E foram pra festejar, pra cobrar e pra mostrar a cara.

Os jogadores e administradores do time tem que saber que somos nós os donos da festa. Ou da dor…

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Socorro, estão acabando com meu time…

24/03/2012 Fim de tarde de sábado. Lá vamos nós para a estrada, mais uma vez. Saindo de Cosmópolis, com direito à parada no Graal, nosso destino é a cidade de Araras, mais especificamente o Estádio Hermínio Ometto, a casa do União São João. A chegada ao estádio não é muito animadora. O Estádio, embora tenha um valor histórico incrível, está muito mal cuidado… Não sei o que poderia ser feito, mas é bom tomarem uma atitude antes que aconteça o mesmo que aqui, em Santo André e mandem tudo pro chão… De qualquer modo, lá estávamos nós para acompanhar a primeira das duas batalhas finais do Santo André contra a queda para a série A-3. E não estávamos sós. Vários torcedores, além das organizadas também enfrentaram a viagem para apoiar o time. Do lado verde, a torcida compareceu em pequeno número, até pela confirmação matemática do rebaixamento do União São João, desde a última rodada. Uma pena… O jogo começou feio. E foi ficando ainda pior. Os dois times se comportaram como se jogar fosse um saco… Ninguém se mostrava muito interessado em correr, chutar ao gol ou mesmo obedecer qualquer aplicação técnica. Nas bancadas, a torcida, inclusive eu , ia se irritando, ao mesmo tempo em que ficava triste. Não dá pra entender como o Santo André, que até 2009 estava na série A-1 do paulista e na A do Brasileiro conseguiu cair tanto de produção. Em campo e fora dele. O jogo parecia demorar horas. Só após muito tempo, sem nenhuma grande emoção, o primeiro tempo acaba, para a raiva e vergonha dos presentes. O único jogador a demonstrar um pouco de brio é o goleiro Gustavo, que está há anos aguardando uma chance e veio tê-la no pior momento do time. Vem o segundo tempo e não parece que o técnico Ruy Scarpino tenha tido sucesso em mexer com o time. Voltamos ao marasmo da primeira etapa, como se o empate fosse um bom resultado. A Fúria se esforça e canta. Anima mais a torcida do que o próprio time. Chegamos ao fundo do poço. (Assim espero). Os torcedores gritam contra a SAGED (empresa que gerencia o futebol do Santo André).

Nem a pipoca desce direito…

Com direito a pedaços de queijo que mais parecem ter saído de uma ratoeira…

Em campo, o time não demonstra qualquer reação. A torcida volta a protestar. Desta vez gritam contra o presidente Ronan. Contra o treinador Ruy Scarpino. Sobra ainda para boa parte do elenco e até para o supervisor de futebol Sérgio do Prado, que chegou como esperança de mudança, mas que não conseguiu reverter o quadro que encontrou.

O reflexo nas arquibancadas é direto. A média de público do Santo André este ano beirou 300 pessoas..

Mas… As amizades prevalecem. A dor torna os pouco ramalhinos mais fortes e mais unidos.

Quando parecia tudo já bastante ruim, vem o pior. Festa na arquibancada local. União São João 1×0.

Queria ir embora.

Queremos acordar desse pesadelo.

Sabe, o problema nem é a eminente queda para a série A3, o problema é o total abandono que o Santo André está sofrendo…

E digo isso com o dedo em riste em direção à prefeitura, à SAGED, aos próprios torcedores que desistiram de continuar na luta e abandonaram as arquibancadas, aos atletas, péssimos profissionais e à cidade como um todo, que quer mesmo é declarar-se parte da cidade de São Paulo, esquecendo nossas origens, nossa história.

Com o coração destroçado ainda fiz uma foto para quem não conhece o estádio.

Aos que ainda nos escutam… “SOCORRO, ESTÃO ACABANDO COM MEU TIME!!!!!”

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Santo André x Americana – O Basquete que um dia iremos sentir falta

Sexta feira, 23 de março de 2012. O verão chegou ao fim, essa semana. A noite começa a cair sem aquele calor que vinha nos castigando nos últimos meses.

Hoje não tem futebol, mas a presença do amigo inglês Steeve Punk exige um rolê especial para o reencontro. Vamos acompanhar mais uma vez o basquete feminino do Santo André, no Ginásio Pedro Dell´Antonia.

Além do Steeve, completam nosso “time” o Guilhermão, o Fabrício e a rapaziada da Fúria, além de outros torcedores do futebol, que se renderam ao basquete nesta sexta.

Mesmo assim, por se tratar de uma semifinal do campeonato brasileiro, acho que tinha pouca gente…

Mas… Como já falei diversas vezes aqui no blog, infelizmente a maior parte da população de Santo André, prefere renegar a cultura e esportes locais. Só o que funciona por aqui são as baladas na Rua Figueiras, onde a burguesia e a periferia se encontram para gastar (uns mais, outros menos) em torno do alcool, das drogas e outros prazeres momentaneos. É um processo difícil para mim aprender a conviver com essa nova cara da nossa região, menos politizada, mais endinheirada com a liberdade de fazer o que quiser com suas vidas e escolhendo não fazer nada.

Ainda bem que ainda existem meia dúzia de idiotas como eu que ainda gostam de se divertir com algo menos “glamouroso”, como o esporte.

Sem falar nas próprias atletas, que jogam, treinam e se dedicam graças a um apoio quase simbólico vindo da prefeitura, por conta da parceria com a SEMASA.

Aliás, acho que é aí que o time de Santo André ganhou o coração da torcida que normalmente acompanha o futebol.

O Basquete de hoje, ainda detém o romatismo do futebol de antigamente. Gente jogando e se envolvendo muito mais por amor do que por qulaquer projeção profissional.

Além disso, como a Mari fez questão de lembrar, o esporte feminino no Brasil ainda é muito pouco divulgado, apoiado e curtido.

Assim, não apenas o time de Santo André, mas também o de Americana é formado por guerreiras que estão construindo uma história para o basquete e esporte feminino nacional, dia após dia.

O pessoal da Fúria Andreense levou seus cantos e faixas para o ginásio, dando ao menos um ar de competição e colaborando no apoio ao time do Santo André. Abraço ao pessoal que compareceu e que ainda hoje deve viajar até Araras para assistir ao futebol (União São João x Santo André). Enquanto isso, em quadra, um jogo incrível, digno de final de campeonato. O Santo André permanecia atrás por 3, ou até 6 pontos mas sempre recuperava, empatava e até chegava a virar o placar. A técnica Lais disse que essa é sua última temporada no basquete, o que é uma pena não só para nossa região, mas para o basquete feminino, como um todo. É incrível como ela parece ter o time na mão. Mas, infelizmente o time apresentou algumas falhas individuais que impediram que chegasse a metade da partida com o jogo conquistado.

Se era ruim para o jogo em si, essa mudança constante no placar, conquistada com tanta raça, levou a torcida presente à loucura.

No intervalo, a técnica Laís Elena fez o que pode para acertar o time…

 

O resultado foi um jogo ainda melhor, mas verdade seja dita, o time de Americana era muito bom.

A torcida fazia sua parte tentando “incendiar o caldeirão”… Em quadra, uma verdadeira guerra de nervos. Faltando poucos segundos o jogo estava empatado e a posse de bola era do Santo André, mas… Não consegiram o arremesso…

Assim, fim de jogo e o placar… Empatado: 76 x 76.

E vamos à prorrogação… Já temos mais de duas horas de jogo…

O time do Santo André parece cansado e o Americana consegue abrir 6 pontos de vantagem, logo de cara.

Mas, quem achou que seria fácil, se enganou mais uma vez.

O Santo André se reencontrou e diminuiu a vantagem para 2 pontos.

Mas…

Não dava mais tempo…

Fim de jogo, Santo André 85 x 83 Americana…

Ficou difícil imaginar nossa bandeira mais uma vez hasteada, no Dell´Antonia…

Pra nós ficou a certeza de que se a cidade apoiasse um pouco mais, teríamos no esportee uma nova fonte de diversão, cultura, lazer e até emprego.

Parabéns aos torcedores que compareceram e às atletas que jogaram como guerreiras!

E um alo especial para o torcedor especial que compareceu ao jogo…

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Um time que maltrata corações…

De que adianta um estádio, se a torcida não está lá?

Pra que servem as partidas, se as emoções não são mais reais…

O E.C. Santo André está a um passo de alcançar seu pior momento em toda sua história. Chegar à série A3 representaria isso.

Assim, de nada valem as esperanças e emoções partilhadas entre os amigos nas bancadas…

Alguns não desistem nunca. E é isso que dá animo a pessoas como eu.

Mas me pergunto até quando conseguiremos manter, ainda que em pequenos públicos, o amor aos times que não fazem parte da elite do futebol brasileiro.

Os sobreviventes desse amor à moda antiga fazem o que podem. Estampam o amor nas camisetas, nos bonés, nas malas…

E esse apelo vale para todos os times. Para o meu Santo André, como para o pessoal do Grêmio Barueri, que já sofreu na pele as consequências dessas novas “manias” dos dirigentes do futebol moderno.

Aliás, assim como está começando a ocorrer com o Ramalhão, no caso do Barueri, as torcidas organizadas tem representado o último grito pela manutenção do seu time.

Mas no caso específico do Santo André, mais do que as influências externas, vivemos uma sequência de problemas de gestão que podem rebaixar o time mais uma vez…

Um novo rebaixamento praticamente esconde o time da mídia e até dos moradores da cidade, que neste ano não puderam assistir a uma partida sequer em nosso estádio, já que o mesmo estava interditado.

Na luta contra o rebaixamento, perdíamos até os últimos segundos, quando um gol milagroso (e enganador ao mesmo tempo) deu nos o empate por 1×1.

Um dos poucos momentos de comemoração e felicidade nestes dias difíceis…

Destaque também para a faixa do pessoal da Fúria em homenagem ao Lucas, torcedor que faleceu no primeiro dia do ano.

E fica também nossa presença, independente do resultado. Os estádios são nossa segunda casa.

Embora seja do nosso rival São Caetano, a vista aqui é bem legal hein?

Abraços aos torcedores do Barueri que também compareceram e fizeram o jogo ter mais emoção, ao menos nas bancadas, nas disputas entre a Fúria e a Guerreiros. E que a disputa siga assim, sem violência.

E viva os gordos nos estádios! Contra os regimes e o futebol moderno!

Apoie o time da sua cidade!!!

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