Paulínia FC 3×1 Grêmio Osasco (A3 / 2011)

O Santo André faz hoje seu primeiro jogo em casa com os portões abertos, mas como o jogo é só as 19h30, pela manhã, decidi acompanhar Paulínia x Grêmio Osasco.

Estava sem minha câmera e acabei fazendo fotos e vídeos no celular, por isso a má qualidade das imagens…

Infelizmente, no Brasil, a presença da torcida é diretamente ligada aos resultados em campo, e com os tropeços do time da casa em seu primeiro ano de A3, o Estádio Luis Perissinoto estava bem mais vazio do que de costume.

Em campo, após um gol e um bom começo, o Dino levou o empate e começava a dar a impressão que o time de Osasco iria complicar sua vida…

Estádio Luis Perissinoto - Paulínia

A TUP, como sempre, seguia apoiando e acreditando no time.

E fez bem. Já no início do segundo tempo, Edu Valinhos marcou o segundo gol para o time da casa, fazendo 2×1.

Estádio Luis Perissinoto - Paulínia

Mas a pressão do time de Osasco continuava, deixando apreensivos os torcedores e jogadores locais.

Estádio Luis Perissinoto - Paulínia

A pressão do time rubro verde, o Grêmio Osasco animava sua torcida que compareceu até Paulínia para apoiar seu time.

O pessoal da Nação Osasquense estava lá!

Estádio Luis Perissinoto - Paulínia

Não fiz outras fotos da torcida visitante porque eles gentilmente pediram que não fossem fotografados.

Dayvid, do Paulínia fechou o placar em 3×1 para o time da casa, acabando com as esperanças do Osasco.

Fomos embora rápido para Santo André, para acompanhar o Ramalhão.

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Rolê boleiro pelo RS – Parte 7 – A metade grená de Caxias do Sul: o Estádio do Caxias

Desta vez, falamos do Estádio Francisco Stédile ou Estádio Centenário, que fica em Caxias do Sul, onde o Caxias manda seus jogos.

Este é mais um estádio cheio de boas histórias!

Que tal uma olhada no estádio:

Estive por lá no ano passado, comemorando meu aniversário em terras gaúchas e aproveitamos para conhecer um pouco da cultura boleira local.

Tenho grande simpatia pelo time e torcida do Caxias e foi um grande prazer poder entrar no estádio para bater umas fotos.

O estádio fica no bairro Marechal Floriano, mesmo bairro onde ficava o Estádio da Baixada Rubra.

Ele foi construído para que o Caxias pudesse participar do Campeonato Brasileiro de 1976 e assim o fez, tendo sua inauguração numavitóriapor 2×1 contra o vizinho Internacional.

Sua capacidade é de pouco mais de 30 mil torcedores, mas o recorde de público é de 25 mil pessoas no jogo contra o Guaratingueta, em 2009 pela série C. O gramado é um dos melhores do Rio Grande do Sul, como pode se ver abaixo:

Destaque para a sede da Falange Grená, que fica ali embaixo da arquibancada!

Fica assim, mais um registro da nossa presença em um estádio brasileiro:

Do lado de fora os vários grafites ilustram e dão cor aos muros, minimizando a tristeza daqueles que assim como nós, vão embora…

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Jogo sem torcida é que nem batata frita sem sal…

Santo André x Linense foi realizado com seus portões fechado para as torcidas. Como escrevo o blog do torcedor andreense pela Globo.com pude assistir ao jogo, não como torcedor, mas como “imprensa”, direto da cabine onde os demais veículos transmitiam o jogo.

Santo André x Linense - Portões fechados - Estádio Municipal Bruno José Daniel

Aliás, a maior parte das pessoas ali eram das rádios de Lins, entre elas a Rádio Alvorada, a Rádio Regional e a Rádio Regência, além do pessoal do site www.ocultural.com que transmite ao vivo pela internet os jogos do Linense.

Santo André x Linense - Portões fechados - Estádio Municipal Bruno José Daniel

Fiquei muito contente ao saber que o pessoal da rádio Alvorada já conhecia o nosso trabalho, graças a alguns jogos que cobrimos do Linense contra o PAEC na Rua Javari. Batemos um bom papo e fiquei ainda mais animado de assistir a um jogo do Linense, em Lins, ainda este ano.

Santo André x Linense - Portões fechados - Estádio Municipal Bruno José Daniel

Faltando 15 minutos para a partida começar e nem parecia dia de jogo. Arquibancadas vazias. Silêncio total. Quer dizer, silêncio total até o jogo começar. Porque a partir daí, as torcidas do Ramalhão, que estavam em frente aos portões do estádio começaram a cantar e não é que dava pra ouvir lá de dentro? Parabéns Fúria, Esquadrão, TUDA e demais torcedores autônomos.

Santo André x Linense - Portões fechados - Estádio Municipal Bruno José Daniel

Em campo, meu foco era o treinador Pintado. Pra mim, um treinador tem que jogar junto e ele sempre me passou esse perfil, estou na esperança de que ele o mantenha no Ramalhão.

Santo André x Linense - Portões fechados - Estádio Municipal Bruno José Daniel

Assistir ao jogo lá de cima é algo que eu não fazia há muito tempo. Sem dúvida que o visual do campo com a cidade ao fundo é único, por outro lado, confesso que parece que estou vendo o jogo na tv, sem poder interferir…

Santo André x Linense - Portões fechados - Estádio Municipal Bruno José Daniel

O Santo André entrava em campo tentando a primeira vitória, que nos posicionaria muito bem na tabela e pra isso prometia multiplicar-se em campo. Eu até achei um jeito de dobrar o elenco:

Santo André x Linense - Portões fechados - Estádio Municipal Bruno José Daniel

Até os jogadores estranharam o vazio nas bancadas, ainda que ultimamente a torcida do Santo André tenha se encolhido consideravelmente.

Santo André x Linense - Portões fechados - Estádio Municipal Bruno José Daniel

Dava para ver um ou outro torcedor tentando assistir ao jogo de cima do muro.

Santo André x Linense - Portões fechados - Estádio Municipal Bruno José Daniel

E aí “El Pibe, o nosso captador de imagens, que filmou nossa aventura em breve postada por aqui.

Santo André x Linense - Portões fechados - Estádio Municipal Bruno José Daniel

O jogo acabou 1×1, mas não teve a menor graça, confesso…

Para mais fotos, dê uma olhada no site do torcedor andreense:

http://globoesporte.globo.com/mauriciopenessor

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Rolê boleiro pelo RS – parte 5: Estádio Beira Rio

Dando sequência aos estádios visitados durante minha breve, mas marcante viagem ao Rio Grande do Sul, vamos falar do Estádio José Pinheiro Borda, popularmente conhecido como Gigante da Beira-Rio, a casa da Internacional de Porto Alegre.

O “Beira Rio” leva esse apelido por ficar às margens do Rio Guaíba, em Porto Alegre.

Seu nome oficial é uma homenagem a um  português que comandou as obras do estádio e que morreu antes da sua finalização.

Atualmente, o estádio do Inter é o terceiro maior estádio particular do país e com as obras (que estão o preparando para a Copa do Mundo) o tornará o maior.

No dia em que estivemos por lá, o time estava treinando no campo externo:

O estádio já é ponto turístico da cidade e se impõe pela grandeza e pelo estilo old school!

O Museu do Inter fica ali, mas infelizmente não pude acessá-lo no dia da visita.

A Mari foi até de vermelho em homenagem ao Colorado!

Confesso nunca ter asssistido a uma partida no Beira Rio e a pequena distância entre torcida e o campo me deixou com muita vontade de participar um dia…

Bom, se for para descrever o estádio com uma palavra, não tem jeito… é VERMELHO.

No final das contas acabei tirando várias fotos da Mari e nenhuma minha…

Hoje, enquanto eu escrevo este post, a torcida colorada se prepara para torcer, pois às 14h o Inter estreia no Mundial 2011, para mostrar que é mesmo “Campeão de Tudo”!

A capacidade atual do estádio é para 56.000 torcedores, mas já recebeu públicos de mais de 100 mil pessoas.

Muita gente não sabe, mas o Beira-Rio teve grande ajuda da torcida, que trouxe diversos mateirais para a obra (tijolos, cimento, ferro…).

A diretoria do Internacional prometeu cobrir todos os lugares e colocar cadeiras em 100% do estádio, o que eu confesso não me agradar muito… Acho que os estádios brasileiros deveriam guardar suas características ao máximo.

Uma coisa que eu acho legal nos estádios são os posteres deles mesmos em dias de jogos, olha que foto fantástica essa que ilustra uma das paredes de acesso:

Por fim, a fantástica intervenção indicando o banheiro masculino:

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101- Camisa do Argentinos Jrs

A 101ª camisa do blog vem novamente da Argentina (uma das principais fontes para o blog), da querida Buenos Aires.

O time dono da camisa é o Argentinos Juniors.

O Argentinos Juniors é daqueles times cuja história se mistura à vida política e social de seus fundadores e torcedores. O time nasceu da união de dois tradicionais clubes locais: o “Sol de la Victória” e o “Mártires de Chicago”, fundado no início do século XX por jovens socialistas que queriam homenagear os operários que conquistaram com a vida o dia do trabalhador. Não lembra disso? Veja o vídeo abaixo: Essa união se oficializaria em 1904 e daria origem à Asociatión Atlética y Futebolística Argentinos Unidos de Villa Crespo, que desfilaria em campos portenhos com um uniforme vermelho em alusão aos movimentos socialistas e anarquistas. Em 1909, associaram-se a AFA e alguns anos mais tarde, em 1912 mostraria seu valor ao recusar um convite da Associação para disputar a Primeira Divisão, o time só subiria se conquistasse a vaga em campo. Somente en 1921, o time alcançaria a elite do futebol argentino. Em 1926 chegaria ao vice campeonato argentino, marcando positivamente a década de 20. Abaixo a foto do time de  1928:

Já a década de 30 culminaria com a queda para a segunda divisão. Somente na década de 40 o time conquistaria o direito de voltar à primeira divisão, mas segundo a AFA, o estádio recém construído (na foto abaixo, o dia de sua inauguração) não suportaria jogos da primeira divisão, o que manteve o time na segunda.

O time só retornaria à primeira divisão em 1955. Os anos 60 trouxeram grandes mudanças ao elenco do time e formaram equipes memoráveis, ainda que em 1969 tenham escapado do rebaixamento na última rodada. O time responsável foi o da foto abaixo:

Os anos 70 apresentaram ao futebol argentino uma equipe juvenil que faria historia e seria conhecida como “Los Cebollitas”.

O time tinha como craque, nada mais nada menos que Diego Armando Maradona, na época com pouco mais de 12 anos.

Maradona estreiaria na primeira divisão aos 15 anos num jogo contra o Talleres de Córdoba. Ali, joagaria por 4 anos e durante este período seria Campeão Mundial Juvenil, pela Argentina, em 1979 e levaria o Argentinos Jrs às finais do campeonato metropolitano. A década de 80 foi o período de maiores glórias do time. Logo de cara, em 1980, foi vice campeão do metropolitano e chegou à semifinal do torneio nacional, com a formação:

Para tristeza de sua torcida, Maradona vestiria a camisa do time pela última vez em 1981, quando foi transferido para o Boca Juniores. Em 1984, Argentinos Jrs sagra-se campeão do Metropolitano, com o time abaixo:

No ano seguinte, vêm a conquista do Nacional e da Copa Libertadores.

O time de 1985:

Por ter sido campeão da Libertadores, disputou a final do Mundial Interclubes contra a Juventus em 85. No tempo normal houve um empate por 2 a 2, e os italianos venceram nos pênaltis. Os anos 90 trouxeram a amargura do rebaixamento por mais de uma vez. Esse foi o time campeão da Segunda divisão em 96/97:

Em 2003, o time reinaugurou seu estadio no bairro “La Paternal” e somente em 2004 o time se estabilizou novamente na primeira divisão. A alegria voltaria de vez ao bairro, com a conquista do torneio Clausura em 2010, com o time abaixo: 

E nós, estivemos por lá, conferindo o jogo contra o Newell´s Old Boys. Leia aqui como foi aquele jogo!

O nosso “guia” foi o amigo “Checho”, dono de uma loja de discos focada na música undergound (Punk Rock, Hardcore, Psychobilly, Oi!, etc):

Fomos muito bem recebidos pela hinchada local, que lotou o estádio.

 O outro lado era destinado à torcida visitante, que só chegou no fim do primeiro tempo.

 

Os caras tem uma bela lojinha, no próprio Estádio! 

O estádio possui um belo museu. Não pudemos visitá-lo pois era dia de jogo, mas pode se ver um pouco no site: www.argentinosjuniors.com.ar/museo.php O site oficial do time é www.argentinosjuniors.com.ar Mas um blog interessante para se obter maiores informações do time é o www.blog.teacordasbicho.com.ar .

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Final da Copa Paulista 2010

Pois é…. Mesmo acompanhando os shows do Doble Fuerza no final de semana, ainda conseguimos um tempo para ir até o Moisés Lucarelli, para acompanhar alguns momentos da final da Copa Paulista, entre o Red Bull e o Paulista de Jundiaí.

E como não tenho muita identificação com os times que tem suas gestões marcadas pelo “futebol moderno”, preferi ficar do lado dos visitantes (aliás, já escrevi sobre a camisa do Paulista, clique aqui para ler…)

E fui pé quente, assim que eu entrei, o Paulista fez 1×0, para a alegria da sua torcida que compareceu em bom número ao Majestoso, assim como já havia feito no ano passado na final contra o Votoraty (veja aqui como foi).

E a torcida do Paulista fez uma bela festa, com faixas, bandeiras e cantando o tempo todo! A torcida sabia que a vitória nesse primeiro jogo era importante não só pelas circunstâncias normais, mas também porque uma das características da equipe de Jundiaí nessa Copa Paulista tem sido os maus resultados em casa. Assim, valeu até a presença do Papai noel para apoiar o time! Ah, mas para quem pensava que o Red Bull não teria torcida, até que teve bastante gente do lado dos “Touros Lokos“. Mas, a torcida e o time de Jundiaí pareciam não se importar com os adversários e faziam de tudo para se sentirem em casa, no campo e nas arquibancadas… Veio o segundo tempo e o Paulista se acomodou nos contra ataques… O estádio da Ponte tem um visual muito legal para os visitantes, não? E a rapaziada do Paulista seguia agitando, afinal com o 1×0, até mesmo uma derrota pelo mesmo placar daria ao seu time o título! Com todo o clima positivo, a torcida visitante parecia não acreditar quando viu o empate do time de Campinas…

Agora, a partida de volta terá ainda mais atenção… O Red Bull joga por uma vitória simples.

A torcida promete lotar o Jaime Cintra e ajudar o time a quebrar o estigma atual dos maus resultados em casa e levantar o caneco!

O time do Red Bull promete estragar a festa.

Só podemos aguardar até sábado e ver o que acontecerá…

Mais um encontro entre a velha guarda do futebol contra o modelo moderno de gestão do futebol.

(Agora, anos depois, já posso adiantar e relembrar que o Paulista foi campeão! Acompanhe a cobertura que o pessoal dos Jogos Perdidos fez, clicando aqui!)

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Rolê boleiro pelo RS – parte 3: O Estádio Olímpico

Novembro de 2010.
Dessa vez não foi só eu e a Mari que estivemos no rolê. Meu pai (que sempre nos acompanha aos jogos do Santo André) e minha mãe também estiveram em Porto Alegre e nos acompanharam nas visitas aos estádios locais.
Hoje, vou escrever sobre o Estádio Olímpico Monumental, onde o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense mandou seus jogos por tantos anos.

O Estádio Olímpico foi inaugurado em 1954 e é um daqueles estádios imponentes, que logo de cara mostram sua força.

A primeira partida do Estádio Olímpico foi a vitória de 2×0 do Grêmio contra o Nacional de Montevidéu.
Sua conclusão só ocorreu em 1980, quando recebeu o fechamento da última parte do anel superior. Atualmente (em 2010) comporta cerca de 45 mil torcedores.

Como se pode ver, a grande diferença do estádio é que ele possui dois anéis, colaborando com a grandeza de la cancha. Para mim, visitar o Olímpico foi um grande orgulho. Lembrei que começei a jogar no gol graças ao Mazzaropi, ex goleiro gremista que jogou muito ali…

Para alguém que está acostumado à realidade dos pequenos clubes, a estrutura do estádio impressiona!

O Olímpico oferece aquilo que eu sempre peço nas minhas visitas aos estádios pelo mundo: portas abertas aos visitantes! Dê uma olhada em como estava o estádio em 2010:

Foi assim que eu e meu pai pudemos finalmente conhecer o gramado onde o Santo André jogou a semifinal da Copa do Brasil de 2004, contra o XV de Campo Bom.

Mas acompanhar o futebol gaúcho é mais que viver o futebol. É fazer parte de uma dualidade de cores e sentimentos que literalmente divide a cidade em duas partes. Assim, pudemos curtir um pouco do lado azul da cidade!

E que beleza de ônibus, hein?

Agora, ao escrever esse post, fico me perguntando, como é que pode uma cultura tão rica como a do futebol estar perdendo espaço no coração e mente da molecada de hoje em dia…

Tantas histórias e sentimentos se passaram nos campos do Brasil (e do mundo), que para mim, o futebol deveria ser matéria de escola…

Enfim, como sempre, nosso tempo era curto e já era hora de deixar o estádio, para seguir conhecendo as demais cores da região.

Antes de irmos embora, uma última foto, da vaca gremista, da Cow Parade que rolava em Porto Alegre, durante nossa visita (início de novembro).
Ao fundo, a lojinha do Grêmio.

Em 2013, o estádio foi desativado com a OAB sendo envolvida na operação lava a jato. Vale assistir o vídeo do Cartolouco mostrando como o estádio se encontra em 2022 (como dizem os anúncios de Internet: “é de partir o coração”).

O endereço do estádio é Largo Patrono Fernando Kroeff nº 1 – Bairro Azenha – Porto Alegre.

Abraços aos amigos gremistas!

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Enfim, o acesso do Paulínia!

Se tem um time que acompanhamos de perto em 2010 é o Paulínia!
E com o acesso garantido não iríamos perder o jogo da festa!
Nós e vários torcedores locais…

O jogo era contra o já desclassificado Primavera de Indaiatuba (que também assistimos por várias vezes esse ano…).

A série B de 2010 acabando… Mas a gente esteve lá, em mais um jogo!

O pessoal da TUP também estava lá apoiando!

E fazendo a festa em azul e amarelo…

Mas o torcedor comum da cidade também compareceu e ajudou a encher a arquibancada do estádio.

Em campo, mesmo sabendo da sua prévia classificação à série A3, graças à vaga aberta pelo Comercial (que disputará a A2 em 2011, no lugar do agora extinto Votoraty), o time de Paulínia FC foi pra cima do Primavera!

As crianças dos projetos de base do time também estiveram presente em bom número à festa!

Não demorou muito tempo para a torcida comemorar…

O Paulínia FC fazia 1×0 para a alegria da galera!

Contra o sempre quente estádio, o jeito foi apelar para um fantástico sorvete de creme, incrementando nossa tradicional seção “gastronomia de estádio”.

E quem achou que o jogo ia ficar morno, errou, o Dino manteve-se no ataque criando chances para aumentar o placar.

E assim, ainda no primeiro tempo veio o segundo gol…

Já no intervalo aproveitei para ouvir o pessoal da TUP sobre o acesso:

E no intervalo mais uma vez, a hora é do Dino aparecer e empolgar a galera, a Mari até saiu na foto com ele!

Ah, e também no intervalo eu conheci o editor do Blog do Paulinista, o jovem e talentoso Richard, que segue a linha do “Faça Você mesmo” e criou o blog para divulgar o time, parabéns Richard!!!

Bom, o jogo deu uma esfriada no segundo tempo e era só uma questão de tempo até o time carimbar seu passaporte para a A3, pela primeira vez.
Ao torcedor, coube esperar..

Quando menos se percebeu, o jogo acabou.
Paulínia 2×0 Primavera.
Seja bem vindo, Dino, à 3a Divisão Paulista!

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88- Camisa do Juventud Pergamino

A 88ª camisa da coleção foi comprada na Rua Lavalle, em Buenos Aires, numa loja que reúne várias camisas de times das divisões de acesso do futebol argentino, a preços interessantes. O dono da camisa é o Club Atlético Juventud, da cidade de Pergamino, que  fica há creca de 200km de Buenos Aires, no meio do caminho até Rosário. Conheça um pouco da cidade:   O time é um dos mais jovens do futebol argentino. Foi fundado em 13 de Julho de 1946, por um grupo de jovens que costumavam jogar num desses terrenos baldios (quem mora na Grande São Paulo já nem deve mais saber o que é isso…). Esse é seu distintivo:

Com o tempo, surgiram pessoas dispostas a ajudar a equipe, como Don Angel Roldán, um ex jogador que acabou tornando-se o primeiro presidente do clube. Logo, começaram a jogar num campo municipal abandonado e em 1958 se afiliaram à liga. Venceram a liga por várias vezes, principalmente na década de 70. Em 2004, foi campeão da Zona Centro do Torneio Argentino B, em 2004 (Clausura). O vídeo abaixo mostra algumas imagens do time: Li num site que o Juventud teve três grandes chances de conseguir o acesso. A primeira delas o acesso lhe foi negado por uma proibição da Federação. Da segunda vez, venceu seu rival Olimpo, por 7 a 0 no jogo decisivo, mas após o jogo houve um quebra pau tão grande que o Conselho Federal fez o Desportivo perder os pontos da partida. A última grande chance, foi contra o Quilmes (de Mar del Plata) que acabou sendo perdida graças a uma má arbitragem. A sede do Pergamino sempre reuniu diversos  registros históricos da cidade, entretanto, em 1995 sofreu uma terrível inundação fazendo com que vários materiais fossem perdidos. O Juventude tem vários apelidos: Celeste, Juve, Inundados, La Ribera, Juventus de Pergamino e Estrella Roja de Centenario. Manda seus jogos no “Estadio Bicentenário Carlos Grondona“, inaugurado em 2009, com capacidade para 7 mil torcedores: Aliás, seus torcedores sabem apoiar o time… A barra do Juventud é “La Banda del Puente”, famosa por suas ações extra campo. Mas suas bancadas também estão repletas dos torcedores autônomos, como se pode ver… Seu principal rival é o Douglas Haig de Pergamino. Atualmente o time disputa o Torneio Argentino B, 2010/2011, que equivale à quarta divisão nacional, após ter sido rebaixado, na temporada passada. Para quem nunca entende as divisões do futebol argentino, é assim: “Primera División“: É  disputada por 20 clubes. “Primera B Nacional“: equivale à segunda divisão. Também 20 clubes. A partir daí, cada divisão tem duas ligas geograficamente separadas, uma pro interior e uma para a  capital: “Primera B Metropolitana”: parte mais próxima da capital, da terceira divisão. É disputada por 21 clubes “Torneo Argentino A” é a outra competição da terceira divisão. Disputada por 25 clubes. A quarta divisão é formada pela “Primera C Metropolitana” (20 clubes) e pelo “Torneo Argentino B” (48 clubes). A 5a divisão é formada pela “Primera D Metropolitana” (18 clubes) e pelo “Torneo del Interior” (apenas 264 clubes). A 6a divisão é representada pelas ligas locais. O site oficial do clube parece estar fora do ar, por isso sugiro visitar esse feito por torcedores: www.juvepergamino.com.ar Ou este: www.sentimientoceleste.es.tl Falem o que for, mas o que eu mais queria do meu time é que ao final de uma conquista difícil, eles fizessem isso:

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Ramalhão na final…

Domingo,25 de abril de 2010.
Só quem torce para uma equipe diferente dos 4 times tradicionais de São Paulo podem entender oque eu estava sentindo ao me dirigir para o Pacaembu para enfim vivenciar uma final de Campeonato Paulista, com o meu Santo André

Vários ônibus foram preparados para levar a “onda azul” até o Pacaembu, palco do primeiro jogo da grande final.

Após sairmos de diferentes locais, todos os ônibus se concentraram ao lado da CRAISA para a tradicional revista policial.

Em pouco tempo, estávamos na Avenida do Estado, em uma fila que parecia não ter fim, o sonho de todo torcedor Ramalhino…

A chegada foi tranquila, houve respeito mútuo (dentro dos limites) a cada cruzamento com torcedores do Santos.
Em poucos minutos, a frente do portão de entrada do tobogã foi tomada por torcedores do Santo André…

As torcidas Fúria Andreense, TUDA e Esquadrão levaram as baterias para animar a festa.

Mas nem só de organizadas se fez a presença do torcedor. Centenas de carros foram do ABC até o Pacaembu, acompanhar o time do coração. Não nego que novamente haviam muitos torcedores mistos, mas todos aqueles apaixonados pelo time estavam lá…

Veja como foi a ida ao estádio, no vídeo de “El Pibe” Gui:

Ali ao lado, a galera da Fúria levava o bandeirão pra dentro do Estádio.

Bandeirão que depois de aberto ficaria assim, às lentes de Gabriel Uchida (www.torcida.wordpress.com)

E lá estávamos nós…

Era até engraçado ver tanta gente tirando foto como que pra dizer “Existiu e eu estive lá!!!”

E eu e a Mari não podíamos deixar de registrar esse momento único até então em nossas vidas!

O Esquerdinha (um dos torcedores mais tradicionais do time) fez um trapo especial para o jogo!!

Não tenho dúvida que a emoção de ter participado da final contra o Santos, independente do resultado final, foi maior pro torcedor do Santo André do que um título paulista seria pra qualquer torcedor dos demais “grandes clubes”.

Foi bonito ver o encontro de diferentes gerações de Ramalhinos, os mais velhos recordando a caravana de 1981, quando mais de 10 mil pessoas saíram de Santo André para o Parque Antártica!

E o Pacaembu estava lindo! Dá pra se fazer cartão postal tirando foto de qualquer lugar, mas acho que o tobogã (embora tenha sacrificado a concha acústica do estádio) tem uma visão ímpar!

A torcida do Santos também fez bonito e presenteou o belo esquadrão santista com sua presença em massa!

Ali do nosso lado esquerdo estava muito engraçado. Os caras começaram a pegar no pé de algum “gordinho  andreense” e me fez lembrar o vídeo do gordo do Rosário.

Até o pessoal do rolê psycho colou no jogo (aliás tinha de tudo na torcida domingo…)

O Mike (primo do Gui) conseguiu entrar em campo com os atletas. Fiquei com leve inveja…

E quanto mais lotava, mais bonito o palco ficava.

E lá vem o bandeirão do Santo André…

O tempo não passava, o jogo não começava, o sol queimava a beça e a gente ali… Esperando…

De repente, lá vai o Mike e o time pra campo…

O Santos demorou um pouco mais, aumentando a tensão, já extrema para os torcedores azuis…

Quando veio a campo, foi a vez da Torcida Jovem dar seu show, que bela bandeira, hein?

Bandeirão e várias bandeiras menores:

Como diz o Gui (e o Dead Fish), Somos nós contra todos! E por isso, o time entrou em campo com cara de estar bem unido!

Sabendo que nas arquibancadas, haviam alguns milhares de apaixonados pelo time de sua cidade…

Era tempo de começar o jogo… Por um momento todos se deram conta de quão longe havíamos ido e de quanta coisa o Santo André representava naquele momento.

Cada escanteio, cada ataque do Santo André (e foram muitos no primeiro tempo) mostrava a força do futebol dos chamados T-4 (times Paulistas menos os quatro grandes):

Me sentia como se representássemos um papel que merecia ser feito por torcedores do Inter de Limeira, do Xv de Piraciaba, do VOCEM, do Paulista de Jundiaí, da Ponte Preta, do Rio Branco, e de todos os clubes que marcaram suas presenças na história do Campeonato Paulista. Naquele momento não éramos apenas andreenses…

Foi então que uma bola parada quase parou nossos corações… Bruno César fez Santo André 1×0.

Foi mais que um grito de gol. Foi um grito de revolta a todos os jornalistas que durante a semana diziam que o Santo André não teria NENHUMA chance.

Não conseguia deixar de olhar o placar e imaginar o quanto os jornalistas teriam que se explicar.
Afinal, o Santos era (e ainda é) o favorito, mas campeão, só após os dois jogos da final!

Fim do primeiro tempo, dá pra reunir a galera e fazer a foto histórica, do dia da final de 2010!

Começa o segundo tempo e… E vc sabe o que.
Em poucos minutos o Santos conseguiu virar o jogo, e ainda criar uma vantagem maior (3×1).
Nossa torcida olhava e não podia acreditar…

Claro que sentimos o baque.
Claro que o teto ruiu sob nossas cabeças.
Não tem como não sofrer…

Do outro lado… Só felicidade.

O placar, agora triste, mostrava Santo André 1×3 Santos.

Mas, aos poucos, o Santo André se recuperou em campo, ainda que logo tenhamos perdido o zagueiro Toninho, pelo segundo amarelo e consequentemente o vermelho.

O jogo seguiu truncado, e o Santo André, decidiu lançar-se ao ataque como um louco, o que abria as possibilidades do contra ataque santistas.

E foi com esse brio, que o Santo André conseguiu o que ninguém esperava. Um gol. Os 3×2 para o Santos aumentou a vantagem do time do litoral, mas manteve viva a esperança do povo de Santo André.

Fim de jogo. Hora de voltar pra casa. Felizes e orgulhosos pelo feito.
Uma derrota que por incrível que pareça, teve gosto de vitória.
Ao sair do Pacaembu, olhei pra traz e vi quanta gente havia ido ao jogo…

Obrigado Santo André! Obrigado Santos!
Nos vemos domingo!

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