Choque entre a modernidade e a tradição!

Pô, somente hoje publico a história do nosso rolê boleiro de sábado e a culpa dessa demora é do Felipe (acima, com sua barba ruiva e blusa vermelha), que passou uns dias aqui com a gente e acabou tomando todo o nosso tempo hehehe.

Como o Felipe é do interior do Paraná (Londrina), fiz questão de levá-lo pro interior e conhecer pessoalmente a tradição do XV de Piracicaba!

O jogo era contra o AUDAX, a nova denominação do PAEC (Pão de Açúcar Esporte Clube), time da capital que vem com uma nova proposta para o futebol profissional.

E fomos em uma verdadeira caravana pro Estádio Barão de Serra Negra. Eu, a Mari, o Felipe, além do Gui e da Jéssica. No estádio ainda pudemos encontrar alguns amigos locais, como o Rui!

Em terras piracicabanas, encontramos o Guilherme local (na foto abaixo, de agasalho branco) e ainda tivemos a honra de conhecer o Rui Kleiner (na foto acima, de branco). Ambos muito gente fina e apaixonados pelo XV.

É dessa forma que a gente procura fazer nossa revolução pessoal e social.
Fazendo novos amigos e dividindo experiências.
Seguimos na nossa campanha “Apoie o time da sua cidade” e o Rui disse pra gente o que é torcer pro time da sua cidade…

Embora uma chuva chata caísse durante todo o tempo, mais de 1.000 torcedores compareceram ao jogo, apoiando o time do XV.

Claro que pra se proteger da chuva, teve quem preferisse a cobertura da marquise, mas teve quem levou chuva o tempo todo sem parar de cantar.

Curioso que encontramos vários “trapos” (bandeiras, faixas, etc) em homenagem ao time espalhados pelo estádio. Alguns, levados pelas organizadas, como se é mais comum…

Mas haviam outros, aparentemente dos torcedores locais também ali, registrando o amor do piracicabano pelo futebol local.

Aliás, se em grande parte dos times do interior, a paixão é alimentada quase que exclusivamente pelas organizadas, em Piracicaba pode se ver um grande número de torcedores comuns, o que é ótimo também! O amor pode ser organizado ou não.

Tem gente boa desenhando as faixas, olha a qualidade dos desenhos…

Tem até faixa pro pessoal do Orkut do XV!

Em campo, o primeiro tempo mostrava XV 0x1 Audax, o futebol moderno saia na frente…

Pra quem não conhece a história do XV, vale lembrar que já falamos sobre a história do time aqui no blog (clique no link para ver).

O segundo tempo veio e o empate do XV de Piracicaba, pra alegria da torcida local!

A gente também ficou contente, afinal, mesmo com respeito ao Audax, o XV representa a “velha escola”.

A Mari agora consegue fazer fotos panorâmicas!!!

E lá estamos nós… Apenas garotos e garotas da bairro, curtindo sua vida numa cidade parceira, ao lado de amigos que fizemos nesse rolê boleiro! As vezes a revolução parece tão simples…

E enquanto fazíamos mais uma foto e conversávamos com os amigos, o Audax fez o segundo gol…

Mas… Se não tivemos festa em campo o mesmo não podemos diz das arquibancadas! Até o pankeka, amigo dorolê, estava por lá, trabalhando em uma rádio local!

Hora de ir embora!
Ainda passaríamos em Cosmópolis para apresentar ao Felipe o Estádio da Usina, onde a Funilense mandou seus jogos na terceira divisão de 1978…

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

E.C. São Bernardo enlouquece sua torcida! (Série B – 2011)

Loucura total.

Mesmo a foto acima, que por si já fala muito, não é suficiente para expressar o sentimento da torcida do EC São Bernardo, o Vovô do ABC, no jogo de quarta feira contra o Desportivo Brasil.

A torcida local foi ao Baetão com uma bronca danada do time de Porto Feliz, porque no primeiro jogo a comissão técnica do time presenteou a arbitragem com agasalhos da Nike (patrocinadora do time) e curiosamente, o E.C. São Bernardo foi bastante prejudicado no apito.

Assim, o técnico do Desportivo teve que aguentar uma pressão extra…

E lá fomos nós conferir o amor sem explicação de uma torcida pelo time da sua cidade…

E se a torcida fazia sua parte na arquibancada, em campo o Cachorrão encaixou bem seu jogo, fazendo 2×0 com certa facilidade.

Teve jogador se doando como se fosse o jogo da vida. E tinha que ser assim!

Essa sintonia entre time e torcida transformou o jogo. Dava vontade de assistir, de gritar, de participar…

Até o pessoal do lado coberto, que normalmente faz menos barulho, participou.

O segundo tempo passou depressa. De certa forma, um castigo ao time do ABC que precisava de mais gols para melhorar seu saldo, uma vez que os 4 integrantes do grupo (Jacareí e Tupã, além dos dois que jogavam) tem agora o mesmo número de pontos.

Mas nada que tenha desanimado a pequena, mas aguerrida torcida.

Além disso, o time soube se segurar na defesa, o que deu maior confiança para o jogo decisivo, em Jacareí.

Por essas emoções é que eu gosto de ir ao Baetão!

É mais que futebol. É ver de perto a luta para manter viva uma cultura e identidade regional apagada a cada dia pelo modo de vida dos moradores do ABC.

Claro… Também é divertido ver o jogo em si… Mas a verdadeira partida está sendo disputada nas arquibancadas!

E disputada não por meio da violência, mas pela persistência, pelo amor ao time e pelo orgulho da sua cidade.

Coisas que a proximidade entre torcida e jogadores ajuda a alimentar!

E o resultado disso, mais do que o placar favorável e a felicidade estampada na carados torcedores é o número de torcedores que pouco a pouco passa a aumentar.

Ao fim do jogo a certeza de que havíamos presenciado mais um dia mágico no futebol.

Sem dúvidas o time do ABC merece passar de fase e manter esse sentimento.

Boa sorte!

Apoie o time da sua cidade!!!

]]>

Santo André x Brasil (RS) – Série C 2011

17 de julho de 2011.
Domingo, tivemos uma oportunidade única!
Em um único jogo, conseguimos assistir nosso Ramalhão, conhecer pessoalmente um time e torcida que sempre sonhei e além do mais, reunir meus amigos uma vez mais no estádio…

Até fila nas bilheterias! Quem diria…

Aliás, se assistir aos jogos do Santo André não tem sido um bom programa do ponto de vista dos resultados (o time tem colecionado rebaixamentos) pelo lado da camaradagem e do amor ao futebol, tem trazido ao estádio mais malucos e apaixonados, possibilitando, por exemplo, encontrar camisas como essa, da década de 80:

Muitos torcedores andreenses vinham reclamando da “distância” entre time e torcida e ao menos nesse ponto o elenco da série C se mostrou diferente, vindo saudar de perto os torcedores e mostrando se envolvidos com a partida.

Em campo, o jogo foi quente, ainda que as duas equipes sejam tecnicamente fracas.
O estádio em ruínas dava ainda um visual único ao jogo…

Parecia uma partida disputada num país pós guerra…

A demolição das cadeiras cobertas fez com que a torcida visitante, os Xavantes, ficassem ali do nosso lado, o que é sempre interessante, já que o futebol, na minha opinião serve muito mais para unir do que para separar.

O Ramalhão saiu perdendo, para a festa  dos Xavantes, mas chegou ao empate com o gol do vibrante Wanderley!

É engraçado ver que assim como nós temíamos pela fragilidade do nosso time, a torcida Xavante também ainda não estava 100% confiante no elenco gaúcho, como percebe-se pelas entrevistas do pessoal que veio lá de Pelotas!

Foi muito legal poder conversar e conhecer a rapaziada que veio de tão longe para acompanhar o time do coração…

A presença do Brasil de Pelotas levou vários amantes do futebol alternativo, do pessoal dos “jogos perdidos” até o Gabriel do Foto Torcida e seu irmão andreense João Vítor.

Bandeiras, faixas, cores… Como é bom ver a vida de volta ao nosso estádio.

Ainda que soframos ao ver ao fundo uma espécie de Coliseu Andreense, em ruínas…

Veio o intervalo e além de reunir os amigos, consegui trocar uma rápida ideia com Ronan, o presidente da SAGED que atualmente gere o Santo André.

O segundo tempo veio com o Ramalhão indo pra cima, em busca da virada.

Nosso ídolo, Sandro Gaúcho, tentava mexer com o brio do time ali na beira do campo…

Mas, nosso mais novo amuleto havia ido embora no intervalo.
Reclamando da zaga e do vento que gelava suas pequenas orelhas, a não menos pequena Flora, voltou para casa e não viu o segundo gol do time Xavante!

Festa rubro-negra em plenas arquibancadas azuis.

O medo volta a acompanhar a torcida andreense e confesso que mesmo respeitando o adversário, sua torcida e toda a história que eles carregavam para nossa cidade, eu queria é a vitória!

Olha que bacana o povão ocupando as bancadas do Brunão!!!

E novamente Wanderlei decretou o empate! Santo André 2×2 Brasil de Pelotas.

Feliz Mari?

Quando começávamos a reclamar do empate em casa, numa estreia veio o banho de água gelada.
O Brasil marcou o terceiro gol e decretou o resultado final: Santo André 2×3 Brasil (RS).
Só me restava guardar mais um canhoto de ingresso, mais uma história, mais um time visto ali ao vivo em uma tarde de domingo…
E ir pra casa.

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!
SOFRA COM ELE…

Assisense x Fernandópolis (Série B – 2011)

Após uma tentativa frustrada, em 2010 (veja aqui como foi), finalmente conseguimos assistir um jogo do Assisense, no Estádio Antonio Viana da Silva, o “Tonicão”, onde o clube manda seus jogos, na bela cidade de Assis. O jogo válido pela Segunda Divisão do Campeonato Paulista (que na verdade é a quarta) foi contra o Fernandópolis, o tradicional “FeFeCê”, visitante que prometia estragar o dia no “Tonicão“.

Para quem não conhece, o Estádio do Assisense, que já foi campo onde o VOCEM mandava seus jogos, fica “encrustado” num vale criado pela erosão, conhecido como “Buracão” (hoje, “elevado a “Parque do Buracão”)

Assim, o estádio tem um apelo quase ecológico…

E lá estávamos nós, para assistir a um embate de grande rivalidade no oeste paulista, entre times que sonham em subir de divisões.

Aqui, os times perfilados, antes da partida para o hino nacional e a cerimônia de início.

Os lugares devidamente numerados deram uma pegada meio “Penarol” ao estádio, seria alguma “premonição”…?

O Assisense vinha de duas vitórias, e uma nova vitória poderia colocar o time na busca de uma das vagas para a fase seguinte da Segundona Paulista.

Assim, o time tentou se lançar à frente em busca do gol! Com os recentes resultados positivos, a torcida até que compareceu em bom número.

É bom ver a cidade tentando se unir ao time!

Teve até presença de uma bateria, ali no canto esquerdo superior, da arquibancada:

O Estádio possui dois grandes lances de arquibancadas que seguem as linhas laterais. Aqui o lance onde nós estávamos:

Entretanto, com o time tentando o ataque, sua defesa sofreu com os contragolpes do adversário.

E logo, o que a torcida local não queria, aconteceu. Gol do Fernandópolis. O lancamento surgiu de uma jogada pela direita. Após o cruzamento o goleiro do Assisense fez uma defesa maravilhosa de uma cabeçada a queima roupa, mas a zaga não estava ali pra tirar o perigo e o atacante do Fernandópolis só precisou botar a bola pra dentro do gol.

Em protesto, a torcida local ateou fogo na mata ao lado do estádio.

Brincadeira, era só mais uma queimada.

 Pra quem prefere vídeos ao invés de fotos:

Além de ir ao jogo, ainda conseguimos levar o Antonio, quem sabe um futuro torcedor local…

Foi ele quem fez essas fotos, mostrando de perto a pegada do jogo!

Jogo quente em campo. Ao fundo, a queimada seguia…

O goleiro local foi um dos destaques do jogo. Mas o Assisense não conseguiu mantr a sequência de vitórias e perdeu por 1×0.

A torcida local saiu chateada pelo resultado, mas sem dúvida, o jogo foi muito bom, disputado e o time local demonstrou grande evolução em relação aos primeiros jogos do campeonato.

Pra nós, a certeza de que esse jogo deixou de ser apenas uma linha na história para virar parte das nossas vidas. Mais que uma partida, uma reunião familiar a não ser esquecida!

 Mais uma partida em que estivemos presentes, na nossa luta particular contra o futebol moderno.

Apoie o time da sua cidade!

]]>

Capivariano ensinando a torcer!

11 de junho de 2011. Sabadão a tarde.
Gosto desse horário para ver futebol!
Assim, aproveitamos o dia de sol pelo interior e fomos até Capivari para acompanhar o time local jogando contra o Sport Club Atibaia.

De Cosmópolis até lá, levamos pouco mais de uma hora.

Já havíamos coberto outros jogos do Capivariano, assim como outros jogos do Atibaia, inclusive já conhecemos o Estádio do Atibaia, mas era nossa primeira vez no Estádio Carlos Colnaghido, onde o Capivariano manda seus jogos.

Capivariano FC está em ótima fase, liderando seu grupo, e isso ajudou a trazer um público bastante acima da média da série B do Paulista.

O Estádio do Capivariano é bastante novo, tendo sido inaugurado em 1992, fica num vale que dá um visual bem legal ao campo.

A capacidade é de 5 mil pessoas, mas tem toda a possibilidade de ser ampliado. Essa parte coberta é onde se concentra a torcida local.

Primeira vez nesse estádio. Merece registro!

Pra Mari e para mim! Lembrando que foi de Capivari que saíram Zetti e Amaral (foi no cemitério local que ele trabalhou como coveiro).

A torcida local apoiou o time desde o princípio.
E logo cedo teve a resposta em campo. O time abriu 2×0 ainda no primeiro tempo.

Uma coisa que nos chamou a atenção foi o grande número de crianças no estádio, muito maior do que o normal.

Fomos tentar descobrir porque tantas crianças e acabamos conhecendo a secretária de educação da cidade que nos apresentou um programa implementado em Capivari que une educação e esporte.
Veja o ótimo exemplo para outros clubes:

E o retorno do projeto é imediato.
Neste jogo haviam 5 ônibus lotados de crianças que animaram as arquibancadas do estádio.

Claro, mas nem só de crianças se faz a arquibancada.
Enquanto conversávamos com o pessoal local, o Atibaia marcou e diminuiu para 2×1.

Em campo, um jogo ótimo de se ver. Os dois times jogando pra frente e aproveitando os erros do adversário para criar excelentes oportunidades de gol.

Aliás, eram tantos gols que pela primeira vez eu senti falta de um placar eletrônico que me ajudasse a acompanhar o jogo. Mal dava pra gente conversar com alguém que…. Outro gol!

Aliás, aproveitamos para rever os amigos da rádio Cacique e ainda pudemos conhecer o pessoal da rádio Alternativa que esteve transmitindo o jogo por lá.

Para.
Outro gol.
Quanto está? 4×1? 5×2?
Juro que já não sabia hehehe

Vamos fazer uma foto de outro lado da torcida e… O Chaves diria “Outro gatoooo!”

A bandeira da cidade e do clube nunca flamulou tão contente.

A torcida “Leões da raia” compareceu e apoiou!

Aproveitamos para ouvir de um torcedor local a importância do apoio ao time de sua cidade, veja o que ele nos disse:

O clima anda tão bom que tinha até batuque animando a torcida local!

Aliás, a torcida do Atibaia não apareceu, já que o carro do pessoal da Guerreiros quebrou em Monte Mor, impossibilitando sua chegada ao estádio.

No quesito “culinária de estádio”, o Estádio Carlos Colnaghi oferece deliciosos pasteis, além de salgadinhos industrializados e salgados feitos na hora.

Antes que alguém pergunte, tantos gols e você não registrou nenhum? Taí um gol de penalty do Capivariano.

Muitos gols, torcida apoiando a equipe da cidade, famílias e amigos no estádio.
Dia perfeito para a cidade de Capivari! Parabéns!

O time do Capivariano mostra que está disposto a subir à série A3.
Acredite ou não, o jogo acabou 6×4 para o Capivariano.

Vamos tentar voltar à Capivari para acompanhar um jogo nas fases decisivas e ver se o desejo do acesso se cumprirá.

Por hora é isso.
Nos despedimos satisfeitos e felizes para comemorarmos o dia dos namorados!

Até uma nova visita, torcedor!

Antes de pegarmos a estrada, um breve rolê pela cidade, para conhecer um pouco mais.

E na estrada, um lindo por do sol de presente…

Você faz parte do lugar onde mora!
APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!

Palestra São Bernardo x Nacional (2011)

27 de maio de 2011.
Uma sexta feira chuvosa, fria e ideal para ficar em casa assistindo um filme.
Mas, o desejo pelo futebol fala mais alto e após alguns minutos de carro estamos no Estádio Baetão, (atual nome: Estádio Municipal Giglio Portugal Pichinin) ali pertinho da pista de Skate de São Bernardo, onde outros malucos como a gente desafiavam o frio e faziam um rolê.

Mas valia a pena, afinal ainda não havíamos visto um jogo sequer do Palestra São Bernardo, que começa a montar uma estrutura legal, com direito a lojinha e tudo!

O frio e a má fase do time, somados ao fato de existirem 3 clubes profissionais na cidade colaboraram para um pequeno público.

Mas uma vez mais, estávamos ali para registrar e fazer parte da história. Tradição não tem preço.

Antes que me esqueça, como é bom namorar alguém que não só topa encarar esses rolês, mas também se diverte!!! Valeu Mari!

O Palestra até a rodada anterior tinha como treinador Lombardi, figura conhecida na várzea local e apresentador do programa Lente Esportiva, na TV NET local além de radialista esportivo na Rádio Capital.

Além dele, outra figurinha carimbada do time é o meia Tássio, ex jogador do Santo André que tinha um futebol diferenciado e que após se afastar do futebol tenta voltar à sua carreira.

A torcida que compareceu se dividiu entre o setor coberto e as arquibancadas.

Tivemos a oportunidade de encontrar o amigo Fernando, do “Jogos Perdidos“, site incrível, que frequenta as canchas menores há muito tempo. Ficamos filosofando sobre esse tal futebol moderno e acabei esquecendo de fazer uma foto com ele…

Enquanto conversávamos um fato nos chamou a atenção. Uma equipe da Globo estava ali presente fazendo uma matéria.
Sem faltar com o respeito às pessoas e até por isso, sem fotografá-los, fui perguntar se o teor da matéria era sério ou se estavam ali para fazer graça com a “alternatividade” do jogo a imagem dos clubes (até então últimos colocados sem nenhum ponto).
A resposta, pouco convincente, foi de que se tratava de uma matéria séria. Veremos…

Em campo, um jogo de muita pegada e pouca técnica.
O Nacional ignorou seu papel de visitante e fez 1×0 para o desespero de sua torcida.

Aliás, mesmo com a má fase, causou estranhamento a ausência da torcida do Nacional, que costuma seguir o time principalmente nos jogos próximos da capital…

Do lado descoberto do estádio a torcida local não sabia se reclamava do time ou do frio… Ambos estavam duros de aguentar.

Não sei o que houve no intervalo, mas o time do Palestra voltou determinado a mudar sua postura e mesmo antes do início da segunda etapa, já deu para ver uma nova atitude!

Infelizmente, o frio não dava descanso e pra piorar, agora tínhamos a companhia de uma fina garoa. 

Mas, como o amigo Fernando disse, mais do que assistir ao jogo, estar numa partida destas e fotografar, escrever a respeito e postar no blog, representa transformar a história. Um jogo que seria apenas mais uma linha de resultados, ganha vida, cores e sentimentos.

Por isso, fizemos mais e mais fotos, e quase não percebemos que o Palestra empatava o jogo. 

1×1 e festa em verde e branco, no Baetão.

O Palestra seguiu no ataque e a pequena, mas fiel torcida sentia o bom momento da equipe.

Era hora de pressionar o bandeira, de torcer, de gritar…

E dá lhe bola na área!

E dá lhe correria! 

O segundo gol do Palestra foi consequência. E não teve bandeira, juiz, reporter ou adversário que atrapalhasse.

Parabéns Palestra, parabéns Nacional, mais do que contra os adversários em campo, vocês lutam contra um mundo moderno que os quer fora. Mantenham-se vivos!!

Veja também o post feito pelo Jogos Perdidos (é só clicar aqui!) . Adoro as fotos dos times posados que só eles fazem!

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

Velo Clube x Taubaté – Valendo vaga para a A2!

8 de maio de 2011. Domingo de dia das mães.
Estamos em Cosmópolis para o almoço em família na casa da Mari, mas antes disso, topamos um rolezinho rápido até Rio Claro para mais uma partida decisiva para a série A3 2011.

O jogo entre o Galo Vermelho e o Burro da Central foi no Estádio Benito Agnello Castelano, o “Benitão”. 

Chegamos em cima da hora e fomos surpreendidos pela fila para se entrar no Estádio. Acabamos perdendo os eletrizantes minutos iniciais.

Mas chegamos!

O lado de dentro do estádio explicava a fila lá fora. A torcida fez uma bonita festa, mostrando que o almoço do dia das mães em Rio Claro seria um pouco mais tarde…

De penalty, o ídolo do Taubaté, Gilsinho, abriu o placar, para a festa dos visitantes que mostraram o quanto o Taubaté acreditava nesse acesso pelo bom número de torcedores que enfrentaram a estrada para acompanhar o time!

Mas os donos da casa souberam se equilibrar e chegaram ao empate com Erick ainda aos 17 minutos.

Com 1×1 no placar, o time do Velo Clube era só ataque e sua torcida fazia o possível para empurrar o time para cima do Taubaté, mas as chances criadas acabavam parando no goleiro Gisiel (irmão do Gilsinho que fez o gol de abertura)!

Se há torcidas rivais e possibilidade de problemas… Lá estão eles, sempre vigilantes!

Alguns jogadores do Velo Clube decidiram colorir ainda mais o jogo e entraram com cabeleiras rubro verde!

Será que a cabeleira pintada serviu de referência na hora de cruzar a bola na área?

E nós estávamos ali, no meio de tudo, vivendo mais um dia importante na história do futebol paulista!

Alheios à importância histórica e completamente ligados na necessidade da vitória, só faltou aos torcedores do Velo entrar em campo.

Eram cantos, trapos, faixas, bexigas… Tudo em verde e vermelho.

Do outro lado, o pessoal do Taubaté também gritava e apoiava seu time, tentando diminuir a força do aspecto “casa” para o Velo.

Mas, mesmo com tanta pressão das arquibancadas, o primeiro tempo ia terminando com o resultados construído nos primeiros minutos: 1×1. E não foi por falta de confusão na área…

Com esse resultado, o Taubaté conquistava o acesso para a série A2.

Aproveitei o  finzinho do primeiro tempo para ouvir de um torcedor do Velo, o que representava pra ele torcer pro time da cidade:

O segundo tempo começou com os torcedores locais apreensivos. Ainda confiantes, mas era impossível não olhar no relógio a cada 2 minutos.

Mas o sofrimento não durou muito. Após um escanteio para o time, a torcida pediu e o árbitro marcou. Penalty para o Velo Clube.

Reginaldo foi pra bola e fez a alegria da torcida, que até esqueceu que era dia das mães!

Velo Clube 2×1 Taubaté. O acesso agora era do time de Rio Claro, e por isso, festa nas bancadas…

Esse aí, talvez nem lembre direito, mas já tem história pra contar daqui alguns anos…

A torcida local fez mesmo uma grande festa para o Velo Clube

Em campo, o Velo ainda chegou outras 2 vezes às redes, confira na matéria da TV Claret:

Despedimo-nos de um dia inesquecível para a torcida do Velo Clube e nos preparamos para pegar a estrada.

Fizemos as últimas fotos…

De todos os ângulos possíveis para registrar esse momento. 

E também registrar a presença nesta data histórica…

A mesma coisa pra Mari…

Uma última olhada na bonita festa…

E voltamos para Cosmópolis…

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

112- Camisa do Paraguaçuense

A 112ª camisa de futebol vem mais uma vez do interior paulista, de uma cidade que eu aprendi a conhecer graças ao futebol. Trata-se de Paraguaçú Paulista.

Mesmo sendo próxima de Assis, onde meu pai e meus avós viveram por muitos anos, só fui conhecer a cidade graças a um jogo contra o Paulista de Jundiaí, no início da década de 90. O nome do time era diferente e nunca mais sairia da minha cabeça: E. C. Paraguaçuense.

O Esporte Clube Paraguaçuense foi fundado em 1965, por funcionários da prefeitura. Por isso, naquele momento, o time recebeu o nome de Esporte Clube Municipal. Foi com esse nome que jogou o primeiro campeonato profissional em 1966, pela Quarta Divisão.

Em 1967, o “Municipal” venceu a Associação Esportiva Cobrapa, time patrocinado por uma usina da região de Xavantes, em campo neutro, no estádio da Ferroviária de Assis. Com a vitória por 2X1, o time sagrou-se vencedor da 1ª série, e juntou-se aos vencedores das outras três séries para a decisão do título paulista. Na fase final a equipe ficou com o vice campeonato, ficando o título com o Minister Clube da capital (contribuição do amigo Júlio Bovi).

Assim, em 1968, 1969 e 1970, disputou a Terceira Divisão. O time abaixo, embora jogando com o uniforme do ABC (antigo time da cidade) era mesmo o time do Municipal, de 1968.

De 1971 a 1974 o futebol da cidade não teve representantes no futebol profissional. Somente em 1975, o time voltou ao profissionalismo disputando a terceira divisão. Aqui, o time de 1980:

Paraguaçuense 1980

Em 1981, uma novidade. Nasce a nova denominação do time: Esporte Clube Paraguaçuense. Assim, já com o novo nome, veio também um maior apoio da prefeitura e até 1992, o “Azulão” disputou a terceira divisão. Em 1993, disputa pela primeira vez a série A2, e conquista o título de campeão. Entretanto, neste ano a Federação reestruturou as divisões e o acesso do Paraguaçuense “não valeu”. O que aconteceu foi que os dois grupos da primeira divisão (cada um com 16 equipes) se transformaram em duas divisões, a A1 e a A2. Assim, a segunda divis~´ao, disputada até então acabou concedendo acesso a série A2. O time que conquistou o título é o da foto abaixo, com os seguintes jogadores: Carlos Alberto, Carlão, Mozer, Paulo César, Haroldo e Silvio, agaixados estão: Cássio, Alexandre Lopes, Carlinhos Preta, Delém e Toti.

Assim, em 1994, o time disputa a série A2, terminando o campeonato no meio da tabela (décima primeira colocação) sem ser rebaixado e sem o acesso, mas com nomes no elenco como Narcísio e Marcelinho Paraíba.

O time conseguiu se segurar na forte série A2 até 2002, quando foi rebaixado para a terceira divisão. E em 2003, na sua reestreia na terceira divisão o time acabou rebaixado, junto da Ferroviária para a temida 4ª divisão.
Em 2007, disputando a 4ª divisão, o Paraguaçuense fez sua última aprição pelo profissionalismo. O time chegou a perder por W.O.
A equipe que disputou o último campeonato oficial foi a da foto abaixo (foto feita pelo pessoal do “Jogos Perdidos” veja mais em: http://jogosperdidos.zip.net/arch2007-06-16_2007-06-30.html):

O mascote do Esporte Clube Paraguaçuense é o pássaro Azulão, apelido do clube devido a cor de seu uniforme.

Encontrei um belo vídeo no youtube com a história e as formações clássicas do time, confira!

Aqui, pode se ouvir o hino (não que o áudio esteja mil maravilhas…):

O Paraguaçuense mandava seus jogos no Estádio Carlos Affini com capacidade para 15 mil pessoas.

Fizemos o vídeo abaixo, na época de nossa visita ao estádio, que pode ser conferida aqui:

Infelizmente o estádio está um pouco abandonado. Só o pessoal do futebol amador ainda o utiliza e a prefeitura parece ter esquecido a antiga casa do Azulão…

Ficamos torcendo para um possível retorno da equipe ao profissionalismo!

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!

Rolê boleiro pelo RS – Parte 6 – A metade verde de Caxias do Sul: o estádio do Juventude

Ainda na bela Caxias do Sul, após ter escrito sobre o Estádio do Caxias, é hora de conhecer o Estádio Alfredo Jaconi, do Juventude.

Infelizmente, o administrador do local não nos deixou adentrar para fotografar mais este belo templo do futebol.

Segundo ele, devido à má campanha do time em 2010, qualquer visita ao estádio deixa os dirigentes de cabelo em pé, com medo de ser algum torcedor revoltado como os que pixaram os muros do estádio, dias antes.

Sendo assim, restou fotografar o entorno da cancha do Juventude, o Alfredo Jaconi.

Falando um pouco do estádio, atualmente suas arquibancadas tem capacidade para mais de 23 mil torcedores, mas já deam lugar a mais de 30 mil hinchas.

Desde sua inauguração em 1975, ele ocupa o mesmo lugar do antigo Estádio “Quinta dos Pinheiros”.

O nome é uma homenagem a Alfredo Jaconi, que foi jogador, treinador e dirigente do clube.

Claro que nos divertimos tirando fotos do lado de fora, mas… Vai ficar faltando uma visita pelas entranhas do estádio…

Assim, nos restou curtir nosso lador rueiro e ver o estádio de diferentes locais.

Atualmente, a capacidade do Estádio Alfredo Jaconi é de 23 726 espectadores.

O Juventude costumava se fazer muito forte jogando em casa e por muito tempo, conseguiu se firmar como a terceira força do futebol gaúcho.

O Estádio é muito bonito. Olha lá o placar que já indicou tantas vitórias do time verde!

E aqui, o beco do Portão 5, por onde entram os visitantes. Não deve ser fácil!

Essa é pro meu amigo Anderson, de Curitiba, que se amarra em ônibus de times!

Uma última olhada, despedindo desse maravilhoso local, quem sabe um dia, voltamos para acompanhar uma partida.

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

]]>