Categoria: camisa de futebol
2º Cd do Visitantes

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Falar que é contra o futebol moderno, todo mundo fala, quero ver agora apoiar essa baita causa!!
Abro as portas do blog para dar voz à Rafaela Escalante, presidente do Plácido de Castro e também a mais jovem presidente de um Clube no Brasil:
Os incentivos aos esportes é muito raro no nosso Estado, precisamos de alguma alternativa para arrecadar fundos para o clube.
Gastamos em média 120.000,00 por Campeonato. Ou seja esse valor é para o ano todo, pois participamos do campeonato que dura em média 3 ou 4 meses.
Somos um clube pequeno, lançado a elite do profissional em 2008, mais já fomos campeões em 2013. Temos um historia bacana que não podemos deixar morrer!
Ajude-nos a fortalecer nosso Clube querido!
Vejam minha primeira matéria no GE http://globoesporte.globo.com/ac/futebol/times/placido-de-castro/noticia…
Para participar da campanha, acesse: http://www.kickante.com.br/campanhas/adquirir-recursos-para-o-placido-de-castrofc-0
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]]>179 – Camisa da Sociedade Desportiva Juazeirense
Ufa… Depois de tantos posts sobre estádios e viagens, enfim um que dá sequência ao looooongo caminho rumo às mil camisas.
A 179ª camisa vem da Bahia, e é da Sociedade Desportiva Juazeirense!

O time foi fundado em 12 de dezembro de 2006 pelo, então deputado, Roberto Carlos, que perdeu a eleição para presidente do outro time da cidade, o Juazeiro Social Clube, seu maior rival desde então.

Dois anos após sua fundação, a Juazeirense estreiou no Campeonato Baiano da Segunda Divisão.
O acesso à primeira divisão veio em 2011, com o time abaixo:
Em 2013, o time disputou a série D do Brasileiro:
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]]>Estádios do Noroeste Paulista – Parte 20: Araraquara, o fim da nossa jornada!
Bigodes de queijo a parte…
A nossa viagem chegou ao fim. Ainda pela Rodovia Washington Luiz, decidimos visitar nosso último estádio em Araraquara.

A ideia não era visitar o estádio da Ferroviária, mas sim, um estádio realmente perdido, escondido em meio à plantação de cana, também dentro de uma usina, assim como foi o primeiro da nossa viagem (em Ibaté, cidade vizinha, veja aqui como foi).


Falamos do Estádio Comendador Freitas, que também já foi chamado de Estádio Garibaldi Pereira, localizado na Usina Tamoio, mais uma usina do grupo Raizen.
Tamoio era um distrito de São Carlos e só posteriormente passou para Araraquara.
O estádio pertencia ao extinto Tamoyo Futebol Clube, mas outros times mandaram seus jogos lá, como o Ibaté Futebol Clube e a Usina Tamoio FC (antes AA Tamoio).


Mas, infelizmente não pudemos entrar para registrar o estádio 🙁

Estamos em negociação com a diretoria e a assessoria de imprensa da Usina para conseguir uma autorização, mas…
Para você que nos acompanhou nos 19 estádios anteriores, conseguimos algumas imagens do campo e também da igreja, que ficam na parte interna.
Descobrimos ainda, que o vereador Donizete Simioni e o historiador Rogério Belmiro Tampellini estão na luta para que o Estádio Comendador Freitas, a Igreja e as edificações nos arredores sejam tombados como patrimônio histórico e cultural.
E olha que lindo o estádio:

Nessa imagem mais antiga, fica ainda mais charmoso:

Ainda encontramos algumas fotos do lado interno, procurando pela Internet, de coisas mais recentes:

A essas verdadeiras obras de arte do passado:

Suas arquibancadas tem capacidade para 2 mil torcedores e já foram usadas tanto para torcedores de futebol como pela população em geral em festas e comemorações cívicas.

O Estádio foi construído em 1929 e inaugurado em janeiro de 1932. Passou por uma reforma em 1986 e foi fechado em 1994. Aqui, o time da Usina Tamoyo em 1956:

Aqui, outro lindo achado histórico:

Aqui, o time de 1965:

O time posando em frente ao estádio, nos anos 70:

Aqui, o time de 1979:

E olha o estádio ao fundo, que lindo!

Ouvimos ainda sobre um possível jogo em que o Santos de Pelé enfrentou a Ferroviária, nesse estádio, em 26 de abril de 1970, num domingo pela manhã, em comemoração ao primeiro aniversário da Administração da Refinadora Paulista S.A., reunindo centenas de torcedores. A AFE teria vencido o jogo por 1×0. Pra terminar, mais algumas fotos recentes divulgadas pelo site da Câmara de Araraquara:






E assim, termina nosso rolê pelos Estádios do Noroeste Paulista. Com uma paradinha pra almoçar em São Carlos, antes de enfim voltar para Santo André. Foram apenas 3 dias de viagem, mas que duraram uma eternidade em nossos corações e mentes. E todas essa memórias estão registrada e divididas com vocês nesses últimos 20 posts. Obrigado por estar conosco em todos eles!
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Antes que ele seja comprado, usado, escondido e trancafiado!
Estádios do Noroeste Paulista – Parte 19: Itápolis


A parte boa foram as barracas na estrada oferecendo mil e uma experiências gastronômicas!
Pra quem gosta de pimentas e temperos, tem de todas as cores!
Enfim, depois de percorrer belas paisagens chegamos à Itápolis!Atualmente, a cidade abriga cerca de 43 mil habitantes e possui uma boa estrutura.
Nosso objetivo na cidade era registrar o Estádio Municipal dos Amaros, e lá estávamos nós!O estádio deveria ser a casa do time da cidade, o Oeste.

Digo deveria, porque atualmente o estádio está interditado pela Federação, que exigiu algumas obras. Enquanto isso, acreditem ou não, o time vem mandando seus jogos em Osasco, quase 400 km distante… Lembrando que os jogos da série B são de 3a e 6a, principalmente, imagine o esforço necessário para um morador da cidade acompanhar o time.
O Oeste foi fundado em 25 de janeiro de 1921, mas antes dele, a cidade contou com outros times como o EC Itapolitano, o Guarani, o Garibaldino e o 7 de Setembro. Achei essa foto na Internet, com uma visão aérea do campo.
Vamos lá?
Falando um pouco do estádio, ele foi inaugurado em 20 de outubro de 1928.
A estrutura é ótima, com arquibancadas cobertas e descobertas. No total, o estádio oferece lugar para 14074 torcedores!
Em 1989, uma Lei Municipal alterou o nome original (Estádio dos Amaros) para Estádio Ideonor Picardi Semeghini ou Picardão. Isso durou até 2010, quando a prefeitura resolveu resgatar a nomenclatura original.
Esse belo estádio viu o Oeste disputar o Campeonato Paulista de 1954 e outro em 1965.
Depois, de 1969 a 1992 teve sua maior seqüência de participações, conquistando o vice-campeonato da Terceira Divisão de 1988 e o título de campeão paulista da Segunda Divisão de 1992.
O auge do Oeste veio a partir do título da série B1B de 97, da série B1A de 1998, do vice-campeonato da A3 de 1999, além dos campeonatos da Série A3 de 2002 e da A2 de 2003.
Eu pirei nas arquibancadas de madeira…
Outro detalhe bem legal que lembra o futebol argentino são as telas de proteção atrás dos gols:
Pra quem quiser saber mais, o site o time é www.oestefc.com.br.
Ah, e não se esqueça, se sair no intervalo…
Pode chutar que no gol é nóis!
Confesso que tenho muito carinho pelo time do Oeste e foi muito bacana poder conhecer seu estádio. Quem sabe vamos até Osasco tentar assistir um jogo pela série B, ainda esse ano?
Fica aqui nossa homenagem à cidade e à torcida do Oeste. Desejamos que a ideia de jogar em Osasco termine ainda esse ano e o time volte pra Itápolis.
E que o Oeste possa ter uma campanha digna nessa série B 2015.
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Estádios do Noroeste Paulista – Parte 18: Catanduva
Chega a doer no coração ver que nosso rolê está chegando ao fim… Tantas paisagens inesquecíveis…
Além disso, são várias lembranças que vão durar muito tempo, da chegada da noite em São José do Rio Preto, onde dormimos na segunda noite do nosso rolê…
Ao reencontro com o amigo Orides Júnior, que estudou comigo na ETE, em 1994, e agora é o responsável pela Taberna Casanova, em São José do Rio Preto.
E o que dizer do belo café da manhã…
Mas, vamos seguindo… A cidade visitada dessa vez é Catanduva, fundada em 14 de abril de 1918.
A cidade é maior do que a maioria das que nós visitamos nesse rolê, sua população é de quase 120 mil pessoas.
Sua economia é bem diversificada, baseada no comércio, serviços, indústrias e agricultura. E foi por ali que encontramos a deliciosa Tubaína “Jaboti” (da cidade próxima, de Jaboticabal).
Nossa missão era de revisitar o Estádio Municipal Silvio Salles, onde estivemos no passado para assistir um Catanduvense x Santo André.
É aí que o Grêmio Catanduvense manda seus jogos!
E foi aí que os demais times da cidade também mandaram seus jogos!
Infelizmente não há um destaque de comunicação mostrando o nome em frente ao Estádio, mas ta aí a entrada!

E vamos entrar pra conhecer um pouco mais do campo?
O Estádio Municipal Silvio Salles, chamado de “Caldeirão da bruxa” tem capacidade em suas bancadas para mais de 16 mil torcedores!Tudo muito bem cuidado, até o banco de reservas!
O Caldeirão foi construído em 1988 após o Grêmio, antigo GEC (Grêmio Esportivo Catanduvense), garantir o acesso para a 1ª divisão do futebol paulista daquele ano em cima do Rio Preto.
O Estádio já foi revitalizado algumas vezes, redenominando o estádio como Arena Esportiva Moacir Bernardes Brida!
O estádio nasceu para substituir o antigo Silvio Salles, da rua Amazonas, onde hoje está localizado o shopping da cidade. 🙁
Aqui, uma foto do antigo estádio:

Outra foto do estádio antigo, direto do site www.iaradocarmo.com.br :

A partida inaugural foi um empate de 1×1 entre o Grêmio Catanduvense e o Santos.
Em 1989, o estádio recebeu o maior público de sua história, no jogo em que o Palmeiras venceu por 2 a 0, com 25 mil pagantes.
Lá em cima, fica a entrada do estádio. Quando fomos como visitantes, tivemos que entrar por ali e atravessar toda a torcida local.
Caso alguém queira visitá-lo um dia, o Estádio fica na Rua Antonio G. Oliveira.
Lembro de ter visto uma notícia estranha, algum tempo atrás, sobre um caminhão que caiu dentro do estádio, e não é que achei uma foto sobre o ocorrido?

E não foi só o caminhão que caiu… O Grêmio Catanduvense caiu esse ano para a série A3 de 2016 …
Os vestiários seguirão ali, recebendo os atletas, mesmo que um pouco mais distantes da principal divisão…
Fica na mente dos torcedores e também nos paineis espalhados pelo estádio a memória de dias melhores…
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]]>Estádios do Noroeste Paulista – Parte 2: Taquaritinga

Dando sequência à nossa turnê de inverno de estádios, partimos para Taquaritinga, mais uma linda cidade do interior, à beira da Rodovia Washington Luiz, depois da cidade de Matão.
Possui uma população de aproximadamente 54 mil pessoas, com uma economia que gira em torno do agronegócio.
Um ilustre morador nos chamou a atenção logo na chegada à cidade…
A cidade possui uma paixão no esporte: o Clube Atlético Taquaritinga, fundado em 1942 e que infelizmente encontra-se licenciado desde 2014. Já escrevemos sobre o time e sua camisa, quem quiser, pode ler mais aqui.

E não muito distante da estrada, encontramos o Estádio Dr Adail Nunes da Silva, ou simplesmente “Taquarão”.
O Taquarão está localizado na avenida João Periassinotti e é sem dúvida um dos campos com a história mais bacana do futebol paulista.
Tentei resumir essa história nesse vídeo…
Pra quem não quer me assistir ou ouvir falando, a história é a seguinte, em 1982, o CAT conseguiu o acesso à “Primeira Divisão” do Campeonato Paulista do ano seguinte, com o time abaixo:
Entretanto o estádio não possuía as condições exigidas pela Federação Paulista para abrigar jogos deste campeonato.

No jogo de abertura, um amistoso de força: Taquaritinga 2×5 Cruzeiro. O leão mostrava suas garras para a raposa, deixando claro que seria um time difícil de ser batido no paulistão.
E as bancadas estão ali até hoje, resistindo a todos os problemas que o time e o próprio futebol passou.
O Paulista de 1983 foi inesquecível para time e torcida (com direito a recorde de público de 25.500 na vitória diante do Corinthians por 2×0). A campanha do time:
E olha o estádio naqueles dias…

Mas, para a Federação, só as bancadas ali, de pé não bastam e em junho de 2014, o estádio foi lacrado, impedindo o retorno do CAT ao futebol profissional, pela série B do campeonato paulista.
O presidente do clube, Bento Previdelli não conseguiu os documentos que regularizassem as obras realizadas (laudo do Corpo de Bombeiros, da Vigilância Sanitária e da Polícia Militar, além da vistoria dos engenheiros da Federação), segundo ele, não houve empenho por parte da prefeitura, permitindo que o estádio fosse lacrado, com direito a multa caso o estádio fosse utilizado.
Triste visão das bancadas agora vazias…
Tantas histórias, sentimentos, emoções… Tudo mais uma vez paralisado, no mínimo até 2016… Lembrando que o time até 2010, estava na série A2.
As seguintes quedas do time prejudicaram na atração dos torcedores nos últimos anos, e agora os anos “paralisados” parecem perder cada vez mais a conexão com a cidade…
E dessa vez, não houve comoção entre a população, não houve mutirão, nem grandes apoios…
Os últimos torcedores do time sofreram calados…
Será que conseguiremos voltar em 2016 para enfim assistir um jogo do CAT?

A nossa parte está aí. Registrando em imagens, palavras e sentimentos a realidade do Taquarão… Será que ainda há o espírito do leão presente no coração e mente das pessoas da cidade? A mesma cidade que fez o milagre acontecer em 1983? Será só culpa dos dirigentes e políticos da região? Ou a população também deixou essa tragédia acontecer?
Ainda no momento a cidade não passe por um boom imobiliário tão forte quando outras cidades, não custa lembrar que várias outras cidades estão passando por um processo de demolição e venda dos estádios para a construção de novos empreendimentos habitacionais…
Ou seja… A morte do futebol do interior.
Torcedor, na real, estamos em guerra… Contra o sistema, contra o Estado, contra nós mesmos… Somos nós que vamos definir o futuro de nossas cidades. De que lado você está?
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Enquanto isso, nós seguimos adiante, para a próxima cidade: Pindorama!Nossas aventuras pelo Noroeste Paulista!
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]]>178- Camisa do Lanús
A 178ª camisa do blog vem da nossa amada Buenos Aires, e é uma camisa que comprei em frente o estádio para nos ajudar a escapar de possíveis problemas, no dia em que fomos assistir Lanús x Olmedo do Equador, pela pré-libertadores de 2008. Assim, apresento-lhe o Club Atlético Lanús:
O Lanús manda seus jogos no Estádio Ciudad de Lanús, conhecido como La Fortaleza, que tem capacidade para 47.027 torcedores.
Como disse anteriormente, estivemos no Estádio em 2008, para assistir a uma disputa de pré-libertadores entre o time local e o Olmedo do Equador.

O bairro estava tomado. Todas as lojas, as ruas e até os cachorros estavam uniformizados!
Estávamos tranquilos até avistar um grupo de brasileiros, torcedores do Grêmio que agiam com uma dose de “autoconfiança exagerada”. Fardados dos pés à cabeça, andavam em meio aos torcedores locais sem sequer olhar para as pessoas, o que começou a despertar alguns comentários de desagrado entre os argentinos.
Nossa experiência em canchas deixava claro que aquilo não iria acabar bem e para nos precaver… Nos transformamos em torcedores locais:
Devidamente “uniformizados”, adentramos ao estádio para ver o show da torcida local.
Os gremistas ficaram bem no meio da barra local e, vale lembrar, o futebol não é um meio violento, porém, tem que saber chegar e saber se portar…
Uma pena que mesmo sendo um jogo de grande importância, o estádio não recebeu um público capaz de lotar as arquibancadas.
E aqui uma imagem histórica, do Gui (do www.expulsosdecampo.blogspot.com) na fase “cheia”.
Na primeira partida, com o apoio de sua torcida, o Olmedo vencera o Lanús, em Riobamba, por 1 a 0, ou seja, era necessário uma virada para classificar o time argentino para a fase de grupos da Libertadores.
O jogo em Lanús começou truncado, e virou 0x0. No segundo tempo,a torcida começava a ficar enraivecida, xingando o juiz (brasileiro pra piorar hehehe) quando veio o primeiro gol. Junto com o gol, revimos os gremistas, dessa vez, saindo do estádio de maneira estranha (pareciam fugir…) e foram falar com dois policiais que estavam por ali também…
A história acabou sem fotos hehehe. O Lanús fez 3×0 e quando íamos embora escutamos algumas pessoas comentando sobre “pegar los brasileros” e como achamos que seria difícil explicar que nós éramos outro grupo de brasileiros… Fomos apressados até a estação.
Dessa forma, o Lanús chegou à sua primeira Libertadores de América.
Vale citar que o time conquistou a Copa Conmebol de 1996, com o time abaixo:








































































