170- Camisa do Wydad Athletic Club Casablanca

A 170camisa do blog é a primeira do blog a representar um clube da África, mais especificamente, de Casablanca, no Marrocos. Falamos do Wydad Athletic Club, que em árabe, significa “amor”.

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168- Camisa do Meninos de São Bernardo

A 145ª camisa de futebol do blog é aqui do meu Grande ABC, mais precisamente de São Bernardo, cidade que atualmente conta com 2 clubes profissionais (o São Bernardo F.C. e o E.C. São Bernardo), e até 2011 ainda tinha o Palestra São Bernardo na ativa.

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Encontro de colecionadores e Segundona na Javari

Colecionismo: prática que as pessoas têm de guardar, organizar, selecionar, trocar e expor diversos itens por categoria, em função de seus interesses pessoais. É mania, coisa de doido, nem sempre faz sentido pra quem não é adepto, mas… para quem gosta… É difícil se desligar.

E foi para alimentar os fãs de camisas de futebol que rolou neste sábado, 5 de outubro, no restaurante Free Port (Rua Dr. Zuquim, 130 – Santana) mais uma edição do “Encontro de Colecionadores de Camisa”, capaz de unir rivais em prol de um mesmo ideal.

Após o encontro, aproveitamos para dar um pulo na Javari, onde o Cotia está mandando seus jogos nessa reta final do Campeonato Paulista da Segunda Divisão.

O jogo envolve dois times que lutam entre si pela vaga na série A3 2014: o próprio Cotia F.C. e o C.A. Assissense.

A torcida do Cotia esteve presente na Javari, apoiando o time!

O pessoal da “Ultras Cotia” esteve ocupando as bancadas do estádio grená.

E ainda contaram com o apoio do pessoal da Super Raça, do CA Taboão da Serra, também presente.

Também apareceu um pessoal pra apoiar o Assissense:

E lá estávamos nós, oficializando e eternizando mais um jogo entre dois times que a grande mídia luta para manter no anonimato…

O Cotia mandava na partida, porém o Assisense perdeu várias chances de matar o jogo nos contra ataques. Ainda que fiquem em cidades distantes, os dois times vivem problemas semelhantes: falta de apoio total da população local, que ainda prefere apoiar os grandes clubes da capital, ao invés de adotar o time da própria cidade.

Perto dessa luta pela própria sobrevivência e pela disseminação do amor ao verdadeiro futebol, o desafio em campo, enfrentado pelos atletas fica até pequeno. Mas, o jogo merecia resultado melhor que o 0x0… O placar acabou sendo ruim para ambos os times, uma vez que o líder Água Santa (de Diadema) surpreendeu a todos e perdeu em casa para o Inter de Bebedouro, por 3×2, embolando a disputa pelas 2vagas, deixando a situação mais difícil para o Assissense… 1) Água Santa – 7 pontos 2) Cotia – 6 pontos 3) Inter de Bebedouro – 4 pontos 4) Assissense – 4 pontos É pra esquentar a cabeça do treinador…

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167- Camisa do São Raimundo-AM

A 167ª camisa do nosso blog vem da região Norte do país, da capital amazonense: Manaus!

A camisa foi presente do meu padrinho e amigo (e também grande fã de futebol) Sérginho!

E o presente foi completo! Além da bela camisa, também ganhei o shorts do time amazonense.

O time dono da camisa é o São Raimundo Esporte Clube.

Falando um pouco da história do time, o São Raimundo foi fundado em novembro de 1918, como consequência do desenvolvimento da cidade graças à cultura da Borracha.  O nome é uma homenagem ao bairro, próximo do Centro Antigo de Manaus.

Em 1955, o São Raimundo chegou na Primeira Divisão da antiga Federação Estadual Amazonense, a FADA.

Desde essa época, o time é chamado de “Tufão”. Daí a origem de seu mascote, o “Taz”, envolto em seu tufão:

O São Raimundo conquistou o Campeonato Amazonense de 1961, o time da época:

Outro título viria 5 anos depois, em 1966 já disputando a competição organizada pela recém criada FAF (Federação Amazonense de Futebol).

Após o titulo estadual de 1966, o clube passou por diversas crises econômicas.

Esse é o quadro de 1971:

Os anos 80 quase obrigaram o clube a vender seu estádio e fechar as portas, mas o clube se segurou, para a alegria de sua torcida.

A recuperação iniciou-se em 1996, gerando a conquista do tricampeonato amazonense em 1997/98/99, esse é o time de 1998:

Esse, o time de 1999:

Além disso, veio o reconhecimento nacional para o clube, disputando a Copa dos campeões em 2001,

O maior e mais ferrenho rival do São Raimundo é o Sul América do bairro vizinho da Glória.

Depois do seu período de crescimento, o São Raimundo começou a fazer rivalidades com Nacional, Rio Negro e Fast Clube.

Esse é o time campeão de 2004:

A partir do ano 200, o São Raimundo disputou a série B do brasileiro, e se manteve lá até 2006, quando foi rebaixado para a Série C.

Nesse ano, o time sagrou-se campeão estadual mais uma vez, com a equipe abaixo:

A partir de 2008, o clube já não disputou o campeonato nacional por não conseguir índice de qualificação.

O time é dono do Estádio Ismael Benigno, conhecido como o Estádio da Colina, com capacidade para 11.000 pessoas. No jogo de estreia da iluminação, no ano de 2000, o São Raimundo venceu por 5×0 a Seleção do Suriname. O Estádio foi demolido para ser erguida uma arena FIFA em seu lugar… Será que foi um bom negócio?

E aqui, um pouco do maior patrimônio do time: sua torcida que luta dia após dia para incentivar o público local a apoiar o São Raimundo, ao invés de adotar um clube carioca ou paulista para se torcer…

Mais informações, acesse: http://www.saoraimundofutebol.blogspot.com.br/

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166- Camisa do Caxias – RS

A 166ª camisa de futebol do nosso blog vem do Rio Grande do Sul, da cidade de Caxias do Sul.

O time dono da camisa é a Sociedade Esportiva e Recreativa Caxias do Sul.

A história do clube começa em abril de 1935, quando os rivais Rio Branco e Rui Barbosa decidem se fundir para nascer o Grêmio Esportivo Flamengo. Esse foi um dos primeiros elencos: Já em 1947, foi campeão do Campeonato Citadino em cima do Juventude, seu maior rival até hoje em dia. No ano de 1951, foi inaugurada a Baixada Rubra, estádio onde o time mandaria seus jogos. Foi ali, que em 1972, ocorreu a primeira transmissão ao vivo pela televisão de uma partida de futebol. Aqui, o time que conquistou a vaga na primeira divisão estadual, em 1960: Em 1971, um fato inusitado, o até então Flamengo decide se unir ao rival Juventude. Houve quem deixasse de torcer pro time. Nascia a Associação Caxias de Futebol, que teria vida curta. Em 1975, finalmente o time passaria a se chamar Sociedade Esportiva e Recreativa Caxias do Sul. Esse é o time e 1976:

No ano seguinte, foi finalizado o agora, Estádio Centenário também conhecido como Estádio Francisco Stédile.

Em 2011, estivemos por lá!

No fim dos anos 70, um zagueiro xerifão passou por lá…. Seu nome: Luiz Felipe Scolari… Em 1978, o Caxias teve seu melhor campeonato nacional, terminando em 10º lugar, quase chegando às quartas de finais.

Em 1989, participou da segunda divisão, chegando às semifinais, sendo eliminado pelo Americano. Em 1990, o Caxias conquistou o Vice-Campeonato Gaúcho, conquistando vaga para a Copa do Brasil, de 1991. Um fato curioso, é que em 1998, o Caxias fez um amistoso contra a Seleção da Jamaica, uma das seleções classificadas para a Copa do Mundo da França. O resultado do jogo foi 1 a 0 para o Caxias.

Em 2000, veio a maior conquista de sua história: o título do campeonato gaúcho. Em 2005, o clube foi rebaixado para a Série C do Campeonato Brasileiro. Em 2012, conquistou o primeiro turno do campeonato gaúcho, levando-o a final do Gauchão, da qual saiu mais uma vez, vice-campeão. Mas a torcida fez a sua parte!

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165- Camisa da Desportiva Ferroviária – ES

E já que falamos do futebol capixaba nos últimos dois posts, sendo um deles sobre a camisa do Rio Branco, é hora de falar sobre o time grená do Espírito Santo.

Assim, a 165ª camisa de futebol do blog pertence à Associação Desportiva Ferroviária Vale do Rio Doce.

O time nasceu em Junho de 1963, pela fusão de cinco times formados por funcionários da Companhia Vale do Rio Doce: Ferroviário, Cauê, Guarany, Valério e Cruzeiro.

A primeira grande conquista do time foi a construção do Estádio Engenheiro José de Alencar Araripe, em Cariacica. Estivemos por lá em 2013, veja aqui como foi.

O mascote do time é um maquinista de trem. Como estava diretamente ligada à milionária Companhia Vale do Rio Doce, o time contou com um forte investimento e dessa forma mostrou-se pronto para desbancar o Rio Branco, time que até então era o principal campeão do estado. O primeiro título veio em 1964. Entre 1967 e 1968, a Desportiva registrou uma das maiores séries invictas da história do futebol brasileiro: 51 jogos. Em 1973, o time disputou o Campeonato Brasileiro e trouxe o inesquecível Fio Maravilha, que embora tenha colaborado para trazer bons públicos, não marcou um golzinho sequer… O time daquela época: Esse foi o time de 1976:

Não sei a data desta foto, mas olha que loco o estádio sendo construído…

O time conquistou o tricampeonato estadual em 79/80/81, com o time abaixo:

Aqui, o time no início dos anos 80:

Em 1981, a Desportiva realizou uma excursão para o continente Asiático, realizando em seu total nove partidas internacionais, com vitória em cinco destas partidas. Os países visitados foram Coreia do Sul, Indonésia e Qatar. Esse foi o time campeão de 1984: Em 1994, o Campeonato Brasileiro foi dividido nas Séries A e B, e a Desportiva disputou a B. Em 1994, a Desportiva atropelou seus adversários na série B. Na primeira fase, enfrentou Sergipe, CRB, Santa Cruz, Democrata e Americano, classificando-se como líder da chave. Na segunda fase, passou por América-RN, Moto Club-MA e novamente o Santa Cruz-PE. O Goiás foi o adversário da semifinal e foi vencido por 2×0 no primeiro jogo, em casa. No segundo jogo, vitória dos goianos pelo mesmo placar. Dizem que dias antes da partida, pessoas ligadas à mafia das loterias teriam oferecido a vaga à fina para a Desportiva, em troca de uma grana. Além disso, o segundo gol goiano nasceu de um penalty duvidoso. A partida teria sido encerrada aos 44 minutos, 1 minuto antes do tempo regulamentar. A história da Desportiva começou a mudar quando a Vale do Rio Doce foi privatizada em 1996 e tirou todo o apoio que dava ao clube e passou a cobrar pelo aluguel do estádio. Aqui, o time de 1996: Depois de muita disputa, a Vale acabou doando o Estádio Engenheiro Araripe para a Desportiva. Em 1999, o time acabou rebaixado para a série C do Brasileiro, e buscando um novo apoio, a Desportiva Ferroviária anunciou o início de sua gestão como clube-empresa, junto ao grupo Frannel. Nascia a Desportiva Capixaba S.A.

Pouco tempo depois, a Frannel deixou a parceria e em seu lugar entrou o grupo Villa-Forte. Nesse período veio um título estadual, em 2000, mas o time se viu rebaixado à segunda divisão estadual por duas vezes. Em 2011, tudo foi desfeito. O time voltou a ser a Desportiva Ferroviária. Em 2012, o time garantiu seu retorno à primeira divisão estadual, sagrando-se campeã da segundona capixaba. Em 2013, mais um título do Campeonato Capixaba, com uma final eletrizante contra o Aracruz no Estádio do Bambu, terminando com a vitória grená por 2×1. Que tal conhecer o hino do time?

E pra acabar, que tal torcer ao lado da Grenamor!

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164- Camisa do Rio Branco – ES

Aproveitando o post anterior sobre o futebol capixaba (veja aqui como foi), a 164ª camisa de futebol do nosso blog vem, pela primeira vez, do Espírito Santo.
Conseguimos a camisa na nossa viagem até Vitória, onde pudemos conhecer alguns estádios locais e as belas praias do estado capixaba.

A camisa pertence ao Rio Branco Atlético Clube, o “Capa-Preta” do Espírito Santo.

O time foi fundado em junho de 1913, como “Juventude e Vigor”, e no ano seguinte mudou seu nome em homenagem ao Barão de Rio Branco. Seu mascote é uma homenagem a um excêntrico torcedor que ia aos jogos com uma capa preta:

É o maior detentor de títulos capixabas: são 36 campeonatos.
E é também um time bastante democrático, tendo disputado as séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro.

Mandava seus jogos no “Estádio de Zinco“, mas a partir de 1936 passou a mandar seus jogos no Estádio Governador Bley, na época, o terceiro maior do Brasil, ficando atrás apenas do São Januário, do Estádio das Laranjeiras.

O Rio Branco conquistou seu primeiro título em dose dupla: um bi-campeonato em 1918/1919, e esse era o time:

Em 1929/1930, novo bicampeonato!
E se o começo foi marcante, a sequência do Rio Branco foi ainda melhor, com a conquista do hexacampeonato entre 1934 e 1939.
Nessa época, o capa-preta ficou em terceiro lugar na Copa dos Campeões Estaduais de 1937, a primeira competição nacional, do Brasil.
Mais um bicampeonato em 1941/1942, aqui, o time de 1942:

E não parou por aí. Vieram um tricampeonato entre 1945 e 1947, e mais dois campeonatos em 1949 e 1951.
Em 1957, outro título!

A década de 60 trouxe outros 5 títulos, assim como nos anos 70.
Em 1982, nova conquista estadual com o elenco:

Em 1983, um novo motivo de orgulho para o time: a construção do mais moderno estádio do estado, o Estádio Kleber Andrade, que nunca teve suas obras finalizadas, mas foi inaugurado em um amistoso contra o Guarapari.
No mesmo ano, sairia mais um título, com o time abaixo:

Ainda nesse ano, outro detalhe importante, o técnico Luxemburgo, começava sua carreira no time do Rio Branco!

Chegamos a 1985, e mais uma conquista, dessa vez, frente a mais de 25 mil torcedores!

A conquista do estadual levou o Rio Branco a disputa da série A do  Brasileiro de 1986, veja um resumo de como foi esse ano tão especial, para a torcida do Rio Branco!

Os times visitantes sentiam a a pressão da torcida, só pra se ter uma ideia, no jogo contra o Vasco, mais de 50 mil torcedores estiveram presentes.

O time conseguiu uma boa campanha e manteve-se na série A, em 1987.
Porém, os anos 90 trouxeram o fim dos sonhos (isso aconteceu com muitos times). Vieram as dívidas e os títulos secaram.
O time chegou a cair para a segunda divisão estadual.
A retomada veio em 2003, quando torcedores do time começaram um movimento pela recuperação do Rio Branco, até que em 2008, o clube saldou suas dívidas, com a venda do seu estádio para o governo.
Finalmente, em 2010, o time voltou  levantar o caneco de campeão, 24 anos depois do último título.

Quando as coisas pareciam se acertar, em 2013, ano do centenário do clube, o Rio Branco acabou rebaixado no Capixaba.
Não é fácil a vida do torcedor… Para maiores informações sobre o time, visite o www.capapreta.com, feito pela própria torcida do Rio Branco.

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163- Camisa do C.A. Chacarita Juniors

A 163camisa vem em dose dupla. A primeira eu comprei para dar pra algum amigo, que eu não sei nem quem é mais hehehe e acabou ficando em casa. A segunda foi presente do Gabriel Uchida (www.fototorcida.com).

Ambas são do Club Atlético Chacarita Juniors!

Até hoje eu não consegui ter 100% de certeza, mas na minha cabeça, antes da Internet facilitar o conhecimento sobre o futebol argentino, eu tinha uma história que o Chacarita era um time formado por anarquistas.

Depois, já com a Internet, fiquei sabendo que foi fundado no dia 1o de Maio (dia do trabalho) de 1906, em uma livraria anarquista, em Villa Crespo, Buenos Aires, Argentina.

Outros dizem que o time foi formado por comunistas, daí o vermelho do escudo. O preto seria uma associação ao Cemitério do bairro. Aliás, o cemitério deu ainda o apelido da torcida do Chacarita: os funebreros.

O time mandava seus jogos no Estádio Villa Crespo até 1940, quando seu rival, o Club Atlético Atlanta, que mandava ali também os seus jogos, ficou com o campo, e obrigou o Chacarita a buscar um novo campo. Assim nascia uma grande rivalidade…

Esse era o estádio, nos anos 30:

O Chaca foi então mandar seus jogos na Villa Maipú em um estádio que foi recentemente reformado, e reaberto em 2011: o Estádio Chacarita Jrs.

Aqui, uma imagem do início do time.

Este é o time de 1924:

O time de 1945:

Em 1969, o clube conquistou o seu título mais importante, o Torneio Metropolitano do Campeonato Argentino, a primeira divisão da época, vencendo o River Plate por 4×1 na final.

Esse é o time de 1974:

Esse o time de 2000:

Mais recentemente, na temporada 2008/2009, conquistou o acesso a Elite do futebol, mas acabou voltando à Primera B Nacional, em 2010.

Além do Atlanta, outros times com forte rivalidade são o Platense, Tigre e Nueva Chicago.

A torcida do Chacarita Jrs é tida como uma das mais violentas e fanáticas do país, sua barra brava é conhecida como “La Famosa Banda de San Martin”.

A paixão pelo time é tão grande que existe até um curta metragem feito sobre o time e essa relação entre o hincha e seu clube.

Para maiores informações o site do time é www.chacaritajuniors.org.ar

E pra acabar, conheça um pouco da torcida do Chaca:

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162- Camisa do Olaria A.C. – RJ

Mantendo o blog em terras cariocas, a 162 a camisa de futebol adentra ao subúrbio do Rio de Janeiro para apresentar o time do bairro homônimo, o Olaria Atlético Clube!

A história do bairro começa em 1820, com a construção de inúmeros fornos para a confecção de tijolos, já que naquela época, o Morro do Alemão tinha muito barro. Daí vem o nome do barro, inicialmente conhecido como “a Região das Olarias”.

Graças a estas indústrias, em 1882, implantou-se a linha ferroviária, para colaborar com o escoamento da produção e consequentemente maior crescimento do bairro.

Alguns anos depois, em 1915, surgiria o Olaria Football Club, que na época chegou a se chamar “Japonês Football Club”.

O time era a forma de lazer de muitos do bairro, fosse para jogar ou para torcer e tamanho envolvimento justificou, em 1947, a construção do Estádio Mourão Vieira Filho, mais conhecido como Rua Bariri, que é o seu endereço.

Mas não é só o estádio que marca a arquitetura do local, existe também os tradicionais “prédinhos do IAPC (Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Comerciários)”, conjunto residencial que foi construído em várias cidades, na época em que Getúlio Vargas era presidente. O empreendimento trouxe ainda mais estrutura ao bairro.

Falando do time, em 1931, o Olaria conquistou o acesso à primeira divisão com o título da segundona carioca, com o time abaixo:

Em 1933, o salto foi ainda maior: o Olaria foi Vice Campeão carioca.

Este é o time de 1936:

Aqui, o time nos anos 50:

Aqui, o time dos anos 60:

Nos anos 70, quando chegou a disputar o Campeonato Brasileiro.

Em 1981, o time alcançou sua maior conquista: o Campeonato Brasileiro da Série C, até então conhecido como Taça de Bronze.

O título rendeu até livro, lançado recentemente pela Editora Oficina Raquela (clique aqui para acessar o site e comprar o livro por um preço bacana!)

Dois fatos curiosos sobre o time é que ele foi onde o Romário iniciou sua carreira e onde o Garrincha terminou a sua.

Em 2005, o time foi rebaixado para a segunda divisão do Campeonato Carioca.

Em 2006, chegou a conquistar vaga na primeira divisão de 2007 num torneio seletivo, mas a justiça esportiva cancelou esse torneio, e o time permaneceu na segundona carioca.

Só em 2009, o Olaria conquista a vaga na primeira divisão com o vice campeonato da segunda divisão (o América sagrou-se vencedor).

Em 2011, chegou nas semifinais do campeonato, conquistando a Taça Woshington Rodrigues.

Porém, em 2013, novo rebaixamento no Carioca…

O hino do Olaria também foi composto por Lamartine Babo:  Olaria, teu esforço, tua glória. Estão crescendo dia a dia, Olaria. Tua pujança tua vida envaidece sua torcida, Olaria. Tua camisa azul e branca tem um “quê” de simpatia realizando sonhos mil. Tu serás um pioneiro do esporte no Brasil.  Clube da faixa azul-celeste, Tu vieste à Zona Norte Clube da faixa azul-celeste, És do esporte… pelo esporte.

Na última viagem que fizemos ao Rio, tínhamos como meta conhecer tanto o Estádio e fizemos um post só sobre ele (veja aqui como foi):

A torcida do Olaria mantém firme o amor do bairro pelo time, pintando de azul e branco o Estádio da Rua Bariri!

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