145- Camisa do Paraguay

A 145a camisa de futebol do blog é da seleção do Paraguay!! Essas vieram direto das ruas de Ciudad Del Este, numa época em que camisas piratas vendidas no Paraguay eram de péssima qualidade, mas muito baratas hehehehe! Ambas foram presentes do meu irmão, Murilo. Já mostramos um pouco sobre o futebol paraguaio por meio das camisas do Cerro Portenho, do Nacional, do Olímpia e do 3 de Febrero, cujo estádio, também visitamos pessoalmente (veja aqui como foi).

O futebol no Paraguay teve início em 1906, mas o primeiro time a representar o país surgiu apenas em 1910 para um amistoso contra o Hércules de Corrientes (da Argentina) que acabaria num 0x0. Logo apareceram diversos convites para enfrentar o selecionado paraguaio novamente. Por isso, a Federação de Futebol local começou a desenvolver sua seleção, e em 1919, veio o primeiro jogo contra outra seleção, ao enfrentar, em Assunção, a Argentina. Em 1921, o Paraguay disputou o Campeonato Sulamericano e surpreendeu ao vencer o Uruguai, terminando na 4a colocação. Em 1922, outra vez disputou essa competição, agora no Brasil. Aqui um lance do jogo contra a Argentina:

Em 1930, ocorre a primeira Copa do Mundo, no Uruguai e o Paraguay não se classificou para a segunda fase, após perder para os EUA por 3×0 e vencer a Bélgica por 1×0.

A seleção paraguaia não disputaria os mundiais de 1934 nem de 1938. Vale destacar sua participação no Campeonato Sulamericano de 1947, quando chegou a ter 6 vitórias consecutivas, terminando em segundo lugar, mesma colocação que chegaria em 1949. Esses resultados animaram a seleção para a disputa do mundial de 1950, no Brasil, mas o time não passaria da primeira fase, disputada o lado de Suécia e Itália. O primeiro grande momento da seleção paraguaya viria em 1953, na conquista invicta do Campeonato Sulamericano, em Lima. Em 1958, nova participação na Copa do Mundo, dessa vez na Suécia, onde não passou da fase de grupo, ao lado de França, Iugoslávia e Escócia. A seleção ficaria de fora dos Mundiais até a Copa de 70. Em 1979, a agora Copa América tem novamente o Paraguay como campeão.

Em 1986, o Paraguay volta à Copa Mundial, do México, onde venceu o Iraque, empatou com o Méxicoe com a Bélgica, passando da fase de grupos pela primeira vez, na história. Nas oitavas de final, perdeu para a Inglaterra. Em 1992, o Paraguay sagrou-se campeão do torneio Pré-olímpico, com o time: Esses “meninos” formaram a chamada  “Geração de Ouro” que iria disputar 3 Copas do Mundo consecutivas, a começar pela de 1998, na França, onde Paulo César Carpegiani foi o treinador da equipe que empatou com Bulgária e Espanha e venceu a Nigéria, pela primeira fase. Porém, os deuses do futebol reservaram um grande embate contra os donos da casa, pelas oitavas de final…

Me lembro que me emocionei muito nesse jogo, como há tempos não acontecia numa partida de Copa do Mundo, o time marcou pra sempre ídolos como Gamarra, Celso Ayala e principalmente o goleiro Chilavert. Em 1999, o Paraguay sediou a Copa América e foi eliminado pelo Uruguay, nos penaltis após empate por 1×1, no tempo normal. 2002 novamente marcou a presença do Paraguay na Copa do Mundo, do Japão. Mais uma vez, o time classificou-se para a segunda fase, porém, de novo enfrentou um adversário forte, a Alemanha, que eliminaria o país latino vencendo por 1×0. Em 2004, conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Atenas. Em 2006, mais uma participação em Copa do Mundo. A Alemanha viu a seleção paraguaia perder para Inglaterra e Suecia e vencer Trinidad e Tobago, sendo eliminado ainda na primeira fase.

O Paraguay teve sua melhor campanha na Copa do Mundo de 2010, caindo no grupo de Itália, Eslováquia e Nova Zelanda, classificando se para a segunda fase, onde finalmente se classificou para as quarta de final, ao vencer o Japão. A eliminação se daria no jogo contra a Espanha, para a tristeza do povo latino americano. Em 2011, o Paraguay disputou a Copa América, na Argentina e alcançou o vicecampeonato, porém a sequência da seleção foi fraca, estando ameaçado de não disputarem a Copa do Mundo, no Brasil.

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Ou o Chilavert vai te pegar…

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144- Camisa do River Plate

A 144ª camisa de futebol do blog vem mais uma vez da Argentina, de onde já falamos de tantos times como o C.A. San Miguel, o Olimpo de Bahia Blanca, San Lorenzo, Boca Juniors, Independiente, All Boys, Nueva Chicago, Argentino Jrs, entre outros… Foi presente do amigo Guille, “El Pibe” que escreve o http://www.expulsosdecampo.blogspot.com.br .

Dessa vez, falamos de outro gigante do futebol mundial, o Club Atletico River Plate. E com direito a uma camisa social, em homenagem ao seu retorno à primeira divisão.

O River é o time do nosso grande amigo Martin, lá de Buenos Aires!

Graças a ele, uma verdadeira enciclopédia do rock e do futebol, já estivemos algumas vezes no campo do River. Uma primeira vez, para conhecer o estádio e o museu (veja aqui como foi) e algumas vezes para ver o River jogar.

Aqui algumas imagens de quando vimos River x Velez, em 2011.

Como dá pra ver pelas fotos, o torcedor do River gosta de encher o estádio. E isso não foi diferente no ano passado, nem neste ano quando voltaram à elite do futebol Argentino. Pra nós, foi sem dúvida um grande prazer assistir os jogos do River.

O River é o time com mais títulos nacionais e obteve também várias conquistas internacionais, entre eles duas Copas Libertadores.

Embora tenha sua sede no bairro de Belgrano, sua torcida já está espalhada não apenas por toda Buenos Aires, como por toda a Argentina.

Manda seus jogos no Estadio Monumental Antonio Vespucio Liberti, o “Monumental de Núñez“, inaugurado em 1938.

Falando sobre a história do clube, o Club Atlético River Plate foi fundado em maio de 1901, no bairro de La Boca.

Contam que um de seus fundadores, Pedro Martínez, sugeriu este nome em homenagem às enormes caixas vindas da Escócia que chegavam no Porto de Buenos Aires com a inscrição “River Plate”. Por isso mesmo, o Boca Juniors e seu maior rival, com quem faz o El Superclásico. O time passou a disputar o profissionalismo em 1931, com o time: O River ganhou o apelido de “Los Millonarios” porque numa época em que os times investiam pouco em atletas, o River fez algumas compras de peso para atrair ainda mais gente ao campo. Em 1932, sagrou-se campeão Argentino com o time: Os anos 40 marcaram um período de grandes conquistas e craques, a começar pelo lendário Alfredo Di Stéfano, que ajudou o time a montar  a equipe conhecida como “a Máquina Millionária”. Assim, conquistaram os títulos de 1941 (sobre o San Lorenzo), 1945 e 1947. Os anos 50 trouxeram uma histórica marca ao time: conquistaram cinco títulos em seis anos: 1952, 1953, 1955 (conquistando o título em plena Bombonera), 1956, 1957, com uma equipe que tinha Ángel Labruna como grande ídolo: E se o clube era um time vencedor em suas primeiras décadas de existência, os anos 60 trouxeram uma fase de vacas magras, sem um título sequer, perdendo várias finais, entre elas a da Libertadores de 1966, contra o Peñarol. Pra quem gosta de raridades, segue o vídeo completo desta partida:

O ano de 1968 foi marcado por uma tragédia que abalou o futebol argentino, resultando na morte de 71 torcedores durante um jogo entre River e Boca. A tragédia acabou virando um filme chamado “Puerta 12”:

Os anos 70 voltaram a trazer alegrias para a torcida Millionária, com a conquista de títulos e bom desempenho na Libertadores (como o vice campeonato de 1976). Além disso, começava a carreira no clube um jogador chamado Passarella, que ainda traria muitas alegrias ao time.

Os anos 80 também começaram com títulos e craques. Destaque para o goleiro Pato Fillol (com quem conversamos em Buenos Aires, veja foto abaixo), Tarantini e Diáz.

Kempes é outra lenda dessa época que ifcou ainda mais na minha memmória graças às histórias que ouvi do próprio Chicão (volante da seleção brasileira de 78, já falecido) sobre como foi marcá-lo na Copa da Argentina. Só pela foto abaixo dá pra imaginar como foi. Novamente vieram campeonatos nacionais, mas o título que marca a década é a conquista da Copa Intercontinental de 1986, com o time: É nessa década que chega mais um uruguaio que faria história no time: Enzo Francescoli. A década de 90 foi ainda mais vitoriosa, com vários nacionais e uma Libertadores, em 1996 e a Supercopa Libertadores de 1997. Chegamos aos anos 2000, e encontramos um River comemorando centenário em 2001 com uma ação inusitada da torcida: um bandeirão de mil metros levados em passeata do Obelisco até o Monumental onde jogaria contra o Peñarol. Anos depois, eles fariam uma bandeira ainda maior, veja:

Embora a vantagem de títulos nacionais sobre o Boca Juniors tenha aumentado nessa década, o River sofreu duas eliminações pelo rival na Libertadores. Em 2008, chegaria ao título nacional de número 33. O ídolo que estava naquela equipe era outro uruguaio Sebastián Abreu. De 2008 em diante, o River passou por uma má fase, chegando ao ponto mais baixo da história: seu rebaixamento, em 2011. Buenos Aires viveu momentos de terror, com torcedores destruindo tudo o que encontravam pela frente.

Entretanto, o retorno deu-se na temporada seguinte, com destaque para Leonardo Ponzio. Para maiores informações, o site do time é http://www.rivermillonarios.com.ar .

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143- Camisa do Guarany de Sobral – CE

A 143ª camisa de futebol do blog foi presente do amigo Chiquinho, que embora viva atualmente em Santo André, tem suas origens lá no Ceará. O time defende as cores e a cultura do povo de Sobral. Falamos do Guarany Sporting Club, o Guarany de Sobral! A origem do nome vem do Dr. Antônio Guarany Mont’Alverne, primeiro médico de Sobral nascido na cidade. O time foi fundado em 1938 e seu distintivo lembra bastante o do Flamengo, seu uniforme também é rubro negro, entretanto essa camisa que eu ganhei é uma edição especial (pirata, claro hehehe) da terceira camisa. O mascote do time é o Cacique do Vale. Manda seus jogos no Estádio do Junco, com capacidade para 10 mil torcedores. Encontrei algumas fotos do final da década de 40, quando o time disputava as competições amadoras da região: A primeira conquista importante do time foi o campeonato 2ª Divisão do Estadual, em 1966, logo no seu primeiro ano de profissionalismo. Assim, em 1967, passou a disputar a primeira divisão. Em 1970, entrou pra história ao se tornar o primeiro time do interior a ganhar um turno do Campeonato Cearense, com o time: Aqui, outra foto do time na década de 70: Em 1999, nova conquista da segunda divisão do Cearense. Em 2002, o time chegou ao ponto mais alto de sua história ao conquistar o acesso para o Campeonato Brasileiro Série B. Em 2010, conquistou o acesso à série C, com o título da série D.

Em 2011, na série C, foi o 4º time que mais levou torcedores aos estádios no estadual. Em 2012, está disputando a série C e teve um difícil campeonato estadual. Possui quatro torcidas uniformizadas: a Força Jovem Guarany, a Guara-Raçam, a Torcida Alcoolizada Guarachopp e a Torcida Tribo do Cacique.

O hino do time:

Para maiores informações, o time possui o blog: www.caciquedovale.futblog.com.br  e o site oficial: www.guaranydesobral.com.br

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142- Camisa do Ypiranga – BA

A 142ª camisa da coleção vem novamente da Bahia, de onde já falamos do Bahia e do Colo-Colo.

Desta vez, vamos falar do lado dos excluídos de Salvador, por meio do time do E.C. Ypiranga, o terceiro maior campeão do estado.

A história do Ypiranga começa em 1906, num tempo em que o estado da Bahia era bastante diferente do que é hoje.

Mas, nem tudo era assim tããão diferente. Naquela época, assim como hoje, os jovens trabalhadores das classes mais baixas eram muitas vezes excluídos do convívio social e consequentemente da prática do futebol. Foi para reunir esses jovens operários e suburbanos que, em 1904, surgiu o Sport Club Sete de Setembro. Dois anos depois, o clube daria lugar ao Sport Club Ypiranga. O mascote do time é o canário.

Foi no Ypiranga que surgiu um dos primeiros heróis negros do futebol: Apolinário Santana, mais conhecido por Popó. Ele começou sua carreira aos 14 anos, e aos poucos tornou-se um líder do revolucionário time do Ypiranga, lutando contra o racismo que povoava o mundo do futebol daqueles tempos. Mas o time não era bom apenas no campo da ideologia revolucionária. Dentro de campo o time também empolgava e logo conquistaria o título de campeão estadual, em 1917, 1918, 1920 e 1921. Esse é o time de 1921: Os anos foram passando e o time foi mostrando o poder da união proletária da cidade frente à elite que tanto abusou da escravidão e do antigo regime imperial. Vieram novos títulos estaduais em 1925, 1928, 1929, 1932 e em 1939, com o time: A fase de glórias do Ypiranga caminharia até o título estadual de 1951, a última grande conquista do time canário. Nos anos seguintes, o Ypiranga enfrentou forte crise, tornando-se apenas um coadjuvante nas disputas. O time chegou por algumas vezes à segunda divisão, da qual saiu campeão em 1983 e 1990. Como ponto mais triste, o time se afastou dos campeonatos profissionais só voltando a disputar a 2ª Divisão do Campeonato Baiano de Futebol em 2010, por meio de novos administradores. Aqui, um vídeo do time de 2011:

Olha como eles estavam chamando a galera:

Entre sua torcida, um torcedor ilustre e destaca: Jorge Amado. Para maiores informações sobre o time, o site oficial é http://www.esporteclubeypiranga.com.br/

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141- Camisa do Bahia

A 141ª camisa do blog volta ao Nordeste, para mostrar a história de um tradicional clube, que inclusive já conquistou dois títulos nacionais.

Falamos do E.C. Bahia, cujo distintivo nasceu inspirado no do Corinthians Paulista!

O time foi fundado por jogadores da Associação Atlética da Bahia e do Clube Bahiano de Tênis que se organizaram após os dois clubes decidirem abandonar as disputas do futebol.

Assim, em 1931, nascia o Esporte Clube Bahia, que já no mesmo ano seria campeão do Torneio Início e do Campeonato Baiano de Futebol. Em 1934, os atletas do Bahia ajudaram o estado a vencer o Campeonato brasileiro de seleções estaduais, competição mais importante da época. Aos poucos, o Bahia se mostrava como uma força estadual, mas sem prestígio pelos demais estados. Assim, quando a Taça Brasil foi criada, surgia ali uma oportunidade de apresentar-se para todo o país. E em 1959, logo na primeira edição, o Bahia sagrou-se campeão, vencendo duas das três partidas decisivas contra o forte Santos de Mengalvo, Pelé, Pepe e cia, e classificando-se para a Taça Libertadores da América. Aqui, uma bela reportagem sobre a conquista do que é considerado o primeiro campeonato brasileiro:

Em 1960, o Bahia torna-se o primeiro clube brasileiro a disputar a Taça Libertadores da América. sendo eliminado pelo San Lorenzo, da Argentina. A década de 70 reforçou a hegemonia do clube, no estado da Bahia, foram 9 títulos estaduais. Este é o time de 1979, que conquistou o hepta campeonato (7 títulos seguidos!!!): E se os anos 70 fortaleceram o “tricolor baiano” em seu estado, os anos 80 trouxeram mais uma vez reconhecimento nacional ao time, graças ao seu segundo título brasileiro, conquistado em 1988, com uma geração que marcaria época, tendo a frente craques como Charles, Bobô, o zagueirão João Marcelo e o goleiro Ronaldo. Taí o time campeão:

Aqui, uma matéria comemorativa sobre a conquista.

O título de 1988 garantiu vaga na Taça Libertadores da América de 1989, onde obteve seu melhor resultado, chegando às quartas-de-final, sendo eliminado pelo Internacional, numa partida enxarcada.

Em 1990, o Bahia ainda conquistaria uma 4ª colocação, porém os anos 90 foram cruéis e em 1997, o tricolor caiu para a série B, do Brasileiro, retornando à elite apenas em 2000. Em 2003, novo rebaixamento. E se as coisas pareciam ruins, em 2005, duro golpe para o futebol baiano, Bahia e Vitória são rebaixados para a série C. Somente em 2007, o Bahia retornou à Série B do Campeonato Brasileiro.

O ano de ressurgimento fez do Bahia o time que mais torcedores levou ao estádio, em 2007. Mas se o rebaixamento machucara o torcedor do esquadrão de aço, o pior ainda estava por vir. Graças aos maus cuidados, parte do anel superior do Estádio da Fonte Nova desabou, culminando no falecimento de 7 pessoas. A partir de 2008, o tricolor passou a jogar em Feira de Santana, no Jóia da Princesa. Em 2010, o time finalmente retornou à primeira divisão do Campeonato Brasileiro.

O time passou a disputar seus jogos em Pituaçu. Em 2012, conquistou o Campeonato Baiano e luta contra o rebaixamento no Brasileiro. O mascote do Bahia remete ao seu apelido “Esquadrão ou Tricolor de Aço” e é representado pelo “homem de aço”, parecido com o superman e desenhado por ninguém menos que o cartunista Ziraldo.

Para maiores informações sobre o time, viste o excelente site http://www.esporteclubebahia.com.br.

E pra acabar uma olhada no que é torcer pro Bahia.

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140- Camisa do E.C. Pelotas

A 140ª camisa de futebol chega ao blog para mais uma vez falar do futebol gaúcho, sem dúvida um dos centros mais importantes do futebol brasileiro, mas dessa vez, não veio da capital, mas da cidade de Pelotas!

Já era hora, afinal. já fomos conhecer o Estádio do Caxias, do Juventude, do Grêmio, do Inter, do Gramadense e até do Força e Luz, e já falamos de clubes como o São José, Novo HamburgoULBRA  e do rival Brasil de Pelotas …

Agora vamos falar da outra metade de Pelotas, o time que leva o nome da cidade, o E.C. Pelotas.

A camisa foi presente do casal de amigos José Eduardo e Amanda, que conseguem misturar na mesma família ambos os lados da cidade… Imagina a casa no dia de BRAPEL.

O E.C. Pelotas já é um clube mais que centenário, foi fundado em outubro de 1908, graças à união do Club Sportivo Internacional e do Foot-ball Club.

O time nasceu para derrubar barreiras. Em 1909, enfrentou o Sport Club Rio Grande, invicto desde sua fundação, em 1900 e venceu o jogo.

Aqui, o time que jogou no ano de 1912:

Em 1930, veio o primeiro título estadual da primeira divisão,  vencendo o Grêmio na final. A imagem a seguir é do excelente blog ECPelotas1908: Depois de 1930, o Pelotas voltou a fazer um grande campeonato em 1932, quando sagrou-se vice-campeão. O vice campeonato se repetiria em 1945, Na década de 50, mais dois vice campeonatos: em 1951 e 1956. Esse é o time de 1951: O grande rival do Pelotas é o Brasil, com quem faz o clássico BRAPEL. Aqui, imagem do clássico, de 1958: Outro vice campeonato viria em 1960. Aqui, uma imagem de 1969: A década de 80 começou com um rebaixamento, mas em 1983, conquistou a segunda divisão gaúcha. Em 1988, um terceiro lugar no campeonato estadual. O time também disputou a Taça de Prata (hoje Série B) do campeonato brasileiro em 1988 e 1989 Em 1992, mais um 3o lugar, no estadual.

Em 1994, um amistoso incrível contra a seleção da Rússia.

No cenário nacional, participou da série C em 1995, 1996, 1998, 2001 e 2003, quando também disputou a Copa do Brasil. Em 2008, no ano do centenário, o Pelotas sagrou-se campeão da Copa FGF, com o time: Em 2012, o time disputou o Gauchão, terminando em 8o lugar. O segundo semestre teve como foco a Copa FGF. O Pelotas manda seus jogos no Estádio Boca do Lobo, com capacidade de mais de 23 mil torcedores.

E a torcida local se faz presente… O mascote do time é o “Lobão”.

Tem gente que carrega o lobão na própria pele… Pra acabar, uma olhada em como é assistir a um jogo do Pelotas!

O site do Pelotas, para maiores informações, é http://www.ecpelotas.com.br/

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139- Camisa do C.A. Pirassununguense

A 139ª camisa de futebol, da nossa coleção foi presente de mais um apaixonado por futebol: o amigo José Antonio Martineli.

A camisa representa a cultura e o esporte da cidade de Pirassununga!

O time dono da camisa é o Clube Atlético Pirassununguense.

O Pirassununguense, ou simplesmente “CAP” é mais um desses times “mágicos” que desafiam o futebol moderno e seguem até os dias de hoje dando alegrias ao povo da sua cidade.

Fundado em 1907, fez seu primeiro jogo oficial em 1908, contra o Paulista, de São Carlos, vencendo por 2 x 1.

Graças à sua tradição, o CAP ganhou o respeito de seus adversários. Esse fato motivou o apelido que se transformou em mascote: o “Gigante do Vale”.

A estreia em competições oficiais ocorreria em 1918, no Campeonato Paulista do Interior, competição que disputou por mais oito vezes.

Logo que a a Lei do Acesso foi criada, em 1949, foi um dos primeiros clubes a se inscrever, disputando assim o Campeonato Paulista da Segunda Divisão, de 1959 até 1953, quando deixou o profissionalismo por ser um município com menos de 50 mil habitantes (essa era uma das regras estipuladas pela Federação, na época).

Afastou do profissionalismo, mas sagrou-se Campeão amador do Interior, em 1954.

Só em 1966, o Pirassununguense voltou ao profissionalismo, disputando a Terceira Divisão até 1972. Esse é um dos times que disputou os campeonatos nos anos 70.

A partir de 1973, disputou o chamado Campeonato Paulista da Primeira Divisão (atual Série A2). Esse foi o time de 1975:

Aqui, o time de 1977:

A partir de 1980, a chamada Primeira Divisão passa a ser chamada de “Terceira Divisão” e o Pirassununguense permaneceu nessa série até 1983. Esse é o time que disputou o campeonato de 1982:

Em 1987, passou a disputar a Segunda Divisão Paulista. Vale lembrar que neste mesmo ano, o clube aplicou sua maior goleada em um adversário: 14 a 0 sobre o Piraju.

O time permaneceu nas disputas profissionais até 1992, quando novamente se licenciou.

Somente em 2001, voltou ao profissionalismo, graças a uma parceria com o Guarani. Nesse ano, “revelou” o meio-campista Alex (ex-Internacional-RS e ex-Corinthians).

Em 2008 decidiu não disputar o campeonato, mais uma vez. E só voltou em 2012 para a disputa da segunda divisão do Campeonato Paulista e nós estivemos lá pra registrar (veja aqui como foi).

O clube manda suas partidas no Estádio Bellarmino Del Nero, que tem capacidade para mais de 5 mil pessoas.

Fica a dica cultural: o blog “Memória de Pirassununga” traz um belo registro da história da cidade (até do futebol, aliás, pegamos algumas fotos de lá!).

Pra quem gosta de hino, segue o do Pirassununguense:

Outra boa dica é o CAPirassununga, com várias notícias e informações do time.

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137- Camisa do Limoeiro F.C.

A 137ª camisa de futebol do blog foi presente do leitor e amigo Marcos Aquino, professor, apaixonado por futebol, que coleciona camisas e revistas esportivas e mora no interior do Ceará, na cidade de Limoeiro do Norte, 150 km da capital Fortaleza.

O time que defende as cores e a cultura da cidade é a Associação Desportiva Limoeiro Futebol Clube!

O time é conhecido como o “Jaguar do vale” e por isso esse é também seu mascote: O time atual surgiu em 2001 para dar sequência ao futebol da cidade, após a extinção do Esporte Clube Limoeiro, fundado em 1942.

Achei pela net algumas imagens históricas do time, essa de 1948:

Enquanto Esporte Clube Limoeiro, o time sagrou-se campeão municipal em 1956, 1987, 1988, 1989, 1992 e 1994. Em 1994, sagrou-se campeão cearense da Segunda Divisão estadual, chegou ainda a disputar a série C do Brasileiro de 1998, chegando à quarta fase, mas em 2000 o time fechou as portas por falta de apoio. Assim, em 2001, o Limoeiro F.C. apresenta-se ao futebol, conquistando a segunda divisão estadual e conquistando o acesso à primeira divisão, com o time abaixo: Em 2004, o time disputou a série C do Brasileiro e fez uma excelente campanha. Vale a pena assistir a matéria sobre esse time:

Em 2006, caiu para a segunda divisão novamente e só retornou para a primeira em 2010.

Porém… Em 2011, nova queda para a segunda divisão, onde permanece até agora (2012). O time possui uma organizada chamada “Torcida Jovem Limoeiro”.

O time manda seus jogos no Estádio Bandeirão, estádio inaugurado em 1987:

A capacidade atual é de 3 mil torcedores.

Aqui o hino pra cantar junto, nas arquibancadas do Bandeirão!

Mais informações no site: http://limoeirodonorte.blogspot.com.br

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136- Camisa da Itapirense

A 136ª camisa de futebol do blog é mais uma vez do interior de São Paulo e foi presente da própria diretoria do clube. O time defende as cores e a cultura de Itapira, uma dessas cidades que tem pouca divulgação, mas que tem uma qualidade de vida muito bacana, seja para se viver nela, seja para passear. Pra quem gosta de saber sobre o passado e história da cidade, recomendo o blog http://tempossaudososplinio.blogspot.com.br . Já dá pra saber que estamos falando do time da Sociedade Esportiva Itapirense.

Já estivemos por duas vezes no Estádio do Itapirense. Uma vez, apenas para conhecer o estádio (veja aqui como foi) e outra acompanhando um dos jogos mais legais que o www.asmilcamisas.com.br já presenciou (confira aqui como foi). O time é chamado de Esportiva e tem o apelido de “vermelhinha“, devido a cor de sua camisa. E essa camisa já fez uns roles malucos comigo, como nessa entrevista que fizemos com o cineasta José Mojica Marins, criador e criatura do Zé do Caixão. A fundação da Sociedade Esportiva Itapirense se deu em 1947, por uma rapaziada apaixonada por futebol, para a disputa do Campeonato do Interior. O time aproveitou a estrutura de dois antigos times itapirenses o “Sport Club Itapirense” e o “Itapira Futebol Club“. Aqui, foto do Sport Club em 1923: Esse é um dos times dos anos 40, quando o time foi campeão do Setor em 1948 e 1950, campeão da Zona em 1950 e campeão da Cidade em 1948 e 1950: Disputou duas edições da série A3, em 1954 e em 1957, quando revelou o zagueiro Bellini, capitão e campeão mundial com a Seleção Brasileira em 1958. Nas temporadas seguintes, o time de Itapira ficou ausente do profissionalismo, dedicando-se apenas ao amadorismo, sagrando-se campeã do Setor 4ª Zona 54, em 1962; e campeã da Cidade em 1967. O time sairia vice campeão amador do Setor 1, em 1968 e campeão da 3ª Divisão de Profissionais em 1969, com o time abaixo: Infelizmente, a Esportiva desistiu de participar da competição no ano seguinte, ficando mais de 30 anos fora do profissionalismo. Somente, em 2005 o clube ressurgiu, com um foco muito mais social do que esportivo, trabalhando se as categorias de base como forma de interagir com as crianças em situação de risco. Em 2006, o time volta a disputar o futebol profissional, a Série B, com um time formado nas categorias de base. Em 2007, veio o acesso para a Série A-3, com o time abaixo: Em 2009, por muito pouco não veio o acesso pra série A2. Dessa forma, permanece na série A3 até atualmente (2012). O mascote da Itapirense é um coelho. Manda seus jogos no Estádio Coronel Francisco Vieira, com capacidade de 4.285 pessoas.

Aqui, imagens de 2010, num jogo contra o Taubaté:

Esse e o pessoal da “Kueio Loko”, organizada da Itapirense.

E aqui, os cidadãos que apoiam e acompanham o time!

É um belo estádio!

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135- Camisa do Madureira

A 135ª camisa de futebol do nosso site vem do Rio de Janeiro, de um bairro da zona norte, com mais de 50 mil moradores chamado Madureira. Além de ser berço das escolas de samba Portela e Império Serrano, o bairro também conta com seu time de futebol, dono da camisa de hoje, o Madureira Esporte Clube. A história do time tem muito a ver com a vocação comercial deste simpático bairro suburbano. O nascimento do time se deu graças a um grupo de comerciantes locais, entre eles Manuel Augusto Maia, Elísio Alves Ferreira e Joaquim Braia, que se reuniram para em 1933 fundar o Madureira Atlético Clube, aproveitando a estrutura de dois clubes locais, o Fidalgo e o Magno. Encontrei poucos registros do início do clube, sabe-se que em 1936, foi vice-campeão estadual, disputando a final numa melhor de 3 contra o Vasco vencendo a primeira por 1×0 e perdendo as seguintes por 2×1. Em 1939, o time despontou como principal adversário dos grandes, ao vencer o Torneio Início. Contava com craques como Lelé, Isaias e Jair da Rosa Pinto, mas acabou fazendo uma campanha pífia. Veja que bela imagem do time, na década de 40: Aqui, uma foto do time de 1953, que não passou da primeira fase do campeonato: Em 1961, tornou-se o time brasileiro que mais tempo permaneceu em excursão no exterior. Fez 36 jogos em 144 dias viajando pela Europa, Ásia e Estados Unidos, conquistando 23 vitórias, 3 empates e 10 derrotas. Em compensação, terminou o campeonato carioca em último lugar. Em 1963, foi a vez de visitar a Colômbia, Costa Rica, El Salvador, México e Cuba. Até Che Guevara compareceu para assistir às partidas. Mais uma vez terminou o estadual em último…

O forte laço do bairro com os movimentos de esquerda acabaram gerando outros frutos no time, em 1964, em plena ditadura militar o time fazia uma viagem à China Comunista. Terminou o estadual em… Penúltimo!!!

A partir de 1971, o time passou a se chamar Madureira Esporte Clube, e ganha o apelido de “Tricolor Suburbano“. Em 1975 e 1978 o time voltou a vencer o torneio início, mas passou adécadade  em baixa, chegando a não disputar a primeira divisão em alguns anos. Nessas idas e vindas, o clube acaba sagrando-se campeão Carioca da Segunda Divisão em 1993, de maneira invicta, garantindo a volta à primeira divisão, no ano seguinte. Em 1996, a Federação Carioca realizou a Taça Cidade Maravilhosa e o Madureira ficou com o vice campeonato. Veja aqui mais dados sobre essa competição . Em 1999 fez um bom campeonato estadual, terminando o segundo turno em terceiro lugar. Em 2006 foi vice campeão Carioca, após conquistar o segundo turno, a chamada Taça Rio. Perdeu a final para o Botafogo.

Em 2007, conquistou mais um vice-campeonato, desta vez do primeiro turno, a Taça Guanabara, contra o Flamengo. Veja o time daquele ano em uma foto feita pelo pessoal do Jogos Perdidos.

Porém, o grande momento do Madureira ainda estava pra chegar. Em 2010 o time conseguiu o acesso para a série C do Brasileiro, graças ao América-AM, que eliminou o Madureira nas semifinais, ter sido penalizado pela CBF. Com isso, o Madureira acabou como vice campeão.

Aqui a foto do time que conquistou o acesso! O Madureira manda seus jogos no Estádio Aniceto Moscoso (nome dado ao proprietário que cedeu o terreno para o clube), fica localizado na Rua Conselheiro Galvão, 130, tem capacidade para 10 mil torcedores. Foi inaugurado no dia 15 de junho de 1941, com uma vitória triunfal do Madureira sobre o Fluminense pelo placar de 4 x 2.

O time possui uma torcida apaixonada, que foi matéria de uma entrevista bem bacana:

 

O blog da torcida do Madureira é: http://jovemdomadureira.blogspot.com.br/ , além disso existe também o www.tricolorsuburbano.blogspot.com.br que oferece boas informações sobre o clube. Pra quem curte hinos, segue o hino do Madureira:

 

 Pra quem quer saber mais do futebol carioca, recomendo o livro abaixo, ótimo guia!

Site para maiores informações: www.madureiraec.com.br

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