Enfim, estreiando minha camisa do Londrina, em homenagem ao amigo Felipe!
E falando no Felipe e em outros amigos de arquibancadas, parece que a cada dia que passa aumenta a certeza de que os poucos apaixonados pelo futebol do interior e das divisões de acesso não só estão em extinção, como já não fazem mais nenhum sentido nesse mundo moderno.
Será hora de acordar e deixar de viver esse sonho pra lá?
Bom, ao menos não foi domingo que eu desisti.
Fui até Jaguariúna, com a Mari, para ver o jogo do São Judas, time que prometia ocupar o lugar deixado pelo Desportivo Brasil com uma maior identificação com o público local.
Mas…
Não foi o que vimos no belíssimo Estádio Municipal Alfredo Chiavegato.
Presentes mesmo apenas torcedores do Guaçuano, que vieram da cidade próxima apoiar o time!
Outros que comparecem sempre são os profissionais da Rádio Difusora de Mogi Guaçu.
Aliás, como futebol das divisões de acesso combina com “Rádio Difusora”!
Tudo bem que o time local não está lá essas coisas.
Além da má campanha em si, o São Judas ainda perdeu 6 pontos por um jogador irregular, somando “-5” pontos.
Mas quem achava que o São Judas ia levar um “vareio” de bola enganou-se.
O time até que portou-se bem e chegou ao fim do primeiro tempo pressionando.
Porém, o Deus Futebol é cruel.
E quem não faz…
Gol do Guaçuano!
Assim, o primeiro tempo terminou 1×0 para os visitantes.
Aproveitamos o intervalo para bater um papo com o presidente do Guaçuano, veja como foi:
Antes do segundo tempo começar ainda tivemos tempo para encontrar o pessoal de Mogi Mirim (abraço ao Jônatas) e o papo estava tão bom que esqueci de bater uma foto… Foi mal!
Para quem não conhece o estádio, vale a pena conhecer!
A prefeitura investiu e conseguiu uma bela praça esportiva para a cidade!
O próximo passo é investir na divulgação do time…
Ah, o jogo não foi fácil, o placar final São Judas 1×2 Guaçuano.
Fica o registro da nossa passagem por mais um estádio do interior paulista.
A 114ª camisa do blog vem de uma cidade próxima à São Paulo e que teve muito de sua história escrita graças à Estrada de Ferro.
E onde há Estrada de Ferro, há Futebol (e trens…). A cidade é Sorocaba!
O time, dono da camisa é o Esporte Clube São Bento.
Seu mascote é o pássaro Azulão, abaixo na versão do meu xará, Maurício Tadeu:
O São Bento foi fundado em setembro de 1913, por operários da Ferreira e Cia, ainda sob o nome Sorocaba Athletic Club e o começo da sua história está bastante ligado à atual cidade de Votorantim, um dos “ninhos” do futebol brasileiro, graças ao time Savóia.
Na época, outras equipes figuravam no cenário boleiro local, como o Sorocabano, o Fortaleza Club, o A.A. Scarpa e o Estrada de Ferro Sorocabana F.C.
No ano seguinte à sua fundação, o clube mudou seu nome para Esporte Clube São Bento, em homenagem ao mosteiro de São Bento, que ficava próximo do campo onde mandava seus jogos.
A partir daí, ingressa na disputa de campeonatos profissionais, principalmente os tradicionais torneios do interior.
Em 1953, disputa a segunda divisão de profissionais junto de outros 19 times, entre eles Corinthians F.C. de Santo André, Paulista de Jundiaí, Jabaquara de Santos, Bragantino, São Caetano E.C. (que não é o atual A.D. São Caetano), E.C. Taubaté. O primeiro jogo oficial foi contra o Bragantino (uma derrota por 2×1).
Em 1962, sagra-se campeão da segunda divisão, conquistando o acesso à divisão de elite do paulista. Momento mágico para a cidade, graças ao time abaixo:
Logo no seu primeiro ano, em 1963, conseguiu terminar o campeonato em 4° lugar, ficando na frente de várias potências do estado como Portuguesa e Corinthians. O céu parecia o limite para o São Bento!
O time de 1964 também fez boa campanha. As fotos abaixo, consegui do ótimo site do Milton Neves “Que fim levou?” e permite visualizar ao fundo um pouco da cidade :
Aqui, o time de 1972. Dá pra ver o público que comparecia aos jogos:
Os anos 70 passaram rápido e a cidade era tão ligada ao time que era impossível alguém acreditar que décadas depois, esse amor sumiria… Aqui, o time de 1978, dá pra ver ali agaixado o ex jogador Lance que também marcou a história do Santo André:
O São Bento disputou ainda o Campeonato Brasileiro da Primeira Divisão de 1979, ficando em 15° lugar.
Então vieram os anos 80.
A década que marca o “início do fim” da paixão dos torcedores locais pelos times de suas cidades.
E isso também aconteceu em Sorocaba, com o São Bento. Foram os últimos anos onde a torcida realmente se mobilizou e parou a cidade, como o time merece.
Nessa década, o time disputou, a Taça de Prata de 1981 e 1983.
Aqui, o time de 1986:
Infelizmente, nos anos 90, o time realizou más campanhas e logo em 1991 foi para a série A2, após quase 30 anos consecutivos na primeira divisão.
E se as coisas pareciam ruins, ficariam ainda piores.
Em 1994, devido às famosas mudanças da Federação Paulista, o São Bento passou a disputar a Série A3.
Em 1998 chegou a ser rebaixado a quarta divisão, mas conseguiu permanecer na A3, já que o XV de Novembro de Caraguatatuba não conseguiu aumentar a capacidade de seu estádio, tendo sua participação vetada.
O clube quase foi fechado e somente na década seguinte, pode se reorganizar.
Assim, em 2001, conquistou o acesso à A2 com o título da Série A3.
No ano seguinte, além de disputar a Série A2, o São Bento conquistou o título da Copa Futebol do Interior, atual Copa Paulista.
Em 2005, o time volta para a primeira divisão após 14 anos.
Infelizmente, em 2007 o clube sofreria novo rebaixamento, desta vez sob o comando de Freddy Rincón.
Em 2009, o time realizou uma recente mudança em seu Estatuto, e “aportuguesou” seu nome para “Esporte Clube São Bento”.
Em 2011, após péssima campanha na série A2, voltou a ser rebaixado para a série A3, terceira divisão do futebol paulista.
O São Bento manda seus jogos no Estádio Municipal Walter Ribeiro, o popular CIC (Centro de Integração Comunitário).
Estivemos lá vendo um jogo do São Bento, pela Copa Paulista em 2010, veja como foi aqui!
Essa foto foi num jogo contra o Barueri:
Aqui, dá pra ver a torcida em ação, no estádio. Bonita festa em azul e branco:
O Estádio Municipal foi inaugurado com a intenção de aposentar o Estádio Humberto Reale, que atualmente está sendo reformado para tornar-se um centro de treinamentos e alojamento.
Já demos uma passada por lá, mas estava fechado:
Esse é sem dúvida, um estádio histórico, tendo passado por ele vários craques, do Santos de Pelé ao Nacional de Montevidéu.
O time faz o dérbi local contra o Atlético Sorocaba e é semrpe certeza de casa cheia, como na foto abaixo:
A 113ª camisa da coleção vem de Curitiba, uma cidade que aprendemos a gostar muito, nos últimos anos, principalmente graças aos amigos que lá residem.
O time dono da camisa é o Atlético Paranaense, fundado em 1912, por Joaquim Américo Guimarães, que hoje dá nome ao estádio.
O Atlético na verdade nasceu da união de dois times: 0 International Foot-Ball Club cujo uniforme era alvinegro e o América Futebol Clube, cujas cores eram vermelho e branco.
A primeira partida do Atlético foi uma vitória por 4×0 contra o Universal FC, em 1924.
No ano seguinte, vem o primeiro título paranaense, com a equipe abaixo:
Nos três anos seguintes, o time foi vice-campeão, somente levantando o caneco novamente em 1929, com o time abaixo:
Durante os anos 30, o Atlético conquistou os campeonatos de 1930, 1934 e 1936, tornando-se “Penta campeão”, em apenas 12 anos de existência. O time campeão invicto de 1936:
E o sucesso do time persistiu e adécada de 40 assistiu a conquista de mais 4 títulos: 1940 (numa polêmica decisão, resolvida apenas nos tribunais esportivos), 1943 (onde um Atletiba decidiu o título), 1945 (outra decisão em Atletiba) e 1949 (onde nasce o apelido “Furacão”, após onze goleadas seguidas, frente seus adversários).
O primeiro “Furacão”, time de 1949:
Entretanto o “Furacão” parece não ter sido um apelido de muita sorte inicialmente.
Depois de assustar seus adversários por tantos anos, o Atlético Paranaense viveu um período de vacas magras.
Em 1958, pode comemorar a conquista de um estadual, com o time abaixo:
A década de 60 foi marcada por campanhas irregulares, e vale como destaque o time de 1968 que participou do Torneio Roberto Gomes Pedrosa:
Entretanto, um ano antes, em 1967, o clube teve seu pior momento e acabou rebaixado para a segunda divisão do paranaense.
Mas, o time não só conseguiu se reerguer e voltar à primeira divisão, como conquistou o título estadual de 1970, com a equipe:
A década de 70 ficaria marcada pela participação do Furacão no Brasileiro, como em 1974, quando o time deixou de participar do quadrangular final por um ponto.
Já os anos 80, começaram com a conquista do título do Torneio da Morte que garantia o clube na primeira divisão estadual, o time responsável:
Em 1982, chegou a vez de gritar “Campeão” novamente, e o time que conquistou o estadual:
1983 trouxe a emoção no Brasileiro. O time perdeu a semifinal para o Flamengo e por pouco não disputa a final!
Em 1985, mais um título estadual, para ajudar a suportar a festa do rival Coritiba, campeão nacional…
E pra fechar a década,mais um título, em 1988.
Entretanto, em 1989, o Furacão foi rebaixado paraasérie B do Campeonato Brasileiro.
Mas, os anos 90 começaram bem e o vice campeonato na série B trouxe de volta o Furacão à Série A do Brasileiro. Além disso, veio mais um título estadual, veja como foi:
Em 1993, novo rebaixamento à série B nacional, mas o retorno não demoraria e graças ao título dasérioe B em 1995, o time não só disputou a série A, como terminou na sexta colocação de 1996.
A conquista de títulos estaduais se tornou quase uma obrigação, entretanto o fortalecimento do Paraná Clube, fez com que os títulos fossem mais escassos nos anos 90, assim, apenas em 1998, houve uma nova taça sendo levantada pelo time abaixo:
Os anos que trariam o novo século viram o Furacão sair campeão em estadual de 2000, 2001, 2005 e 2009, esse último com o time abaixo:
Mas, a grande conquista do clube se deu em 2001, quando o Atlético Paranaense vence seu primeiro Campeonato Brasileiro (final contra o São Caetano, onde ganhou por 4-2 e 1-0)
Relembre como foi a festa:
Outro fato bacana que ocorreu em 2001 foi a inclusão de uma camisa do Atlético Paranaense na Cápsula do Tempo (lembra disso? Era um baú com objetos que representavam o que existia no planeta no ano de 2000 e que só será ser aberto no ano 3.000).
Em 2004, o clube terminou o Brasileiro em segundo lugar, após liderar por 11 rodadas. Destaque para a artilharia conquistada por Washington “Coração de Leão”.
Em 2005, foi a vez de chegar à final da Libertadores, mas teve que mandar o jogo no Estádio Beira-Rio, pelo fato da Arena não ter a capacidade mínima exigida para as finais.
Assim, apenas empatou o jogo de ida e perdeu o jogo de volta para o São Paulo, no Morumbi, perdendo o título da Copa Libertadores da América.
Na Copa Sul-americana de 2006, chegou à semifinal do torneio, sendo eliminado pelo Pachuca, do México.
O mascote do time é o Furacão, em referência ao apelido do time.
O Atlético manda seus jogos no Estádio Joaquim Américo Guimarães, a Arena da Baixada.
Nós estivemos por lá, algumasvezes!
Entre 2005 e 2008, o estádio recebeu o nome de seu patrocinador e transformou-se em Kyocera Arena.
Atualmente, o estádio está para ser ampliado para passar a ter 42.000 lugares e assim receber partidas da Copa do mundo 2014.
É considerado como um dos estádios mais modernos do país.
Uma lenda curiosa é que parte do estádio (do lado da Rua Brasílio Itiberê) ficou por muitos anos ocupada por uma escola cujo dono era Coxa Branca, o que retardou até 2009 a finalização do projeto.
Embora a questão da modernidade relacionadaao futebol sempre tenha um lado negativo (e no caso do Atlético isso se refletiu no aumento do preço dos ingressos), não há como negar que a Arena da Baixada é uma referência.
E assim, finalizamos mais uma história de uma camisa e de um clube desse maravilhoso mundo do futebol.
Pra comemorar, vamos ouvir a torcida do Furacão cantando e se manifestando contra o Racismo!
A 112ª camisa de futebol vem mais uma vez do interior paulista, de uma cidade que eu aprendi a conhecer graças ao futebol. Trata-se de Paraguaçú Paulista.
Mesmo sendo próxima de Assis, onde meu pai e meus avós viveram por muitos anos, só fui conhecer a cidade graças a um jogo contra o Paulista de Jundiaí, no início da década de 90. O nome do time era diferente e nunca mais sairia da minha cabeça: E. C. Paraguaçuense.
O Esporte Clube Paraguaçuense foi fundado em 1965, por funcionários da prefeitura. Por isso, naquele momento, o time recebeu o nome de Esporte Clube Municipal.
Foi com esse nome que jogou o primeiro campeonato profissional em 1966, pela Quarta Divisão.
Em 1967, o “Municipal” venceu a Associação Esportiva Cobrapa, time patrocinado por uma usina da região de Xavantes, em campo neutro, no estádio da Ferroviária de Assis. Com a vitória por 2X1, o time sagrou-se vencedor da 1ª série, e juntou-se aos vencedores das outras três séries para a decisão do título paulista. Na fase final a equipe ficou com o vice campeonato, ficando o título com o Minister Clube da capital (contribuição do amigo Júlio Bovi).
Assim, em 1968, 1969 e 1970, disputou a Terceira Divisão. O time abaixo, embora jogando com o uniforme do ABC (antigo time da cidade) era mesmo o time do Municipal, de 1968.
De 1971 a 1974 o futebol da cidade não teve representantes no futebol profissional. Somente em 1975, o time voltou ao profissionalismo disputando a terceira divisão. Aqui, o time de 1980:
Em 1981, uma novidade. Nasce a nova denominação do time: Esporte Clube Paraguaçuense.
Assim, já com o novo nome, veio também um maior apoio da prefeitura e até 1992, o “Azulão” disputou a terceira divisão.
Em 1993, disputa pela primeira vez a série A2, e conquista o título de campeão. Entretanto, neste ano a Federação reestruturou as divisões e o acesso do Paraguaçuense “não valeu”. O que aconteceu foi que os dois grupos da primeira divisão (cada um com 16 equipes) se transformaram em duas divisões, a A1 e a A2. Assim, a segunda divis~´ao, disputada até então acabou concedendo acesso a série A2.
O time que conquistou o título é o da foto abaixo, com os seguintes jogadores: Carlos Alberto, Carlão, Mozer, Paulo César, Haroldo e Silvio, agaixados estão: Cássio, Alexandre Lopes, Carlinhos Preta, Delém e Toti.
Assim, em 1994, o time disputa a série A2, terminando o campeonato no meio da tabela (décima primeira colocação) sem ser rebaixado e sem o acesso, mas com nomes no elenco como Narcísio e Marcelinho Paraíba.
O time conseguiu se segurar na forte série A2 até 2002, quando foi rebaixado para a terceira divisão. E em 2003, na sua reestreia na terceira divisão o time acabou rebaixado, junto da Ferroviária para a temida 4ª divisão. Em 2007, disputando a 4ª divisão, o Paraguaçuense fez sua última aprição pelo profissionalismo. O time chegou a perder por W.O. A equipe que disputou o último campeonato oficial foi a da foto abaixo (foto feita pelo pessoal do “Jogos Perdidos” veja mais em: http://jogosperdidos.zip.net/arch2007-06-16_2007-06-30.html):
O mascote do Esporte Clube Paraguaçuense é o pássaro Azulão, apelido do clube devido a cor de seu uniforme.
Encontrei um belo vídeo no youtube com a história e as formações clássicas do time, confira!
Aqui, pode se ouvir o hino (não que o áudio esteja mil maravilhas…):
O Paraguaçuense mandava seus jogos no Estádio Carlos Affini com capacidade para 15 mil pessoas.
Fizemos o vídeo abaixo, na época de nossa visita ao estádio, que pode ser conferida aqui:
Infelizmente o estádio está um pouco abandonado. Só o pessoal do futebol amador ainda o utiliza e a prefeitura parece ter esquecido a antiga casa do Azulão…
Ficamos torcendo para um possível retorno da equipe ao profissionalismo!
A 111ª camisa de futebol do blog vem de mais uma bela cidade praiana, que tem no turismo boa parte da renda, mas que nem por isso, deixa de valorizar sua própria cultura. Estamos falando de Natal, capital do Rio Grande do Norte!
Vale lembrar que em 2024 estivemos de volta a Natal e foi incrível!!
Para os mais saudosos, o distintivo utilizado até 2003:
A cidade de Natal comporta ainda dois clubes, o América e o ABC, mas o Alecrim defende as cores, cultura e a gente do tradicional bairro do Alecrim.
O time do Alecrim foi fundado em 1915, por moradores do bairro, que se encontravam nas proximidades da Igreja de São Pedro, para falar, jogar e sonhar com futebol. Vale lembrar, que na época, o Alecrim F.C. era composto basicamente de negros e descendentes de índios, o que gerava muito preconceito por parte dos outros times. João Café Filho (ex-presidente da República) foi um dos envolvidos com o nascimento do clube e chegou a vestir a camisa do time, como goleiro em 1918 e 1919.
O primeiro jogo do time, uma vitória, foi contra a Escola de Aprendizes Artífices. Em 1924, veio o primeiro título, conquistado em campo e não reconhecido pela Liga gestora do futebol da época. No ano seguinte, veio o bicampeonato, que assim como no ano anterior, foi bastante questionado, sendo finalmente decidido como título a ser dividido com o time do ABC. Todo esse questionamento se dava pela formação elitista dos cartolas da época, que não aceitavam um time do subúrbio conquistar um campeonato. Aqui, o time que representou o clube em meados dos anos 40:
Em 1963 e 64 mais um bicampeonato. Infelizmente não encontrei registros de fotos ou vídeos dessa conquista. Em 1968, outro título, desta vez, invicto! Como prêmio para sua torcida, o Alecrim contou com Garrincha por uma partida, num amistoso contra o Sport de Recife. O time de 1968:
O ano de 1968 trouxe ainda outra curiosidade.
O time Rampla Júnior, do Uruguai, em excursão pelo Brasil, estava invicto após partidas contra o Americano de Campos (RJ), Democrata de Governador Valadares(MG), Fortaleza, Treze de Campina Grande(PB) e Náutico. Pois quem foi tirar sua invencibilidade? Alecrim 1×0 Rampla Júnior.
Nessa época, o time passou a ser chamado de “o vingador”, pois os times de outros estados quando vinham a Natal ganhavam de ABC e América e perdiam para o esquadrão esmeraldino.
Essa é uma imagem do Alecrim, de 1974:
Mais um título estadual veio em 1985, com o time:
Em 86, o bicampeonato, com o time:
O título possibilitou que o time disputasse a série A do campeonato brasileiro, jogando contra Fortaleza, Portuguesa, Atlético Mineiro, Santa Cruz, Botafogo, CSA, Vitória, Palmeiras e Comercial-MS. Em 2009, o Alecrim realizou uma boa campanha na Série D, garantindo sua vaga para a Série C 2010.
Entretanto, uma má campanha levou o Alecrim a voltar para a série D.
O hino do Alecrim foi escrito por “Dozinho”, veja a letra: O huip hurra ao nosso bicampeão Todo povo te saúda de alma e coração Bate olé no gramado com o adversário seu Alecrim Futebol Clube você é meu (Bis). É voz geral da torcida potiguar O negócio só tem graça se o Alecrim jogar Dá gosto ver Os meninos traçando o bolão pra valer Deixando o adversário Sem nada pra poder fazer Olé! A torcida organizada “FERA – Fiéis Esmeraldinos Radicais” nasceu nos bares do bairro e acompanha o time do Alecrim há mais de trinta anos. Diz a lenda que na década de oitenta, um dos torcedores mais fanáticos era um cego, chamado Chico Araújo, que não perdia uma única partida que fosse.
O Alecrim manda seus jogos no Estádio João Cláudio de Vasconcelos Machado, o Machadão, maior estádio do Rio Grande do Norte.
A 110ª camisa apresentada no blog vem de Minas Gerais e infelizmente é de mais uma equipe que não suportou sobreviver ao futebol moderno.
Trata-se do Rio Branco de Andradas!
E não estou falando de um time jovem, o Rio Branco foi fundado em 1948, por atletas do Esporte Clube Andradense que, insatisfeitos em não ter acesso à sede social do clube, decidiram criar um novo time.
Nascia o Rio Branco FC, o “Azulão da Mantiqueira“.
O primeiro uniforme, comprados pelos próprios atletas, era uma camisa branca, com uma faixa transversal, azul-escuro.
Ainda em 1948, no campo da Vila Caldas, o atual Estádio Municipal Juscelino Kubitschek, o “Parque do Azulão, estreia contra o time de Gramínea, vencendo por 4 x 2.
O time que disputou a histórica partida foi esse:
Desde muito cedo o time soube desenvolver não só o futebol, mas uma série de ações sociais, transformado-se em um clube com forte ligação com o público local.
A partir de 1986, começa sua vida no futebol profissional e já no seu primeiro ano, conquista o vice campeonato da segunda divisão do Campeonato Mineiro, garantindo vaga para a primeirona do ano seguinte, com a equipe abaixo:
Em 1990 o Rio Branco conquistou a quarta colocação, ficando com o título oficial de campeão do interior e assim disputando a série B do Brasileiro.
Encontrei algumas fotos do time, mas não sei as datas exatas de cada um, se você puder ajudar…
Em 1992, novamente ficou entre os quatro e graças à essa campanha, obteve o direito de disputar o Campeonato Brasileiro da Série C de 1993, como fez em 1989, 1990, 1998 e 2003.
Em 1994, com a divisão do Campeonato Mineiro da Primeira Divisão em dois módulos, o Rio Branco disputou o Módulo II, conquistando o título e voltando à divisão mais importante de Minas Gerais.
Ainda neste ano, realizou excursão pela Espanha, enfrentando como Atlético de Madrid B, Marbella, Gimnastic Tarragona, Rayo Vallecano e Linares entre outras.
Infelizmente, em 1997, acaba com o departamento de futebol, pondo fim aos sonhos da torcida, acostumada ao longo período de profissionalismo.
Em 1998, anda retornou ao profissionalismo, conquistando o bicampeonato do Módulo II, com o time:
Em 2000, disputou a Taça SP de Futebol Juniores.
O time que disputou o mineiro de 2003:
Em 2004, novamente cai para o módulo II, conquistando novamente o acesso, em 2006.
Em 2007, Neneca (atualmente no Santo André) era o goleiro, achei uma foto desse time no site jogos perdidos:
Em 2009, parecia ser mais um ano brilhante, o time chega até as semifinais, ficnado entre os 4 primeiros, e novamente levando o título de campeão do interior.
Essa foi a ultima participação do time, até então no profissionalismo. Uma pena…
O mascote do time é o Azulão.
O tima manda seus jogo no Estádio Parque do Azulão, com capacidade de nove mil torcedores e ótima estrutura.
A torcida do Rio Branco sempre compareceu em apoio ao time!
É triste saber, que sem um clube na cidade, provavelmente a população acabe optando por um dos chamados “grande clubes” contribuindo ainda mais para a manutenção da hegemonia de alguns poucos clubes no Brasil…
Seguindo a correria, e tentando não deixar de focar nas camisas, a 109ª camisa do blog foi presente da diretoria de um time do interior de São Paulo pelo qual tenho grande simpatia; o Clube Atlético Linense.
O próprio nome já deixa claro que o time defende a cidade de Lins:
A história do time nos leva ao início do século, quando o futebol já era uma febre em todas as cidades do interior de São Paulo.
Sua fundação foi em 1927 e durante um bom tempo dedicou-se a competições amadoras regionais.
A partir de 1944, o Linense começou a disputar os campeonatos da Federação Paulista, na época, a grande competição para os times do interior era o Campeonato Amador do Interior.
Em 1947, veio o primeiro título do Campeonato de Profissionais do Interior.
A partir de 1948, o clube Campeão do Interior teria o direito de disputar a 1ª divisão paulista, por isso, o Campeonato passou a ser tratado como a 2ª Divisão de Profissionais.
E já nesse ano, o Linense conseguiu chegar à final, contra o XV de Piracicaba, mas uma derrota por 5×1 fez com que o time se mantivesse na 2ª Divisão.
Abaixo, foto de uma partida contra o Bandeirante, em Birigui, com vitória do time da casa por 3×2:
A boa fase perdurou nos anos seguintes, trazendo o título de “Campeão do setor”, em 1949 e 1950.
Em 1952, finalmente sagrou-se Campeão da 2ª Divisão, contra a Ferroviária, chegando à 1ª Divisão, com o time:
Veja como foi:
E em 1953, na “primeirona” não fez feio, fazendo valer seu mando de campo contra os grandes, empatou contra com o Corinthians e venceu Palmeiras, Santos, Portuguesa e São Paulo. Esse era o time do Elefante:
O Linense conseguiu permanecer na Primeira Divisão até 1957, quando voltou para a segunda divisão. Desta época, encontrei a foto do zagueiro “Frangão”, falecido em 2006:
E como os materiais esportivos eram mais bonitos, na década de 50… Das camisas às bolas de futebol chegando ao próprio amor pelo esporte e pela cidade. Coisas que não vão voltar.
Nos anos seguintes, o time disputaria a 2ª e a 3ª divisão, como fez o time de 1964:
Em 1976, o time teve um ótimo ano, perdendo a final da terceirona para o Rio Branco, por 3 a 2.
Finalmente, em 1977, depois de muita luta, o Linense conseguiu alcançar o título da 3ª Divisão, derrotando a Votuporanguense por 1 a 0. Vale citar que existe quem defenda que o campeão deste ano foi o Grêmio Pinhalense.
Aqui, o time de 1987, uma década pouco comentada no futebol, mas que, na minha opinião, marcou o início do fim do futebol romântico…
Em 1993, o time entrou em um recesso de 5 anos, e quando retornou (faça as contas… 1998) foi disputar a temida Segunda Divisão.
Somente em 2006, o time conseguiu voltar à Série A3.
Em 2007, fez ótima campanha na Série A-3, mas acabou deixando escapar o acesso ao empatar em 2 a 2 com a Ferroviária de Araraquara.
Ainda neste ano, disputou a Copa Federação Paulista chegando à final contra o tradicional Juventus, perdendo o título em uma das partidas mais emocionantes da história da Rua Javari.
Assim, conseguiu uma vaga para a Série C do brasileiro de 2008.
Já em 2010, outro momento mágico do time.
Numa difícil disputa, o Linense sagrou-se campeão paulista da série A2, retornando para a série A1, em 2011.
Nem precisa dizer que a cidade parou….
O time que conquistou o acesso foi esse:
O mascote do time nasce de uma história no mínimo estranha.
Após a conquista do campeonato paulista da segunda divisão de 1952, a diretoria e a torcida organizaram um desfile dos jogadores sobre elefantes de um circo local, daí…
O primeiro estádio onde o Linense jogou foi o Estádio Municipal dos Eucaliptos, localizado na atual região central da cidade.
Em 1953, o estádio foi demolido e em seu lugar foi levantado o “Gigante de Madeira“, com o esforço e suor de muitos de seus torcedores. Assim, atendiam às exigências da Federação para a disputa da primeira divisão.
Mas o Gigante teve vida curta e em 1960, já estava demolido.
Desde então, a equipe manda seus jogos no Estádio Gilberto Siqueira Lopes, o “Gilbertão”.
Sua capacidade é de 15.000 torcedores e a torcida do Linense faz sua parte, colocando um ótimo público nos jogos locais.
Pra terminar o post, minha sincera homenagem à torcida do Linense que é uma das maiores do país, levando em conta a proporção com o número de habitantes.
O time conta com três torcidas organizadas: “Unidos do Elefante” (www.unidosdoelefante.com.br), “Tromba do Elefante” e ” Camisa 12″.
Mas além das organizadas, o Linense tem em suas bancadas um outro xodó. Trata-se de Lolô. E aprenda, Lolô pode…
Para maiores informações, acesse o site do clube: www.calinense.com.br
O exemplo da cidade e do povo de Lins me inspira a seguir gritando…
A 108ª camisa do blog vem do Nordeste, da cidade de Santa Cruz, no Rio Grande do Norte.
O time dono da camisa é o Sport Club Santa Cruz.
Consegui a camisa na recente viagem que fiz à bela cidade de Natal.
A ideia de montar um time que defendesse a cidade surgiu com a inauguração do Estádio Iberê Ferreira de Souza, o Iberezão, em 1º de novembro de 2003 (meu aniversário, por coincidência).
A capacidade do estádio é de cerca de 5 mil torcedores.
É mais um daqueles modestos mas belíssimos estádios do interior deste Brasil.
Suas cores são verde, vermelho e branco, as cores da bandeira da cidade.
O mascote do time foi escolhido pelos próprios torcedores e quem venceu foi o “Gavião do Trairy”, ave símbolo da região.
Os primeiros atletas vieram dos times amadores da região e foram treinados por Ernesto Luiz para inicialmente jogar amistosos contra equipes locais.
Em 2004, no Estádio Coronel José Bezerra (Currais Novos), o time fez seu primeiro amistoso contra um time da primeira divisão estadual, o Potiguar.
A estreia do Santa Cruz no profissionalismo, veio no segundo semestre de 2004, na 2ª divisão estadual, da qual sagrou-se campeão, ganhando o direito de disputar a 1ª divisão de 2005.
O time de 2005 conseguiu chegar até as semifinais sendo eliminado pelo ABC.
Em 2006, foi eliminado nas quartas de final pelo Potiguar de Mossoró.
Em 2007, escapou do rebaixamento por um ponto, terminando na décima posição, com o time :
Em 2008, chegou à final da primeira fase do estadual, contra o tradicional ABC.
No primeiro jogo, uma vitória heroica de virada para o Tricolor do Trairy :
Infelizmente, no segundo jogo, uma derrota por 3×0, no Frasqueirão eliminou as chances do time disputar a final da primeira divisão.
Ao menos, o resultado deu dfireito a disputar a série C do mesmo ano.
Graças a isso, o time já aparece (ainda que no último lugar) no ranking nacional da CBF.
O time de 2008:
Em 2009, teve novamente grande participação, chegando a final do primeiro turno (vencida pelo time do Assú).
Na foto abaixo, o time na partida diante do América de Natal.
Com tanto sucesso em tão pouco tempo, o time já conta com uma torcida fiel que “nunca abandona”…:
Possui algumas organizadas, como a Jovem Raça Tricolor e a Santamor, fazendo a festa no vídeo abaixo:
Para maiores informações, o site oficial do time é http://www.sportclubsantacruz.com.br/
A 107ª camisa do blog vem das terras gaúchas, de Porto Alegre. Uma aquisição que fiz em minha recente visita à capital do Rio Grande do Sul. O dono dela é o time do E.C. São José, também chamado de “O mais simpático” ou “Zequinha”.
O mascote do time é o próprio Santo homônimo:
O Esporte Clube São José é considerado o 3º time de Porto Alegre.
Foi fundado em 1913, por um grupo de estudantes do Colégio São José de Porto Alegre, por isso o seu nome.
Em 1937, teve seu primeiro momento de glória, com a conquista do vice-campeonato da cidade, em uma decisão com o Grêmio.
Em 1940, o time inaugura no bairro Floresta o Estádio Passos D´Areia, onde manda seus jogos até hoje.
Tive o prazer de conhecer o estádio pessoalmente!
No final da década de 40, o São José monta um dos melhores times de sua história e conquista novamente o vice campeonato de Porto Alegre. Em 1963, o time foi campeão do torneio de acesso. Em 1971, além de obter a 3ª colocação no campeonato gaúcho, o time alcançou uma de suas maiores conquistas, a Copa Governador do Estado, com o time:
O capitão daquele time era Carlos Luís Medeiros Vasquez. Segue foto recente do capitão:
Em 1981, o próprio Vasquez foi o técnico do time e conquistou o campeonato da Segundona Gaúcha, subindo para a Divisão Especial de 1982. Entretanto, o time foi rebaixado logo em seguida e somente em 1996, voltou à série B da primeira divisão. O principal apoio deste ano veio do extinto Grêmio Esportivo Renner e por isso, o São José usou um uniforme em vermelho e branco como o Renner usava.
Participou da Copa do Brasil em 1997, 1998, 2001 e 2003. Em 1998, contratou o centroavante Careca, ex-São Paulo e Napoli para atuar no estadual, tornando-se o último time da carreira do atacante. O retorno à 1ª Divisão Série “A” chegaria em 1999. Em 2007, trouxe o polêmico goleiro Danrlei, ex-Grêmio. Em 2009, participou da série D do Brasileiro e no Campeonato estadual teve vários jogos emocionantes, como esse contra o Caxias:
Em 2010, alcançou a quarta posição no campeonato, conquistando novamente a vaga para a série D do brasileiro e para participar da Copa do Brasil 2011.
E o mais legal do ano… Um amistoso com o Cerro Portenho:
Possui várias torcidas organizadas, dentre elas os Guaipeca e os Farrapos. Os Farrapos seguem a linha barra brava.
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Começou ontem (sábado) a série A3 do Campeonato Paulista, mas somente hoje, conseguimos assistir a um jogo e o escolhido foi Paulínia x Juventus.
Nossa expectativa era grande, primeiro por se tratar da estreia do Paulínia na série A3, ou seja, um jogo histórico, mas também por esta estreia ser logo contra um dos mais tradicionais times do futebol paulista, o Juventus.
Embora a arquibancada estivesse com um bom número de torcedores, confesso que esperava mais gente torcendo pelo time da cidade, nesta nova fase.
Mas, com o calor que estava, deve ter gente que preferiu ficar em casa ouvindo no rádio.
Do lado da Moóca, o público surpreendeu! Quase uma centena de juventinos deixaram a capital com rumo à Paulínia, em nome do amor Grená!
O time local já conta com várias organizadas, entre elas, o pessoal da TUP (Torcida Uniformizada do Paulínia):
E mostrando que o interior pode quebrar alguns estereótipos de torcedores, ali estava a Torcida Organizada da Mata:
E agora, a Fúria Azul, também comparece dando seu apoio ao “Dino”, apelido do time.
E claro… A presença de centenas de pessoas que moram em Paulínia e começam a incluir na sua lista de passeios culturais, a ida ao Luiz Perissinoto, aos domingos pela manhã.
Em campo, mais presente do que qualquer um dos 22 jogadores, estava o sol.
Até concordo que esse horário é melhor para não competir com as demais divisões, mas no final das contas, os atletas acabam pagando o preço…
juventusMas mesmo com a alta temperatura, o jogo foi bastante corrido e disputado.
O Paulínia tentava tomar a iniciativa, mas o Juventus respondia à altura nos contra ataques e também em suas investidas ao ataque.
A mesma competitividade podia se ouvir das arquibancadas. Enquanto a TUP comandava a festa do lado local, o pessoal da Setor 2 não parava de alentar sua esquadra.
Aliás, a torcida do Juventus é sempre um show a parte, fazendo nossa memória voar até Buenos Aires e recordar as barras argentinas que tanto admiramos.
Mas, claro, com sua postura e cara própria. Sem esquecer o sotaque da Moóca, belo.
Mas os torcedores locais também sabem apoiar. E tem colorido de azul e amarelo as arquibancadas do Estádio Luiz Perissinoto.
E mais do que cores, barulho. Muito barulho.
É gol do Dino!
O gol deixa o jogo mais aberto, pois o Juventus agora se lança ao ataque com maior frequência, aproveitando os seguidos erros de posicionamento dos zagueiros do Paulínia.
O final do primeiro tempo chegava e era hora do tradicional pastel, vendido sob as arquibancadas!!!
O Juventus apertou o suficiente para dar esperanças à sua torcida, mas não o bastante para empatar o jogo.
Assim, o primeiro tempo acabou em 1×0 para o time local. Não que isso tenha desanimado o pessoal da Moóca.
Aproveitamos o intervalo para bater um papo com o pessoal que estava ali ao nosso lado, na mais sagrada sombra do estádio.
O segundo tempo começou colorido.
Com a torcida juventina lançando suas cores aos céus, em troca, quem sabe de um gol de empate…
Mas foi a turma do Dino que voltou a comemorar, ao ver o placar aumentar para 2×0, num gol de penalty.
Os 2×0 davam a impressão que o jogo estava definido, deixando a torcida do Paulínia ainda mais orgulhosa.
O time não só estreava bem, como levava 3 pontos de um adversário que não vai vender barato seus jogos e que em poucas rodadas deve surgir na ponta da tabela para brigar pelo acesso.
Por isso, era justa a festa do Paulínia!
Do lado grená, não houve falta de apoio.
Cantaram e apoiaram durante os 90 minutos, embaixo de um sol daqueles…
A torcida juventina sabe quanta falta faz um pontinho que seja, conquistado fora de casa, entretanto, o time até que mostrou certa qualidade, no primeiro jogo.
Fica a esperança, ou a paciência da torcida já se esgotou?
O Paulínia apenas buscava gastar o tempo, mas ainda marcou seu terceiro gol, em outro penalty. Definindo a partida em 3×0.
Para nós, apenas o início de mais um ano cheio de estádios, times, culturas e pessoas apaixonadas pelo futebol.