105- Camisa do São Caetano

A 105ª camisa do nosso blog é uma prova de que não deixamos a rivalidade falar mais alto que nossa relação com o futebol. Mesmo sendo torcedores do Santo André, falaremos hoje sobre nossa camisa da Associação Desportiva São Caetano, da cidade homônima, da região do Grande ABC.

A cidade de São Caetano sempre teve bons times, como o São Caetano Esporte Clube (cujo campo fica às margens do Tamanduateí, na Av. do Estado), e o Saad, que rivalizou com os grandes clubes de SP por muitos anos. Mas existia a necessidade de um time que fosse tido como da cidade. Assim, conforme canta o seu hino, o time foi fundado em 4 de dezembro de 1989 por um grupo de apaixonados pelo futebol, entre eles a família Tortorello, lembrando que Luiz Tortorello era o prefeito da cidade. O time se filiou à Federação utilizando o nome da Sociedade Esportiva Recreativa União Jabaquara. Somente depois de filiado, o nome do time mudou para Associação Desportiva São Caetano.

A “pré história” do São Caetano

O primeiro jogo do time foi em 1990, pela então quarta divisão, contra o Comercial de Registro (1 x 1).

O atacante Taloni foi o autor do primeiro gol oficial da história do time. Neste ano o clube teve uma passagem folclórica. No jogo contra o Vila das Palmeiras, em Guarulhos, marcado para as 15hs, o ônibus do time quebrou e faltando pouco mais de meia hora pro jogo, o jeito foi apelar e parar táxis e torcedores do São Caetano para levar o time até o estádio. Os reservas só conseguiram entrar em campo depois de iniciado o jogo. Ainda assim, o time conseguiu sair com um emapte em 0x0. O técnico dessa época era José Gazeto, o Zelão.

As primeiras conquistas e os craques

Em 1991, em seu segundo ano de disputa, a A.D. São Caetano conquistou o Campeonato Paulista da Terceira Divisão de 1991, subindo para a Série A-2, com o time: Serginho, Cacá, Daniel Bebedouro, Luiz Pereira e Wladimir. Tião Rocha, Livio e Paulinho Kobaiashi. Osmir, Agnaldo e Serginho Chulapa. Para quem não lembra desta camisa, o Frisco (torcedor das antigas do time) me mandou essa foto: O time permaneceu na A2 até 1994, quando enfim voltou para a série A3.

O recomeço

Apenas em 1998, o time conseguiu conquistar novo acesso à série A2, ao ser campeão, batendo o Taubaté, na final. Lembro me que nas arquibancadas do Bruno José Daniel (Estádio do Santo André), o resultado foi comemorado por vários torcedores andreenses. Naquele ano, o time também ainda teria grata surpresa ao disputar a Série C do Campeonato Brasileiro e conquistar o vice campeonato, subindo para a série B, junto do Avaí. Em 1999, o time fez uma boa primeira fase pegando o Santa Cruz como adversário no mata mata. Naquele ano, existia a possibilidade de até 3 partidas para definição do classificado, e assim foi o caso desse confronto. Após a vitória por 1×0 do Santa Cruz, em Pernambuco, foram mais duas partidas em São Caetano. É louco lembar, mas eu fui nesse dois jogos. No primeiro, um jogo incrível, com vitória do time do ABC (vale apena rever como era o Estádio antigamente):

 

No segundo jogo, eu não consegui entrar por falta de ingressos, e o São Caetano acabou eliminado.

O pequeno gigante!

Em 2000, finalmente o clube consegue o acesso à série A1 do Campeonato Paulista, após vencer o Etti Jundiaí, na final. Devido às mudanças ocorridas no futebol brasileiro, no ano 2000, tivemos a polêmica Copa João Havelange, que permitiu um enfrentamento entre times das três divisões nacionais, no mata-mata final.

Após se classificar na primeira fase, o São Caetano enfrentou no mata-mata, o Fluminense.

O primeiro jogo acabou num fantástico empate 3×3, no Palestra Itália.

No jogo de volta, jogando frente a 70 mil torcedores rivais, o time venceu com um golaço de Adhemar, um dos maiores ídolos do clube até hoje.

Na sequência, o São Caetano ainda iria derrubar Palmeiras e Grêmio, chegando à final contra o Vasco. No primeiro jogo, um 1X1, em São Paulo. O segundo ficaria marcado por uma tragédia, causada pelo excesso de público que fez ruir parte das arquibancadas do estádio do Vasco, provocando a interrupção da partida. Assim, um jogo decisivo foi realizado no Maracanã, com vitória de 3 x 1 para o Vasco. Mesmo assim, o São Caetano saiu como o “campeão moral”e ganhou o direito de disputar a Primeira Divisão do Brasileiro e a Libertadores de 2001. No Brasileirão de 2001 mais uma vez chegou à final, desta vez contra o Atlético-PR.

Já na Libertadores, passou da primeira fase, mas acabou desclassificado pelo Palmeiras. De volta à competição, no ano seguinte, chegou à final contra o Olímpia, do Paraguai,  mas após vencer por 1×0, em pleno Defensores Del Chaco, viu o título ir embora após perder por 2×1 no tempo normal e 4 x 2, nos penaltys.

Em 2003, voltou a ficar entre os 4 primeiros do Brasileirão classificando-se mais uma vez para a Libertadores, e desta vez parou no Boca Juniors, em uma disputado por penaltys, em La Bombonera, após 2 empates.

Lágrimas de amor e de dor

2004 trouxe um título importante ao time. Tendo Muricy Ramalho como técnico, o São Caetano foi campeão paulista. Mas a felicidade da conquista seria duramente abalada pelo fato mais triste da história do São Caetano. Em outubro de 2004, num jogo contra o São Paulo, pelo Brasileirão, o zagueiro Serginho faleceu em campo, vítima de uma parada cardíaca. Um momento que abalou jogadores e torcedores de todos os clubes do Brasil.

Fase difícil

Em 2005, o time passaria desapercebido pelo Paulistão, Copa do Brasil e no Brasileirão escapou do rebaixamento na última rodada. Entretanto , em 2006 não teve jeito e o São Caetano que encantara o público brasileiro caia para a Série B. Em 2007, a chegada de Dorival Junior deu ânimo ao time que chegou a final do Campeonato Paulista, perdendo o título para o Santos, entratanto, na série B, o time ficaria apenas em décimo lugar. De lá pra cá, o clube vem tentando se reerguer e voltar a ser o time que surpreendeu a todos. Interessante ver a lista de grandes treinadores que passaram pelo time: Oswaldo Alvarez (Vadão), Pintado, Paulo Comelli, Dorival Júnior, Hélio dos Anjos, Emerson Leão, Muricy Ramalho, Nelsinho Baptista, Tite e Jair Picerni. Além disso, o time conseguiu formar uma geração que marcou a memória de muitos torcedores, formada por jogadores como Claudecir, Japinha, Silvio Luis, Adhemar, Serginho, Dininho, Adãozinho, Esquerdinha, Magrão, entre outros. Algumas boas histórias podem ser lidas na seção “Artigos”, do site www.jaymetortorello.com.br . O mascote do time é o pássaro Azulão: O time manda seus jogos no Estádio Anacleto Campanella:

O site oficial do time é www.adsaocaetano.com.br , mas existem alguns bons blogs sobre a equipe:   http://paixaocaetanista.blogspot.com/ , http://saocaetanototal.blogspot.com/ e http://comando-azul-1995.blogspot.com/, este da torcida organizada Comando Azul:

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104 – Camisa do Mixto

A 104ª camisa sai do eixo “SP-Buenos Aires” e vai para Cuiabá, capital do Mato Grosso! Foi presente do amigo e jornalista Rodrigo Ratier, em mais uma de suas “aventuras educacionais”:

Ela pertence ao Mixto Esporte Clube, tradicional time alvinegro, maior vencedor do Campeonato Mato-Grossense (24 títulos, até 2010).

Com tantos títulos, o Mixto acabou se tornando um dos mais conhecidos clubes do Mato Grosso e consequentemente tendo uma das maiores torcidas do estado.

Falando das torcidas, o time conta com várias organizadas, entre elas a Torcida Boca Suja (que possui o blog www.torcidabocasuja.blogspot.com/) , a Torcida Desorganizada Comando Zero e a Torcida Razão Alvinegra.

Destaque também para a torcedora símbolo Nhá Barbina :

O mascote do time é o Tigre!

Seu fundação se deu em 1934, no centro de Cuiabá, na antiga Livraria Pepe, um casarão em estilo colonial, recentemente tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

O time foi uma materialização da cultura regional, assim como as tradicionais marchas carnavalescas e festas populares, com o diferencial de reunir homens e mulheres, algo incomum para a época. Daí a origem do nome Mixto, que mostrava uma mistura entre homens e mulheres, cultura e esporte, sem preconceitos, representadas pelo branco e preto, cores antagônicas. Em pouco tempo, o Mixto se tornou alegria e orgulho dos cuiabanos, sendo responsável por levar o nome da cidade Brasil a fora. Seu maior rival é o Clube Esportivo Operário Várzea-Grandense, juntos fazem o Clássico dos Milhões.

O primeiro título veio em 1943, mas ainda na década de 40, o time faria história com a conquista do tricampeonato emtre 1947 e 1949, com o time:

Abaixo, uma foto do esquadrão que defendeu o clube no final da década de 60:

Da série “fatos inusitados” consta o amistoso de 1973, contra a Seleção da Bolívia (um empate em 2 a 2), no Estádio Presidente Dutra, em Cuiabá. Em 1976 disputou o brasileirão com o time:

O time de 1980, bicampeão estadual, nas páginas da Placar:

Aqui, o time de 1989:

Outra bela foto da década de 80:

O time de 1996:

Os anos 2000 trouxeram indecisões à diretoria do clube, que decidiu não participar do estadual. Após retornar, o time teve uma fase ruim, como em 2005, quando conseguiu ser eliminadopor meio de um sorteio. A boa fase retornaria em 2008, com o título de Campeão Mato-grossense, com um time formado principalmente por pratas da casa:

Veja como foi a festa da torcida: Em 2009, disputou a série C, mas foi rebaixado para a quarta divisão. E em 2010, a expectativa era grande, mas o time acabou não conquistando o Estadual nem o sonhado retorno à série C, mesmo com um elenco com estrelas como Adriano Gabiru, Perdigão e Luizinho Neto. O time manda seus jogos no Estádio Presidente Dutra (é triste dar o nome de um militar para um estádio de um time tão democrático).

Para maiores informações sobre o time, acesse: www.mixtoec.com.br , o site oficial do time. Para quem prefere a voz das arquibancadas, acesse o blog: www.mixtonet.blogspot.com Pra terminar, um pouco da festa vista de dentro da torcida:

Apoie o time da sua cidade!

Futebol é parte da sua cultura!

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103 – Camisa do Vélez Sársfield

Dando sequência às camisas, vale ressaltar que existem duas “escolas” que eu admiro muito no futebol mundial. Uma é o futebol do interior paulista, a outra o bom e pegado futebol argentino e é de lá que vem a 103ª camisa do blog. A camisa pertence ao Club Atlético Vélez Sársfield.Consegui a camisa no carnaval de 2010, quando fomos assistir Vélez x Independiente (veja aqui como foi). O início do clube data-se de 1910, o nome é uma homenagem a um jurista argentino. Como a maioria dos clubes humildes, seu primeiro uniforme foram camisetas brancas, por serem as mais baratas, logo foram substituídas pelas camisetas azul-marinho e calções brancos. Na foto abaixo, o time de 1911: Em 1913 foi a vez da camiseta “tricolor” (listras verticais em vermelho, branco e verde). O Vélez conseguiu seu primeiro acesso à principal divisão do futebol argentino, em 1919. O time de 1931:

O uniforme com o “V” azulado surgiu por uma questão do destino. Um time de rugby havia pedido para confeccionar as camisas, mas acabou desistindo e a diretoria do Vélez os adquiriu por um bom preço. Nascia ali uma forte marca do futebol argentino. Em 1940, o Vélez sofreu seu primeiro descenso de divisão o que desencadeou uma crise, obrigando o time a vender o Estádio Fortin. Somente em 1943, o time voltou para a primeira divisão, levantando um novo estádio. Em 1953, veio a maior campanha do time até aquele momento, o vice-campeonato da primeira divisão, com o time:

Mas só na década de 60 viria o primeiro título do time, mais precisamente em 1968, com direito a uma goleada de 2 dígitos sobre o Huracán de Bahia Blanca (11 x 0).

Graças à realização da Copa do Mundo de 1978, na Argentina, o Vélez teve o estádio de Liniers, remodelado, ganhando novas arquibancadas e tendo assim sua capacidade ampliada. O “Nuevo Fortín”  agora tinha capacidade para 50 mil hinchas.

Em 1993, mais uma glória para o Vélez, a conquista do Campeonato Clausura , dando ao time o direito de disputar a Libertadores da América do ano seguinte.

Esse time ficou bem conhecido pelo público brasileiro por ter ganho a Libertadores em cima do São Paulo, em pleno Morumbi.

Foi marcante, principalmente por terem caído logo de  cara num grupo díficil com o rival local, Boca Juniors, além de Palmeiras e Cruzeiro. Depois passaria pelo Defensor do Uruguai, Minervén da Venezuela e Junior Barranquilla da Colômbia.

O herói do time, nessa época e que marcaria época pelo time, era o goleiro paraguaio Chilavert.

Com a conquista, o Vélez alcançou o sonho para  enfrentar o Milan, em Tóquio, colocando frente a frente o time do bairro contra os italianos globais. O resultado você confere abaixo:

No ano segunte, mais um Campeonato Apertura, seu terceiro título nacional e mais uma conquista internacional, a Copa Interamericana, de 1995.

Em 1996, veio o bicampeonato do Apertura e a conquista da Supercopa, vencendo o Cruzeiro, na final.

Em 1997, o Vélez mostrava que os anos 90 seriam mesmo inesquecíveis ao vencer a Recopa Sul-americana contra o River.

Em 1998, mais um Torneio Clausura, com o time:

A década de 2000 começou difícil. Demorou até 2005 para um novo título.

Em 2009, outro Clausura, garantindo o time na Libertadores 2010.

Sobre a hinchada, vale a pena ver esse vídeo, mostrando porque são hoje considerados uma das maiores torcidas argentinas.

Há também um interessante blog guardando a memória do time. Veja: http://www.muyvelez.com.ar/ Como curiosidade, vale citar que Che Guevara chegou a ser titular no time de juniores do clube. O site oficial do time é http://www.velezsarsfield.com.ar

Apoie o time da sua área!

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Em busca do Estádio perdido em Natal

Oi! pessoal! Feliz ano novo a todos!

Nem bem começou o ano e já temos um monte de estádios e camisas a serem postados. Decidi começar pelos estádios visitados durante nosso rolê por Natal, no Rio Grande do Norte!

O primeiro deles foi o Estádio Maria Lamas Farache, popularmente conhecido como “Frasqueirão“, onde o ABC manda seus jogos.

O Frasqueirão foi inaugurado em 2006, no jogo ABC 1 x 1 Alecrim. Sua capacidade atual é estimada em 20.000 torcedores. Vamos dar uma olhada:

 O estádio é no estilo old school, muito cimento e arquibancadas, mas com vários cuidados como banners e faixas.

Existe um projeto para aumentar a capacidade do estádio para 30 mil lugares, além disso, existe uma área onde será construído um estacionamento para mais de 10 mil veículos.

Mas o nosso negócio é ver o campo, e aí está ele…

A arquibancada permite uma boa proximidade com o campo e atletas!

E o Brasão do ABC está estampado por todo lado…

Ainda bem que a Mari também curte o rolê boleiro, caso contrário não seria fácil trocar uma manhã na praia, por uma manhã num estádio. 

Mas a vista é quase tão bonita quanto à do mar, não é mesmo?

E o Frasqueirão é uma obra quenão pode deixar de ser conhecida pelos amantes do futebol…

Mais um palácio do futebol para ficar guardado na memória…

E graças aos amigos baianos Paulo e Zica, que nos acompanharam, pudemos fazer uma foto juntos!

 O principal adversário da torcida rival é o sol… Em dias de jogos, chega fácil a 40 graus….

E com o acesso de volta à série B, o campo merece ser ainda mais “paparicado”, por isso lá estavam os jardineiros acertando os últimos detalhes do gramado.

 Se eu conseguir assistir um jogo no Frasqueirão, esse é o lugar que quero ficar!!!

E se o estádio é bom, o que dizer da loja do clube?

Se não pudemos comprar mais do que alguns adesivos e um livro do clube, a foto registra ós vários modelos de camisa a venda…

E assim, finalizo o primeiro post sobre um estádio do ano. Só para aquecer, ainda teremos mais um estádio de Natal, um de Curitiba e 2 de Santa Catarina. Espero postar tudo em janeiro, se a Copinha deixar (são muitos jogos…)!

Abraços e ótimo 2011!!!

Apoie o time da sua cidade

Encare os estádios como monumentos culturais!

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102- Camisa do Olímpia

A 102ª camisa da coleção vem do interior de São Paulo, grande celeiro de times e histórias ligadas ao futebol. É com orgulho que escrevo sobre a história do Olímpia Futebol Clube.

Comprei essa camisa no próprio Estádio Maria Tereza Breda, em outubro de 2010. Ao passar por lá, o time sub-20 ainda estava pelos vestiários. Eles haviam acabado de perder para o sub-20 do Santos num polêmico 2×1. Estive na cidade para conhecer as famosas Termas dos Laranjais, um parque aquático incrível que fica em Olímpia!

Mas falando sobre o time do Olímpia, sua fundação se deu em 1919. Como toda equipe do interior, em seu início o time do Olímpia limitava-se a representar a cidade em torneios regionais. De 1936 a 1946, o time mudou provisoriamente seu nome para Associação Atlética Olímpia.

Em 1950, veio o profissionalismo e a disputa dos campeonatos organizados pela Federação Paulista de Futebol.

Em 1953, passou a valer uma lei que obrigava as cidades sedes dos times da segunda divisão a terem pelo menos 50 mil habitantes, assim, o time passou a disputar torneios amadores e a terceira divisão. Em 1957, sagrou-se campeão do “Setor 33” (a Federação dividia o campeonato em regiões). No jogo que definia o acesso, perdeu para o Fernandópolis por 2×1. 1959 trouxe um grande número de torcedores para o Estádio Tereza Breda, o time jogava bem e acabou campeão da “Série Brigadeiro Faria Lima” e novamente disputando a vaga para a segundona, desta vez contra a Votuporanguense. Em 1961, o Olímpia foi campeão da “Série Cafeeira”, na final contra a já tradicional rival Votuporanguense. A foto do time campeão:

Outros títulos viriam em 1973 e 1975, sendo bicampeão da “Série C”, dando condições ao clube de disputar sua promoção para a “Divisão Especial”, mas o sonho foi interrompido pelo Santo André. 1978 é o ano mais triste de sua história, pois o Olímpia se exclui da Federação, pondo um fim momentaneo aos sonhos dos torcedores locais. Após muito sofrimento, o time conseguiu voltar. Em 1985, ressurge o Olímpia F.C. . Em 1988 disputou a “Divisão Intermediária”. Em 1990, a diretoria chegou a tentar licenciar o time, mas por brincadeira do destino o elenco montado para aquele ano traria a maior glória da história do time, o título da Segunda Divisão e o consequente acesso à Primeira Divisão, onde permaneceu por três anos. O time de 1990:

O de 1991:

Fuçando na minha coleção de canhotos de ingresso, pude achar um do jogo que o time fez em Santo André, contra o meu Ramalhão, num domingo, 1 de setembro:

Achei também um de 1995:

Guardei até a escalação dos times:

No ano seguinte passou por dificuldades e depois de péssima campanha foi rebaixado para a Série A-3.

Em 2000, sagra-se campeão do Paulista da Série A3 e disputa ainda a Copa João Havelange chegando até a Semi-Final.

Em 2001, disputa a série A2 e por um ponto não consegue o acesso à série A1. Jogou com o time:

Em 2006, depois de sete anos consecutivos na série A2, o Olímpia foi rebaixado para a Série A-3, sagrando-se campeão, no ano seguinte, num campeonato que contou com times como Ferroviária e XV de Piracicaba. 2007 também ficará marcado na memória de todos os olimpienses. Mais uma vez, após quase não disputar o campeonato e quase encerrar as atividades, o Olímpia Futebol Clube conquista a Série A-3, lutando com adversários como Ferroviária e XV de Piracicaba.

Infelizmente, a partir de 2008, o time entrou em queda livre, voltando para a série A3 até cair, em 2010 para a série B do Paulista, o campeonato mais dificil do mundo. O time manda seus jogos no Estádio Maria Tereza Breda:

Seu mascote é o Galo Azul:

Como curiosidade, vale citar que o poderoso Paulistano chegou a disputar uma partida contra o Olímpia e aproveitou para emprestar nada mais nada menos que Friendereich para um amistoso contra o Jaboticabal.

Quem também visitou a cidade para jogar um amistoso  foi a equipe do Penarol, em 1928. Mas uma das cenas mais curiosas do time é essa…

A torcida Mancha Azul é quem comanda a festa nas arquibancadas:

O site “extra oficial” do time é: www.olimpiafutebolclube.com

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100- Camisa do Garotos Podres

Enfim, a centésima camisa.
E para comemorar, tinha que ser uma especial, que fizesse a diferença na minha vida e me motivasse a continuar o trabalho com o blog.
Assim, apresento a camisa do Garotos Podres, time do qual faço parte e ajudei a formar em1995.

Pra mim, o time representa a essência do futebol que sempre sonhei: união, atitude, amizade, família, ética…
Tantos valores que aprendemos ou reforçamos em campo e que acabamos levando para a vida.

O Garotos Podres (óbvia referência à banda punk/Oi! do grande ABC) nasceu em julho de 1995, na cidade de Itanhaém.

Diferente da maior parte dos times, nascemos da dor da derrota e não da alegria das vitórias, numa tarde chuvosa, após levarmos um 3×0 de um time de “boleiros” numa partida de futebol de salão.

Nascia ali, no futebol de salão o “Garotos Podres”, com Léo, Rodrigo, Caio Tâmbara, Bruno Milani e eu.

Naquele ano disputamos nosso primeiro campeonato, ainda com uniformes emprestados.

Jogamos contra a AABB Santo André e após um primeiro tempo incrível (2×2) perdemos o jogo por 10×2 e aprendemos o quanto valia um banco de reservas.

No ano seguinte, nosso primeiro jogo de uniformes oficiais valeu um convite à diretoria do Satélite E.C. para um amistoso de estreia.

Aproveitamos o amistoso para estreiar também dois novos atletas, Gustavo e meu irmão Murilo. Murilo mostraria a essência do time em menos de 10 segundos, após a saída do time adversário ele apresentaria como cartão de visita um “pé alto” na altura do peito do atleta e presidente do clube “Carelli”.  A partir de então, faríamos uma série de jogos não oficiais e participaríamos anualmente dos Campeonatos Maio Soçaite e Primavera Salão, organizados pelo Satétile.

Engraçado que havia um jogador chamado Flávio que disputava a maioria dos jogos mas nunca os campeonatos.

Com esse elenco conquistamos nosso primeiro troféu (de terceiro lugar) no campeonato de futebol de salão do Satélite Esporte Clube, de 1997:

Olha aí o troféu:

Em 1998, sofremos a primeira baixa, nosso goleiro Léo deixaria o time. Em seu lugar, eu e Bruno iríamos revezar no gol. No sacrifício, Bruno marcaria época quebrando o braço durante um jogo. Chegariam também dois atletas o jovem e promissor Edu (irmão do Rodrigo) e o Marcel (meu irmão) para ajudar a compor a nossa defesa. Surgia também um novo jogo de uniformes com uma tonalidade de verde mais clara, em homenagem à seleção da África do Sul.

Este uniforme foi rapidamente abandonado pois sua gola enforcava os atletas com problemas de peso. O uniforme seguinte também foi problemático e polêmico. Devido à sua cor (todo preto com uma faixa verde na lateral) chegava a quase 50 graus nos jogos em dias de sol, como na foto abaixo, em 2000:

No fim do ano, chegariam Júnior “Português” e Caio Pompeu, primeira contratação vinda de um outro time, o “Oposição Futebol Clube“. Mesmo sendo um time entre amigos, gostávamos de dar um ar de seriedade nas decisões e praticamente paramos o clube ao anunciar a contratação oficial de Júnior, que lembra alguns detalhes dessa época:

“Eu ja fazia parte da “turma”dos temidos e respeitados Garotos Podres, andava para cima e para baixo com o pessoal e já disputava as peladas não oficiais, porém oficialmente eu ainda não fazia parte do time e isso era extremamente frustrante. Foi no Carnaval de 2000, que fui oficialmente anunciado e lembro que encarei um ritual de passagem com direito à inúmeras pancadas. Era o jeito do time dizer bem vindo”.

Abaixo, o time que disputou o cmapeonato de Soçaite, em 2003. 

Após a fratura do braço de Bruno Milani, assumi a posição de guarda metas e disputei o campeonato de 2004 no gol.

No segundo semestre, muitas novidades. Cláudio “Pitbull”, um atacante com fome de gol e o goleiro Douglão “a muralha negra”, renovaram o time, que perdera atletas para os estudos, namoradas e trabalhos. Como já era tradicional, a mudança pedia um novo jogo de uniformes. Criamos então a camisa branca (chega de calor) com a faixa transversal verde, uma das mais bonitas da história do time.

Foi com ela que disputamos os campeonatos de 2005.

Mas, a verdade é que a nossa realidade ia da glória aos desastres.
Isso porque nossa garra sempre nos orgulhava em campo, mas muitas vezes não era suficiente para impedir de sofrermos goleadas.
E foi para acabar com isso que contratamos John, nosso primeiro e único técnico, que é o foco de todos na foto abaixo, com exceção de Bruno Milani, eterno rebelde que seguia a olhar para o outro lado.

Esse foi o auge técnico do time, com direitos a treinos mensais. A consequência foi uma deliciosa vitórias sobre nosso eterno rival, o Califórnia F.C. por 4×0.

Esse time ficaria em 4º lugar em um campeonato bastante disputado!

Ah, além do trabalho em campo ou quadra, buscamos inovar também nas arquibancadas e fomos um dos primeiros times a paralisar o campeonato por vandalismo. As “Podretes” que sempre apoiaram o time desta vez encheram a quadra de fumaça verde. Um outro ponto forte da torcida é o bandeirão confeccionado pela “Nona” do Bruno e que esteve presente em vários jogos e atualmente se encontra perdido…

Mas sempre nos portamos com o respeito exigido pelo esporte e mais que isso, como uma família, composta por pessoas diferentes uma das outras, mas unidas por um mesmo ideal. Na foto abaixo, dá para ver como uníamos a agilidade de Bruno Milani com a força física de Murilão (o primeiro agachado à esquerda).

No final de 2005, um de nossos mais antigo atletas, Gustavo (o primeiro à esquerda, na foto abaixo) mudou-se para a Austrália para estudar inglês.

Para diminuir a perda, agregamos o já bastante amigo Igor assim como os gêmeos Paulo e João e os irmãos “fumetinhas” (Danilo, Felipe e Douglas). Foi aí que começamos a disputar a liga do Batalha.

Animados com tantos compromissos, desenvolvemos um uniforme homenageando o nosso jogo de camisas original (essa camisa é a que está no início do post).

Entretanto, as coisas acabaram se esfriando em 2007 e o time quase não teve jogadores suficiente para a disputa dos campeonatos.

2008 e 2009 trouxeram a maior crise ao nosso time. Não jogamos nenhum campeonato oficial.

Ainda assim, nos reencontramos fora das quadras e campos para celebrar o que de melhor o futebol nos trouxe, a amizade!

E para quem achava que a história do time acabaria por aí, veio o desafio, reerguer o time em 2010 e novamente disputar alguns torneios.

Assim, encaramos o Campeonato de soçaite, em Maio (leia mais sobre isso aqui).

O hino do time explicita o sentimento de cada atleta:

“Garotos Podres, um ideal
como esse time não há igual
Garotos Podres, avante, avante!
Raça do gol ao centroavante

Sim somos Podres, é o que somos e não vamos nos mudar
Vencer não é fácil, mas os Podres sempre irão acreditar

Avante, avante… Nossos heróis
Jamais desistam, façam por nós
Levando ao jogo, sua energia
Garotos Podres, minha alegria

Ouço a torcida, sempre a cantar
“A raça podre muito irá nos orgulhar”
Agora cante, você também
E seja Podre pro seu próprio bem.

Podres, gol!

Agora resta saber o que o futuro nos aguarda…

Odeia os dirigentes do seu time?
Monte seu próprio time!

99- Camisa do Primeiro de Maio

Camisa do Primeiro de Maio FC A 99ª camisa é mais uma que faz parte da história do futebol paulista e tem uma atenção especial por ser da minha cidade, Santo André. O time dono da camisa é o Primeiro de Maio Futebol Clube. Distintivo do Primeiro de Maio FC Apesar de não disputar mais competições profissionais de futebol, o clube mantém sua movimentada sede social e esportiva bem no centro de Santo André. A história do Primeiro de Maio Futebol Clube teve início por meio de um grupo de operários italianos, apaixonados por futebol, que em 1913, reuniram-se nos fundos de um armazém na Rua Cel.Oliveira Lima (o calçadão central da cidade), com o objetivo de fundar um clube de futebol. Como eram todos operários, decidiram homenagear o dia do trabalhador, batizando o time com o nome de Primeiro de Maio Football Club. O primeiro jogo oficial aconteceu no dia de Natal daquele mesmo ano. Em 1914, o time que fez a primeira excursão (para Jundiaí), para enfrentar o Corinthians Jundiayense, com o time abaixo: Primeiro de Maio FC A conquista da primeira taça veio num jogo realizado contra o Serrano Atlétic Club, de Paranapiacaba, em 1916. Em 1917, inscreve-se na APSA (Associação Paulista de Sports Athleticos) tornando-se o primeiro time da região a disputar um campeonato paulista. Jogaria a série A2 até 1926, quando sagrou-se Campeão Paulista da série A2, com o time abaixo: Primeiro de Maio FC Era a primeira vez que um time fora da capital levava esse título e assim, no ano seguinte, em 1927, disputou a primeira divisão com grandes times como o Santos, o Guarani e o Palestra Itália tornando o time conhecido por todo o Estado.  Em 1928, houve a fusão entre o clube e o Corinthians de São Bernardo do Campo, fazendo surgir o Clube Atlético São Bernardo, que duraria apenas dois anos, período marcado mais por crises do que por boas notícias. Assim, em 1930, o Primeiro de Maio FC volta à ativa sozinho. Iniciava a melhor década do clube. Abaixo o time do início da década de 30:

Primeiro de Maio FC

Abaixo, o time que enfrentou a Portuguesa no antigo campo lusitano do Cambuci, em jogo válido pela primeira divisão da APEA, em 1936:

O time ainda disputaria a série A2 em 1938, ano em que disputaria um amistoso contra o Palestra Itália (perdendo para o futuro Palmeiras por 3×1) em partida disputada com o time abaixo:

Aqui, o time que trazia no gol aquele que anos depois daria nome ao stádio Municipal: Bruno José Daniel!

Ainda haveria força para mais dois anos de disputas oficiais em 1939 (quando marcaria a história do futebol municipal ao derrotar o Corinthians de Santo André em seu próprio território) e 1940, quando surgiria o time conhecido como os “Flechas Verdes“.

A partir daí o futebol não seria mais disputado profissionalmente.

Mas haveriam amistosos, como o disputado contra o Rhodia, em 1946, com o time:

Em 1949, o clube se licencia também do campeonato municipal. A década de 50 ficaria marcada no clube pelo surgimento e rápida ascensão do futebol de salão. Os anos 60 e 70 dariam sequência na construção de um forte e bem equipado clube social, enraizado no centro da cidade e reunindo milhares de pessoas em torno de suas atividades. Os anos 80 e 90 democratizaram diversos esportes para os seus sócios, do já tradicional futebol de salão à natação, futebol de areia, boliche e etc. Assim, chegam os anos 2000 e infelizmente já era praticamente impossível encontrar um jovem frequentador do clube que soubesse da história do time do Primeiro de Maio FC disputando campeonatos oficiais de futebol pela federação. O historiador Ademir Médice ainda ajudou a resgatar a história do clube com o livro “Os Flechas Verdes”, que muito me ajudou na confecção deste post: Mas mesmo assim, o clube segue sendo um dos principais agregadores sócio culturais da região, mas não tem jeito, para quem gosta de futebol sempre fica aquele desejo de que os “Flechas Verdes” poderiam se aventurar novamente no futebol profissional… Fica abaixo o hino do clube: “Vinte e cinco ilustres fundadores, operários de visão. Foi então, a forte engrenagem deste clube tradição. Salve, salve o Primeiro de Maio, nosso nome exaltação. De alta voz e brado juvenil cantamos com o coração: de glórias mil, alto e bom tom, te exaltamos com fervor. Oh! Clube bom e popular, que o esporte sempre divulgou. Unidos com muito vigor de verde e branco proclamar: Primeiro de Maio, a tradição familiar”.

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98- Camisa do Votoraty

A 98ª camisa do blog me traz um sentimento especial. Pertence a um clube muito jovem, mas que infelizmente já foi extinto. Mesmo em sua curta existência, conseguiu mobilizar a torcida da cidade que defendeu, a bela Votorantim, ali pertinho de Sorocaba:

O time dono da camisa é o Votoraty Futebol Clube.

O Votoraty foi fundado em 2005 para que um local tão tradicional e importante na história do futebol brasileiro pudesse ter um time disputando as competições profissionais. A história do surgimento do futebol no Brasil é bastante diversificada, mas sabe-se que o time do Sport Club Savóia, fundado por italianos no início do século XX, dentro das indústrias texteis da região de Votorantim é um dos primeiros times de futebol do nosso país.

A cidade ainda contou com o Clube Atlético Votorantim (distintivo abaixo) formado pelos operários ingleses e por outros dois times, o Sport Club Germânia e o Sport Club Colonial.

O time foi fundado sob a influência das novas gestões esportivas, por um grupo de empresários da empresa Cascadura. Nascia o “Tigre de concreto”, o mascote do Votoraty.

Um ano depois, a equipe conseguiu o acesso a série A3 do Campeonato Paulista, com o time abaixo:

Nos dois anos seguintes a equipe bateu na trave e não conseguiu garantir o acesso para a série A2. Tamanho sucesso fez com que o clube fosse adquirido pela holding Manoel Leão S/A, sediada em Ribeirão Preto. E em 2009, com o caixa cheio, o clube montou um bom elenco, sob o comando do ex atleta Fernando Diniz. O resultado foi o título de campeão da série A3, com direito ao acesso à série A2. Ainda em 2009, o time conseguiu surpreender e conquistar também a Copa Paulista, vencendo o Paulista de Jundiaí. Nós estivemos lá, lembra? Veja aqui como foi. Vale a pena rever os gols do título que deu ao time a possibilidade de participar da Copa do Brasil do ano de 2010.

Em 2010, faltou pouco para o valente time chegar à série A1. O time encantava a cidade e a torcida aumentava a cada jogo. Mandava seus jogos no Estádio Domenico Paolo Metidieri, com capacidade para pouco mais de 10 mil torcedores. Chegava a hora de estreiar numa competição nacional, a Copa do Brasil. Seu primeiro jogo foi contra o Treze-PB e um 4×0, em Votorantim mostrou que o Tigre não entrou pra brincadeira. No jogo de volta, mesmo perdendo por 2×1 garantiu sua classificação para a segunda fase. O jogo seguinte seria contra nada mais nada menos que o Grêmio. O primeiro jogo foi sem dúvidas uma das partidas mais emocionantes que já fui. Não só pelo jogo em si, onde o Votoraty engrossou e vendeu caro uma derrota por 1×0, perdendo várias chances de empatar a partida. Mas mais do que o jogo em si, a cidade parou… Se mobilizou, fez surgir um orgulho em se viver em Votorantim, veio gente das cidades vizinhas, enfim… Foi o momento mágico do estádio. Nós também estivemos lá, nesse jogo especial, confira aqui. Infelizmente, o time foi eliminado no segundo jogo, no Olímpico ao perder por 3×0. Esse seria o último jogo da história grená. Em abril de 2010, o Votoraty se mudou para a cidade de Ribeirão Preto passando a se chamar Ribeirão Futebol Clube, acabando com o nome Votoraty e com a alegria dapopulação de Votorantim, carente de um time desde então. O Comercial ainda entraria para o mesmo grupo, ficando com a vaga da equipe na série A2 (o queabriu uma quinta vaga para s equipes da série B deste ano, preenchida pela Santacruzense). Aparentemente a saída se deu por falta de incentivo da Prefeitura. A torcida tentou reagir, mas não havia mais o que fazer. Em 2011, a cidade de Votorantim não terá uma equipe em nenhuma divisão do futebol paulista. E isso pode acontecer com você, como já aconteceu com tantos times (o mais recente, com o Guaratinguetá).

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Você é dono das suas ruas, do seu time, tome o poder!

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97- Camisa do Paulínia FC

Oi! Apresento-lhes a 97ª camisa do nosso blog. E na verdade são logo duas, ambas presentes de amigos. Esta abaixo, mais antiga, foi presente de um amigo que jogava nas categorias de base do time!

Como já ficou claro, as camisas pertencem ao Paulínia Futebol Clube!

Fomos ver vários de seus jogos, na cidade de Paulínia!

Paulínia Futebol Clube foi fundado em 2004, pelo empresário e político local Francisco Almeida Barros, o Bonavita, que foi presidente do time até o início de 2007.

A ideia era formar um time que representasse a cidade nas competições profissionais e que também funcionasse como um projeto social, sem fins lucrativos. A Prefeitura também apoiou a ideia e a parceria deu tão certo que desde 2005, o clube representa a cidade nos Jogos Abertos, na modalidade futebol de campo.

O inicio do clube foi pelas categorias de base, nas categorias sub-13 e sub-12.
Em 2006, o “PFC” também disputou o sub-14, sub-15 e sub-17 e com mais de 300 garotos deu início ao “Projeto de Iniciação ao Futebol“, com aulas gratuitas de futebol com a ideia de educar por meio do futebol.
2007, marcou a estreia do Juniores no Campeonato Paulista sub-20, formando a base do time que disputaria a 39ª Copa São Paulo de Futebol Júnior, com sede na própria cidade de Paulínia, que pela primeira vez receberia o torneio.

Daí pra frente nasceu o time profissional, disputando em 2008 seu primeiro campeonato paulista e já em sua estreia mostrou que viria para valer, com uma bela campanha e lances incríveis, como o gol feito pelo goleiro do time:

Em 2009, o time perdeu o acesso em casa, contra o Atlético Araçatuba, nós estivemos lá, confira aqui.

2010, vem sendo um ano vencedor para o clube, faltando duas rodadas, o time tem tudo para enfim classificar-se para a série A3.

O time manda seus jogos no Estádio Municipal Luís Perissinoto, com capacidade atual para 5 mil pessoas, mas com possibilidade de ampliação:

O mascote do time é o Dino, figura presente em todos os jogos, confira:

O time já possui algumas torcidas organizadas como a TUP:

Para maiores e oficiais informações, o site do time é o www.pauliniafc.com.br .

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Inter de Bebedouro 3×1 Primavera de Indaiatuba

Um feriado emendado na agenda e uma vitória do Santo André, na sexta feira contra o São Caetano me motivaram a pegar o carro e cair na estrada no sábado para ir até Bebedouro assistir ao jogo da Inter local contra o Primavera de Indaiatuba.

E aja estrada, amigo…
Saí de Santo André às 8h da manhã, parei em Campinas para almoçar com a família da Mari e às 15h, ou seja quando o jogo estava começando, eu ainda estava há mais de 60 km da cidade…

E se a distância parecia não ter fim, acredite, os pedágios atrapalham muito mais… Foram vários!

Mas, enfim, cheguei à belíssima cidade de Bebedouro!

E mais do que correndo me dirigi ao Estádio Sócrates Stamato, que já mantinha as portas fechadas para o meu desespero…

O Estádio Municipal é um belo lugar, com muita história para contar! Sua capacidade é de 15.300 lugares.

Como não é a primeira vez que chegamos atrasados num jogo, procurei manter o controle e fazer o que faço sempre. Procurar o responsável pelo estádio em algum portão secundário.

E lá estavam eles (os dois são gente finíssima, o da esquerda é o seu Nossor e o da direita o Cabral).

Afoito, perguntei como se entrava no estádio, e logo vi o portão aberto atrás deles. Nem bem esperei a resposta e saí correndo. Pobre Mau… Assista ao vídeo para entender meu sofrimento…

Bom, já que não tinha o que fazer, aproveitei a oportunidade para fazer umas fotos do Estádio, mais uma joia do futebol do interior paulista:

A “Toca do Lobo Vermelho” está muito bem cuidada.
É um daqueles estádios antigos, mas muito bem preservado e com várias intervenções nas paredes que dão um toque todo especial a cancha!

Há uma pequena parte coberta (o sol é forte na região) e um anel com cerca de 25 degraus, em volta de todo o campo.

Ok! Confesso que fiquei mal com a perda do jogo, porque na manhã seguinte já teríamos um outro compromisso e não compareceríamos ao jogo…
Foram momentos de decepção que me ensinam a sempre rever as datas (entenda, não é que tenhamos planejado errado, o caso é que a Federação alterou a data em cima da hora).

Uma última olhada no gramado e nas bancadas…

Uma última passada em volta do Estádio…

E vamos embora!

Mas antes, fomos tomar um sorvetinho no tradicional “Chiquinho”, onde pude conversar com alguns torcedores locais e ver que existe muita admiração pela Inter.

No caminho percebemos que a cidade mantém uma arquitetura diferenciada.

Passamos também por uma faculdade com um belo campo, que desconfiamos seja o ex campo da Inter, o Estádio Arnaldo Bulle, alguém confirma?

Abaixo, a prova de que nem mesmo a gráfica que fez os ingressos teve tempo para corrigir a alteração da data do jogo:

Essa e outras fotos do jogo podem ser encontrada no site da torcida: www.sanguedolobo.com .

Ficamos devendo acompanhar um jogo do Lobo, em Bebedouro, mas agora precisamos esperar saldar as dívidas feitas em combústivel e pedágios…

Até lá, nos vemos pelos estádios…

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