Em busca do estádio perdido em Registro

Pô, estamos há algum tempo sem postar, a vida anda corrida. E quando sobrou algum tempo, como nesse feriado, aproveitamos pra pegar a estrada e fomos até Floripa rever meu irmão.

No caminho, aproveitamos para dar uma passada no Estádio Municipal de Registro, para apresentar aos leitores mais um estádio que atualmente está fora das disputas profissionais.

O time que mandava seus jogos aí era o Comercial de Registro, que infelizmente está licenciado das disputas profissionais promovidas pela Federação Paulista.

O time foi fundado em março de 1978 e substituiu o Registro Atlético Clube.

O Comercial de Registro disputou a A2 em 1965, 1994, 1998 e 1999, a A3 em 1966, 1991, 1992 e 1993, a Quarta divisão em 1989, 1990, 2005 e 2008 e a Quinta divisão em 1995, 1996 e 2000.

Quantos gols aqui…

Assim, atualmente o estádio recebe apenas partidas amadoras de campeonatos municipais e jogos das equipes de base do Comercial.

Ali ao lado esquerdo, havia um outro lance de arquibancadas, que acabaram demolidas, diminuindo a capacidade do estádio que chegou a 5 mil lugares.

O gramado segue bem cuidado e o estádio conta com um sistema de iluminação.

Uma pena que o campo não receba mais partidas oficiais.

Apoie o time da sua cidade!

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Em busca do Estádio Perdido em Curitiba

Eco Estádio Janguito Malucelli, localizado na bela cidade de Curitiba.

Logo de cara, fomos recepcionados por um integrante da comissão técnica (que por coincidência já havia trabalhado no Santo André).

Ele nos explicou que o Corinthians Paranaense (pois é, existe mesmo um Corinthians no Paraná, mesmo a contragosto da própria torcida local) estava treinando e que por isso deveríamos esperar um pouco.

“Um pouco” esperado e pudemos andar pelo estádio e fotografar a vontade.

Vale explicar que este time era o tradicional Malutrom, que depois chamou-se J. Malucelli e desde 2009 Corinthians Paranaense.

Mas, o objetivo deste post é falar deste estádio, tão diferente dos demais, então vamos lá.

Como já deve ter dado para perceber, a principal diferença do estádio é sua preocupação ambiental, tema ainda tido como “bobagem” pela maioria das pessoas, mas levado a sério pelo pessoal que estava tão acostumado com a cidade crescendo a cada dia.

Alguns detalhes que valem ser explicitados.

A escadaria das arquibancadas, por exemplo, é toda de madeira de reflorestamento.

E as cadeiras estão dispostas em meio ao gramado, e não ao tradicional cimentão.

Além de ecologicamente correto (e provavelmente mais barato) o estádio ficou com um visual muito bacana! Enquanto o time rala em campo, mesmo que num treinamento, dava até pra gente se distrair e analisar a flora local…

O estádio ainda tem uma capacidade limitada, e em jogos contra os grandes de Curitiba recebeu pouco mais de 2 mil pessoas, entretanto, em tempos de mega investimentos pensados pelo governo para a Copa do Mundo, esta ideia ecológica poderia estar mais presente.

Apoie o time da sua cidade!

Antes que o time de outra cidade venha e renomeie seu time!

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Um estádio ao chão…

Sempre ouvi dizer que tudo na vida passa, tudo muda.

O antigo vem ao chão e dá caminho ao novo.

Esse é o processo e eu sei que já devia ter me acostumado, mas não é a verdade.

Ainda me desespero e me assusto com a velocidade da mudança e principalmente com o esquecimento do passado.

A demolição da marquise do Estádio Municipal Bruno José Daniel não é mais ou menos importante no processo de distanciamento e até mesmo “desligamento” entre a população de Santo André e o time que leva o nome da cidade.

Só é emblemática, marcante pela proporção, ao menos por mim, nunca antes vista.

Nunca havia visto tantos metros quadrados de recordações, lembranças e sentimentos, dispostos, jogados mesmo, assim a minha frente.

Cimento, ferro, aço, tudo retorcido, distorcido, destruído…

Como que “vomitado” por uma população que já não se identifica com o time.

Deixando pra traz uma história tão linda, mas que já não faz o menor sentido para uma geração traduzida pelo consumo do novo, do bom, do melhor que o dinheiro possa comprar.

Em pleno desmanche, não houve manifestações contrárias, nem a favor.

Tudo ocorreu e ainda ocorre ali e agora.

Não houve quem fosse chorar a perda do companheiro Bruno.

Pra mim, a marquise do estádio teve três fases marcantes para minha vida. A primeira, por ter representado o início do meu amor ao Ramalhão, no meio da década de 80, ao lado do meu pai e meus irmãos. Nessa fase, as “numeradas” foram o local da continuidade do processo de educação e formação que meus pais iniciaram em casa.

Confesso que, depois dessa fase, na adolescência, migrei para a arquibancada, onde estava a TUDA e seus bandeirões. Na minha cabeça, assistir o jogo nas numeradas era coisa de elite que não queria pular e gritar e aquele pedaço de concreto suspenso ficou como a marca da burguesia andreense para mim.

Nenhum daqueles senhores bem vestidos estavam ali para ver o trator destruir o teto que os abrigou por tantos jogos.

Enfim, veio a segunda fase das numeradas na minha vida, mais uma vez graças à minha família.

Meu avô, por coincidência também chamado Bruno, já com certa idade, voltou a se interessar pelo futebol e passou a nos acompanhar nos jogos, então, para um melhor conforto, passei a frequentar as numeradas todo jogo que o vô ia.

Vô Bruno se foi um pouco antes da marquise, em julho do ano passado (2010), sem se despedir do nosso estádio.

A despedida sempre tem cara de frio.

Essa tarde em que visitei o Estádio, ainda agonizante, a temperatura parecia abaixo dos 10 graus.

Incrível como não consegui reconhecer os espaços onde eu era tão acostumado a estar, meses antes…

Algumas cenas eram inimagináveis. Esse olhar, das torres de luz, por cima do concreto e das cadeiras, por exemplo…

Se ao menos tivesse a certeza de que uma nova e melhor era está a caminho, minha dor seria menor, mas não paro de pensar que dificilmente teremos cadeiras cobertas novamente.

Torcedor andreense, demais torcedores também apaixonados pelos times de suas cidades, não caiam na tentação do glamour das grandes equipes, mantenham-se firmes às suas escolhas ao seu amor…

Aqui, Guillerme despede-se em cima do concreto…

Olho para traz antes de ir embora, não sei se voltarei a ver essa parte da minha vida disposta assim ao chão…

Peguei algumas pedras para montar kits de despedida. Assim que estiverem prontos, eu posto aqui.

 Abraços…

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!

Capivariano ensinando a torcer!

11 de junho de 2011. Sabadão a tarde.
Gosto desse horário para ver futebol!
Assim, aproveitamos o dia de sol pelo interior e fomos até Capivari para acompanhar o time local jogando contra o Sport Club Atibaia.

De Cosmópolis até lá, levamos pouco mais de uma hora.

Já havíamos coberto outros jogos do Capivariano, assim como outros jogos do Atibaia, inclusive já conhecemos o Estádio do Atibaia, mas era nossa primeira vez no Estádio Carlos Colnaghido, onde o Capivariano manda seus jogos.

Capivariano FC está em ótima fase, liderando seu grupo, e isso ajudou a trazer um público bastante acima da média da série B do Paulista.

O Estádio do Capivariano é bastante novo, tendo sido inaugurado em 1992, fica num vale que dá um visual bem legal ao campo.

A capacidade é de 5 mil pessoas, mas tem toda a possibilidade de ser ampliado. Essa parte coberta é onde se concentra a torcida local.

Primeira vez nesse estádio. Merece registro!

Pra Mari e para mim! Lembrando que foi de Capivari que saíram Zetti e Amaral (foi no cemitério local que ele trabalhou como coveiro).

A torcida local apoiou o time desde o princípio.
E logo cedo teve a resposta em campo. O time abriu 2×0 ainda no primeiro tempo.

Uma coisa que nos chamou a atenção foi o grande número de crianças no estádio, muito maior do que o normal.

Fomos tentar descobrir porque tantas crianças e acabamos conhecendo a secretária de educação da cidade que nos apresentou um programa implementado em Capivari que une educação e esporte.
Veja o ótimo exemplo para outros clubes:

E o retorno do projeto é imediato.
Neste jogo haviam 5 ônibus lotados de crianças que animaram as arquibancadas do estádio.

Claro, mas nem só de crianças se faz a arquibancada.
Enquanto conversávamos com o pessoal local, o Atibaia marcou e diminuiu para 2×1.

Em campo, um jogo ótimo de se ver. Os dois times jogando pra frente e aproveitando os erros do adversário para criar excelentes oportunidades de gol.

Aliás, eram tantos gols que pela primeira vez eu senti falta de um placar eletrônico que me ajudasse a acompanhar o jogo. Mal dava pra gente conversar com alguém que…. Outro gol!

Aliás, aproveitamos para rever os amigos da rádio Cacique e ainda pudemos conhecer o pessoal da rádio Alternativa que esteve transmitindo o jogo por lá.

Para.
Outro gol.
Quanto está? 4×1? 5×2?
Juro que já não sabia hehehe

Vamos fazer uma foto de outro lado da torcida e… O Chaves diria “Outro gatoooo!”

A bandeira da cidade e do clube nunca flamulou tão contente.

A torcida “Leões da raia” compareceu e apoiou!

Aproveitamos para ouvir de um torcedor local a importância do apoio ao time de sua cidade, veja o que ele nos disse:

O clima anda tão bom que tinha até batuque animando a torcida local!

Aliás, a torcida do Atibaia não apareceu, já que o carro do pessoal da Guerreiros quebrou em Monte Mor, impossibilitando sua chegada ao estádio.

No quesito “culinária de estádio”, o Estádio Carlos Colnaghi oferece deliciosos pasteis, além de salgadinhos industrializados e salgados feitos na hora.

Antes que alguém pergunte, tantos gols e você não registrou nenhum? Taí um gol de penalty do Capivariano.

Muitos gols, torcida apoiando a equipe da cidade, famílias e amigos no estádio.
Dia perfeito para a cidade de Capivari! Parabéns!

O time do Capivariano mostra que está disposto a subir à série A3.
Acredite ou não, o jogo acabou 6×4 para o Capivariano.

Vamos tentar voltar à Capivari para acompanhar um jogo nas fases decisivas e ver se o desejo do acesso se cumprirá.

Por hora é isso.
Nos despedimos satisfeitos e felizes para comemorarmos o dia dos namorados!

Até uma nova visita, torcedor!

Antes de pegarmos a estrada, um breve rolê pela cidade, para conhecer um pouco mais.

E na estrada, um lindo por do sol de presente…

Você faz parte do lugar onde mora!
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Rolê bolero em Montevidéo

Nosso rolê para Montevideo começou ainda no aeroporto de Santiago, no Chile, mas a foto do avião da LAN é só pra dar uma ideia do lugar, pois nos mantivemos fiéis a querida PLUNA!!:

De avião, conseguimos ver por cima toda a beleza da Cordilheira dos Andes, um lugar mágico… Enfim, depois de navegar por entre campos de algodão, chegamos ao aeroporto de Montevideo. No caminho do aeroporto até o nosso hotel ganhamos um belo por do sol de presente de boas vindas. Nem bem chegamos e encontramos o Gui, fomos para um rolê pelo centro da cidade. Com direito até a passada por um dos vários cassinos da cidade. Ah, e estar de rolê pela América do Sul sem protesto, não é rolê…. Depois de mais de uma hora de caminhada, hora de matar a saudades de “El mundo de la Pizza”… No caminho de volta, coisas estranhas…. Não sei se comi algum cogumelo do país das maravilhas, mas começei a me sentir menor… Fomos dormir e pela manhã um rolê para rever os principais pontos de Montevideo, em especial da Ciudad Vieja.

Como esse blog é sobre futebol e não sobre viagens, logo demos nossa primeira parada.

Esse é o Estádio Luis Franzini, onde o Defensor Sporting manda seus jogos.

 Defensr Sporting Club - Estádio Luis Franzin - Montevideo - Uruguai

 Defensr Sporting Club - Estádio Luis Franzin - Montevideo - Uruguai

 Defensr Sporting Club - Estádio Luis Franzin - Montevideo - Uruguai Infelizmente nossa visita foi só pelo lado de fora, já que era carnaval e o zelador estava dançando por aí…

 Defensr Sporting Club - Estádio Luis Franzin - Montevideo - Uruguai

Navegando pela Internet pudemos encontrar algumas imagens feitas do estádio no geral, pode se perceber como o estádio fica bem no meio de um bairro residencial:

 Defensr Sporting Club - Estádio Luis Franzin - Montevideo - Uruguai

Aqui, imagens de um jogo contra o Tacuarembó:

 Defensr Sporting Club - Estádio Luis Franzin - Montevideo - Uruguai

 Defensr Sporting Club - Estádio Luis Franzin - Montevideo - Uruguai

Bom, ao menos registramos mais um estádio desse incrível mundo do futebol!

 Defensr Sporting Club - Estádio Luis Franzin - Montevideo - Uruguai

Uma foto por cima do muro, para ao menos matar a curiosidade…

 Defensr Sporting Club - Estádio Luis Franzin - Montevideo - Uruguai Somada a um zoom da câmera, dá pra enxergar os 18 mil lugares do estádio.  Defensr Sporting Club - Estádio Luis Franzin - Montevideo - Uruguai Enfim… Fica aí nosso registro da casa do Defensor!  Defensr Sporting Club - Estádio Luis Franzin - Montevideo - Uruguai Na sequênciado nosso passeio, conseguimos trombar o pessoal do time da LDU que iria jogar no dia seguinte com o Penarol. E encontramos também mais deliciosos lanches e sucos… Mas, voltando ao papo boleiro, quando menos vimos já era dia de jogo. E que jogo! Fomos para o Estádio Centenário para ver simplesmente uma partida do Penarol, pela Libertadores!

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

Para um apaixonado pelo futebol, não há passeio mais romântico!

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

E como há apaixonados por futebol (e pelo Penarol), em Montevideo.

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

Do capítulo “Comilanças de estádio”, lá está dona Isabel vendendo deliciosas Tortas Fritas!!!

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

Chegamos cedo, deu para pegar um bom lugar e esperar comendo umas batatinhas…

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

Mari comprou um belo cachecol do time uruguaio!

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

Aos poucos o estádio foi enchendo e ganhando cor. Aliás, cores; preto e amarelo.

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

A chegada da Barra é uma cena única!

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

A única parte que demorou para encher foi a “geral”, que fica quase no mesmo nível do campo e embora dê uma ideia de proximidade muito boa, impossibilita de se ver o jogo como um todo.

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio Além das faixas e tapos, lá vem a “fumaça” colocar mais cor no estádio! Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio E a gente ali… Curtindo o jogo! Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio E os visitantes da LDU vieram. Ainda que em pequeno número…

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

O time de Montevideo aparece para entrar em campo, mas mesmo sem pisar na grama, já emociona, ao mostrar um de seus atletas carregando o filho recém nascido nos braços.

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

E se o jogo está pra começar, é hora de cantar ainda mais…

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

E é hora de se beliscar muitas vezes pra se tere certeza que essa noite estava mesmo acontecendo.

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

O jogo começa e é difícil saber para onde olhar. Se em campo as duas equipes dão um show de luta e dedicação, nas arquibancadas, não é diferente!

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

Do nada surge um “Mister M” uruguaio flutuando sob a galera…

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

Em campo, o jogo era duro. O time da LDU veio do Equador disposto a voltar com um empate.

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

As chances criadas paravam no goleiro ou eram mandadas pra fora, para desespero do torcedor Carbonero.

Torcida penarol Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

Andamos pelo estádio para ver outros ângulos, outras pessoas… O estádio estava lindo!

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

Não teve jeito de não se empolgar com a festa!

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

Até o Gui, que jura ser mais Nacional cantou “Hay que saltar… Hay que saltar… E quem não salta… É Nacional”. E ele saltou.

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

Bom, claro que tem gente que consegue ficar parado…

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

Mas faltava algo para fechar a festa, um 0x0 era triste demais para tamanha comoção…

Pronto. A festa estava completa. Nossa presença no jogo já seria inesquecível para sempre.

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

Bom, então o negócio foi aproveitar os demais “atributos” da noite. Vamos às Tortas!

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

E por que não deliciosos churros?

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio Após uma noitada de futebol, era o momento de aproveitarmos o dia em Montevideo, assim fomos curtir uma praia.

Montevideo

Guilherme soltou as amarras de sua vida cheia de incertezas e simplesmente… “Foi pro mar”.

Montevideo

Incrível são as coisas que se pode comprar pelos mercados locais…

Montevideo Mas ainda precisávamos conhecer o outro grande clube da cidade, o Nacional, e por isso fomos até o Gran Parque Central.

Estádio Gran Parque Central - Nacional - Montevideo - Futebol uruguaio

O Estádio fica praticamente dentro do bairro o que dá um charme especial a ele.

Estádio Gran Parque Central - Nacional - Montevideo - Futebol uruguaio

Incrível como o futebol combina com grafite…

Estádio Gran Parque Central - Nacional - Montevideo - Futebol uruguaio

E fica aí o registro em mais um estádio histórico da América Latina!

Mais uma honra estar em um estádio como esse, com sua memória e história…

Estádio Gran Parque Central - Nacional - Montevideo - Futebol uruguaio

Por se tratar de um estádio particular, eles cuidam de todos os detalhes e morrem de orgulho de mandar seus jogos ali!

Estádio Gran Parque Central - Nacional - Montevideo - Futebol uruguaio

O diretor do Nacional, que nos acompanhava narrava com orgulho as obras de expansão do estádio.

Estádio Gran Parque Central - Nacional - Montevideo - Futebol uruguaio

Ficamos um bom tempo de papo com o diretor e com o caraque havia nos levado de taxi até lá. Mal sabíamos nós queo taximetro seguia ligado…

Estádio Gran Parque Central - Nacional - Montevideo - Futebol uruguaio

Aí estão os dois figuras, o diretor do Nacional e o taxista entre o Gui e eu.

Estádio Gran Parque Central - Nacional - Montevideo - Futebol uruguaio

Ah, a Mari que estava fotografando até então, também estava por lá.

Estádio Gran Parque Central - Nacional - Montevideo - Futebol uruguaio Saindo do estádio do Nacional, a caminho do nosso hotel, ainda passamos em frente ao estádio do Club Sportivo Miramar Misiones. O clube é resultado da fusão de dois outros clubes: Misiones Football Club (fundado em 26 de março de 1906) e Sportivo Miramar (fundado em 17 de outubro de 1915). A fusão ocorreu em 25 de junho de 1980. O Estádio Parque Luis Méndez Luis Piana tem capacidade para 6mil torcedores.

Estádio Parque Luis Méndez Luis Piana - Montevideo - Uruguai

Antes de irmos embora, uma última noite para encontrar, entre outras coisas, manifestações vegetarianas!!!

Um passeio para os apaixonados é visitar e interagir com a “Fuente del cadeados”, onde as pessoas colocam cadeados com o nome do casal… Vê se vc acha por lá o “MAU x MARI” que colocamos. Fuente del cadenados - Montevideo - Uruguai Ah, era a última noite. A despedida pedia os tradicionais “helados La Cigale“…

O tempo escorria por nossas mãos… Já era hora de adentrar em um outro avião, dessa vez a caminho da nossa também amada Buenos Aires.

Pluna

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Rolê boleiro pelo RS – Parte 6 – A metade verde de Caxias do Sul: o estádio do Juventude

Ainda na bela Caxias do Sul, após ter escrito sobre o Estádio do Caxias, é hora de conhecer o Estádio Alfredo Jaconi, do Juventude.

Infelizmente, o administrador do local não nos deixou adentrar para fotografar mais este belo templo do futebol.

Segundo ele, devido à má campanha do time em 2010, qualquer visita ao estádio deixa os dirigentes de cabelo em pé, com medo de ser algum torcedor revoltado como os que pixaram os muros do estádio, dias antes.

Sendo assim, restou fotografar o entorno da cancha do Juventude, o Alfredo Jaconi.

Falando um pouco do estádio, atualmente suas arquibancadas tem capacidade para mais de 23 mil torcedores, mas já deam lugar a mais de 30 mil hinchas.

Desde sua inauguração em 1975, ele ocupa o mesmo lugar do antigo Estádio “Quinta dos Pinheiros”.

O nome é uma homenagem a Alfredo Jaconi, que foi jogador, treinador e dirigente do clube.

Claro que nos divertimos tirando fotos do lado de fora, mas… Vai ficar faltando uma visita pelas entranhas do estádio…

Assim, nos restou curtir nosso lador rueiro e ver o estádio de diferentes locais.

Atualmente, a capacidade do Estádio Alfredo Jaconi é de 23 726 espectadores.

O Juventude costumava se fazer muito forte jogando em casa e por muito tempo, conseguiu se firmar como a terceira força do futebol gaúcho.

O Estádio é muito bonito. Olha lá o placar que já indicou tantas vitórias do time verde!

E aqui, o beco do Portão 5, por onde entram os visitantes. Não deve ser fácil!

Essa é pro meu amigo Anderson, de Curitiba, que se amarra em ônibus de times!

Uma última olhada, despedindo desse maravilhoso local, quem sabe um dia, voltamos para acompanhar uma partida.

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A possível volta do Jaboticabal ao profissionalismo!

Brasão Jaboticabal

Após o Santo André ser eliminado da Copa do Brasil 2011 pelo Palmeiras e rebaixado para a série A2 do Campeonato Paulista, decidi escapar para o interior e tentar esquecer o lado triste do futebol.
Assim, lá fomos eu e a Mari pela estrada, ao nascer do sol…

E a ideia não podia ter sido melhor.
Dessa vez acompanhados do casal de amigos Tuca e Andra e da filhota Júlia, fomos até Olímpia curtir as Termas dos Laranjais (passeio que já havíamos feito, ano passado e que merecia repeteco).

Depois de “esfriar a cabeça nas águas quentes” do parque, consegui voltar a pensar em futebol e fomos dar um pulo na cidade de Jaboticabal, ali pertinho, pra comprovar se os boatos da volta do Jaboticabal Atlético, o “Jotão” eram reais.

Jaboticabal Atlético Clube

O Jaboticabal Atlético foi fundado em 30 de abril de 1911 e além de ter disputado diversas edições das categorias de acesso (foram 23 participações na série A2, entre 1956 e 1993, 16 na A3, entre 1955 e 2005 e 13 no quarto nível, a segunda divisão do Campeonato Paulista entre 1978 e 2012).

O time foi campeão da série A3 de 1990, e o amigo Rodolfo Stella conseguiu uma imagem de uma reportagem da época:

Jaboticabal Atlético

O Jotão foi ainda campeão do quarto nível do futebol paulista (na época chamado de “Segunda Divisão”) por 2 vezes, em 1989 (foto abaixo) e 1996.

Em 2002, o Jaboticabal foi vice campeão da Copa Futebol do Interior.

Encontrei ainda uma foto do time de 1957 na Gazeta Esportiva:

Olha o time de 1958:

Aqui, o time de 1961:

Jaboticabal Atlético 1961

Outra foto, sem a data:

Jaboticabal Atlético

Olha que linda foto do time em 1978:

Jaboticabal Atlético

Este o esquadrão de 1987:

Jaboticabal Atlético 1987

E olha o adesivo que encontramos espalhado pela cidade:

Jaboticabal Atlético - Jotão

Animados pela confirmação, fomos até o Estádio Doutor Robert Todd Locke, onde o Jaboticabal manda seus jogos.

Jaboticabal Atlético - Estádio da Marechal - Estádio Dr Robert Todd Locke

Mais um templo do futebol registrado em nosso blog!
O estádio estava recebendo os últimos acabamentos (pintura, pequenas reformas) e está muito bonito, pronto pra série B do Campeonato Paulista. Até a bilheteria estava com cara de nova!

Jaboticabal Atlético - Estádio da Marechal - Estádio Dr Robert Todd Locke

Aproveitamos as obras para entrar até o campo e conferir que está tudo ok para a série B!

Jaboticabal Atlético - Estádio da Marechal - Estádio Dr Robert Todd Locke

Conhecemos um dos novos dirigentes do clube que nos mostrou uma visão bem bacana do trabalho que pretende realizar com o time, envolvendo-o muito mais com a população da cidade.

Jaboticabal Atlético - Estádio da Marechal - Estádio Dr Robert Todd Locke

O Estádio tem capacidade para pouco mais de 10 mil pessoas, distribuídos pelo estádio, como se pode ver na”tosca” montagem que fiz:

Jaboticabal Atlético - Estádio da Marechal - Estádio Dr Robert Todd Locke

O estádio tem arquibancadas nos quatro lados do campo.

Jaboticabal Atlético - Estádio da Marechal - Estádio Dr Robert Todd Locke

E parece que novos patrocinadores e apoiadores estão pintando no clube, como o Frupic!

Jaboticabal Atlético - Estádio da Marechal - Estádio Dr Robert Todd Locke

A cidade merecia ter o time de volta ao profissionalismo!

Jaboticabal Atlético - Estádio da Marechal - Estádio Dr Robert Todd Locke

As antigas faixas, ainda amarradas nas grades sentiram saudades do calor e dos gritos da torcida.

Jaboticabal Atlético - Estádio da Marechal - Estádio Dr Robert Todd Locke

O campo volta a ter vida!

Jaboticabal Atlético - Estádio da Marechal - Estádio Dr Robert Todd Locke

E como pode se ver está tudo muito bonito!

Jaboticabal Atlético - Estádio da Marechal - Estádio Dr Robert Todd Locke

Infelizmente, não conseguimos comprar a camisa do time, pois a loja ainda não está pronta. Vamos ver se mais pra frente conseguimos.

Jaboticabal Atlético - Estádio da Marechal - Estádio Dr Robert Todd Locke

Para maiores informações sobre o Jaboticabal, acesse o site: www.jaboticabalatletico.com.br.

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O Estádio Dr. Hercílio Luz, em Itajaí-SC

Ainda no final do ano passado (2010) tivemos a chance de fazer um rápido rolê pelo Sul. Após uma passada por Curitiba e Barra Velha, pegamos a BR, atravessamos os rios e fomos até Itajaí.

Tudo isso por 3 coisas.

1- Passar na loja Pink Bijou porque a Mari precisava comprar uma correntinha.

2- Almoçar num restaurante vegetariano que disseram que era muito bom! (é só ver na foto abaixo, o quanto eu comi).

E 3… Conhecer o Estádio do Marcílio Dias, time que eu sempre conheci de nome por ter um jogo de botão deles!

Assim, lá fomos nós conhecer mais um Estádio, desta vez, no sul do país.

O Estádio Dr. Hercílio Luz também é chamado de “Gigantão das Avenidas”, por estar situado num área central da cidade, em meio à várias Avenidas.
Aliás, o ponto é tão bom, que acaba servindo de estacionamento durante o dia.

A área do Estádio foi doada pelo Governo do Estado, pelo então governador Hercílio Luz, em 1921.
A inauguração foi um tanto excêntrica e ao invés de uma partida de futebol, foi feita por uma partida de xadrez com figuras vivas.

A primeira partida do Estádio foi entre Marcílio Dias Brasil de Tijucas. Os alambrados começaram a ser construídos em 1959, pelos própriostorcedores e diretores.

Vamos curtir um vídeo:

A arquibancada coberta foi levantada em 1957.

O sistema de iluminação foi instalado em 1964 e inaugurado em partida entre Marcílio Dias e Coritiba (1×0), numa noite de muito frio e neblina.

A arquibancada descoberta veio em 1979.

Em 1980, foi a vez das bancadas descobertas de traz do gol.

Com tantas obras, atualmente, a capacidade do estádio é de aproximadamente 12 mil pessoas.

A sede do clube está ali, abaixo da arquibancada coberta e é possível comprar camisas (infelizmente a viagem já tinha acabado com minhas reservas financeiras…), ou pelo menos ver os posteres dos times campeões do passado.

Como esse papo de “historiador de futebol” ou mesmo de “blogueiro alternativo” não cola, não consegui sequer ganhar uma revista do clube para mostrar maiores detalhes aqui.
Na hora eu até fiquei chateado (pô, fui de carro até lá, podiam ter dado uma força, né?), mas no fundo, faz sentido.
É assim que o clube se mantém.

Enfim, aí estivemos nós em mais um estádio desse mundo chamado futebol…

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Paulínia FC 3×1 Grêmio Osasco (A3 / 2011)

O Santo André faz hoje seu primeiro jogo em casa com os portões abertos, mas como o jogo é só as 19h30, pela manhã, decidi acompanhar Paulínia x Grêmio Osasco.

Estava sem minha câmera e acabei fazendo fotos e vídeos no celular, por isso a má qualidade das imagens…

Infelizmente, no Brasil, a presença da torcida é diretamente ligada aos resultados em campo, e com os tropeços do time da casa em seu primeiro ano de A3, o Estádio Luis Perissinoto estava bem mais vazio do que de costume.

Em campo, após um gol e um bom começo, o Dino levou o empate e começava a dar a impressão que o time de Osasco iria complicar sua vida…

Estádio Luis Perissinoto - Paulínia

A TUP, como sempre, seguia apoiando e acreditando no time.

E fez bem. Já no início do segundo tempo, Edu Valinhos marcou o segundo gol para o time da casa, fazendo 2×1.

Estádio Luis Perissinoto - Paulínia

Mas a pressão do time de Osasco continuava, deixando apreensivos os torcedores e jogadores locais.

Estádio Luis Perissinoto - Paulínia

A pressão do time rubro verde, o Grêmio Osasco animava sua torcida que compareceu até Paulínia para apoiar seu time.

O pessoal da Nação Osasquense estava lá!

Estádio Luis Perissinoto - Paulínia

Não fiz outras fotos da torcida visitante porque eles gentilmente pediram que não fossem fotografados.

Dayvid, do Paulínia fechou o placar em 3×1 para o time da casa, acabando com as esperanças do Osasco.

Fomos embora rápido para Santo André, para acompanhar o Ramalhão.

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Rolê boleiro pelo RS – Parte 7 – A metade grená de Caxias do Sul: o Estádio do Caxias

Desta vez, falamos do Estádio Francisco Stédile ou Estádio Centenário, que fica em Caxias do Sul, onde o Caxias manda seus jogos.

Este é mais um estádio cheio de boas histórias!

Que tal uma olhada no estádio:

Estive por lá no ano passado, comemorando meu aniversário em terras gaúchas e aproveitamos para conhecer um pouco da cultura boleira local.

Tenho grande simpatia pelo time e torcida do Caxias e foi um grande prazer poder entrar no estádio para bater umas fotos.

O estádio fica no bairro Marechal Floriano, mesmo bairro onde ficava o Estádio da Baixada Rubra.

Ele foi construído para que o Caxias pudesse participar do Campeonato Brasileiro de 1976 e assim o fez, tendo sua inauguração numavitóriapor 2×1 contra o vizinho Internacional.

Sua capacidade é de pouco mais de 30 mil torcedores, mas o recorde de público é de 25 mil pessoas no jogo contra o Guaratingueta, em 2009 pela série C. O gramado é um dos melhores do Rio Grande do Sul, como pode se ver abaixo:

Destaque para a sede da Falange Grená, que fica ali embaixo da arquibancada!

Fica assim, mais um registro da nossa presença em um estádio brasileiro:

Do lado de fora os vários grafites ilustram e dão cor aos muros, minimizando a tristeza daqueles que assim como nós, vão embora…

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