
A 57ª camisa de futebol pertence à Sociedade Esportiva Guaxupé e essa eu consegui do pior jeito possível: pagando.
Ao menos, mais uma vez consegui achar por um bom preço bem razoável: R$ 29,90, numa loja no centro da cidade, mesmo.
Guaxupé é uma pequena e muito agradável cidade do sul de Minas Gerais. Estivemos lá em junho de 2009 e pudemos aproveitar a ótima festa junina no centro da cidade.
A Mari pirou num restaurante que infelizmente não lembramos o nome, mas que fica ali no centro mesmo:

Achei um vídeo “vendendo” o lado turístico da cidade e posso dizer que recomendo um final de semana por lá, foi uma ótima estadia!
Eu e a Mari fomos pra lá dar um relax, mas já que estávamos por lá, demos um pulo no estádio e por sorte conseguimos bater um papo com a diretoria e alguns integrantes da comissão técnica.
O segundo da esquerda para a direita é o polêmico “Lélio Borges“, que foi muito gente boa conosco e relembrou várias histórias.

A S.E. Guaxupé foi fundada em 12 de março de 1952,e é um ótimo exemplo do que o futebol moderno faz com times “fora dos grandes eixos”.
Depois de ter chegado a disputar a primeira divisão mineira,de 1975 até o início dos anos 80, disputa hoje o “módulo II” do Campeonato mineiro (existem ainda o módulo I e a primeira divisão).

Manda seus jogos no Estádio Municipal Carlos Costa Monteiro, inaugurado no início da década de 50 e com capacidade para 6.000 pessoas. A entrada do estádio é muito loca! Parece que a gente estava entrando numa mistura de vila com parque ecológico.

A bilheteria fechada é sempre triste, mas ainda assim dá pra ver um pouco do espírito do estádio.

Do lado de dentro, pode se ver os holofotes e ao fundo uma arquibancada descoberta…

A estrutura que separa o campo da torcida não é lá muuuuuuuuito resistente…

O gramado apresentava condições muito boas, mesmo numa época de frio (era inverno, lembre):

Ali ao lado direito, pode se ver a arquibancada coberta:

No dia em que estivemos por lá, havia um jogador do continente africano que acabara de chegar para fazer uns teste no clube. Os demais jogadores disseram se assustar ao vê-lo rezar, já que seus costumes não são lá muito próximos aos dos cristãos…

É muito difícil encontrar dados sobre a história do clube, que hoje sofre do mesmo mal que muitas equipes tradicionais: perde seus torcedores para os “grandes clubes”, e pela sua localização ainda sofre perdendo torcedores para times de MG e SP. Assim, o único jeito que encontrei de retratar sua história é por meio de imagens. Abaixo, o time do fim dos anos 50 e início dos 60, que enfrentou lá em Guaxupé o Santos de Pepe e Orlando Peçanha:

Daquela época, um dos destaques era o atacante PACHÁ:

Segundo os dados do site do Milton Neves, Palimércio Nasser, Pachá, nasceu em São José do Rio Pardo, em 19 de outubro de 1934 e logo cedo se mudou para Guaxupé-MG. Ficou famoso como o camisa nove da Esportiva Guaxupé. Chegou a marcar 6 gols numa só partida (em 1959, contra a Paraisense de São Sebastião do Paraíso). Hoje, o ginásio poliesportivo de cidade de Guaxupé (MG) tem o nome do ex-atacante. Abaixo, outras fotos da década de 60, com Pachá no time:


O time nos anos 70:

Em 1975:

Em 1980 conquistou o Campeonato Mineiro da Segunda Divisão. Abaixo, foto do time de 1998:

Atualmente:

O vídeo abaixo mostra um pouco do triste caminho seguido pela Esportiva Guaxupé, mas que foi feito no final de 2006, antes de volta do time ao profissionalismo e do próprio Lélio Borges (conforme a foto que tiramos mostrou):
Num país tão machista, fica um exemplo interessante: em 2008 o clube foi dirigido por Terezinha de Jesus Vaz. Confira a entrevista dela no final do vídeo:
A Torcida Guaxupeana acompanha de perto o time e agora começa a tentar se organizar para apoiar os “Tigres de Minas”. Veja a rapaziada que está formando a “Avalanche Verde SEG“:


Pra finalizar, quer ver como é o momento antes do jogo? Vamos lá!
Boa sorte Guaxupé! E não se esqueça torcedor:





















































Atualmente é pouco utilizado, e somente em amistosos da seleção francesa, ou para disputas de rugby (foi palco da final de 2007).
Possui capacidade de 79.959 expectadores. É um estádio moderno, mas … “sem alma”. Acho que estádios sem clube é algo muito sem vida. Além de ter sido bem caro…
Encontramos a família da Mari por lá, e nem bem chegamos, fomos jantar. E já que estávamos em Paris que tal…. Pizza!!! (era pra soar como engraçado, tá?).
A noite caiu e pra aproveitar a primeira noite decidimos ir conhecer a Torre Eiffel. Bom, posso dizer que é algo realmente emocionante. Não só pelo tamanho, mas pelos detalhes, pela energia…
A verdade é que andar por Paris significa imergir num “caldo cultural” o tempo todo. Parece que para todo lado tem algo interessante de se ver (ou seria só a chamada “febre do viajante”??).
Como tínhamos pouco tempo, demos uma olhada geral em um pouco de cada lugar.
Das grandes Galerias…
Às praças, palácios e monumentos…
Passando pelo Louvre (onde vi mais uma vez que futebol e arte as vezes se dão bem)…
Ok, ok… Nós vimos a Mona Lisa…


O estádio chama-se “Parc des Princes“, e tem capacidade para quase 50 mil torcedores.


E assim foram nossos dias por Paris…
Saímos do hotel, por volta das 5hs da manhã e viajamos para a Alemanha, mais precisamente para a cidade de Nordkirchen.






















Ah, e as bicicletas, claro. Se a cidade não vive a loucura e o fanatismo pelo futebol, pode se dizer que o ciclismo é uma realidade na vida de lá. São elas quem mandam no trânsito, e acredite, são muitas. Como a cidade é plana, quase todo mundo prefere usá-las.
A mistura entre católicos e muçulmanos, e principalmente… turistas com seus mapas e com suas típicas caras de perdidos, também fazem parte integrante do cenário da cidade.
Junte a isso um monte de museus. Museus para todos os temas e gostos. Museu do Van Gogh, Museu do Sexo, Museu da Tortura, Museu de Bolsas, Museu de estátuas de cera, Museu de História… Todos maravilhosos e com um cuidado na arquitetura que faz com que só de se olhar por fora vc já tenha feito valer o dia. (Mas não seja besta, entre neles).
A imagem já está bonita? Que tal colocarmos parques e praças também pra dar uma arborizada ainda maior na cidade?
Pois é, é tudo isso e muito mais. Principalmente muito mais Euros . Nada é muito barato lá, a não ser… O delicioso Falafel do Senhor George, um egípcio que fala um pouquinho de mais de 20 línguas enquanto atende (e diverte) seus clientes. Um Falafel com Homus custa pouco mais de 4 euros. Fica bem próximo da Central Station.
Ah, e por falar em Central Station, outra figura comum lá são os TRAM, uma espécie de Trólebus (acho que só quem é do ABC sabe o que é isso), um bonde elétrico, mais moderninho que anda sobre trilhos no meio das bicicletas.
Por último, e tema deste blog, a cidade possui o
Fiz a visita monitorada pelo lugar, mas como estamos no fim da temporada, o estádio estava servindo à sua função de Arena. O AC/DC havia tocado ali há alguns dias e nessa última semana de julho o U2 estaria por lá. Mesmo assim, dá pra ver a grandiosidade da casa do
O estádio é inteiro coberto, as cadeiras numeradas, e possui uma baita estrutura de som e tudo que a tecnologia de ponta pode oferecer.
Também tiveram um cuidado especial com o design de cada parte do estádio, deixando-o com uma cara quase de teatro.
Dê uma olhada no guia explicando:
A sala de imprensa não tem muito de especial, se comparado às dos grandes times do Brasil (pelo menos de alguns grandes estádios daqui que eu já vi).
Mas o lugar como um todo tem uma cara moderna, escadas rolantes por aqui e por ali, belas janelas, fachadas bonitas com o distintivo do clube.
As cabines de imprensa e de seguraça são limpas, funcionais, e oferecem conforto e tecnologia aos profissionais de midia presentes.
Perguntei ao guia pelos hooligans locais. Segundo ele, atualmente existem poucos problemas dentro do estádio (no máximo uma voadora no vazio como a minha abaixo hehehe), mas eles não são personagens do passado como alguns pseudo especialistas brasileiros acreditam.
Basta dar uma olhadinha no vídeo que achei no youtube, pra se ter certeza que as coisas não estão assim tão sob controle como se imagina:
Por fim, o Museu do AJAX. Conhecemos um pouco sobre a história e conquistas do clube. É muito bonito e bem cuidado, mas os museus do Santos, do Boca Jr, e principalmente o do futebol em São Paulo, não deixam nada a dever.
Ao fundo o campo de treinamento. Na hora que descemos do trem, estava rolando treino, segundo o guia é para um torneio curto que o time disputaria nos próximos dias.
Confesso que não tive coragem de gastar tanta grana comprando a camisa oficial do AJAX…
E de tanto procurar, só o que encontrei foi uma lojinha de uma chinesa, que vendia “réplicas” da camisa da Laranja Mecânica. Pra completar a cena, delicioso e barato MilkShake da Feebo (onde nem sempre o morango é vermelho…).
Pra completar, no nosso último dia lá, estávamos sentados esperando um ônibus no aeroporto e a Mariana viu um monte de jogador atravessando a rua. Não consegui acreditar, nem deu pra filmar, ou mesmo fazer uma foto melhor… Era o time do
Bom, óbvio que não dá pra se conhecer tudo sobre Amsdterdam em tão poucos dias, quanto menos contar isso num único post, neste blog sem vergonha, mas acho que deu pra se ter uma idéia do que é Amsterdam não? A Mari também postou algo no blog dela sobre a viagem, veja em 


































Apesar de ser um time distante da capital, possui uma torcida apaixonada e que comparece, confira esse especial de imagens:
E como em todos os lugares, e não só no futebol, em Bahia Blanca também existe a questão da violência. No final de fevereiro deste ano, Daniel Guzmán, líder da “Barra Brava” do time foi assassinado, no bairro Bajo Rondeau. Aparentemente o autor do crime foi outro torcedor do time, numa clara disputa pelo poder.Uma pena, mas uma realidade.
Após uma boa temporada em 2006/2007, o time foi mal na temporada seguinte e atualmente disputa a “B”.
Pra finalizar, e melhorar o clima, compartilhe alguns momentos no estádio no meio da hinchada:
Pra quem nunca foi assistir um jogo o Moisés como visitante, saiba que é um dos piores lugares pra se ver o jogo, já que além de ficar atrás do gol, a distância do campo é enorme, e se vc for até o alambrado, fica abaixo da linha do campo…
O negócio era torcer pro Santo André ganhar em casa, mas… o time manteve boa parte do jogo com clara falta de interesse, e só acordou nos instantes finais da partida, quando já era tarde demais….
Resulado final, em pleno Brunão, Santo André 1×1 Ponte Preta. Menos um título e menos R$ 250 mil que poderiam premiar o time.