162- Camisa do Olaria A.C. – RJ

Mantendo o blog em terras cariocas, a 162 a camisa de futebol adentra ao subúrbio do Rio de Janeiro para apresentar o time do bairro homônimo, o Olaria Atlético Clube!

A história do bairro começa em 1820, com a construção de inúmeros fornos para a confecção de tijolos, já que naquela época, o Morro do Alemão tinha muito barro. Daí vem o nome do barro, inicialmente conhecido como “a Região das Olarias”.

Graças a estas indústrias, em 1882, implantou-se a linha ferroviária, para colaborar com o escoamento da produção e consequentemente maior crescimento do bairro.

Alguns anos depois, em 1915, surgiria o Olaria Football Club, que na época chegou a se chamar “Japonês Football Club”.

O time era a forma de lazer de muitos do bairro, fosse para jogar ou para torcer e tamanho envolvimento justificou, em 1947, a construção do Estádio Mourão Vieira Filho, mais conhecido como Rua Bariri, que é o seu endereço.

Mas não é só o estádio que marca a arquitetura do local, existe também os tradicionais “prédinhos do IAPC (Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Comerciários)”, conjunto residencial que foi construído em várias cidades, na época em que Getúlio Vargas era presidente. O empreendimento trouxe ainda mais estrutura ao bairro.

Falando do time, em 1931, o Olaria conquistou o acesso à primeira divisão com o título da segundona carioca, com o time abaixo:

Em 1933, o salto foi ainda maior: o Olaria foi Vice Campeão carioca.

Este é o time de 1936:

Aqui, o time nos anos 50:

Aqui, o time dos anos 60:

Nos anos 70, quando chegou a disputar o Campeonato Brasileiro.

Em 1981, o time alcançou sua maior conquista: o Campeonato Brasileiro da Série C, até então conhecido como Taça de Bronze.

O título rendeu até livro, lançado recentemente pela Editora Oficina Raquela (clique aqui para acessar o site e comprar o livro por um preço bacana!)

Dois fatos curiosos sobre o time é que ele foi onde o Romário iniciou sua carreira e onde o Garrincha terminou a sua.

Em 2005, o time foi rebaixado para a segunda divisão do Campeonato Carioca.

Em 2006, chegou a conquistar vaga na primeira divisão de 2007 num torneio seletivo, mas a justiça esportiva cancelou esse torneio, e o time permaneceu na segundona carioca.

Só em 2009, o Olaria conquista a vaga na primeira divisão com o vice campeonato da segunda divisão (o América sagrou-se vencedor).

Em 2011, chegou nas semifinais do campeonato, conquistando a Taça Woshington Rodrigues.

Porém, em 2013, novo rebaixamento no Carioca…

O hino do Olaria também foi composto por Lamartine Babo:  Olaria, teu esforço, tua glória. Estão crescendo dia a dia, Olaria. Tua pujança tua vida envaidece sua torcida, Olaria. Tua camisa azul e branca tem um “quê” de simpatia realizando sonhos mil. Tu serás um pioneiro do esporte no Brasil.  Clube da faixa azul-celeste, Tu vieste à Zona Norte Clube da faixa azul-celeste, És do esporte… pelo esporte.

Na última viagem que fizemos ao Rio, tínhamos como meta conhecer tanto o Estádio e fizemos um post só sobre ele (veja aqui como foi):

A torcida do Olaria mantém firme o amor do bairro pelo time, pintando de azul e branco o Estádio da Rua Bariri!

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161- Camisa do São Gonçalo Esporte Clube (RJ)

A 161a camisa de futebol do blog, volta ao estado do Rio de Janeiro, para conhecer o São Gonçalo Esporte Clube um time bastante recente, fundado em 2010, com sede na cidade de São Gonçalo.

A camisa foi presente do amigo Anderson Motta, lá da cidade de São Gonçalo, que possui mais de 1 milhão de habitantes, sendo a segunda mais populosa do estado.

Esse é o brasão da cidade:

A estreia do time no futebol profissional se deu dois anos após sua fundação, disputando a Série C do Campeonato Carioca de 2012, ao lado de outro time da mesma cidade, o São Gonçalo F.C. . Em seu primeiro campeonato, terminou na sexta colocação.

O time trouxe nomes de peso para o seu primeiro campeonato, como o goleiro Sílvio Luiz (que jogou anos pelo São Caetano), o volante Roberto Brum e o atacante Marco Brito (que jogou pelo Vasco e Fluminense).

Olha o Sílvio Luiz aí no elenco:

O São Gonçalo E.C. manda seus jogos no Estádio Clube Esportivo Mauá, e a torcida tem comparecido em bom número.

E os jogadores tem retribuído o apoio com boas campanhas e bastante dedicação!

Esse ano, 2013, o time lidera o seu grupo, vencendo seus três primeiros jogos.

Maiores informações sobre o desempenho da equipe no campeonato visite: wwwfutebolgonçalense.com.br ou wwwfutrio.net

Pra acabar, conheça a torcida do São Gonçalo E.C. :

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160- Camisa do Sant Andreu (Barcelona – Espanha)

Se o punk foi minha escola de vida durante os anos 90 e 2000, confesso que nesta década, o futebol tem me proporcionado experiências únicas e inesquecíveis.

A 160a camisa de futebol da coleção é testemunho de uma dessas histórias, que aconteceu lá em Barcelona.

Nosso rolê começou no metrô, na estação Poble Sec, próxima do nosso hotel.

Depois de algumas baldeações chegamos à estação Sant Andreu, que atende ao distrito de San Andrés de Palomar, conhecer o time local.

É claro que para nós, que moramos em Santo André e torcemos para o time da nossa cidade, foi uma experiência muito rica, conhecer o “Unio Esportiv

Sant Andreu“, coirmão do Santo André!

Sant Andreu é um bairro de Barcelona e embora conviva com o time mais famoso do mundo na atualidade, tem um carinho especial pelo time da área, o União Esportiva Sant Andreu.

O “X”no distintivo remete ao santo que deu origem ao nome do bairro e do time.

Por isso, os distintivos do Ramalhão e do UE Sant Andreu tem uma certa similariedade…

Para contar a história do time com maior embasamento, fomos até o Estádio Narcis Sala, onde o Sant Andreu manda seus jogos.

Mais uma bilheteria pra Mari conhecer!

Já do lado de fora vimos alguns adesivos da torcida local, os “Desperdicis”.

Os hinchas do Sant Andreu mantém um blog bacana: clique aqui e conheça!

O primeiro momento foi de desilusão…  As portas estavam fechadas…

Ainda bem que insistimos e demos a volta até o outro lado do estádio, onde funciona o escritório do time. Lá, finalmente havia uma porta aberta, para enfim podermos conhecer o Estádio do Sant Andreu.

Pudemos conhecer as dependências da diretoria e do bar que fica dentro do estádio e reúne flâmulas, fotos e outras lembranças do time.

Vamos dar uma olhada no estádio!

Para a nossa surpresa, o time profissional estava treinando, assim, se não pudemos assistir a um jogo, ao menos deu pra conhecer alguns jogadores!

Levei meu blusão do Santo André para apresentar ao pessoal espanhol o “time-irmão” brasileiro.

Aproveitamos para registrar nossa presença em mais um estádio histórico.

Aliás, o Estádio Narcís Sala foi recentemente reformado e sua atual capacidade é de quase 7 mil torcedores.

O estádio foi inaugurado em 1970 e o jogo inaugural não podia ser outro: derbi contra o Barcelona, vencido pelo Barça por 1×0.

A capacidade do Estádio é de 15 mil torcedores.

O time é patrocinado pela cerveja Estrella Damm.

O estádio serve de exemplo para qualquer time de bairro, do mundo inteiro.

Arquibancadas cobertas e descobertas. Todas coloridas, bem pintadas e bem cuidadas. Uma pequena, mas muito bem cuidada tribuna para imprensa e convidados. E lá estávamos nós em mais um estádio!

E não é que tinha até alguns torcedores acompanhando o treino?

Ao fundo pode se ver os prédios do bairro. Até lembra um pouco a Javari, né? A grande diferença entre o Santo André espanhol e o brasileiro são as cores. Lá, em Barcelona, o azul e branco dão lugar ao vermelho e amarelo.

Falando um pouco sobre a história do time, por se tratar de uma equipe que nasceu em meio a história do próprio bairro, não se tem um documento que oficialize o início do time, mas adotou-se o ano de 1909, como data de fundação. Tanto que em 2009 foi comemorado o centenário do Sant Andreu.

O time nasceu dos operários do bairro, que possuíam vários times, entre eles o Zetae, o FC Escocês, o Andreuenc, o L’Avenç del Sport e o CF Andreuenc entre outros.

O nome Sant Andreu só viria a ser utilizado a partir de 1925, com a união entre o Andreuenc e o l’Avenç del Sport, daí o nome “União Esportiva” Sant Andreu, valorizando em seu brasão e uniforme, as cores da Catalunha.

A primeira partida sob o nome de Sant Andreu foi uma derrota para o Badalona por 3×1. O time acabaria rebaixado da Categoria B para a segunda divisão. Aqui, o time da temporada 1927/1928: Aqui, o time que disputou os campeonatos da década de 30: Nessa época, um fato curioso, devido à guerra civil espanhola, o bairro e o time retiraram a “santidade” de seu nome, passando a se chamar Harmonia de Palomar e l’Avenç del Sport respectivamente. A década de 40 viu bons times do Sant Andreu, como o de 43/44: Aqui, o time 50/51: Em 1963,o time disputava a terceira divisão espanhola com esse esquadrão: De 1980 até 1990, o time manteve-se na terceira divisão. Em 1990, sagrou-se campeão e conquistou o acesso para a Segunda B. Na temporada 2006/2007, o time caiu novamente para a terceira divisão. Na temporada 2008/2009, o time voltou à segunda B, onde permanece até atualmente. Bom, de volta ao estádio, é tempo de dar uma última olhada, antes de ir embora.

Para maiores  informações, acesso o site do time: http://uesantandreu.cat

Ah, o bairro nos fez sentirmo-nos em casa…

Não é todo dia que você entra numa livraria e encontra preciosidades como essa:

Pra rapaziada vegetariana, olha quanta opção:

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159- Camisa do Cub Atlético Los Andes

A 159a camisa de futebol do nosso blog vem mais uma vez da Argentina.

Comprei a camisa em nossa última viagem, quando  fomos conhecer o Estádio do Ferro Carril, durante o show da banda espanhola SKA-P (veja aqui como foi essa aventura). A loja em que a comprei tem muitas opções de times das divisões de acesso e fica na rua Lavalle 978, para quem vai a Buenos Aires e gosta de futebol é uma ótima dica!

O time dono da camisa vem da grande Buenos Aires, mas de uma região afastada do centro chamada Lomas de Zamora, próxima do Aeroporto de Ezeiza.

Foi lá, que em 1917 nasceu o Club Atlético Los Andes.

O time surgiu em torno das estradas de ferro em um campo próximo da estação de Lomas de Zamora.

O nome veio em homenagem a um feito realizado por dois aeronautas argentinos que um ano antes cruzaram pela primeira vez a Cordilheira dos Andes, indo de Santiago do Chile até Uspallata, em Mendoza.

O Los Andes surgiu para rivalizar com o outro time local, o Lomas Athletic Club.

Muitos dos primeiros dirigentes eram também atletas.

A primeira camisa do time era azul celeste como a do Racing Club, de Avellaneda, com um faixa branca horizontal. As listras vermelhas e brancas só chegariam em 1922 e com elas o apelido de “o time das mil listras”.

A primeira partida se realizou contra o time da Adelante Yrigoyen, terminando 3×0 para o Los Andes.

Em 1922, o Los Andes se associou à Federação Argentina e logo em seu primeiro ano conquistou o acesso à divisão intermediária com uma vitória sob o Club A. Moreno, de Puente Alsina.

Esse é o time de 1938:

Como o time não tinha verba para construir um, alugaram um próximo do campo do Banfield, fazendo assim, surgir uma rivalidade entre as duas equipes.

Aqui, uma foto já colorida, de 1957:

Em 1960, o time conquistou o acesso à primeira divisão argentina, com o time abaixo:

Aqui, foto do lance de jogo durante o campeonato do acesso.

O time cairia para a segunda no ano seguinte, mas em 1967, Los Andes subiu novamente à primeira divisão.

Aqui, o time de 1986:

Esse é o time de 1994, que conquistou o acesso à Primeira B:

Esse é o time de 2002: Aqui, o time de 2006: Esse, o time de 2010: O atual time, de 2013: Esse é o simpático Estádio Eduardo Gallardon: Uma imagem de cima, para se ter ideia do tamanho do campo! Que tal torcer um pouco ao lado da torcida “multiraista”??

A torcida parece não se importar com a divisão em que o time está e sempre presente, faz se diferencial nos jogos! Mais imagens, veja o site: : www.lomaslocura.com.ar/

O time tem um livro lançado, escrito por Hugo E. Bento: Mais informações no site oficial do clube.

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Estádios do Oeste Paulista: 19- Botucatu e o Estádio da AA Botucatuense

Este post foi inicialmente construído em junho de 2013, mas em agosto de 2023, 10 anos depois, pudemos voltar a Botucatu e complementar o registro.

Puxa… Enfim chegamos a nossa última cidade do rolê. Botucatu, onde vivem pouco mais de 127 mil pessoas. Chegamos a noite, depois de ter fotografado o estádio do Sao Paulo de Avaré e fomos jantar num lugar bem legal, pra quem gosta de comida árabe. (A foto nos tiramos no dia seguinte, já que a noite nossa humilde câmera não aguenta).

Aliás, como deu pra perceber, amanheceu chovendo, o que prejudicou nosso tour pela cidade. Deu pra ver alguns pontos que ainda registram a história da cidade.

A igreja no centro…

Já estivemos outrora em Botucatu, para conhecer o Estádio Dr. Acrísio Paes Cruz. Veja aqui como foi essa viagem.

Vale citar o outro time da cidade que disputou o Campeonato do Interior: o Bandeirante de Botucatu!

Naquela ocasião fomos embora sem registrar a casa do outro time da cidade e por isso é hora de falar da Associação Atlética Botucatuense! Peguei o seu escudo do incrível site Escudos Gino:

E aí, a sede da Associação Atlética Botucatuense!

A A.A. Botucatuense é um time bastante tradicional, com fundação em Abril de 1918, por isso é conhecida também como ” A veterana”. Clique aqui para saber mais informações sobre o clube.

Como deu pra ver, as cores e escudo são uma homenagem ao Botafogo do Rio de Janeiro.

O time disputou muitas edições do Campeonato do Interior, vencendo as etapas locais com certa frequência. Esse é um time dos anos 30:

O time de 1945:

A A.A. Botucatuense participou de 10 edições do Campeonato Paulista, nas divisões de acesso, entre os anos 50 e 60. Olha o time de 1958:

De lá pra cá, muita coisa mudou. O futebol profissional se extinguiu e não existe sequer interesse em voltar ao profissionalismo. Por outro lado, possuem um clube com ótima infraestrutura.

A única coisa triste é que o Estádio Antonio Delmanto não existe mais, já que o clube cresceu e acabou avançando na área em que ficava o campo.

O clube fica na parte central da cidade.

Aqui, uma olhada no entorno do clube…

E com a Mari no volante, seguimos … Desta vez para casa.

Aqui, as imagens da parte interna que fizemos em agosto de 2023, começando pelo distintivo presente em diversos espaços internos:

E olha aí como está a área do antigo campo:

Aqui, uma visão do passado de suas bancadas cheias de torcedores e de glórias, veja a igreja lá ao fundo (imagem encontrada pelo pessoal do incrível Jogos Perdidos:

E aqui o atual campo de futebol, em uma versão soçaite:

Mas ao menos a diretoria soube guardar uma parte da sua história, preservando alguns degraus da arquibancada do antigo Estádio da AA Botucatuense.

Quantas emoções foram vividas neste pequeno pedaço de cimento…

Nada mais melancólico do que terminar a viagem com esse tempinho… chuva fria e triste. Foram 19 estádios em pouco mais de 3 dias. Hora de voltar pra casa…

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Estádios do Oeste Paulista: 18- Avaré

Estádio Dr. Paulo de Araújo Novaes, a casa do São Paulo de Avaré. Direto do futuro eu posso dizer que nós voltamos ao Estádio do São Paulo de Avaré e além das fotos abaixo, fizemos novas fotos dentro do campo, veja aqui como foi! Mesmo não dando pra ver muita coisa, paramos no Estádio do São Paulo de Avaré para dar uma olhada e registrar o 18o estádio da nossa viagem.

O Estádio fica numa região bem central da cidade, tomando conta de quase todo o quarteirão.

Aparentemente, o estádio estava fechado, mais uma vez é hora de escalar o muro…

O Estádio tem capacidade para cerca de 1.000 torcedores segundo as informações oficiais.

É aí que o São Paulo de Avaré mandava seus jogos. O São Paulo foi fundado em março de 1946.

Mais uma bilheteria para a nossa coleção!

O Estádio, embora não receba mais partidas oficiais, está muito bem cuidado.

Nossa viagem caminhava para a última cidade e o último estádio, por isso, ir embora de Avaré, nos deixou bastante pensativos, sobre tudo o que vivemos e todas as pessoas e locais que conhecemos. Obrigado, futebol.

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Estádios do Oeste Paulista: 17- Chavantes

Próximo ponto de parada no nosso rolê pelo Oeste Paulista, a cidade de Chavantes! Olha aí a rodoviária local!

Atualmente, cerca de 14 mil pessoas vivem em Chavantes. A cidade ainda mantém o aspecto de interior, sem prédios, nem trânsito.

Mas, o futebol está por lá, firme e forte. O templo local é o Estádio Coronel Manuel Ferreira, que fica na Rua Zico Leite, bem no centro da cidade

É ali que a Associação Atlética Chavantense mandava seus jogos. Esse distintivo veio do excelente site Escudosgino.

Lá também aparecia este outro:

A A.A. Chavantense foi fundada em 29 de setembro de 1929.

O Estádio foi construído com o apoio de todos os moradores, que atenderam ao chamado público para ser inaugurado em 1944 em substituição ao estádio antigo! Aí está o anúncio publicado nos jornais locais da época:

O Estádio Coronel Manuel Ferreira tem capacidade para mais de 4.000 torcedores (foto do site da prefeitura).

A AA Chavantense iniciou sua trajetória no futebol disputando campeonatos amadores e da região.

Em 1958 foi campeã do setor 31 do Amador do Estado, como informa o muro do estádio:

E olha aí o time responsável por esta façanha: (as fotos dos times posados são do site Chavantes por Lilia Alonso):

Em 1965, um novo time surgiu na cidade, formado pelos operários que participaram da construção da Usina de Chavantes: a Associacao Esportiva Cobrapa.

E que belo trabalho fizeram…

CHAVANTES, SP, 2017-08-04: Fotos aereas da UHE Chavantes em Chavantes – SP para o Perfil Corporativo 2017. (Foto: Henrique Manreza). (Foto: Henrique Manreza)

Dessa forma, a cidade teve um 1965 especial, com dois times disputando a Terceira Divisão do Campeonato Paulista, que equivalia ao quarto nível do futebol. Ambos caíram no mesmo grupo e fizeram uma campanha mediana.

Essa foi a equipe da AA Chavantense daquele ano.

Os dois times disputariam a Terceira Divisão de 1966, e a AA Chavantense se classificou para a segunda fase.

Na segunda fase, o time não manteve os bons resultados e terminou o campeonato por aí.

Aqui, a formação da AE COBRAPA que enfrentou o Corinthians num amistoso comemorando o 1º de maio de 1966 e teve vitória do time visitante.

Chega 1967, e pela primeira vez a AE COBRAPA termina a competição na frente da AA Chavantense e além disso, só não se classificou pelos critérios de desempate.

Em 1968, somente a AA Chavantense seguiria e esses foram alguns dos atletas daquele ano.

Infelizmente o time desistiu da disputa no meio do Campeonato e se licenciou até 1982, quando voltou à Terceira Divisão (que desta vez equivalia mesmo ao terceiro nível do campeonato) com este time:

Mais uma vez a AA Chavantense fez uma bela campanha, classificando-se para a segunda fase.

Na segunda fase, o time terminou na última colocação

Em 1983 faz uma má campanha na primeira fase e acaba não disputando os campeonatos de 84 e 85, retornando em 1986 na Terceira Divisão.

Novamente licencia-se do profissionalismo em 1987, retornando em 1988, dessa vez em uma Terceira Divisão que equivalia ao quarto nível do Campeonato Paulista. A cidade mais uma vez poderia estar no estádio apoiando seus jogadores! E a primeira fase foi muito boa…

Classificado como líder, a segunda fase veio e… Festa em Chavantes!!!

A terceira fase levaria o líder do grupo à final contra o Central Brasileira, mas uma derrota para o Iracemapolense acabou com as chances da AA Chavantense.

Em 1989, a campanha foi abaixo do esperado e novamente o time se licenciou. Esse foi o time de 1989:

Uma pena para a torcida que fazia a festa no estádio…

Uma tristeza para um estádio tão bonito…

No início dos anos 1990, o departamento de futebol foi totalmente desativado. Desde então, as bilheterias estão sem funcionar…

Um último e melancólico olhar…

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Estádios do Oeste Paulista: 15 e 16- Assis

De volta a Assis! Cidade onde meu pai viveu e onde parte da minha família ainda vive.

Assis tem crescido bastante mas ainda mantém boa parte de áreas verdes, como o tradicional Parque “Buracão”.

Algumas avenidas da cidade estão repletas de mangueiras, pena que nessa época do ano, ainda não tem fruta nos pés…

Já estivemos em Assis para escrever sobre futebol por duas vezes. A primeira e mais marcante delas em 2011, quando viajamos mais de 500 km para ver um jogo do Assisense e o time visitante (o Ilha Solteira) deu W.O. (clique aqui e veja como foi).

A segunda visita, foi pra ver o jogo entre Assisense e o Fernandópolis (clique aqui e veja como foi).

Dessa vez, a visita ao Estádio Municipal Antonio Viana da Silva, o “Tonicão” foi mais rápida, só pra rever o local, que aliás estava fechado…

Meu pai também esteve nesse rolê e foi nosso guia, relembrando histórias do VOCEM, da Ferroviária, do São Paulo e demais times da cidade.

Bom, mas hoje não tem jeito de fotografar o Estádio.
Ou tem?

Ah, pelo buraco deu pra ver que os mais de 10.000 lugares do estádio, construído no início dos anos 90, onde o Clube Atlético Assisense manda seus jogos.

Mais uma bilheteria pra nossa coleção!

A fachada do Estádio está bem arrumadinha, mas perdeu o distintivo do Assisense, que antes ilustrava o muro.

Falando no time do Assisense, que segue disputando a série B do Paulista, a cidade parece estar apoiando um pouco mais do que nos últimos anos (em 2012 o time nem participou da competição). Até dá pra comprar ingressos e camisas do time, nas lojas do centro.

Voltando ao estádio, uma outra olhada pelo buraco pra ver lá ao fundo um pouco mais da área verde do Parque do Buracão.

O Estádio fica ali na Vila Operária, na mesma avenida do Parque, num lugar bem tranquilo.

Quer ver um jogo por lá? Coloque aí no GPS o endereço:

Só toma cuidado com o gato louco.. Olha a cara dele, mano…

Fomos dar uma caminhada pela Vila operária, o local do VOCEM, e onde minha família viveu até a vó Luzia falecer, e olha quem nós encontramos… o Padre Aloísio Belini, patrono do VOCEM e agora símbolo da Escola de Samba Unidos da Vila Operária.

Ah, achei uma foto minha ao lado do Padre Aloísio, do meu avô Tonico e do meu primo (camisa do São Paulo) Marquinhos.

Essa é a Igreja da Paróquia da Vila Operária.

Outra coisa que marca a Vila Operária são os trilhos que limitam o bairro. Nessa altura, o mais engraçado é que o trem quando passava por ali, a caminho de São Paulo, ao invés de seguir no sentido da capital, ele ia no sentido contrário, até Cândido Mota. Só lá, ele fazia a volta e começava a dirigir-se para São Paulo.

Ao redor dos trilhos a história da cidade foi se construindo. De galpões (de onde saiam os grão produzidos na terra vermelha) a bairros, como a Vila Operária.

Ainda está de pé o local da estação de Assis.

Ainda está ali na parede o nome da parada. “Assis”.

Hoje, a cidade cresceu, vivem ali mais de 100 mi pessoas.

O centro da cidade está repleto de lojas tradicionais e muito movimento.

Mas, essa viagem para Assis tinha uma outra meta especial, que era visitar o terceiro estádio da cidade, o único que ainda não havíamos fotografado: o Estádio Marcelino de Souza, onde o Clube São Paulo de Assis e o próprio VOCEM mandavam seus jogos. E lá fomos nós!

O estádio fica junto do clube, e conseguimos entrar para fazer algumas fotos!

Mas antes de entrar, o jeito foi filmar de cima do muro mesmo…

Bela arquibancada para um estádio que atualmente só recebe partidas do futebol amador, hein?

O gramado também está muito bem cuidado!

É aqui que o time do São Paulo de Assis, fundado em 1952, mandava seus jogos.

O time chegou a disputar 4 competições oficiais da Federação Paulista.

Olha aqui o time de 1962:

Aqui, outra época:

O campo fica pertinho da linha do trem!

Enfim… esse foi mais um rolê por Assis. Espero voltar ano que vem para acompanhar mais um jogo do Assisense.

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Estádios do Oeste Paulista: 14- Rancharia

Ah, que rolê incrível! Pra quem acha que o futebol de verdade neste ano de 2013 é a Copa das Confederações, recomendo uma voltinha pelo interior paulista. Rancharia É muita história, muitos times e muitos estádios. Saímos de Regente Feijó e fomos para Rancharia!

Rancharia

Rancharia é uma cidade com pouco mais de 30 mil habitantes.

Rancharia A cidade foi fundada em 1916 e está a pouco mais de 520 km de São Paulo.

Rancharia

Rancharia tem na produção agropecuária e no Algodão suas principais atividades econômicas, e como toda boa cidade do interior, tem uma igreja ali no centro!

Igreja - Rancharia Eu não imaginava, mas Rancharia é o 6º maior município do estado de São Paulo, e tem como motivo de orgulho o Estádio Francisco Franco, na Rua Adhemar de Barros, 750, onde a A.A. Ranchariense mandava seus jogos!

Estádio Francisco Franco - A.A. Ranchariense - Rancharia

Você pode estar se perguntando por que eu estava olhando para o lado. A resposta está aí embaixo.

Um novo amigo do blog, ainda que em forte momento alcoólico, fez questão de sair na foto!

Estádio Francisco Franco - A.A. Ranchariense - Rancharia

Outro amigo foi a Mari que fez!

Estádio Francisco Franco - A.A. Ranchariense - Rancharia Vamos dar uma olhada na parte interna do estádio!

O Estádio Francisco Franco tem capacidade para mais de 4.600 pessoas.

Estádio Francisco Franco - A.A. Ranchariense - Rancharia

O futebol em Rancharia teve seu auge nos anos 40, quando surgem a A.A. Ranchariense e a A.A. Matarazzo, para disputar o Campeonato do Interior da Federação Paulista.

AA Matarazzo - Rancharia

AA MAtarazzo - Rancharia

O time do Ranchariense só foi se profissionalizar em 1978 .

AA Ranchariense

Olha aqui a campanha da Ranchariense na 5a divisão de 1979:

Campeonato Paulista - 5a divisão - 1979

Campeonato Paulista - 5a divisão - 1979

Campeonato Paulista - 5a divisão - 1979

Aqui, uma outra bela campanha do time, dessa vez, pela Terceira Divisão de 1985:

Terceira Divisão 1985

Terceira divisao 1985 - grupo laranja

Olha aí que presente do amigo e leitor do blog Fabio Teixeira: fotos de 1988, contra a Chavantense:

Ranchariense

Rancharia tem mesmo uma relação bem apaixonada com o futebol!

Estádio Francisco Franco - A.A. Ranchariense - Rancharia

O gramado está em perfeitas condições!

Estádio Francisco Franco - A.A. Ranchariense - Rancharia

Belas arquibancadas que viram desde 1978 a equipe da Ranchariense representar a cidade no Campeonato Paulista de Futebol.

Estádio Francisco Franco - A.A. Ranchariense - Rancharia

Estádio Francisco Franco - A.A. Ranchariense - Rancharia

No momento da nossa visita, um rachão com cara de peneira entre uma molecada da cidade rolava no campo.

Estádio Francisco Franco - A.A. Ranchariense - Rancharia

O Estádio está em obra na arquibancada atrás do gol.

Estádio Francisco Franco - A.A. Ranchariense - Rancharia A arquibancada é aquelas de cimento, old school. Estádio Francisco Franco - A.A. Ranchariense - Rancharia Junto do estádio tem uma pequena estrutura com algumas salas. Estádio Francisco Franco - A.A. Ranchariense - Rancharia Homenagem ao pessoal do Juventus! Estádio Francisco Franco - A.A. Ranchariense - Rancharia E dá lhe a molecada jogando! Estádio Francisco Franco - A.A. Ranchariense - Rancharia Uma visão de dentro do campo. Estádio Francisco Franco - A.A. Ranchariense - Rancharia Aí está um time que eu gostaria muito de ver jogar… Estádio Francisco Franco - A.A. Ranchariense - Rancharia Mais uma vez, ficamos orgulhosos de poder entrar em um estádio que está na história o futebol brasileiro. Estádio Francisco Franco - A.A. Ranchariense - Rancharia
E aqui o time de 2007:
Hora de voltar a estrada!

Rancharia

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Estádios Oeste Paulista: 13 – Regente Feijó

Seguindo na estrada, chegamos à cidade de Regente Feijó!

Nossa primeira parada foi em um restaurante em um posto de gasolina, pra almoçar!

Falando um pouco sobre a história da cidade, o surgimento de Regente Feijó teve como principal propulsor a Estrada de Ferro Sorocabana, que inaugurou sua estação em “Memória” (como o local era conhecido), em alusão ao ribeirão Memória, em 1919.

A fundação do município ocorreu em 1922, mas ainda é possível encontrar casas do começo do século passado.

Mas, o nosso objetivo era conhecer o Estádio Municipal Dr. Mário dos Reis e lá fomos nós…

Pode marcar aí, mais uma foto de bilheteria pra nossa coleção.

É ali que o Esporte Clube Regente Feijó, fundado na década de 40, mandava seus jogos.

Que tal uma olhada por dentro do estádio?

Vale citar que outros times chegaram a jogar ali, como o São Bento, formado por trabalhadores da Serraria São Bento, em sua maioria negros, numa época em que o racismo era ainda mais forte.

O Esporte Clube Regente Feijó participou duas vezes da Terceira Divisão, na década de 50, terminando em quarto e quinto lugares.

O Estádio tem capacidade para 1.500 lugares, e embora o time não dispute mais os campeonatos profissionais, o estádio está muito bem cuidado.

O gramado do campo e até o do entorno estão aparados e com ótima aparência.

Para quem apostava que estaria frio, olha só que belo dia pegamos por lá!

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