Em busca do Estádio perdido em Cariacica – ES

Mais um rolê em busca de estádios, histórias, amigos e memórias.

Dessa vez, embora frustrado por não poder acompanhar um jogo, fui ao menos conhecer o Estádio da Desportiva Ferroviária de Cariacica, time que tenho ouvido muito falar, nos últimos anos, principalmente pelo amigo e torcedor Thiago Nunes Abikahir.

Cariacica é um município da “Grande Vitória”, mais ou menos como as cidades do ABC em relação a São Paulo. Você nem percebe que saiu e já está lá.  O nome da cidade vem da expressão “Cari-jaci-caá”, utilizada pelos índios para identificar o porto onde desembarcavam os imigrantes. Sua tradução é “chegada do homem branco”.

E assim como no ABC, Cariacica também tem suas quebradas…

Estivemos lá no carnaval de 2013 e pudemos conhecer diversos Estádios da região de Vitória, e um deles foi o Estádio Engenheiro Alencar de Araripe, ou simplesmente Engenheiro Araripe, como é mais conhecido.

Atualmente este é o principal estádio do Espírito Santo, com capacidade para mais de 15 mil torcedores.

Enquanto não se termina o novo Estádio Estadual Kleber Andrade, o Engenheiro Araripe vai se consagrando como casa do futebol capixaba.

O Estádio também está passando por obras e melhorias nas arquibancadas atrás do gol.

Mas nada que interrompa a rotina de receber jogos. Chegamos numa sexta feira de noite, quase sábado, e no final da tarde o campo já havia recebido mais um jogo da Desportiva Ferroviária. Um estádio muito bacana, pra calar a boca de quem acha que o Espírito Santo não tem uma cultura futebolística interessante. O Estádio foi fundado em 1966, e teve sua partida de estreia entre a Desportiva Ferroviária e o América do Rio de Janeiro, jogo vencido pelos cariocas por 3 a 0. Naqueles tempos a capacidade era de cerca de 28.000 torcedores.

O Estádio tem uma parte coberta bem grande e um anel de arquibancada descoberta que envolve todo o campo. Encontramos uma relação dos jogadores que disputaram a partida da tarde anterior… Resquícios do futebol pré carnaval em terras capixabas… Pra quem achava que o Espírito Santo não tinha uma cancha forte… Ta aí!

Ficamos satisfeitos pela oportunidade de conhecer esse Estádio e de poder apoiar um dos estados que, na minha opinião, teria que ser muito mais valorizado do que é.

Nesse momento em si, falamos da casa da Desportiva Ferroviária, mas esperamos, dentro da nossa humilde força e alcance, contribuir para o fortalecimento do futebol capixaba.

Vale contar que em 2011, a Desportiva Ferroviária conseguiu adiar o leilão do estádio para pagamento de dívidas acumuladas.

O Engenheiro Araripe recebeu o único jogo oficial da seleção brasileira, no estado do Espírito Santo, em 1996, na vitória contra a Polônia, por 3 a 1.

O estádio foi ainda o local de mando de jogo da Desportiva Ferroviária, no Brasileiro Série B de 1994.

Independente de resultados, a cultura da cidade e região merece seu valor!

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152- Camisa da AD Guarulhos

A 152a camisa de futebol da nossa coleção vem da cidade de Guarulhos e consegui graças à ajuda do amigo e incentivador do futebol local Francisco Tardivo Neto.

O time dono da camisa é a Associação Desportiva Guarulhos!

O time nasceu em fevereiro de 1964, como Associação Desportiva Vila das Palmeiras, referência ao seu bairro de origem. Suas cores iniciais eram verde e branco.

O Francisco tem até a camisa deles, olha só:

Durante os primeiros anos do clube, o foco eram as competições amadoras.

A partir de 1981, o clube passou a disputar as competições profissionais da Federação Paulista de Futebol.

Porém, o time enfrentou as velhas dificuldades do futebol brasileiro, principalmente porque no início estava muito mais ligado ao seu bairro e o Brasil ainda está longe de conseguir ter times de bairro brilhando nos campos…

Para melhorar essa situação, a partir de 1994, passou a se denominar Associação Desportiva Guarulhos e utilizar as cores da bandeira da cidade: azul, branco e vermelho.

Esse movimento ajudou a identificar mais o time com a cidade e nesse ano, a AD realizou sua melhor campanha ao chegar ao vice-campeonato da Série B1-A.

Esse é o time de 2009, fotografado pelo pessoal do Jogos Perdidos, num jogo contra o Jabaquara, em Santos.

Seu mascote é um índio!

Já estivemos acompanhando uma partida do time, num “clássico da grande SP” contra o Nacional.

Para maiores informações, acesse: http://adguarulhos.blogspot.com.br

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Em busca do Estádio perdido em Cusco!

Nem parece, mas logo vai fazer dois anos desse rolê.
Foi em Novembro de 2011, no meu aniversário, que tive a oportunidade de conhecer um dos lugares mais bonitos e diferentes do mundo. A cidade de Cuzco, no Perú (em quíchua Qosqo ou Qusqu).

Cuzco fica no Vale Sagrado dos Incas, na região dos Andes e tem uma população de 300.000 habitantes, com uma cultura local bastante rica e bem diferente do Brasil. Uma dessas diferenças são as Lhamas que acabaram virando mascote local.

A cidade é a capital da província de Cuzco e é uma cidade muito alta, com mais de 3.400 metros de altitude. Cuzco significa “umbigo”, no idioma quíchua, por ser o mais importante centro administrativo e cultural do Tahuantinsuyu (o Império Inca).

Existem muitas lendas sobre a fundação da cidade e sobre o povo que habitou há séculos o lugar: os incas.

Da história, real e triste, que se sabe é que em 1532, o espanhol Francisco Pizarro, invadiu e saqueou a cidade, acabando com a maior parte da cultura (e das vidas) Inca, como o alfabeto inca.

Vieram as pedras e tijolos e as igrejas cristãs, normalmente construídas sobre as construções incas.

Vale visitar os sítios de arqueologia, como o de Saqsaywaman.

Além de muita cultura histórica, a viagem ajuda a gente a conhecer coisas do dia a dia, como o famoso “Cão peruano” considerado um dos mais estranhos do mundo!

As roupas e feições do povo local, os mais tradicionais, são bastante típicos. Infelizmente, como o turismo é um negócio muito forte para a cidade, qualquer bate papo com a criançada gera pedidos de “PROPINAAAAA”!

As mulheres que vivem em bairros mais distantes vêm até o centro da cidade para vender suas “tramas com fios de Lhama”.

Para os vegetarianos, como a gente, fiquem tranquilos, há muitas opções de comilanças!

Além disso, existe a Chicha, bebida feita com milho, especiarias e que é uma delícia!

Mas, a bebida mais tomada, ao menos nas primeiras horas em que você chega é mesmo o Chá de Coca!

Aos amigos nóias de plantão, não fiquem animados, não dá grandes baratos, só ajuda a aguentar a altitude e evitar a dor de cabeça que pode acabar com o role, não é não, “Mari Legalize”?

Ah, e não se assuste com tonturas, cansaço e até em acordar com o nariz sangrando. Tudo faz parte e não é assim tão ruim.

A cidade é super preparada para receber visitantes. Tem uma rede hoteleira mais que suficiente e diversas atividades para entreter. O ideal é encontrar alguém preparado e com cultura suficiente para te fazer entender o role. E aí está o Ever, que nos ajudou a visitar os lugares mais “escondidos” da cidade!

A cultura inca (ou inka) tenta sobreviver e está presente seja em imagens ou símbolos em quase todos os lugares, como nessa pizzaria!

Os trajes também podem ser vistos pela cidade, em alguns casos mais como “folclore para turista” mas em outros como cultura mesmo.

Essa é a principal praça da cidade.

E aqui, uma foto pra se ver como são as ruas do centro da cidade.

Fizemos ainda um rolê lindo até Machu Pichu, via um trem até o povoado de Águas Calientes e de lá um busão até o parque!

Enfim, tem muita coisa pra se falar sobre a cidade, mas falando de futebol, Cuzco possui dois times: o Cienciano e o Asociación Civil Real Atlético Garcilaso.

Ambos mandam seus jogos no Estádio Inca Garcilaso de la Vega. O pai da Mari fez essas fotos la de cima do morro!

Chegamos no dia do clássico entre Cienciano e Universitário, mas o jogo foi num horário “exótico” e não tivemos tempo de assistir. Acredite, você precisa de algumas horas pra se acostumar e ir ao estádio com sol na cabeça não era a melhor maneira de começar o dia em Cuzco, uma pena…

Mas, no dia seguinte, fomos conhecer o Estádio Inca Garcilaso de la Vega!

Até meu pai foi com a gente nesse rolê!

É engraçado que embora próximo do centro, não tem muito movimento ali nas redondezas…

E deu pra ver que ele tem uma cara bem legal! Um pouco desleixado, mas com alguns grafites bacanas…. Eu gosto de estádio assim!

O Estádio foi inaugurado em 1950, na época com uma capacidade para 22.000 torcedores.

Conseguimos entrar e ver um pouco de perto esse monumento ao futebol peruano, em plena altitude (mais de 3500 metros acima do mar)…

Foi sede da Copa América 2004 e para tal, teve sua capacidade ampliada para 42.000 lugares.

Aos menores de 17 anos, fica o convite…

Aqui, uma vista geral do Estádio!

A arquibancada é o velho e bom cimentão!

Mas é um grande estádio, sem dúvida!

Uma cidade única, com um povo muito interessante e amigável, com um estádio desses! Cenário perfeito!

Fica o nosso tchau (dado pelo meu pai)!

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151- Camisa da Esportiva Santacruzense

A 151ª camisas de futebol do blog representa novamente a força do interior de São Paulo e foi presente do amigo Daniel, que trabalha na Heinz Brasil.
O time defende as cores e a cultura da cidade de Santa Cruz do Rio Pardo, que já tivemos o prazer de visitar e que tem, uma história futebolística muito interessante, remetendo ao início do século XX (maiores informações, podem ser encontradas no excelente site: www.satoprado.com.br).

O time em questão é a Associação Esportiva Santacruzense, fundado em 1935, por funcionários da Estrada de Ferro Sorocabana.
Sim, mais um time que tem seu coração ligado aos trilhos dos trens que cortam o estado de São Paulo.

Graças a este início “ferroviário”, o time tem o apelido de “Locomotiva“, e seu mascote também nasce dessa história.

De 1935 até o início dos anos 50, o time se concentrou na disputa de campeonatos amadores.
Aqui, uma foto de 1936:

Esse é o time de 1948, em frente à “Maria Fumaça” da época:

Em 1954, fez sua estreia no profissionalismo, disputando o Campeonato Paulista da Terceira Divisão, e já em 1956, chegou ao vicecampeonato, com o time abaixo:

O time passou alguns anos afastado do profissionalismo, e só retornou, em 1962, na Segunda Divisão (equivalente à atual A3), onde sagrou-se campeão, com o time abaixo.

Com essa conquista, passou a disputar, a segunda divisão.
Encontrei essa foto de um jogo contra a Ferroviária, em 1963:

Ficou na segunda divisão até 1967, quando novamente ficou longe dos gramados. Isso seria uma constante na vida do time.
Esse é o elenco de 1964:

Em 1969, voltou para disputar a Segunda Divisão, mas novamente parou suas atividades, retornando apenas em 1979, na Quinta Divisão estadual.
A década de 80 foi marcada por novas paralisações.
Mas montou times que marcaram a cidade!

Em 86, 88 e 89 disputou o Campeonato Paulista da Terceira Divisão.
Em 1991, voltou a disputar as competições oficiais e em 1994 chegou à série A2. 
Mas novamente se licenciou até 2004, quando voltou para a disputa da então chamada série B2.
Em 2010, conseguiu o acesso à série A3.

Em 2011, foi vice campeã da série A3, dando acesso à série A2, onde está até atualmente (2013).
O pessoal do JOGOS PERDIDOS esteve por lá e fez uma bela cobertura, confira aqui!

Em 2013, tive a oportunidade de assistir ao jogo da Esportiva Santacruzense, contra o Santo André, algumas fotos podem ser vistas no link: FOTOS.

O time manda seus jogos no Estádio Leônidas Camarinha.
Estivemos lá e uma das coisas mais legais, é sua entrada estreita, tão comum nos campos do interior antigamente.

A capacidade do Estádio é de mais de 10.000 torcedores.

O estádio foi inaugurado em 1950, com o nome de Estádio Municipal de Santa Cruz do Rio Pardo.

O jogo inaugural foi entre o Santos e a Santacruzense.
O placar é daqueles bem tradicionais…

O site ainda está em construção, mas é o www.esportivasantacruz.com.br/ . O hino do time pode ser ouvido neste vídeo:

Agora, pra conhecer a torcida tem que topar “quebrar o puleirão“!!!

Para os mais sossegados, pode torcer pra Locomotiva, da laje mesmo…

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Aí já é perseguição…

Domingo, 17 de fevereiro de 2013. Lá vamos nós pela tradicional estrada vicinal que liga Arthur Nogueira a Mogi Mirim. Na verdade, nosso destino seria a próxima cidade, Mogi Guaçú. Depois de mais de um ano vendo fechado o Estádio do meu time, o Santo André, eis que fomos até Mogi Guaçu levar nossos “pés quentes” para o Guaçuano, que não havia conquistado um ponto sequer na A3-2013 e o que encontramos???? Mais um Estádio com portões fechados… Não, não fomos em um dia ou horário errado, como já fizemos, nem se tratava de mais um wo… O time da casa esta em campo, frente ao seu adversário. Então, o que havia de errado no jogo do Guaçuano?

Uma volta no entorno do estádio e eis que encontramos um torcedor para nos explicar o que estava acontecendo. A Federação Paulista exige uma capacidade mínima dos estádios, em cada divisão e o Guaçuano, retirou algumas arquibancadas tubulares, ficando com capacidade menor do que a permitida…

Ou seja… Estádio FECHADO!!!! Time em campo e torcedor na rua…

A Mari até que procurou algum lugar para assistir ao jogo, mas tava difícil…

Já estávamos perdendo as esperanças quando nos convidaram para conhecer as piscinas do clube, e lá no cantinho da arquibancada das piscinas estavam… Os torcedores do Guaçuano!

Mostrando que não dá pra separar o amor do torcedor do seu time.

Espremida num canto, deixada de lado, pela Federação e pelo poder público da cidade, que acabou não apoiando o clube nessa empreitada, ali estava a brava torcida do Guaçuano, mostrando que mesmo com 0 pontos, sem poder entrar no estádio mantém seu amor ao time.

Até que a vista estava muito boa, dava pra ver o jogo bem de perto!

E não é que demos sorte ao time? O Guaçuano venceu por 1×0 e ainda teve muitas oportunidades de aumentar o placar!

Enquanto isso, as arquibancadas seguiam vazias… Se bem que haviam uns diretores lá…

Bandeiras hasteadas, mas deveriam estar a meio mastro, pela ausência do principal elemento do jogo: a torcida. O time do Guaçuano nem parecia o lanterna da A3. Pressionava o Barretos lembrando a boa fase dos anos anteriores. Voltando ao “setor especial”que a torcida ocupava, vale citar a “geral da piscina”: É muito difícil manter um time em uma cidade do interior. Mais difícil ainda quando não se pode ter a cidade ao seu lado. E as pessoas de Mogi Guaçu gostam do time, mas desse jeito… Fica difícil!

Enfim, mais uma vez nos orgulhamos em ter presenciado a luta de uma torcida para apoiar o time da cidade…

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E lá fomos nós, de volta a Cosmópolis, com a motorista da vez….

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Santo André 1×1 Capivariano

Sábado, 2 de fevereiro de 2013.

Mais um jogo do Ramalhão pela série A2, desta vez contra o Capivariano, equipe recém subida da série A3 e B do Paulista, que nós tanto acompanhamos.

A torcida do Santo André presente em número razoável. Novamente mais de 2 mil pessoas. Destaque para as novas bandeiras da Esquadrão Andreense.

Pra quem acha que a série A2 é moleza, esse jogo serviu de exemplo, O Capivariano atacou o tempo todo, e só não venceu o jogo porque o goleiro do Santo André defendeu um penalty, no lance abaixo.

A torcida Ramalhina ainda não se convenceu do time. Mas, frequentar o Estádio continua sendo um ótimo programa para quem ainda acredita numa vida mais sociável entre as pessoas de uma cidade.

E tivemos a chance de comemorar um golzinho… Até deu pra animar…

Encontrar os amigos e vizinho para ver futebol do time da minha cidade. É só isso que eu peço…

O sol do primeiro tempo foi embora e deu lugar a um tempo nublado que ameaçava chuva…

Enquanto isso, no intervalo, a torcida fazia a festa embaixo das arquibancadas.

Nas arquibancadas, a chuva judiava dos torcedores tanto quanto o próprio time.

Um abraço ao pessoal da Rádio 98,7 FM, de Capivari, que veio do interior para cobrir o jogo.

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Mesmo embaixo de chuva!!

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150- Camisa do 1FC Nürnberg

A 150a  camisa da coleção vem da Alemanha e foi presente da amiga Júlia. Essa camisa vermelha deixou de ser usada na temporada atual, após se tornar a mais tradicional. Agora jogam com a bordô ou a branca.

O time dono da camisa é o “1. FC Nuremberg”, da cidade de Nuremberg, na Alemanha, onde aconteceram os julgamentos dos oficiais nazistas após a segunda guerra mundial.

O time foi fundado em maio de 1900, quando um grupo de jovens tiveram a ideia de criar um clube de futebol após lerem sobre o assunto em uma revista.

O mascote do time é um cavaleiro:

O time fez sua primeira partida oficial contra o Bayern de Munique, em 1901.

Aqui, o time de 1902: Durante as primeiras décadas de existência, o 1FCN não chegou a ter tantas conquistas e reconhecimento pois disputava o campeonato do sul da Alemanha. Porém, após a Primeira Guerra Mundial, o time conseguiu fazer história ao permanecer invicto entre 1918 e 1922, ficando 104 jogos sem perder, ganhando o apelido de “Der Club” (O clube). O primeiro título no pós guerra, veio contra o Spielvereinigung Greuther Fürth na temporada 1919/1920. A década de 20 seria o período mágico do time. Mais quatro títulos nacionais viriam. Aqui, o time na final de 1921: Aqui, o time de 1927: Na década de 30 chegaria a mais uma final em 1933/1934, perdendo para o Schalke 04. Outro título viria na temporada 1935/1936, além das duas primeiras Copas da Alemanha, em 1935 e 1939. Aqui o time que conquistou a Copa de 1935: Durante a segunda guerra, os campeonatos foram suspensos, mas logo que voltaram a ser disputados, o 1FC Nueremberg sagrou-se campeão na temporada 1947/1948. Aqui, o time entrando para a disputa da final: O próximo título nacional viria na temporada 1960/1961. Aqui, uma cena da final: Em 1962, outra Copa foi conquistada. Mais que isso, os bons resultados garantiram o time na disputa da Bundesliga, que iniciou em 1963. Sua última conquista nacional se daria em 1967/1968. No ano seguinte, o clube enfrentaria seu primeiro rebaixamento. Pra piorar, o rival Schalke 04 tornava-se um time forte e cada vez mais popular, tornando as brigas entre seus torcedores cada vez mais constante. O time permaneceu entre quedas e acessos, tendo 1988, como o melhor ano na época. Na temporada 1995/1996, o time acabou rebaixado para a terceira divisão. A partir daí o time passou a se recuperar até voltar à primeira divisão em 1998/1999. Em 2006, após um longo jejum, o time conquistou mais uma Copa da Alemanha. Porém em 2008 o time voltou à segunda divisão, recuperando-se e voltando à primeira, onde está até então (2013). O time manda seus jogos no Estádio Frankenstadion, com capacidade para mais de 45 mil torcedores. Pra celebrar mais um time conhecido, que tal uma cerveja do clube: Saiba mais sobre o time em: www.fcn.de

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Em busca o Estádio perdido em Aracajú

Colorir as ideias… Acho que essa é uma excelente resposta para quando te perguntarem por que viajar.

Vamos contar hoje um pouco sobre a cidade e o futebol da bela Aracaju!

Pra quem acha que viajar para o Nordeste se resume a conhecer Salvador, Natal e Maceió, vale a pena conhecer outros destinos e entre eles, eu recomendo Aracaju!

Aracaju tem praia, mas não depende só delas para ser um passeio bacana. Tem várias opções de diversão, como por exemplo o Oceanário da cidade!

Para quem curte punk rock e demais vertentes suburbanas do punk, a dica é a loja Freedom, que fica pertinho do Centro de Artesanatos.

O dono da loja é o Sílvio, vocal do Karne Krua, tradicional banda punk, com quem eu trocava cartas nos anos 90, antes da Internet e na época que eu escrevia não um blog, mas um fanzine, o Choque!

Como toda boa cidade, tem um mercadão que precisa ser visitado (a foto que abre o post foi tirada na rua, em frente ao Mercado). Tem frutas deliciosas e uma loja que vende camisas de futebol (réplicas) com ótimos preços. O Mercadão fica em frente o rio Sergipe.

Mas, não há como negar, a cidade tem praias! Não são azuis como as concorrentes da região, porque há muitos rios na cidade que correm par o mar. Pra quem olha a natureza com outros olhos, a cidade é um paraíso!

Aracaju é uma cidade planejada, construída mesmo. Boa parte do litoral foi aterrado e tem detalhes diferentes, como as lagoas na praia do Atalaia, que ficam há menos de 500 metros do mar.

O futebol local, embora seja pouco divulgado e valorizado, é bem diversificado.

O estado de Sergipe possui duas divisões profissionais e diversas competições amadoras. O site da Federação Sergipana de Futebol é www.infonet.com.br/fsf.

Os principais clubes do estado são o Confiança, o Sergipe e o Itabaiana, além de contar com dois clubes de nomes bastante familiares: River Plate (de Carmópolis) e Boca Juniores (de Estância).

O principal Estádio da cidade de Aracaju é o Estádio Estadual Lourival Baptista, o Batistão. Fomos até lá dar uma olhada nele!

O Estádio foi inaugurado em 1969 e por ser estadual, recebe jogos de diversos clubes sergipanos e até amistosos da Seleção Brasileira.

Deu pra perceber que o estádio recebe muita atenção do governo.

Conseguimos adentrar ao campo pra ter uma visão completa de mais esse templo do futebol!

Ainda sonho com o dia em que o futebol local será valorizada, independente de onde seja.

Foi inaugurado em 1969, com um público de 45.058 pessoas, num jogo que reuniu times da Federação Sergipana de Desportos/FSD e a Seleção Brasileira de Futebol.

Um olhar “panorâmico”pelo Estádio…

O Governo de Sergipe prometeu ampliar o Batistão para 40.000 pessoas. A Mari decidiu esperar no banco de reservas…

Olha a cor do céu… Jogar ali no sol, não deve ser fácil…

Até o gramado parece sofrer com o sol intenso…

Um estádio grande e muito bonito, que merece um time bacana!

Mais uma vez ficamos orgulhosos em conhecer um templo do futebol, o Estádio Estadual Lourival Baptista.

Curiosidade: o Estádio abriga uma série de Federações esportivas, entre elas… a de Luta de Braço!

Aqui, uma das entradas do estádio.

Hora de voltar para a cidade e encontrar cajús gigantes pelas ruas…

Pra terminar, mais cores, desta vez nos sucos pela cidade…

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Overdose de Santo André!!!

30 de janeiro de 2013.

Terceiro jogo em 7 dias! Pra quem ficou tanto tempo sem ver o time, nada melhor do que uma overdose de futebol!

Jogo ainda sob o clima da tragédia que aconteceu no Rio Grande do Sul, na boate Kiss. Bandeiras a meio pau…

Outro jogo numa quarta feira a tarde, o que prejudica o público… Dessa vez, pouco mais de 500 torcedores estiveram no Estádio Bruno José Daniel.

É mais um jogo do Ramalhão, o time da minha cidade!

 O Santo André fez 1×0 no segundo tempo… Gol de Leandrinho após boa jogada do atacante William. Nesse jogo, levei o meu cachecol do Rayo Vallecano, em homenagem ao time espanhol do bairro de Vallecas e sua torcida!

As duas organizadas tem colorido o Estádio. A que fica na parte central é a Fúria Andreense. A que fica na lateral, levando os tirantes é a Esquadrão Andreense.

Para os andreenses que abandonaram o nosso time, fica nosso convite. Assistir ao Ramalhão é uma festa regional, sem violência, que reúne amigos de diferentes idades. Vale a pena apoiar!

Aqui, a rapaziada da Fúria BDC no pós jogo!

Em campo, o jogo não estava tão difícil, mas o juiz anulou dois gols ramalhinos e ainda encheu o time de cartões amarelos.

Pra piorar, a Santacruzense empatou o jogo…. 1×1.

Um resultado que só atrapalha o time e a volta do torcedor ao estádio…

Mas, como insisto em dizer, o resultado é só um número. Frequentar o Estádio do Santo André é um prazer, que precisa ser experimentado pelos moradores da nossa cidade.

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149- Camisa do San Martin de Tucuman (Argentina)

A 149 a camisa de futebol do nosso blog volta à Argentina querida, graças ao amigo e palmeirense, Alan Rebellato, que embora seja natural de Cosmópolis, passou boa parte de 2012 vivendo em San Miguél de Tucumán, capital da província de Tucumán!

O time dono da camisa é o Club Atlético San Martín, que atualmente, disputa o Torneo Argentino A, equivalente à terceira divisão nacional.

Seu distintivo possui 11 listras (entre brancas e vermelhas) representando os 11 jogadores em campo. A história do clube começou com o sonho de 14 “Pibes” da zona sul da capital, em 1909, reunidos em uma esquina do humilde bairro. Era a primeria vez que surgia um clube focado nas classes sociais mais humildes, na cidade. Mal sabiam eles que o time acabaria sendo símbolo de toda a província de Tucumán. Começou a disputar torneios oficiais em 1916. Em 1919, veio o primeiro título, do campeonato organizado pela Federação de Futebol de Tucuman.

Em 1939, sagrou-se  vice campeão da Copa da República. Em 1944, tornaram-se a primeira equipe do interior a ganhar uma Copa, passando pelo Boca Juniors nas semifinais e derrubando o Newells Old Boys, na final por 3×1. A partir de 1960, começa a disputar os torneios regionais, e em 1968, ingressa na AFA, participando pela primeira vez de um Campeonato Nacional. Nesse campeonato, venceria o Boca, em plena Bomboneira.

As bandeiras, fogos de artifício, os cantos e a torcida começaram a marcar as ruas de Tucuman colocando o futebol como ícone cultural. Em 1982, conseguiu chegar até as quartas de final do campeonato nacional. Em 1985, chega a terceira fase. Na temporada de 1987/88 fez história ao se classifciar dos regionais ao torneio da Zona Noroeste, da qual saiu campeão, obtendo assim vaga para a fase final, que daria acesso ao campeão para a primeira divisão. E o San Martín venceu, conquistando o segundo acesso, na mesma temporada. Na temporada seguinte, novamente bateu o Boca, por apenas 6×1. Mas, mesmo assim, o time acabou rebaixado para a segunda divisão. O retorno à primeira divisão só se daria em 1992. Mas, já em 1993, voltaria ao Nacional B. Em 2001, caiu para o Argentino A (terceira divisão) e na temporada seguinte, outro rebaixamento leva o time à Liga local. A volta por cima começou em 2005, quando venceu o Torneio Argentino B. Em 2006, venceu o Clausura do Torneio Argentino A. Venceu a Segunda Divisão Argentina, o Torneo Nacional B na temporada 2007/2008. Mas, na temporada 2008/2009, acabou rebaixado para a Primeira B Nacional. Esse foi o time que disputou o campeonato de 2010/2011 e que caiu para a atual série do Argentino A, ou terceira divisão: O time mandou seus jogos em vários locais. O primeiro (onde está atualmente o Hospital de Niños) era chamado de “A praça dos burros”, porque era comum ver os animais pastando no local. A partir de 1916, passou a mandar seus jogos no campo onde atualmente está a sede do Club Central Córdoba. Ainda usaria um terceiro estádio, sem alambrados e que ficaria conhecido pelas encrencas que tinham que ser resolvidas pelos seguranças… Mas, como se vê, a torcida sempre teve um lugar para chamar de “casa”. Atualmente, manda seus jogos no Estadio de San Martín, no bairro de La Ciudadela. Seu maior rival é o Club Atlético Tucumán, com o qual disputa o Clásico Tucumano. A cerveja Norte chegou a ter dois rótulos (um para cada torcida) circulando por Tucumán.

Saiba mais sobre o time em: www.clubatleticosanmartin.com

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