Campeonato Paulista Sub 20 – 2025

Sexta-feira, 5 de setembro de 2025.
As categorias de base do Campeonato Paulista vão chegando nas fases finais.
E hoje é dia de registrar o primeiro mata-mata da segunda fase, e de sobra ainda conhecer um Estádio (ok, um Centro de Treinamento…) que nunca estive: o CT da Vila Porto, em Barueri.
Vamos lá?
Em campo, os times sub 20 de Santo André e Oeste mediram forças e, embora o gramado não tenha ajudado, o jogo foi bem bacana!

Pra quem nunca esteve por lá, olhando da arquibancada, este é o gol da esquerda:

Aqui, o meio campo:

E o gol da direita:

Aliás, foi aproveitando-se do gramado irregular que o Oeste abriu o placar.
Até que tinha uma galera acompanhando o Oeste e, óbvio, foram à loucura com o gol:

O Ramalhinho ainda chegou ao empate no primeiro tempo, com um gol olímpico:

E o placar só não foi maior porque Renan, goleiro do Santo André, pegou um penalty.
Assim, o primeiro tempo terminou em 1×1 e encheu de expectativas o segundo tempo…

E a segunda etapa também não deixou a desejar!
As duas equipes continuaram se lançando ao ataque.

Aos 34, melhor para o atacante ramalhino que marcou um golaço, virando o jogo para o Santo André:
Agora, foi o pessoal que veio do ABC e enfrentou um baaaaaaaita trânsito que ficou feliz!

Mas o Oeste não iria se entregar assim tão fácil e seguiu pressionando…

O Santo André também criou boas chances no segundo tempo, não se limitou ao gol…
E de tanto pressionar, o Oeste chegou ao empate:
O Oeste ainda criou oportunidades para tentar sair vitorioso, mas não conseguiu…
Fim de jogo, fomos dar uma olhada no gramado pra ver se a qualidade realmente era ruim como parecia… E era!

Mas, mais uma vez estivemos juntos, torcida e time e é o que importa!

Abraços ao nosso treinador Alexandre Seichi!!!

Opa, pílula extra… Pouco antes de irmos embora, mais um achado que sempre rola nesses jogos, um rápido papo com Gilmar ex goleiro do Palmeiras:
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EC Santo André 0x2 AD São Caetano – Copa Paulista 2025
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Quartas de final da Liga Nacional de Futsal

6ª feira, 1º de novembro de 2024.
Quartas de final da Liga Nacional de Futsal (LNF)!

Em partida eletrizante, o Santo André FC foi derrotado em casa por 3×1, pelo Praia Clube, no Ginásio Noêmia Assunção.

Parece que a cidade de Santo André começa a se apaixonar pelo futsal!

Agora, a decisão pela vaga na semifinal será na próxima sexta-feira, no G3, em Uberlândia.
O Praia Clube tem a vantagem do empate, enquanto o Santo André precisa vencer no tempo normal e na prorrogação para garantir a classificação.

Todo o respeito ao pessoal que veio lá de Orlândia pra acompanhar e apoiar o Santo André!
Apesar da pressão do Santo André nos primeiros minutos e das defesas do goleiro Caio, o time mineiro conseguiu abrir o placar.

Vale destacar que mais uma vez, a apaixonada torcida do Santo André lotou o Ginásio Noêmia Assunção e fez sua parte para empurrar o time.
Com cantos e apoio constantes, os torcedores foram fundamentais para o clima de pressão, mantendo o espírito do jogo vivo até o apito final.
Abraços aos amigos que celebraram em quadra meu aniversário!

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Saudades do Estádio, torcedor Ramalhino?
Santo André e está com saudades do Estádio Bruno José Daniel, a banda Visitantes, lança um clip em homenagem ao dia-a-dia do torcedor, com a música “Mais um jogo no Brunão“. Segue:
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]]>A transformação do Parque Antártica na Arena do Palmeiras

A foto acima é de 2010. Naquele ano não conseguimos liberar o Brunão para o início da série B e jogamos no então Parque Antártica, como mandantes (veja mais sobre esse jogo aqui). O site do Palmeiras ainda guarda lindas fotos daquela época:


2018. 8 anos mais tarde, temos em nossas mãos este pequeno pedaço de papel, nos garantindo a presença em mais um embate importante: a estreia do Ramalhão no Paulista 2018. Nesse momento, sequer imaginava a possibilidade de cairmos para a série A2, e que ainda assim, retornaríamos para a A1 apenas 2 anos depois.

Nos enfiamos no Mobi (não sei como o Duplex coube…) e quase duas horas de trânsito depois, chegamos…

O Estádio: Parque Antártica! Ou melhor… não…. É a nossa estreia na “Allianz Parque” a nova casa do Palmeiras, e só de olhar o mapa de acesso e preços, percebe-se que se trata mesmo de um novo modelo.


O Allianz Parque, também chamado de Arena Palestra Itália foi construída pela WTorre Properties/Arenas, e levou 4 anos pra ficar pronta (de 2010 a 2014), sendo inaugurado oficialmente na partida Palmeiras 0x2 Sport (para 35.939 pessoas) e lá fomos nós para conhecê-lo e ainda torcer pelo nosso Ramalhão.

Aí as modernas bilheterias do setor visitante.


A WTorre tem a concessão da administração do estádio até 2044 (nunca na minha vida tinha pensado neste ano…) e o Palmeiras fica com toda a grana relacionada ao futebol e ainda recebe uma participação do dinheiro que vier de shows e eventos. E dá pra se fazer muuuuuito dinheiro, já que são 43.713 lugares de capacidade.

Chegamos cedo, porque sendo visitantes a nossa chegada se faz inevitavelmente pelo meio da torcida do Palmeiras, e deu pra ver o estádio encher aos poucos.

Nós, fizemos o possível, levando ao moderno Allianz nossos apaixonados torcedores tão acostumados aos estádios do interior de São Paulo.

Nossa torcida não é muito grande, todos sabem. Mas temos um pessoal muito firmeza e que comparece a todos os jogos seja em casa ou fora.

Enquanto aguardávamos o início do jogo, chegavam as primeiras imagens pela TV do nosso time.
Aqui, o nosso xerifão Domingos prometia dedicação total!

O Allianz acabou virando uma verdadeira casa de espetáculos, a prova é que encontramos quem não fosse torcedor de nenhum dos times (esse é um atleta que iria disputar ali uma competição nos dias seguintes).

O jogo começa e a casa está cheia! A atmosfera é bacana, mas é bem diferente do que víamos no antigo Palestra.

A torcida do Palmeiras comparece, pagando ingressos caros e gerando arrecadações nunca antes imaginadas. Falamos de alguns milhões de reais por jogo.
Mas… A primeira consequência direta disso é que os jogos do Palmeiras se transformaram em um evento caro, sendo cada vez mais difícil para o torcedor comum assistir todos os jogos em casa.

Nós, repetíamos o que sempre cantamos “Pode jogar com raça, que na arquibancada, nóis num para não!!!“.

Em meio a tanta coisa nova (esse é o tal futebol moderno), tivemos dois problemas não esperados. Primeiro que o Rafa, nosso torcedor cadeirante, simplesmente não teve como ver o jogo consoco, poruqe, pasmem, não existe nenhuma preocupação com a acessibilidade no setor visitantes. Outro ponto que chamou a atenção e conseguimos registrar foi a falta de extintores nos locais em que deveriam estar.

Deixando isso de lado… Lá vamos nós em mais uma aventura!

O jogo foi muito bom. Perdemos por 3×1. Mesmo assim, nossas esperanças estavam no máximo.

Infelizmente, acabamos rebaixados para a série A2, de onde torcemos escapar o quanto antes…

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Santo André vence a final!

Domingo, dia sagrado do futebol.
2 de maio de 2010.
Eu ainda não acredito… Mas estamos na final do Campeonato Paulista, e com chances de ser campeão…

Acima de tudo, começamos a aventura de domingo felizes! Eu, a Mari, El Pibe e todos os já tradicionais amigos de arquibancada. Nem nos preocupamos ao saber que haveria menos ônibus do que o esperado.
Os poucos, mas lotados ônibus seguiam com famílias, amigos e gente que se uniou nesta vida em nome de uma cidade, representada pelo time do Ramalhão!
O dia se fez de azul como que torcendo pela vitória do time do ABC!
E, rapidamente chegamos ao Pacaembu! Foi maravilhoso ver tanta gente de azul e branco chegando junto ao mesmo tempo no estádio!
E juntos, fomos cantando até o portão 22, a entrada para o show final!
Além dos ônibus, muita gente veio de carro e ficou aguardando pra entrar junto, assim, acredito que conseguimos levar cerca de 2.500 torcedores para o estádio!
Gente que se misturava fazendo uma onda azul inundar o setor visitante do Pacaembu, com corações transbordando de orgulho!
Veja como foi a nossa chegada:
A cada passo, um amigo, um sorriso, um grito de confiança. A cada passo, mais próximos do jogo final…
Mas se o clima entre nós era de pura amizade, a PM nos fez lembrar que infelizmente, o futebol ainda está mais próximo da guerra do que da paz…
E quando menos percebemos, já estávamoo dentro do Pacaembu, prontos pro último jogo do Campeonato!
Colorimos de azul e branco o lado laranja, visitante, e colorimos com sonhos, nossas mentes, enquanto aguardávamos o início da partida!
Lá estavam os apaixonados pelo Ramalhão! Esquerdinha e Maradona mandavam recado relembrando que se o Santos é o peixe, o Santo André é o pescador!
A Torcida Jovem do Santos também fez sua bela festa, com enormes tirantes…
Aliás, fazendo justiça, a torcida do Santos como um todo fez um grande espetáculo!
Mas o Ovídeo e a velha guarda Ramalhina não deixou nosso ânimo se abater!
É … Santo André!!!!
O Bill conseguiu quebrar a máquina justo no dia da final, então fica ele registrado aí:
Nossa festa é simples, mas de coração, balões levam pro céu nossos pedidos…
O frio na espinha aumenta, os jogadores estão pra entrar no campo…
O hino nacional foi tocado por uma orquestra.
Achei legal a presença da orquestra, mas reitero que o hino ainda me incomoda nos estádios… Infelizmente ele ainda me traz na mente a ditadura de 64…
Jão dá um último olhar para a torcida adversária…
E que torcida…
O jogo nem bem começa e… um ataque congela nossos olhos…
Inacreditável… Menos de um minuto e o Santo André fez 1×0…
Com lágrimas nos olhos, sinto que a taça está mais próxima de nossas mãos…
Entretanto… Minutos depois, silêncio nas bancadas Ramalhinas… É o empate santista…
Eu nunca tinha visto um time com tanta gana de vencer…
O Santo André praticamente ignorou o gol, foi pra cima, e mandou 2×1!!
Por vários minutos sonhei com tudo o que poderia escrever com a conquista do título.
Queria jogar na cara da imprensa toda a mediocridade de cada jornalista que em momento algum nos colocou no páreo como finalista.
Mas o futebol é traiçoeiro…
E o ataque santista não perdoa nem liga pros sonhos de um andreense rebelde… Santos 2×2 Santo André…
Antes do desânimo ameaçar, duas expulsões: Nunes (Santo André) e Léo (Santos).
Algum tempo depois, mais um jogador foi expulso, desta vez Marquinhos (Santos) deixou a torcida com um sorriso no rosto…
Principalmente porque aos 40 minutos, o Ramalhão fez 3×2 e o primeiro tempo terminou com um gol de vantagem e nosso time com um jogador a mais.
Cenário melhor, impossível!
O 2º tempo começa e o Ramalhão é todo ataque!
O time joga bem, e a torcida se emocionou com a iminência do título…
Mas o futebol não se importa com a lógica. O segundo tempo praticamente vôou.
Quando percebemos já passava dos 40 minutos do segundo tempo, e mesmo com 2 homens a mais (Roberto Brum fora expulso minutos antes).
Mesmo com muito ataque e com “erros” improváveis da arbitragem…
O título se fora…
Ficou o aplauso do torcedor Ramalhino…
O reconhecimento a um time que soube humildemente chegar onde chegou escondia a dor da perda do título…
Fiquei triste como há muito não ficava.
Nem quando fomos rebaixados me permiti sofrer assim…
Alheio à nossa dor, time e torcida do Santos comemoraram o 18º título estadual do Santos.
O Santos foi o melhor time durante todo o campeonato, e se a regra fosse a dos pontos corridos, nenhuma reclamação faria sentido.
Entretanto, a regra da final ser em dois jogos, deixou a campanha do Santos como mero critério de desempate.
Assim sendo o gol incorretamente anulado acabou com todo um campeonato que seria histórico e inesqeucível para um time, uma torcida e uma cidade.
A bandeira Maria Elisa torna-se persona non grata eternamente em nossa cidade…































