112- Camisa do Paraguaçuense

A 112ª camisa de futebol vem mais uma vez do interior paulista, de uma cidade que eu aprendi a conhecer graças ao futebol. Trata-se de Paraguaçú Paulista.

Mesmo sendo próxima de Assis, onde meu pai e meus avós viveram por muitos anos, só fui conhecer a cidade graças a um jogo contra o Paulista de Jundiaí, no início da década de 90. O nome do time era diferente e nunca mais sairia da minha cabeça: E. C. Paraguaçuense.

O Esporte Clube Paraguaçuense foi fundado em 1965, por funcionários da prefeitura. Por isso, naquele momento, o time recebeu o nome de Esporte Clube Municipal. Foi com esse nome que jogou o primeiro campeonato profissional em 1966, pela Quarta Divisão. Em 1967, o “Municipal” venceu a Associação Esportiva Cobrapa, time patrocinado por uma usina da região de Xavantes, em campo neutro, no estádio da Ferroviária de Assis. Com a vitória por 2X1, o time sagrou-se vencedor da 1ª série, e juntou-se aos vencedores das outras três séries para a decisão do título paulista. Na fase final a equipe ficou com o vice campeonato, ficando o título com o Minister Clube da capital (contribuição do amigo Júlio Bovi). Assim, em 1968, 1969 e 1970, disputou a Terceira Divisão. O time abaixo, embora jogando com o uniforme do ABC (antigo time da cidade) era mesmo o time do Municipal, de 1968. De 1971 a 1974 o futebol da cidade não teve representantes no futebol profissional. Somente em 1975, o time voltou ao profissionalismo disputando a terceira divisão. Aqui, o time de 1980: Paraguaçuense 1980 Em 1981, uma novidade. Nasce a nova denominação do time: Esporte Clube Paraguaçuense. Assim, já com o novo nome, veio também um maior apoio da prefeitura e até 1992, o “Azulão” disputou a terceira divisão. Em 1993, disputa pela primeira vez a série A2, e conquista o título de campeão. Entretanto, neste ano a Federação reestruturou as divisões e o acesso do Paraguaçuense “não valeu”. O que aconteceu foi que os dois grupos da primeira divisão (cada um com 16 equipes) se transformaram em duas divisões, a A1 e a A2. Assim, a segunda divis~´ao, disputada até então acabou concedendo acesso a série A2. O time que conquistou o título é o da foto abaixo, com os seguintes jogadores: Carlos Alberto, Carlão, Mozer, Paulo César, Haroldo e Silvio, agaixados estão: Cássio, Alexandre Lopes, Carlinhos Preta, Delém e Toti.

Assim, em 1994, o time disputa a série A2, terminando o campeonato no meio da tabela (décima primeia colocação) sem ser rebaixado e sem o acesso, mas com nomes no elenco como Narcísio e Marcelinho Paraíba.

O time conseguiu se segurar na forte série A2 até 2002, quando foi rebaixado para a terceira divisão. E em 2003, na sua reestreia na terceira divisão o time acabou rebaixado, junto da Ferroviária para a temida 4ª divisão. Em 2007, disputando a 4ª divisão, o Paraguaçuense fez sua última aprição pelo profissionalismo. O time chegou a perder por W.O. A equipe que disputou o último campeonato oficial foi a da foto abaixo (foto feita pelo pessoal do “Jogos Perdidos” veja mais em: http://jogosperdidos.zip.net/arch2007-06-16_2007-06-30.html):

O mascote do Esporte Clube Paraguaçuense é o pássaro Azulão, apelido do clube devido a cor de seu uniforme.

 Encontrei um belo vídeo no youtue com a história e as formações clássicas do time, confira!

Aqui, pode se ouvir o hino (não que o áudio esteja mil maravilhas…):

O Paraguaçuense mandava seus jogos no Estádio Carlos Affini com capacidade para 15 mil pessoas.

Fizemos o vídeo abaixo, na época de nossa visita ao estádio, que pode ser conferida aqui:

Infelizmente o estádio está um pouco abandonado. Só o pessoal do futebol amador ainda o utiliza e a prefeitura parece ter esquecido a antiga casa do Azulão…

Ficamos torcendo para um possível retorno da equipe ao profissionalismo!

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Rolê boleiro pelo RS – Parte 6 – A metade verde de Caxias do Sul: o estádio do Juventude

Ainda na bela Caxias do Sul, após ter escrito sobre o Estádio do Caxias, é hora de conhecer o Estádio Alfredo Jaconi, do Juventude.

Infelizmente, o administrador do local não nos deixou adentrar para fotografar mais este belo templo do futebol.

Segundo ele, devido à má campanha do time em 2010, qualquer visita ao estádio deixa os dirigentes de cabelo em pé, com medo de ser algum torcedor revoltado como os que pixaram os muros do estádio, dias antes.

Sendo assim, restou fotografar o entorno da cancha do Juventude, o Alfredo Jaconi.

Falando um pouco do estádio, atualmente suas arquibancadas tem capacidade para mais de 23 mil torcedores, mas já deam lugar a mais de 30 mil hinchas.

Desde sua inauguração em 1975, ele ocupa o mesmo lugar do antigo Estádio “Quinta dos Pinheiros”.

O nome é uma homenagem a Alfredo Jaconi, que foi jogador, treinador e dirigente do clube.

Claro que nos divertimos tirando fotos do lado de fora, mas… Vai ficar faltando uma visita pelas entranhas do estádio…

Assim, nos restou curtir nosso lador rueiro e ver o estádio de diferentes locais.

Atualmente, a capacidade do Estádio Alfredo Jaconi é de 23 726 espectadores.

O Juventude costumava se fazer muito forte jogando em casa e por muito tempo, conseguiu se firmar como a terceira força do futebol gaúcho.

O Estádio é muito bonito. Olha lá o placar que já indicou tantas vitórias do time verde!

E aqui, o beco do Portão 5, por onde entram os visitantes. Não deve ser fácil!

Essa é pro meu amigo Anderson, de Curitiba, que se amarra em ônibus de times!

Uma última olhada, despedindo desse maravilhoso local, quem sabe um dia, voltamos para acompanhar uma partida.

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Paulínia FC 3×1 Grêmio Osasco (A3 / 2011)

O Santo André faz hoje seu primeiro jogo em casa com os portões abertos, mas como o jogo é só as 19h30, pela manhã, decidi acompanhar Paulínia x Grêmio Osasco.

Estava sem minha câmera e acabei fazendo fotos e vídeos no celular, por isso a má qualidade das imagens…

Infelizmente, no Brasil, a presença da torcida é diretamente ligada aos resultados em campo, e com os tropeços do time da casa em seu primeiro ano de A3, o Estádio Luis Perissinoto estava bem mais vazio do que de costume.

Em campo, após um gol e um bom começo, o Dino levou o empate e começava a dar a impressão que o time de Osasco iria complicar sua vida…

Estádio Luis Perissinoto - Paulínia

A TUP, como sempre, seguia apoiando e acreditando no time.

E fez bem. Já no início do segundo tempo, Edu Valinhos marcou o segundo gol para o time da casa, fazendo 2×1.

Estádio Luis Perissinoto - Paulínia

Mas a pressão do time de Osasco continuava, deixando apreensivos os torcedores e jogadores locais.

Estádio Luis Perissinoto - Paulínia

A pressão do time rubro verde, o Grêmio Osasco animava sua torcida que compareceu até Paulínia para apoiar seu time.

O pessoal da Nação Osasquense estava lá!

Estádio Luis Perissinoto - Paulínia

Não fiz outras fotos da torcida visitante porque eles gentilmente pediram que não fossem fotografados.

Dayvid, do Paulínia fechou o placar em 3×1 para o time da casa, acabando com as esperanças do Osasco.

Fomos embora rápido para Santo André, para acompanhar o Ramalhão.

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Rolê boleiro pelo RS – Parte 7 – A metade grená de Caxias do Sul: o Estádio do Caxias

Desta vez, falamos do Estádio Francisco Stédile ou Estádio Centenário, que fica em Caxias do Sul, onde o Caxias manda seus jogos.

Este é mais um estádio cheio de boas histórias!

Que tal uma olhada no estádio:

Estive por lá no ano passado, comemorando meu aniversário em terras gaúchas e aproveitamos para conhecer um pouco da cultura boleira local.

Tenho grande simpatia pelo time e torcida do Caxias e foi um grande prazer poder entrar no estádio para bater umas fotos.

O estádio fica no bairro Marechal Floriano, mesmo bairro onde ficava o Estádio da Baixada Rubra.

Ele foi construído para que o Caxias pudesse participar do Campeonato Brasileiro de 1976 e assim o fez, tendo sua inauguração numavitóriapor 2×1 contra o vizinho Internacional.

Sua capacidade é de pouco mais de 30 mil torcedores, mas o recorde de público é de 25 mil pessoas no jogo contra o Guaratingueta, em 2009 pela série C. O gramado é um dos melhores do Rio Grande do Sul, como pode se ver abaixo:

Destaque para a sede da Falange Grená, que fica ali embaixo da arquibancada!

Fica assim, mais um registro da nossa presença em um estádio brasileiro:

Do lado de fora os vários grafites ilustram e dão cor aos muros, minimizando a tristeza daqueles que assim como nós, vão embora…

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Jogo sem torcida é que nem batata frita sem sal…

Santo André x Linense foi realizado com seus portões fechado para as torcidas. Como escrevo o blog do torcedor andreense pela Globo.com pude assistir ao jogo, não como torcedor, mas como “imprensa”, direto da cabine onde os demais veículos transmitiam o jogo.

Santo André x Linense - Portões fechados - Estádio Municipal Bruno José Daniel

Aliás, a maior parte das pessoas ali eram das rádios de Lins, entre elas a Rádio Alvorada, a Rádio Regional e a Rádio Regência, além do pessoal do site www.ocultural.com que transmite ao vivo pela internet os jogos do Linense.

Santo André x Linense - Portões fechados - Estádio Municipal Bruno José Daniel

Fiquei muito contente ao saber que o pessoal da rádio Alvorada já conhecia o nosso trabalho, graças a alguns jogos que cobrimos do Linense contra o PAEC na Rua Javari. Batemos um bom papo e fiquei ainda mais animado de assistir a um jogo do Linense, em Lins, ainda este ano.

Santo André x Linense - Portões fechados - Estádio Municipal Bruno José Daniel

Faltando 15 minutos para a partida começar e nem parecia dia de jogo. Arquibancadas vazias. Silêncio total. Quer dizer, silêncio total até o jogo começar. Porque a partir daí, as torcidas do Ramalhão, que estavam em frente aos portões do estádio começaram a cantar e não é que dava pra ouvir lá de dentro? Parabéns Fúria, Esquadrão, TUDA e demais torcedores autônomos.

Santo André x Linense - Portões fechados - Estádio Municipal Bruno José Daniel

Em campo, meu foco era o treinador Pintado. Pra mim, um treinador tem que jogar junto e ele sempre me passou esse perfil, estou na esperança de que ele o mantenha no Ramalhão.

Santo André x Linense - Portões fechados - Estádio Municipal Bruno José Daniel

Assistir ao jogo lá de cima é algo que eu não fazia há muito tempo. Sem dúvida que o visual do campo com a cidade ao fundo é único, por outro lado, confesso que parece que estou vendo o jogo na tv, sem poder interferir…

Santo André x Linense - Portões fechados - Estádio Municipal Bruno José Daniel

O Santo André entrava em campo tentando a primeira vitória, que nos posicionaria muito bem na tabela e pra isso prometia multiplicar-se em campo. Eu até achei um jeito de dobrar o elenco:

Santo André x Linense - Portões fechados - Estádio Municipal Bruno José Daniel

Até os jogadores estranharam o vazio nas bancadas, ainda que ultimamente a torcida do Santo André tenha se encolhido consideravelmente.

Santo André x Linense - Portões fechados - Estádio Municipal Bruno José Daniel

Dava para ver um ou outro torcedor tentando assistir ao jogo de cima do muro.

Santo André x Linense - Portões fechados - Estádio Municipal Bruno José Daniel

E aí “El Pibe, o nosso captador de imagens, que filmou nossa aventura em breve postada por aqui.

Santo André x Linense - Portões fechados - Estádio Municipal Bruno José Daniel

O jogo acabou 1×1, mas não teve a menor graça, confesso…

Para mais fotos, dê uma olhada no site do torcedor andreense:

http://globoesporte.globo.com/mauriciopenessor

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Rolê boleiro pelo RS – parte 5: Estádio Beira Rio

Dando sequência aos estádios visitados durante minha breve, mas marcante viagem ao Rio Grande do Sul, vamos falar do Estádio José Pinheiro Borda, popularmente conhecido como Gigante da Beira-Rio, a casa da Internacional de Porto Alegre.

O “Beira Rio” leva esse apelido por ficar às margens do Rio Guaíba, em Porto Alegre.

Seu nome oficial é uma homenagem a um  português que comandou as obras do estádio e que morreu antes da sua finalização.

Atualmente, o estádio do Inter é o terceiro maior estádio particular do país e com as obras (que estão o preparando para a Copa do Mundo) o tornará o maior.

No dia em que estivemos por lá, o time estava treinando no campo externo:

O estádio já é ponto turístico da cidade e se impõe pela grandeza e pelo estilo old school!

O Museu do Inter fica ali, mas infelizmente não pude acessá-lo no dia da visita.

A Mari foi até de vermelho em homenagem ao Colorado!

Confesso nunca ter asssistido a uma partida no Beira Rio e a pequena distância entre torcida e o campo me deixou com muita vontade de participar um dia…

Bom, se for para descrever o estádio com uma palavra, não tem jeito… é VERMELHO.

No final das contas acabei tirando várias fotos da Mari e nenhuma minha…

Hoje, enquanto eu escrevo este post, a torcida colorada se prepara para torcer, pois às 14h o Inter estreia no Mundial 2011, para mostrar que é mesmo “Campeão de Tudo”!

A capacidade atual do estádio é para 56.000 torcedores, mas já recebeu públicos de mais de 100 mil pessoas.

Muita gente não sabe, mas o Beira-Rio teve grande ajuda da torcida, que trouxe diversos mateirais para a obra (tijolos, cimento, ferro…).

A diretoria do Internacional prometeu cobrir todos os lugares e colocar cadeiras em 100% do estádio, o que eu confesso não me agradar muito… Acho que os estádios brasileiros deveriam guardar suas características ao máximo.

Uma coisa que eu acho legal nos estádios são os posteres deles mesmos em dias de jogos, olha que foto fantástica essa que ilustra uma das paredes de acesso:

Por fim, a fantástica intervenção indicando o banheiro masculino:

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101- Camisa do Argentinos Jrs

A 101ª camisa do blog vem novamente da Argentina (uma das principais fontes para o blog), da querida Buenos Aires.

O time dono da camisa é o Argentinos Juniors.

O Argentinos Juniors é daqueles times cuja história se mistura à vida política e social de seus fundadores e torcedores. O time nasceu da união de dois tradicionais clubes locais: o “Sol de la Victória” e o “Mártires de Chicago”, fundado no início do século XX por jovens socialistas que queriam homenagear os operários que conquistaram com a vida o dia do trabalhador. Não lembra disso? Veja o vídeo abaixo: Essa união se oficializaria em 1904 e daria origem à Asociatión Atlética y Futebolística Argentinos Unidos de Villa Crespo, que desfilaria em campos portenhos com um uniforme vermelho em alusão aos movimentos socialistas e anarquistas. Em 1909, associaram-se a AFA e alguns anos mais tarde, em 1912 mostraria seu valor ao recusar um convite da Associação para disputar a Primeira Divisão, o time só subiria se conquistasse a vaga em campo. Somente en 1921, o time alcançaria a elite do futebol argentino. Em 1926 chegaria ao vice campeonato argentino, marcando positivamente a década de 20. Abaixo a foto do time de  1928:

Já a década de 30 culminaria com a queda para a segunda divisão. Somente na década de 40 o time conquistaria o direito de voltar à primeira divisão, mas segundo a AFA, o estádio recém construído (na foto abaixo, o dia de sua inauguração) não suportaria jogos da primeira divisão, o que manteve o time na segunda.

O time só retornaria à primeira divisão em 1955. Os anos 60 trouxeram grandes mudanças ao elenco do time e formaram equipes memoráveis, ainda que em 1969 tenham escapado do rebaixamento na última rodada. O time responsável foi o da foto abaixo:

Os anos 70 apresentaram ao futebol argentino uma equipe juvenil que faria historia e seria conhecida como “Los Cebollitas”.

O time tinha como craque, nada mais nada menos que Diego Armando Maradona, na época com pouco mais de 12 anos.

Maradona estreiaria na primeira divisão aos 15 anos num jogo contra o Talleres de Córdoba. Ali, joagaria por 4 anos e durante este período seria Campeão Mundial Juvenil, pela Argentina, em 1979 e levaria o Argentinos Jrs às finais do campeonato metropolitano. A década de 80 foi o período de maiores glórias do time. Logo de cara, em 1980, foi vice campeão do metropolitano e chegou à semifinal do torneio nacional, com a formação:

Para tristeza de sua torcida, Maradona vestiria a camisa do time pela última vez em 1981, quando foi transferido para o Boca Juniores. Em 1984, Argentinos Jrs sagra-se campeão do Metropolitano, com o time abaixo:

No ano seguinte, vêm a conquista do Nacional e da Copa Libertadores.

O time de 1985:

Por ter sido campeão da Libertadores, disputou a final do Mundial Interclubes contra a Juventus em 85. No tempo normal houve um empate por 2 a 2, e os italianos venceram nos pênaltis. Os anos 90 trouxeram a amargura do rebaixamento por mais de uma vez. Esse foi o time campeão da Segunda divisão em 96/97:

Em 2003, o time reinaugurou seu estadio no bairro “La Paternal” e somente em 2004 o time se estabilizou novamente na primeira divisão. A alegria voltaria de vez ao bairro, com a conquista do torneio Clausura em 2010, com o time abaixo: 

E nós, estivemos por lá, conferindo o jogo contra o Newell´s Old Boys. Leia aqui como foi aquele jogo!

O nosso “guia” foi o amigo “Checho”, dono de uma loja de discos focada na música undergound (Punk Rock, Hardcore, Psychobilly, Oi!, etc):

Fomos muito bem recebidos pela hinchada local, que lotou o estádio.

 O outro lado era destinado à torcida visitante, que só chegou no fim do primeiro tempo.

 

Os caras tem uma bela lojinha, no próprio Estádio! 

O estádio possui um belo museu. Não pudemos visitá-lo pois era dia de jogo, mas pode se ver um pouco no site: www.argentinosjuniors.com.ar/museo.php O site oficial do time é www.argentinosjuniors.com.ar Mas um blog interessante para se obter maiores informações do time é o www.blog.teacordasbicho.com.ar .

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Final da Copa Paulista 2010

Pois é…. Mesmo acompanhando os shows do Doble Fuerza no final de semana, ainda conseguimos um tempo para ir até o Moisés Lucarelli, para acompanhar alguns momentos da final da Copa Paulista, entre o Red Bull e o Paulista de Jundiaí.

E como não tenho muita identificação com os times que tem suas gestões marcadas pelo “futebol moderno”, preferi ficar do lado dos visitantes (aliás, já escrevi sobre a camisa do Paulista, clique aqui para ler…)

E fui pé quente, assim que eu entrei, o Paulista fez 1×0, para a alegria da sua torcida que compareceu em bom número ao Majestoso, assim como já havia feito no ano passado na final contra o Votoraty (veja aqui como foi).

E a torcida do Paulista fez uma bela festa, com faixas, bandeiras e cantando o tempo todo! A torcida sabia que a vitória nesse primeiro jogo era importante não só pelas circunstâncias normais, mas também porque uma das características da equipe de Jundiaí nessa Copa Paulista tem sido os maus resultados em casa. Assim, valeu até a presença do Papai noel para apoiar o time! Ah, mas para quem pensava que o Red Bull não teria torcida, até que teve bastante gente do lado dos “Touros Lokos“. Mas, a torcida e o time de Jundiaí pareciam não se importar com os adversários e faziam de tudo para se sentirem em casa, no campo e nas arquibancadas… Veio o segundo tempo e o Paulista se acomodou nos contra ataques… O estádio da Ponte tem um visual muito legal para os visitantes, não? E a rapaziada do Paulista seguia agitando, afinal com o 1×0, até mesmo uma derrota pelo mesmo placar daria ao seu time o título! Com todo o clima positivo, a torcida visitante parecia não acreditar quando viu o empate do time de Campinas…

Agora, a partida de volta terá ainda mais atenção… O Red Bull joga por uma vitória simples.

A torcida promete lotar o Jaime Cintra e ajudar o time a quebrar o estigma atual dos maus resultados em casa e levantar o caneco!

O time do Red Bull promete estragar a festa.

Só podemos aguardar até sábado e ver o que acontecerá…

Mais um encontro entre a velha guarda do futebol contra o modelo moderno de gestão do futebol.

(Agora, anos depois, já posso adiantar e relembrar que o Paulista foi campeão! Acompanhe a cobertura que o pessoal dos Jogos Perdidos fez, clicando aqui!)

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Rolê boleiro pelo RS – parte 3: O Estádio Olímpico

Novembro de 2010.
Dessa vez não foi só eu e a Mari que estivemos no rolê. Meu pai (que sempre nos acompanha aos jogos do Santo André) e minha mãe também estiveram em Porto Alegre e nos acompanharam nas visitas aos estádios locais.
Hoje, vou escrever sobre o Estádio Olímpico Monumental, onde o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense mandou seus jogos por tantos anos.

O Estádio Olímpico foi inaugurado em 1954 e é um daqueles estádios imponentes, que logo de cara mostram sua força.

A primeira partida do Estádio Olímpico foi a vitória de 2×0 do Grêmio contra o Nacional de Montevidéu.
Sua conclusão só ocorreu em 1980, quando recebeu o fechamento da última parte do anel superior. Atualmente (em 2010) comporta cerca de 45 mil torcedores.

Como se pode ver, a grande diferença do estádio é que ele possui dois anéis, colaborando com a grandeza de la cancha. Para mim, visitar o Olímpico foi um grande orgulho. Lembrei que começei a jogar no gol graças ao Mazzaropi, ex goleiro gremista que jogou muito ali…

Para alguém que está acostumado à realidade dos pequenos clubes, a estrutura do estádio impressiona!

O Olímpico oferece aquilo que eu sempre peço nas minhas visitas aos estádios pelo mundo: portas abertas aos visitantes! Dê uma olhada em como estava o estádio em 2010:

Foi assim que eu e meu pai pudemos finalmente conhecer o gramado onde o Santo André jogou a semifinal da Copa do Brasil de 2004, contra o XV de Campo Bom.

Mas acompanhar o futebol gaúcho é mais que viver o futebol. É fazer parte de uma dualidade de cores e sentimentos que literalmente divide a cidade em duas partes. Assim, pudemos curtir um pouco do lado azul da cidade!

E que beleza de ônibus, hein?

Agora, ao escrever esse post, fico me perguntando, como é que pode uma cultura tão rica como a do futebol estar perdendo espaço no coração e mente da molecada de hoje em dia…

Tantas histórias e sentimentos se passaram nos campos do Brasil (e do mundo), que para mim, o futebol deveria ser matéria de escola…

Enfim, como sempre, nosso tempo era curto e já era hora de deixar o estádio, para seguir conhecendo as demais cores da região.

Antes de irmos embora, uma última foto, da vaca gremista, da Cow Parade que rolava em Porto Alegre, durante nossa visita (início de novembro).
Ao fundo, a lojinha do Grêmio.

Em 2013, o estádio foi desativado com a OAB sendo envolvida na operação lava a jato. Vale assistir o vídeo do Cartolouco mostrando como o estádio se encontra em 2022 (como dizem os anúncios de Internet: “é de partir o coração”).

O endereço do estádio é Largo Patrono Fernando Kroeff nº 1 – Bairro Azenha – Porto Alegre.

Abraços aos amigos gremistas!

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Enfim, o acesso do Paulínia!

Se tem um time que acompanhamos de perto em 2010 é o Paulínia!
E com o acesso garantido não iríamos perder o jogo da festa!
Nós e vários torcedores locais…

O jogo era contra o já desclassificado Primavera de Indaiatuba (que também assistimos por várias vezes esse ano…).

A série B de 2010 acabando… Mas a gente esteve lá, em mais um jogo!

O pessoal da TUP também estava lá apoiando!

E fazendo a festa em azul e amarelo…

Mas o torcedor comum da cidade também compareceu e ajudou a encher a arquibancada do estádio.

Em campo, mesmo sabendo da sua prévia classificação à série A3, graças à vaga aberta pelo Comercial (que disputará a A2 em 2011, no lugar do agora extinto Votoraty), o time de Paulínia FC foi pra cima do Primavera!

As crianças dos projetos de base do time também estiveram presente em bom número à festa!

Não demorou muito tempo para a torcida comemorar…

O Paulínia FC fazia 1×0 para a alegria da galera!

Contra o sempre quente estádio, o jeito foi apelar para um fantástico sorvete de creme, incrementando nossa tradicional seção “gastronomia de estádio”.

E quem achou que o jogo ia ficar morno, errou, o Dino manteve-se no ataque criando chances para aumentar o placar.

E assim, ainda no primeiro tempo veio o segundo gol…

Já no intervalo aproveitei para ouvir o pessoal da TUP sobre o acesso:

E no intervalo mais uma vez, a hora é do Dino aparecer e empolgar a galera, a Mari até saiu na foto com ele!

Ah, e também no intervalo eu conheci o editor do Blog do Paulinista, o jovem e talentoso Richard, que segue a linha do “Faça Você mesmo” e criou o blog para divulgar o time, parabéns Richard!!!

Bom, o jogo deu uma esfriada no segundo tempo e era só uma questão de tempo até o time carimbar seu passaporte para a A3, pela primeira vez.
Ao torcedor, coube esperar..

Quando menos se percebeu, o jogo acabou.
Paulínia 2×0 Primavera.
Seja bem vindo, Dino, à 3a Divisão Paulista!

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