Aproveitando minha viagem, vou falar dessa camisa que chegou a mim pelo amigo Oliver (foi ele quem me conseguiu a do Yoklomaha Fluggels também).
O mais legal dessa camisa é que o Gui (baterista da banda que toco, o Fora de Jogo) é apaixonado pelo Racing, o maior rival deles, assim, além de ser uma camisa muito bonita (o tecido é aquele algodão antigo) eu ainda consegui um ítem pra causar uma polêmica com ele hehehe.
O site oficial do time é www.independiente.com .
O Club Atlético Independiente é um time de Avellaneda, um Município da Grande Buenos Aires, mais ou menos como é qualquer cidade do ABC em relação à grande de São Paulo.
É conhecido por ser o time que mais ganhou Libertadores, foram 7 títulos, em 1964, 1965, 1972, 1973, 1974, 1975 e 1984.
Esse é o time de 1964:
É chamado de “El Rojo” ou “Los Diablos Rojos” .
A rivalidade com o Racing chega a ser curiosa, se pensarmos que os estádios estão distantes algumas quadras um do outro. Aliás, o estádio do Independiente é o “Libertadores de América”, também conhecido como “La Doble Visera”, com capacidade para quase 53 mil pessoas.
A torcida do Independiente é bem barulhenta, tive a oportunidade de ver a chegada da barra ao estádio do Huracan no último clássico de Avellaneda. Existe um site bem interessante feito pelos torcedores: www.infiernorojo.com
E que tal comemorar um gol com los rojos?
Abraços!
De volta da Argentina, sigo meu caminho por outros estados, em busca das 1.000 camisas.
Voltemos ao Ceará (de onde já mostrei a camisa do Vovô, e do Ferrão, que por coincidência decidiram o primeiro turno do estadual 2009) para ver a minha camisa do Fortaleza, presente dos meus pais em uma das viagens que eles fizeram pra lá.
Seu mascote é o Leão, idéia do ex-presidente Sílvio Carlos Vieira Lima, inspirado na raça e valentia dos jogadores!
Fundado em 23 de fevereiro de 1912 por Alcides Santos que também fundaria o Stella Foot-Ball Club, entre outros clubes, e mais tarde doaria ao Fortaleza EC o campo do Alagadiço.
Ele foi um dos responsáveis pela fundação da Associação Desportiva Cearense (ADC), a atual Federação Cearense de Futebol.
O Fortaleza possui uma bela história.
Que passa por altos e baixos, períodos sem títulos (como os 7 anos que ficou no fim da década de 90) e todos os tipos de fatos que só podem acabar em uma coisa: Uma imensa e apaixonada torcida.
Hoje sem dúvida, a grande rivalidade do Fortaleza é com o Ceará. Vale conferir algumas imagens das arquibancadas do time em dia do chamado “Clássico rei”:
De 2002 pra cá, o time alcançou por duas vezes o acesso à série A do Brasileiro mas chega em 2009 novamente na segunda divisão.
Seu estádio é o pequeno, mas simpático Alcides Santos, com capacidade para pouco mais de 5 mil pessoas, e que atualmente é utilizado nos jogos estaduais (menos os clássicos).
E é pouco utilizado porque o Fortaleza usa muitas vezes o Castelão (capacidade de mais de 58 mil pessoas):
E também o Presidente Vargas, com capacidade para 22.500 pessoas:
Suas cores vem da bandeira francesa, assim, o time tem como camisa principal (e mística) a tricolor listrada em vermelho, azul e branco na horizontal.
Para ouvir o hino do Fortaleza Esporte Clube, clique no link a seguir: http://fortalezaec.net/Arquivos/Downloads/HinoFortaleza.wma
Como curiosidade, vale lembrar que Garrincha já vestiu a camisa tricolor, em um amistoso, em 1968, contra o Fluminense, no estádio Presidente Vargas.
O primeiro livro escrito sobre a história do Fortaleza foi “Coração de Leão”, de José Rocha, lançado em 2003, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.
Elogiado pela crítica, o livro é uma relíquia sobre a história do Fortaleza e traz muitas informações importantes, como títulos, grandes artilheiros, ídolos, curiosidades, além de relatos detalhados (com fichas técnicas) sobre duelos do Leão do Pici contra grandes clubes do Brasil.
Enquanto alguns aproveitaram o final de ano pra descansar, curtir uma praia, e esquecer do dia-a-dia, eu procurei traduzir meus anseios por novidades no mundo da bola em duas viagens pelas proximidades de São Paulo que fiz com a Mariana.
Por hora, vou contar sobre um time que até então, não conhecia e fui apresentado nos últimos dias de 2008, trata-se do Poços de Caldas F.C., ou simplesmente “Vulcão”, time da deliciosa cidade de Poços de Caldas. Aliás, o apelido do time é esse exatamente porque a cidade está situada numa cratera de vulcão, já extinto.
O jeito que conhecemos o time foi bem engraçado. Após eu visitar o estádio Dr Ronaldo Junqueira, vulgo “Ronaldão”, decidi passar no clube que pra mim era o dono do estádio, a Caldense.
Lá chegando, após certa dificuldade consegui a camisa da Caldense (depois conto essa história num outro post , aguarde!), e um cara que acompanhou meu calvário disse “Olha, eu também coleciono camisa, e acho que vale você saber que tem outro time aqui na cidade, o Vulcão“
Engraçado né? Em pleno território da Caldense, um simpático torcedor me indicava o endereço do bar do Vulcão, onde reúnem-se torcedores do time (é ali naquela avenida principal, a João Pinheiro, no número 710, na entrada da cidade).
E lá fomos eu e a Mari conhecer um novo time. O bar é um exemplo para os times daqui de São Paulo. Tem tudo para os torcedores. Camisas (modelos femininos inclusive), DVDs (enquanto o Santo André negou-se a fazer um DVD sobre o acesso à série A do brasileirão, eles fizeram um sobre o acesso à 2a divisão mineira), adesivos, poster do time, enfim… Tudo o que um bom marketeiro poderia planejar.
Além disso, a “velha guarda” do time estava por ali reunida. Opa… Velha guarda?? É até difícil chamá-los assim, primeiro porque era uma moçada bem jovem e segundo porque o próprio time é super recente.
Juntos, assistimos alguns DVD’s mostrando a história do acesso e apresentando os diversos projetos do time, que envolve dos menores carentes até a terceira idade.
Bom, o time foi criado em 2007, relembrando o antigo Poços de Calda F.C., que surgiu em 1934, e teve uma breve existência. Seu mascote é um Quatí.
As cores da camisa são bem diferenciadas. Laranja, preto e cinza, numa combinação única no futebol brasileiro, pelo que me lembre.
O grande rival do Vulcão é a Caldense. Veja algumas cenas do último clássico:
Bom, então assim, descobri que o estádio Ronaldão é também a casa do Vulcão, possui capacidade de 10 mil pessoas, veja algumas fotos:
Se você ficou com vontade de saber como deve ser assistir um jogo do Vulcão, não passe vontade:
Fica aqui nosso cumprimento pela maestria com que vem sendo conduzido o time, e com a hospitalidade que fomos tratados. Vamos ver se esse ano aparecemos por lá pra ver um jogo!
Mantendo acesa a chama da união e admiração pelos times da América do Sul, é hora de mostrar 2 camisas do Colo Colo. Ambas foram presentes, a branca, minha mãe trouxe nos anos 90 e a preta, veio pelo meu irmão, Murilo. Aproveito para mandar um abraço pros meus amigos de lá do Chile, Pedrácula e o Pepe, quem sabe um dia estaremos por aí pra assistir algum jogo juntos. Bom, falando do time, o Club Social y Deportivo Colo-Colo, ou “Los Albos” é da cidade de Santiago e é um dos considerados grandes clubes do Chile e da própria América do Sul.
Foi fundado em 19 de Abril de 1925, por David Arellano, além de fundador e liderança, também jogador e capitão do time. Essa camisa do Colo Colo que ele veste é simplesmente fantástica, não?
Sua camisa traz as cores branco, simbolizando a pureza e o preto, representando a seriedade. Seu nome é uma homenagem ao cacique Colo-Colo, herói indígena da tribo Mapuche que lutou contra os espanhóis no século XVI e que foi conhecido por sua grande inteligência. Até por isso seu mascote (que aparece no distintivo) é um índio e alguns chamam o time de “El Cacique”.
O primeiro título conquistado veio em 1926, de forma invicta, ainda durante o período do futebol não profissional no Chile, que iria iniciar apenas na década de 30. “Los Albos” foi o primeiro clube chileno a excursionar pela Europa, em 1927. Neste mesmo ano, uma tragédia acaba marcando a história do clube, a morte do ídolo David Arellano, devido a uma pancada que recebera em um jogo. Desde então, a camisa do Colo Colo tem uma tarja preta acima de seu escudo em sinal de luto. Seu primeiro título profissional veio em 1937, novamente de maneira invicta, com a equipe abaixo:
Em 1947 disputou o Campeonato Sulamericano (a pré história da Libertadores), que teve como campeão o Vasco da Gama.
Em 1973, a equipe alcança seu auge (até então). Chegou à final da libertadores estabelecendo médias de 40 mil torcedores em seus jogos. Era a primeira vez que uma equipe chilena chegava à final de um torneio internacional. Pra tristeza dos hinchas chilenos, o Independiente (Argentina) sairia campeon.
Realizou o sonho de ter um grande estádio próprio em 1989, quando foi inaugurado o Monumental David Arellano.
Em 89/90/91 conquistaram o tricampeonato nacional, e pra coroar ainda mais a boa fase, em 91, após deixar pra traz equipes como o Nacional (Uruguay), Boca Juniors e Olímpia do Paraguai, o Colo-Colo sagrou-se campeão da Libertadores de América.
Relembre como foi a final:
Depois, acabou perdendo o Mundial para o Estrela Vermelha (adorava esse time!) da Iugoslávia. Em 1993 ainda conquistariam a Recopa sobre o Cruzeiro. O site oficial do time é: www.colocolo.cl , e se quiser ouvir o hino, clique aqui. Abraços e até a próxima camisa!!
Que camisa, não? Ah, o futebol pela América do Sul é mesmo muito louco.
Um dia desses, eu comecei a pensar em como conseguir camisas de times de países de menor integração cultural com o Brasil e pensei: “Se eu estivesse em qualquer lugar do mundo, eu sempre teria um jeito de conseguir camisas dos times brasileiros”, e assim tive a idéia de buscar na internet pessoas que trabalhassem pela divulgação da cultura peruana no Brasil.
Assim, encontrei o sr Júlio, da Casa da Cultura Peruana, e liguei contando sobre o blog. Por sorte, ele estava com viagem marcada e em menos de 2 meses, estava com 4 camisas peruanas em mãos.
A que vou mostrar hoje é a do Club Sportivo Cienciano, clube que possui o distintivo abaixo:
Mas que já teve outro distintivo, em vermelho e carregando subliminarmente a imagem de um burro, mascote de time:
O time é da belíssima cidade de Cuzco, que fica na região dos Andes a 3.400 m de altitude.
O clube, também conhecido como “Los Imperiales”, nasceu em 1901, inicialmente era o time da faculdade de ciências da Universidade de Cuzco, que só foi se profissionalizar em 1972.
Apesar da tradição, nunca foi um grande ganhador de títulos. Quer dizer, isso até 2001 quando ganhou seu primeiro torneio Clausura.
Em 2003 ganhou maior reconhecimento mundial ao vencer heroicamente (com apenas 9 jogadores em pleno Monumental de Nunes) o River Plate e conquistar a Copa Sulamericana (ainda mal compreendida pelos times e torcedores brasileiros).
Em 2004, disputou e venceu a Recopa jogando contra o Boca Juniors.
Seu estádio original é o Garcilaso de la Vega, com capacidade para 45 mil pessoas.
Mas desde 2006 utiliza o Alejandro Villanueva, onde cabem 35 mil hinchas.
A 23ª camisa da coleção foi fruto de sorte. De tanto ir e vir de Cosmópolis (onde mora a família da Mari), decidimos um dia desses entrar em Jundiaí e arriscar achar uma camisa pirata do Paulista. Vc achava que todas as camisas que eu tenho são originais? Não sou milionário, né…
Descobri que não existem camisas piratas do time. Entretanto descobri uma fantástica promoção na loja Passarela (que patrocina o time) e a Mariana comprou pra mim a oficial por R$ 29,90, como presente.
Falar sobre o Paulista de Jundiaí é engraçado pra mim porque devido ao grande número de importantes encontros com o meu Santo André, existe forte rivalidade, mas nunca inimizade, até porque tenho bons amigos na cidade e nunca peguei birra do time. Tanto que em 2024 estive lá pra ver uma partida no acesso do time com o amigo Daniel! (Veja aqui como foi!)
Esse é mais um time que surgiu graças à estrada de ferro. Foi fundado em 1909 (ou seja, no ano que escrevo este post, estamos no ano do centenário do time), por funcionários da Companhia Paulista de Estradas de Ferro.
O Paulista FC substituiu o Jundiahy Foot Ball Club, que existiu entre 1903 a 1908 e começou sua história nas disputas amadoras.
Seu estádio é o Jayme Cintra, inaugurado em 1957, e com uma capacidade de 14.771 torcedores. Aliás, como é difícil chegar lá… Eu sempre erro… Mas chego!
Após disputar por muitos anos a segunda divisão estadual, obteve o acesso para 1a divisão, em 1968, de maneira invicta, e lá ficou por dez anos, sendo rebaixado em 1978, e retornando apenas em 84 ao golear humilhantemente o VOCEM por 7×1 (mais um motivo que eu teria pra não suportar o Paulista). Em 86, adivinha? Rebaixamento de novo. Pra piorar, anos mais tarde, conseguiram ser rebaixados para a A3. Mas é aí que começa a grande mudança. Ainda na primeira metade dos anos 90, acontece a parceria com a Lousano, que fez o time (pasmem) mudar o nome para Lousano Paulista.
Consequências? Em 1995 o time subiu da Série A-3 para a A-2 (eu assisti um jogo deles esse ano, em Paraguaçú Paulista, contra o Paraguaçuense), e em 1997, o Galo conquista o inédito título da Copa São Paulo de Futebol Júnior.
Em 1998, foi desfeita a parceria com a Lousano, mas o clube acerta uma nova parceria, dessa vez com a Parmalat. Pasmem pela segunda vez, porque novamente eles….. mudaram de nome!!! Surgia o Etti Jundiaí, que formou grandes esquadras para disputar a A2.
Lembro me de 2000 quando fomos até Jundiaí ver a semifinal entre Santo André e Etti. Perdemos por 1×0, mas tinha certeza que reverteríamos no ABC. E revertemos. Ao menos até boa parte do 2º tempo quando num daqueles lances inexplicáveis do futebol levamos o gol do empate e da desclassificação. Mas só no ano seguinte o Etti conseguiu o acesso à A1, e também o acesso à série B do nacional.
Em 2002, termina a era dos investimentos e o time volta a tocar a sua vida sem parceiros, com o nome do clube voltando a ser Paulista após um plebiscito realizado na cidade. Em 2004, o clube perdeu a final do Campeonato Paulista para o São Caetano, e em 2005, chegou ao auge da sua fama em nível nacional, ao conquistar a Copa do Brasil. Relembra como foi:
Em 2006, o Galo disputou a Libertadores, e mesmo não passando da 1ªfase, fez história ao vencer o River Plate em Jundiaí, pelo placar de 2 a 1:
O maior rival do Paulista nunca deixou de ser a Ponte Preta; as duas equipes do interior travam sempre uma batalha dentro e fora de campo. Possui várias torcidas organizadas, como a Raça Tricolor e a Gamor Força Jovem. Existe um site (aparentemente feito por torcedores) com ótimas informações: www.meupaulista.com.br Viva alguns momentos na pele do torcedor:
Time de 2014:
Por fim, para quem quer mais história, existe um Livro sobre o Paulista, chamado Jundiahy Foot Ball Club ou Paulista F. C. , escrito por Cláudio Lucato (2002):
Quem é apaixonado por futebol já deve ter se pego cantando “Hey de torcer, torcer, torcer, hey de torcer até morrer, morrer, morrer…”. É o hino do América do RJ, que foi imortalizado pela voz de Tim Maia, naquele “legendário” CD dos Hinos da Placar. Não ouviu? Ouça aí:
Essa camisa quem me trouxe foi o Amauri, que trabalhava na Mãe Terra, na mesma época que eu. Como ele era do comercial, vivia indo pro Rio pra cobrar venda dos representantes, e em uma dessas idas, pedi a camisa.
Falar do América é resgatar tradições, é relembrar velhas e boas histórias. Bom, mas antes de começar a lembrar o passado, vamos aos fatos oficiais. O site do time é www.america-rj.com.br.
Seu estádio é o Edson Passos (chamado também de Giulite Coutinho ou até de “Estádio do América”) e foi inaugurado em 2000 no jogo América 3 x 1 Seleção Carioca. Sorato, do América, feito o primeiro gol no estádio.
Tem capacidade para 16.000 torcedores. Vale lembrar que no estado do Rio de Janeiro somente o América e o Vasco têm estádios próprios.
O mascote oficial é a “Brasinha”, um diabo vermelho (devido às cores do clube).
Fundado em 18 de setembro de 1904, o América logo tornou-se referência no futebol carioca e serviu de inspiração para a criação de muitos outros Américas, no Brasil e no exterior. Teve o seu auge na conquista do Torneio dos Campeões de 1982, que contava com os maiores clubes do Brasil, na época. Conquistou também 7 Campeonatos Cariocas, 1 Taça Guanabara e 1 Taça Rio.
Campeões de 82
Seus primeiros uniformes tinhas as cores preto e o branco, somente substituídas em 1908 pela atual e tradicional camisa vermelha e calção branco, como homenagem à Associação Athletica Mackenzie College, de São Paulo, a quem o América havia enfrentado em jogo amistoso interestadual.
Uma das histórias folclóricas do clube conta que num jogo do Campeonato Carioca, o americano Belfort Duarte colocou a mão na bola dentro da área, mas o árbitro não viu e não assinalou nada. Pois o honesto atleta se acusou e o pênalti foi marcado, acabou virando nome de prêmio oferecido aos jogadores mais disciplinados, até porque ele nunca foi expulso em sua carreira. Além disso, poucos sabem, mas em 1914 , o América foi um dos protagonistas da segunda partida com iluminação artificial no Brasil ao derrotar o Vila Isabel por 6 a 1. Até 1986 disputou todas as edições do Campeonato Brasileiro na Série A e era então, segundo o Ranking da CBF daquela época, a 13ª equipe mais bem classificada na história do torneio.
Naquele ano, inclusive terminou o Campeonato Brasileiro em 3° lugar, levando 50.502 espectadores pagantes ao Maracanã na semifinal em que empatou de 1 a 1 contra o São Paulo FC.
Em 1987, o Clube dos 13 organizou a tão polêmica Copa União, e excluiu o América da disputa. Em protesto o time recusou-se a disputar a 2ª Divisão. Começava o calvário do América.
13 anos depois, o clube parecia que iria se recuperar com a inauguração do Estádio e uma reestruturação financeira, fiscal e patrimonial. Chegou a disputar a Copa do Brasil em 2004 e 2005.
Em 2006 o clube foi a grande sensação do Campeonato Carioca: teve a melhor campanha nas fases classsificatórias, foi finalista da Taça Guanabara e também semifinalista da Taça Rio. Na final da Taça Guanabara, contra o Botafogo, estiveram presentes cerca de 45 mil espectadores, o maior público do torneio. Com a terceira colocação, garantiu presença na Copa do Brasil de 2007.
Sua boa fase foi confirmada na Taça Guanabara de 2007, sendo semifinalista novamente, vencendo os clássicos contra Vasco (2 a 1), Fluminense (2 a 0) e Botafogo (2 a 1).
Porém, quando preparava-se para, no Século XXI, retornar a sua trajetória de sucesso, veio 2008. Alguns culpam o técnico Ademir Fonseca, outros culpam as várias mudanças na comisão técnica. Seja lá de quem for a culpa, o América foi rebaixado pela primeira vez em sua história, em 5 de abril. Veja matéria sobre o rebaixamento:
O Clube Atlético 3 de Febrero é um clube paraguaio com sede em Ciudad del Este.
Foi fundado em 1970, no dia 20 de novembro. Estranho né? Sendo assim, o nome vem de onde então? Ah, essa eu descobri, 3 de fevereiro é a data de fundação da cidade.
Minha mãe quando trouxe essa camisa disse que era da região onde Brasil, Paraguai e Argentina formam a tríplice fronteira e como o distintivo diz apenas “3F”, pensei que o nome do time fosse “3 Fronteiras” e na minha cabeça criei uma história fantástica sobre um time que reunia jogadores dos 3 países.
Meses depois quando o Santo André negociou um jogador com o 3 de Febrerero e vi a camisa pude reconhecer que se tratava del Diablo Rojo.
É um time que vem crescendo no Paraguai, e é sensação principalmente pros torcedores da região conhecida como “Alto Paraná” (região que tenta se livrar do estigma de ser local de desova de material contrabandeado).
Em 1971 teve sua primeira participação na chamada LigaParanaense, conquistou seu primeiro título em 72 e em 75 foi campeão invicto (além disso seria campeão em 73, 77, 86, 92, 97 e 98).
O título de 1998 deu acesso a divisão intermediária, onde foi campeão em 2004 alcançando assim a primeria divisão paraguaia.
Seu estádio é chamado Antonio Oddone Sarubbi, mas também é conhecido como “La bastion del este”. Foi construído en 1972 e reformado em 1999, para a Copa América, momento muito importante para o clube e para a população do Alto Paraná. Tem capacidade para 28.000 pessoas.
Ambas as camisas do Ferroviário foram presentes da Mari e foram adquiridas lá no Estádio Elzir Cabral, a “Vila Olímpica”, em Fortaleza, num rolê que ela fez em 2007!
O Ferroviário Atlético Clube, conhecido como Ferrão ou FAC, tem uma história bem interessante. Fundado por trabalhadores em 9 de maio de 1933, no Setor de Locomoção da Rede de Viação Cearense o clube é um dos que mantém viva a raíz operária, tão comum no início do século XX.
É uma das três grandes potências do futebol cearense (completam o quadro Ceará e Fortaleza).
De acordo com Ernani Buchman, ex-presidente do Paraná Clube, o Ferroviário não só é um dos maiores vencedores entre mais de uma centena de times de origem ferroviária no país, como é o que demonstra hoje a maior vitalidade, seguindo forte diante de tantas dificuldades que assolam o futebol brasileiro. Pra quem curte a mistura “futebol e trem”, vale ler esse livro (pode ser adquirido aqui):
O time nasceu dos operários que realizavam a manutenção nas locomotivas da RVC (Rede deViação Cearense) e que muitas vezes tinham que esperar entre um turno e outro.
Pra matar o tempo, jogavam bola, numa relva diferenciada, formada por Matapasto e Jurubeba, ervas que dariam nome aos dois times que mais jogavam por ali e que acabariam se unindo para formar o Ferroviário. Ali, muitas vezes as traves eram feitas de peças retiradas das Maria Fumaças.
Seu mascote é um tubarão.
Aqui, o time de 1938:
O time foi 9 vezes campeão estadual, sendo a primeira em 1945, com o time abaixo:
Os outros 8 títulos vieram em 1950, 1952, 1968, 1970, 1979, 1988, 1994 e 1995. Você pode conhecer todos os elencos campeões no site do Ferroviário (clique aqui). Esse foi o time da última conquista estadual em 1995:
O time de 88 tinha em seu elenco o Arnaldinho, que fez história aqui no EC Santo André.
Em 2018, o time sagrou-se Campeão Brasileiro da série D!