Ainda está lá, firme e forte, uma arquibancada coberta, com capacidade para cerca de 1000 pessoas.
Aqui, o gol do lado direito.
Detalhe para os bancos de reserva:
Pra se ter uma ideia do campo, esse é o gol da esquerda:
Olhando o meio campo, com detalhe para as árvores do lado de fora.
O Estádio é mais que um aparelho de esportes para a cidade, deu pra perceber que ele é um ponto de encontro entre os jovens e também as pessoas mais velhas.
Hora de ir embora, dando sequência a nossa viagem, sonhando com mais uma cidade cheia de potencial para se organizar e voltar ao profissionalismo.
Só depende das pessoas…
Chegamos à parte 21 do nosso rolê pelos estádios perdidos e após termos passado por Lençóis Paulista, Agudos, Gália, Garça, Vera Cruz, Oriente, Quintana, Osvaldo Cruz, Rinópolis, Lucélia, Adamantina, Flórida Paulista, Pacaembu, Junqueirópolis, Irapuru, Dracena, Tupi Paulista, Monte Belo, Três Lagoas-MS e Castilho.
Essa visita foi não apenas para conhecer o Estádio Municipal Evandro Brembatti Calvoso, como também assistir a uma partida do time local, o Andradina EC contra o Talentos 10, de Bauru (clique aqui e veja como foi o jogo).
Como já colocamos muitas fotos sobre o jogo, vamos aproveitar para lembrar os times que já disputaram alguma partida por qualquer divisão do Campeonato Paulista no Estádio Municipal Evandro Brembatti Calvoso.
Começamos pelo Andradina EC, que nasceu em novembro de 1946 e disputou uma única edição do Campeonato Paulista, na terceira divisão de 1968.
Em seguida, foi a vez do Mouran Esporte Clube defender a cidade, embora ele não tenha jogado no Estádio Municipal e sim Estádio do próprio Frigorífico Mouran, quando disputou a 3a divisão em 1958 e a 4a divisão em 1965.
O time foi fundado por funcionários do Frigorífico em 1957.
Em 1962, nasce o Paulista Futebol Clube, terceiro clube a defender a cidade.
O Paulista disputaria a 4a divisão em 1964, e pela primeira vez a cidade tem dois times disputando um mesmo campeonato, porque, em 1963 nascia o Andradina Futebol Clube, e logo no ano seguinte disputou junto do Paulista a 4a divisão.
O Andradina FC tornou-se o principal time da cidade, disputando 23 edições do Campeonato Paulista, em diferentes divisões. Com direito a um título de campeão da Quarta Divisão em 1965.
Aqui, uma imagem do time de 1976:
Aqui, o time em 2000:
Em 1978, surgiu um novo time na cidade, o EC Corinthians, que viria a disputar duas edições do Campeonato Paulista: a 5a divisão em 1979 e a 3a em 1980.
Em 2018, o Andradina EC volta ao profissionalismo para a disputa da série B, a quarta divisão do Campeonato Paulista.
É a volta do Foguete ao futebol paulista!
Pra quem quer saber mais sobre o time, clique aqui e acesse o site oficial.
Mas, voltemos ao presente e para nossa missão de conhecer e registrar o Estádio Municipal Evandro Brembatti Calvoso!
Mais uma bilheteria para a nossa coleção:
E o melhor ainda! Em dia de jogo! Fomos registrar o Estádio Municipal de Andradina no dia que o Talentos 10, veio até a cidade enfrentar o time local.
Taí a arquibancada do jeito que ela merece! Com torcedor cantando, torcendo e apoiando seu time!
O Estádio possui arquibancadas dos dois lados:
E tem um belo placar!
Os bancos de reserva estão lá
Aqui, o gol do lado esquerdo:
A arquibancada coberta estava com bastante gente:
E quando vimos… Já era hora de nos despedir e seguir em nossa viagem…
A vigésimaparte do nosso rolê volta ao estado de São Paulo, após termos passado por 19 cidades (Lençóis Paulista, Agudos, Gália, Garça, Vera Cruz, Oriente, Quintana, Osvaldo Cruz, Rinópolis, Lucélia, Adamantina, Flórida Paulista, Pacaembu, Junqueirópolis, Irapuru, Dracena, Tupi Paulista, Monte Belo e Três Lagoas-MS além de dois jogos da 4a divisão paulista em Andradina e em Tupã).
Sendo assim, agora é a vez de conhecermos a cidade de Castilho.
Em Castilho, vivem atualmente 20.500 pessoas.
A cidade faz fronteira com o Mato Grosso do Sul, por meio do Rio Paraná. Aliás, graças ao rio, a cidade começou a desenvolver sua veia turística.
E pudemos passear um pouco pelas suas ruas até chegar ao nosso objetivo…
O Estádio Municipal Valdomiro Moreira Aguiar.
O Estádio Municipal Valdomiro Moreira Aguiar foi a casa do Castilho Atlético Clube.
O time foi fundado em 1966, e em 1968 disputou a 4a divisão do Campeonato Paulista, sua única participação em competições profissionais.
Encontramos algumas fotos do time na fanpage dedicada à cidade:
Aqui, o time de 1974:
Voltando ao presente… Vamos dar uma olhada no Estádio Valdomiro Moreira Aguiar!
Mais uma vez nos orgulhamos em estar presente registrando um estádio que outrora abriu suas portas ao futebol profissional.
Mais uma bilheteria para a nossa coleção de imagens:
Aqui o lado de traz da arquibancada, olhando ainda pelo lado de fora.
Opa, e olha ali um portão aberto!
Vamos aproveitar para registrar algumas imagens do interior do estádio:
Mais uma grata surpresa! Uma joia escondida, um estádio bem conservado, com uma arquibancada que parece ter sido desenhada, de tão bonita!
Aqui, o gol do lado esquerdo. Reparem também na combinação não usual de cores: laranja e verde.
Aqui, o gol da direita.
E olha aí a arquibancada coberta… É ou não é linda?
Mais uma vez nos despedimos de um templo do futebol, e voltamos à estrada, para dar sequência a nossa jornada, que entra em sua reta final!
Depois de quase 700 km, enfim cruzamos o rio Paraná e chegamos ao estado de Mato Grosso do Sul. Nosso destino era a cidade de Três Lagoas, onde vivem cerca de 117 mil pessoas.
Nem bem chegamos e já caímos em tentação…
Olha o que dá as boas vindas aos visitantes: a loja de fábrica da Mabel!!!
E olha que lindo presente ganhamos de boas vindas… Araras animando os céus!!!
E não são apenas araras… Em Três Lagoas também existem Capivaras (elas estão andando de boa ali na “Primeira lagoa”). Vez ou outra, uma acaba virando alimento dos jacarés que também vivem por ali…
Aliás, o nome da cidade vem realmente de três lagoas lá presentes. Mas, só a chamada “Primeira lagoa” tem uma estrutura legal.
Vale muito a pena passar umas horas caminhando pela orla e se divertindo até o sol se por.
Aproveitamos para dar uma descansada, afinal havíamos viajado bastante…
Mas… não há muito tempo para descansar. Afinal, estamos em Três Lagoas para conhecer e registrar o Estádio Benedito Soares Mota, também conhecido como “ Madrugadão”.
Diferente da maioria dos estádios que visitamos que são municipais, o Madrugadão foi construído como um estádio estadual, porém acabou sendo entregue ao município.
O estádio fica localizado na Rua Cel Augusto Corrêa da Costa, em uma área tranquila. E ao chegar e ver que não tinha ninguém, pensei que não ia conseguir registrar o interior do Madrugadão…
Já íamos nos contentando apenas com fotos do lado de fora…
O estádio foi sede de 3 times que disputaram o Campeonato Sul Matogrossense.
O mais antigo deles é o Comercial Esporte Clube.
O Comercial EC foi fundado em fevereiro de 1931. Seu mascote é um galo. O time segue em atividades no futebol amador e no feminino.
Outro time da cidade é o Dom Bosco Futebol Clube.
O Dom Bosco FC foi fundado em janeiro de 1952. No Campeonato Sul-Mato-Grossense de 1995, chegou até as semifinais, mas acabou eliminado por escalar um jogador irregular, encerrando assim suas atividades. Recentemente, participou de uma amistoso, homenageando os 30 anos do Misto EC.
Sendo assim, o Misto EC é o terceiro time a disputar seus jogos no Madrugadão.
O time, conhecido como o “carcará da fronteira” foi fundado em um 1º de maio de 1987, sendo que o nome veio porque cada atleta da equipe pertencia a um bairro diferente. Em 1999, o time se profissionaliza e passa a disputar o Campeonato Sul Matogrossense. Chegou a disputar a série A sendo vice-campeão em 2008. Além disso, disputou uma Copa do Brasil sendo eliminado pelo Corinthians. Em 2011 foi campeão da série B:
Aqui o time de 2017:
Voltando à atualidade… Olha quem apareceu pra nos salvar… O responsável pelo Estádio Madrugadão!
Sendo assim, vamos dar uma olhada por dentro do estádio:
Aqui, uma foto aérea pra se ter ideia da localização:
E vamos ao gol!!
O estádio Benedito Soares da Motta foi inaugurado em 15 de Junho de 1954.
Somando suas arquibancadas (a coberta e as descobertas), chegamos a uma capacidade de 6 mil torcedores.
Mais uma olhada nesse lindo campo!
Aqui o gol do lado direito de quem olha da arquibancada coberta:
Aqui o lado esquerdo:
Os bancos de reserva seguem lá, muito bem cuidados:
Olhando os bancos a uma distância maior:
E olha que árvore linda ali, quase dentro do campo!
Antes de irmos embora para dar sequência, acho que vale a pena citar o antigo Estádio da ADEN. O estádio da Associação Desportiva Noroeste segue recebendo cuidados da Prefeitura e abrigando vários jogos do amador.
Em 2017, sua população foi estimada em 4.190 habitantes.
Ainda dá pra jogar bola na rua, sem se preocupar com o trânsito.
Nosso objetivo era conhecer o Estádio Municipal Manoel dos Santos Esgalha, o “Castelão“, e logo de cara, olha a boa notícia, ele recebeu (em 2015) uma reforma no valor de R$ 510 mil reais.
A má notícia é que ele não possui sequer uma placa de identificação… 🙁
Não há nem o tradicional pórtico de entrada tão característico dos estádios do interior…
O estádio foi a casa da Associação Atlética Monte Castelo nas duas disputas da quarta divisão do Campeonato Paulista (em 1964 e 1965).
O time foi fundado em 1º de março de 1963 e mesmo representando uma cidade há mais de 600 km da capital e com menos de 5 mil habitantes, conseguiu disputar duas edições do Campeonato Paulista.
O campo está bem conservado, tem até um sistema de iluminação e uma arquibancada coberta.
Vamos dar uma olhada?
Aqui, o gol da torre do Estádio Municipal Manoel dos Santos Esgalha, o “Castelão“:
O gol do outro lado:
O meio campo, e a arquibancada coberta:
O Castelão possui ainda seu banco de reservas:
E mesmo com nossa visita, o jogo seguia quente em campo!
É um estádio muito bonito!
Os vestiários à beira do campo:
Mais um estádio de um time com pouquíssimas informações… Não encontramos nenhuma foto do time sequer… Se você tiver alguma colaboração, entre em contato!
É engraçado viver as diferentes possíveis realidades que a vida nos oferece. Enquanto assisto à partida entre Espanha e Rússia (que nesse momento empatam em 1×1) pelas oitavas de final da Copa do Mundo, escrevo sobre uma cidade onde vivem cerca de 15 mil pessoas: Tupi Paulista, onde nesse mesmo momento, provavelmente muitos estejam assistindo a mesma partida.
Nosso objetivo na cidade era conhecer e registrar o Estádio Municipal Belmar Ramos:
O Estádio Municipal Belmar Ramos foi a casa do Tupi Esporte Clube em suas 5 aventuras pelo Campeonato Paulista.
O Tupi Esporte Clube foi fundado em 1948 e disputou três edições da terceira divisão (1971, 73 e 74) e duas da quarta divisão (1966 e 67) Aqui, o time na fase amadora, em 1953 (a foto faz parte do acervo da fanpage Eu amo Tupi Paulista:
Esta outra foto também é de algum time local, mas que não consegui identificar:
Então vamos ver como o Estádio está em tempos atuais, onde pode se ver que ao menos o nome do time segue preservado:
O Estádio Belmar Ramaos fica num nível acima da rua, pra entrar no campo você tem que subir até ele.
Mais uma bilheteria para a nossa coleção!
A placa falando sobre a data do estádio é de 1999, mas sua inauguração ocorreu muito antes, provavelmente na década de 50.
Bom, e aqui estamos nós, relembrando mais um templo histórico do futebol paulista, que atualmente é utilizado pelo futebol amador, principalmente pelas categorias de base.
Vamos entender o que é essa “subida” que eu me referi acima:
E aí estamos nós, conhecendo a arquibancada coberta do estádio de Tupi Paulista.
O gramado está bem cuidado (soubemos que tem muitos jogos das categorias dente de leite acontecendo aqui!).
Ao fundo, a torre que caracteriza o campo há tantos anos…
Aqui uma foto de uma equipe que eu não consegui identificar com certeza se é o Tupi EC, mas é o Estádio Belmar Ramos, já que dá pra ver a torre ao fundo:
Aqui, o gol da esquerda:
Olhando do gola da esquerda para a lateral sem arquibancada:
Uma olhada geral no lado esquerdo:
No meio campo:
Ficamos mais uma vez muito felizes e orgulhosos em poder pisar em solo sagrado, de mais um templo do futebol paulista.
Dracena tem orgulho de se apresentar como o “berço do futebol”, graças aos diversos jogadores nascidos na cidade e que chegaram a grandes clubes.
Mais de 46 mil pessoas vivem em Dracena.
Nosso objetivo na cidade era conhecer o Estádio Municipal Írio Spinardi!
Ta aí mais uma bilheteria para a nossa coleção!
Foi no Estádio Írio Spinardi que a cidade de Dracena viu seus dois times disputarem as divisões de acesso de Campeonato Paulista. O Círculo Operário de Dracena disputou apenas uma edição da quarta divisão do Campeonato Paulista em 1965, no mesmo ano em que nasceu. É um dos chamados “mistérios” do futebol paulista, já que existe pouquíssima informação oficial sobre o time.
Já o outro time da cidade, é bastante tradicional, embora atualmente esteja fora das competições da Federação Paulista. Trata-se do Dracena Futebol Clube, fundado em julho de 1948 (completou 70 anos em 2 de julho de 2018!!), e teve 27 participações no Campeonato Paulista de Futebol.
O Dracena FC teve sua estreia na Quarta Divisão, em 1960, e já em 1961 conquistou o acesso para a Terceira Divisão. Nos anos 70, oscilou entre terceira, quarta e quinta divisões. O time de 1981 que disputou a terceira divisão (aliás, veja aqui no Arquivo do Futebol, do Julio Bovi Diogo, a campanha deles neste ano).
Depois, entre 1982 e 1985, disputou a Série A2. Em 82, jogou a Série G do Grupo Amarelo de um campeonato cheio de fases… Terminou em segundo a primeira fase do primeiro turno.
Assim, disputou o quadrangular semifinal, e terminou em segundo, desclassificando-se da decisão do turno (o Araçatuba levou a melhor frente o Votuporanguense).
Na sequência, foi campeão da primeira fase do segundo turno.
Novamente disputou o quadrangular semifinal, e dessa vez foi campeão da Série.
Assim, o Dracena FC decidiu o turno com o Santa Fé. No primeiro jogo: Santa Fé 2×1 Dracena e no segundo, um 0x0, tirou as chances do time ser campeão do grupo e jogar a fase final do campeonato, que teve como campeão final o Taquaritinga. Por fim, em 1994, fez sua última aparição, jogando o que na época era a Quinta Divisão. O time era conhecido como “Fantasma da Região”. Essas são algumas fotos disponíveis na Internet (principalmente na fanpage “”cidadededracena” ) desde sua época no amador, nos anos 50.
Esse é o time de 1960:
Aqui, duas imagens em especial pra se ter ideia de como era o público no Estádio Írio Spinardi em dia de jogo:
E essas camisas, que tal?
Interessante perceber o distintivo em vermelho. Mas, voltando aos tempos atuais, vamos dar uma olhada em como anda o estádio…
No estádio também existe a lembrança dos jogadores formados ou nascidos na cidade, como é o caso de Rodrigo Caio.
E o campo… Segue por lá. Ainda usado pelo amador, e vivo, lembrando a cada morador de Dracena que um dia esse já foi o ponto de encontro de milhares de torcedores locais!
Gramado seco, mas bem cuidado. As árvores ao fundo completam a imagem.
Encontrei a imagem de um cartaz convidando as pessoas a uma peleja nos anos
Olha o gol aí, esperando os gols de outrora!
O estádio possui sistema de iluminação e uma charmosa arquibancada coberta.
Ainda dá pra ver o jogo atrás do gol, pra por pressão no goleiro adversário.
Somando-se os espaços, o estádio possui capacidade para mais de 6 mil torcedores.
Bancos de reserva presentes!
Mais uma olhada pensando num cruzamento para o segundo pau…
Mas, vale lembrar que a cidade de Dracena conta ainda com o Estádio Centro Olímpico Paulo Tahara, também chamdo de “Vila Barros” inaugurado em 1982, quando o Dracena FC disputou o Campeonato Paulista da Série A2.
Mais uma cidade tranquila, onde vivem pouco mais de 8 mil pessoas.
Uma cidade onde as pessoas ainda gostam de se cumprimentar, mesmo que nunca tenham se visto, como eu e o amigão aí!
Bom, mas melhor nos apressarmos, o sol já começa a se por e temos pouco tempo para conhecer os estádios!
O nosso objetivo em Irapuru era conhecer e registrar o Estádio Municipal Pedro Leite Ribeiro!
Era aqui que o time local, a Associação Atlética Irapuru mandou seus jogos, em sua aventura pelo campeonato paulista da 4a divisão em 1965.
A AA Irapuru foi fundada em janeiro de 1953, mas permaneceu disputando competições amadoras por 12 anos. Encontrei algumas fotos do time na fanpage Memórias de Irapuru.
Essa foi enviada pela filha de um dos que estão na foto: Reynaldo Rodrigues Pereira, o terceiro agachado da esquerda para a direita. Muito obrigado a Maria Cristina, sua filha.
De volta ao presente, aqui estamos no Estádio Municipal Pedro Leite Ribeiro.
E lá vamos nós!
Segundo a placa, passou por melhorias em 1996.
Mas, a cara externa do estádio não combina muito com reforma…
E que tal darmos uma olhada lá dentro?
É… Tem história, tem uma enorme importância para o futebol, mas… parece que as últimas gestões não achavam isso…
Não que o mais importante, o campo em si, estivesse em mal estado.
Está apenas seco, e isso vimos na grande maioria dos estádios que visitamos pela alta paulista.
Mas o que chamou a atenção pelo mal estado foi a magnífica arquibancada coberta, toda feita em madeira.
Infelizmente estão em condições bem precárias, fazendo um barulho com o vento que lembra até cenário de filme de terror.
Ainda assim, a arquibancada é linda, cheia de detalhes, que a torna única. Linda.
E o lugar tem uma energia diferente, sério… Meio mágico!
Lembra um pouco o estádio do Lira Serrano de Paranapiacaba. Pequeno, mas charmoso.
Não vou gastar energia criticando a política local, porque não tenho nenhum conhecimento sobre as prioridades da prefeitura de Irapuru.
Mas… Claro que ficamos imaginando que as condições do estádio poderiam ser melhores, pra podermos sonhar com a volta do futebol profissional.
Enfim, mesmo assim, nos sentimos honrados em poder registrar mais este templo do futebol paulista.
Agora, é hora de nos despedir do Estádio Municipal Pedro Leite Ribeiro e seguir em nossa viagem.
Já narramos nossas visitas aos estádios de Lençóis Paulista, Agudos, Gália, Garça, Vera Cruz, Oriente, Quintana, Osvaldo Cruz, Rinópolis, Lucélia, Adamantina, Flórida Paulista e Pacaembu, além de dois jogos da Bezinha (4a divisão paulista) em Andradina e em Tupã.
Agora, a décima quarta parte do nosso rolê nos leva a Junqueirópolis!
A cidade, emancipada em 1948, faz parte da região da chamada “Nova Alta Paulista”.
Atualmente, vivem em Junqueirópolis cerca de 20.300 pessoas.
Nosso objetivo era conhecer e registrar o Estádio Municipal Raphael Capelli.
Pra quem quer uma foto do estádio sem nossa presença:
O Estádio Municipal Raphael Capelli foi a casa do Junqueirópolis FC, em suas duas aventuras (1966 e 1968) pela 4a divisão do Campeonato Paulista.
O time já não existe mais, mas teve um último momento de glória em 2005, quando tornou-se campeão da Copa Amnap de 2005.
Assim, visitamos mais uma bilheteria que outrora funcionou atendendo ao futebol profissional.
Vamos dar uma olhada por dentro:
Da nossa parte, fica todo o respeito e carinho por uma cidade que ainda mantém seu estádio, e assim mantém vivo o sonho de quem sabe um dia voltar ao profissionalismo.
As árvores dentro do estádio dão uma cara bem diferente ao campo!
Aqui, o gol do lado direito do campo, com os eucaliptos ao fundo.
E aqui, o outro gol.
Olha aí o setor VIP do estádio pra quem quer ver o jogo sentado e na sombra.
A linda arquibancada coberta enche de charme mais este estádio do interior de São Paulo.
Aqui, a parte externa do estádio.
Alegria em se fazer presente em mais um tradicional e histórico estádio, dessa vez em Junqueirópolis!
É hora de darmos sequência à nossa viagem, muito felizes por fazer parte.
E nosso rolê nos levou à cidade de Pacaembu.
Nesse momento, já estávamos há mais de 600 km de Santo André. A viagem começa a ficar ainda mais interessante.
Dizem que o nome da cidade veio como homenagem ao estádio. Outros dizem que é uma mistura do animal “Paca” com a fruta “Embu”, ambos presentes na cidade.
Pouco mais de 14 mil pessoas vivem na cidade de Pacaembu.
O objetivo da nossa visita era conhecer e registrar o Estádio Municipal Ari Aparecido dos Santos Rodrigues.
Pra quem quer uma foto do estádio sem a gente na frente, ta aí:
O Estádio Ari Aparecido dos Santos Rodrigues foi a casa do Pacaembu EC nos três anos que ele disputou a terceira divisão em 1966 e 67.
No incrível “Almanaque do Futebol Paulista” (obra de José Jorge Farah Neto e Rodolfo Kussarev Jr.), encontrei esse distintivo como sendo o original do Pacaembu EC :
Nunca viu uma edição do almanaque? Olha uma aqui:
Voltando ao estádio, embora existam duas placas, uma sobre a reforma e outra sobre a construção, não ficou clara a data de fundação do estádio.
Aqui, a placa é de 1980, mas como o time do Pacaembu EC jogou na década de 60, estimo que ele tenha sido inaugurado entre o fim dos anos 50 e início dos 60.
Aqui, uma imagem do time do Pacaembu:
O campo segue muito bem cuidado, e ainda mantém a arquibancada coberta ali ao fundo.
As árvores oferecem um ar bucólico mas ao mesmo tempo garantem uma bela sombra pra quem assiste os jogos ali.
Vamos dar uma olhada no campo:
Aqui a imagem do gol, e as tradicionais casas de madeira, ao fundo:
Esse é o outro gol!
Uma olhada especial na arquibancada coberta:
Os bancos de reserva:
Emocionante! Mais um registro histórico!
Tinha até uma galera batendo uma bola lá:
Hora de nos despedir de mais um templo do futebol do interior!