Domingo, 11 de maio de 2025. Nosso destino, mais uma vez, é Limeira, cidade tão legal e vizinha de Cosmópolis!
Pra quem nunca acompanhou um jogo do Independente, as partidas normalmente acontecem aos domingos no mesmo horário da feira, então… somam-se duas paixões brasileiras:
Para quem quiser conhecer mais o atual presidente e sua visão, veja a entrevista que fizemos com ele:
A estrutura do Estádio Comendador Agostinho Prada surpreende pela imponência em meio à Vila Esteves, o “lado” de Limeira onde o Galo é o time do coração da maioria dos moradores.
Ano que vem são 80 anos da inauguração do estádio, ocorrida em 10 de julho de 1946.
O Estádio foi construído e doado ao clube pela Companhia Prada, famosa pela fabricação de chapéus, encontrei essa imagem sendo da fábrica no site da Prefeitura de Limeira:
A Companhia Prada tinha como proprietário o sr. Agostinho Prada, que hoje dá nome ao Estádio.
Na época da sua inauguração, a região ainda era pouco urbanizada e durante muito tempo manteve os eucaliptos na parte onde atualmente estão as cabines de imprensa.
Ainda no estádio, existem diversas taças relembrando as conquistas do Independente FC, como a do vice campeonato da Série A3 de 2014:
Os ingressos estavam R$ 20 (inteira) e R$10 (meia), e com ele em mãos, entramos no estádio!
Bacana ver as faixas da Torcida Galobeer, mostra que o Independente não estará sozinho em campo hoje!
E aí vem os times ao campo do Pradão!
É nessa área que antes ficavam as diversas árvores, e atualmente temos um bom espaço para imprensa. Vale ressaltar que a imprensa local é bastante forte, principalmente as rádios.
O AD Guarulhos postou-se para a foto oficial do time!
Mas na hora de se reunir antes do jogo, o grito de guerra foi “Aster“, fortalecendo a ideia de que uma fusão realmente está próxima…
E começa a partida!!!
Como faz tempo que a gente não ia ao Estádio, fizemos um registro atualizado, olhando do lado de quem está na arquibancada, esse é o gol do lado esquerdo:
Aqui, o meio campo:
E aqui, o gol da direita:
E se em campo começa o jogo, na arquibancada é hora de apoiar!
E o pessoal da Torcida Galo Beer estava animado! Vai pra cima deles, Galo!
A torcida visitante também se fez presente.
Mas a festa mesmo ocorria no lado da torcida local:
Bacana ver que temos muitas camisas e esses chapéus tipo “bucket” da torcida:
Também vi a camisa da outra torcida: a Guerreiros da Nação Galista!
E o povão também se fez presente. Enfim… Mesmo o público total sendo pequeno (anunciados 264 pagantes), a manhã foi bem aproveitável para quem ama futebol!
O mais importante é que tinha um clima de jogo no estádio!
Em campo, como havíamos acompanhado o jogo da semana passada (veja aqui como foi), tinha em mente que o AD Guarulhos entrava como favorito…
Acabei me surpreendendo com o bom começo do time local, avançando ao ataque com frequência e impedindo a finalização das jogadas do AD Guarulhos.
O jogo está fervendo… O lateral sinaliza, tem fome de bola!
O legal do Pradão é que a arquibancada fica acima do nível do campo, mas próxima o suficiente para deixar o torcedor praticamente dentro do jogo. Por isso muitos assistem o jogo nessa área.
Embora o clima fosse favorável na arquibancada e o Independente tivesse criado um maior domínio de jogo com as melhores chances, o AD Guarulhos não está com 100% de aproveitamento a toa. O time soube ser cirúrgico e aproveitava as falhas do time local.
Em uma dessas falhas, o camisa 10, Dieguinho, fez o gol dos visitantes…
Um banho de água fria na torcida local, nesta já não ensolarada manhã de outono em Limeira…
Mas a Galo Beer não desanima nunca e mantém o apoio!
E o time se encoraja, mas não chega ao empate…
Escanteio para o Independente e…
É… Tem dias que nada dá certo… O primeiro tempo chega ao fim e o placar mostra 1×0 para o time de Guarulhos para a tristeza da torcida do Independente…
Ufa…. Uma pausa em tantas emoções… Até a bateria merece um descanso.
Durante o intervalo pude conhecer o Fernando, jornalista de São Paulo e que sabe muito sobre o futebol do interior paulista!
Pô, e olha o bar, que da hora!
Todos de volta aos seus lugares, é hora do segundo tempo começar… São 45 minutos para o Independente buscar a virada!
E o jogo segue aberto. O AD Guarulhos aperta e o Independente responde na mesma linha!
Aos 13 do segundo tempo, Luan, o camisa 10 do Independente iguala o jogo!
É hora da torcida local comemorar!
Não viu o gol? Vacilei bem na hora né? Veja por aqui que fica mais fácil:
A partir daí, a torcida local vive seus melhores momentos…
O time do Independente cria várias chances de virar o jogo…
O gol da virada parece uma questão de tempo…
É o galo de Limeira, pô!
A galera tá confiante, cadê o gol?
Ele, o gol, veio. Demorou, faltavam pouco mais de 5 minutos para o fim do jogo. Mas não foi para o time local… Em um rebote do goleiro, Yan fez 2×1 para os visitantes…
O futebol é incrível. É amplo, plural, cheio de culturas e sub culturas. Mas é cruel. Pergunte pro pessoal da Galo Beer se isso não é verdade…
Ou pergunte pro Baiano… Tanto tempo de estádio acompanhando o Independente que nem ele mesmo sabe dizer há quantos anos apoia o galo…
Os últimos minutos foram melancólicos e altamente destrutivos para quem ama um time e sabe que não há o que ser feito…
O juiz termina o jogo e o time do Guarulhos sabe que merece registrar o dia de hoje porque esses três pontos não são fáceis de se conquistar em Limeira…
Seo Francisco, o “Baiano” (que segundo dizem, tem muito mais do que os 40 anos de bancada que ele afirma no vídeo) não desiste! Talvez só falte uma camisa do Galo no lugar dessa do Flamengo, mas… o coração segue focado!
Para falar do Grêmio Mauaense é preciso contextualizar a cidade de Mauá, outrora um distrito de Santo André chamado “Pilar” (porque ficava no caminho que ligava São Bernardo à Igreja do Pilar, em Ribeirão Pires. E sim, esse caminho fazia parte do lendário Peabiru que chegava até o Perú…).
Embora possua uma grande área de mata Atlântica, a cidade não para de crescer, infelizmente muitas vezes com ocupações irregulares degradando o meio ambiente e a vida das pessoas.
Atualmente, quase 500 mil pessoas vivam na cidade, e um terço da área é ocupado por indústrias, entre elas, importantes players do setor petroquímico, que contribuíram para diversos problemas de saúde na população local (veja aqui matéria sobre isso)…
Além disso, como em outras regiões metropolitanas, tem muita gente vivendo em condições de pobreza e diversos problemas sociais, que contribuiram para que Mauá carregasse uma série de preconceitos e injustiças, como se a cidade e sua população se resumissem a esses problemas.
Na minha visão, tudo isso fez com que a cidade criasse uma identidade própria, que acabou se transformando em cultura principalmente por meio da cena punk.
Vejamos por exemplo, a banda punk/Oi! Garotos Podres que transformou em orgulho a vida no subúrbio…
Em 1988, surge o Subviventes que transformou as noites de domingo de quem vivia no Sônia Maria (praticamente ao lado das chaminés da Petroquímica) em celebração da luta contra tudo isso! O vídeo abaixo é de um show histórico no Bigato’s Bar, ponto de encontro dos punks locais, em especial dos Carniça, a maior gangue punk da nossa região.
Outras bandas nasceram nos anos 90 e ajudaram a manter a chama da rebeldia social e da tentativa de sobreviver com uma identidade própria em meio a todos os problemas da cidade, entre elas, o Senso Crítico, uma das mais que tinha grande potencial musical.
A partir dos anos 2000 a cena punk do Sônia Maria ganha uma nova representante: o 88não! formado pelo Daniel Miranda, ex baterista do Subviventes pra cantar o amor por Mauá e o ódio ao racismo e ao fascismo!
Aqui, o time atual do EC Napoli, do Sonia Maria com o Daniel (baterista do 88Não!) e o Adeilton (ex vocal):
Esse post é uma homenagem a dois “Danieis” (esse seria o plural de Daniel?) que eu nem, sei se se conhecem, mas deveriam… Um é o Daniel Miranda, do 88Não! responsável por dezenas de shows da cena independente de Mauá.
Essa mesma injustiça que eu enxergo na cultura, também existe no futebol local, visto que mesmo tendo nascido cedo, ainda nos tempos do distrito, tem pouco reconhecimento da mídia. O Pilar Futebol Clube foi o primeiro time de Mauá, em 1919.
A foto abaixo é do time de 1922 e foi reproduzida do blog do Daniel Alcarria (clique aqui e conheça).
O Daniel Alcarria é o responsável pelo Almanaque Histórico do Grêmio Esportivo Mauaense. A gente esteve no lançamento do livro (lembre-se aqui como foi). Pra quem quiser adquirir, fale com ele: daniel.alcarria@gmail.com .
Falando sobre o Pilar FC, o time usava o campo próximo da atual Praça 22 de novembro, mas logo passou a usar o campo na região central, próximo aos fornos da olaria dos Perrella, onde fica o Mauá Plaza Shopping, atualmente.
Em 1938, o Pilar FC mudou de nome e passou a chamar Associação Esportiva Mauá.
Olha aí o time:
O distintivo deles evolui para este:
Outro time de Mauá do início do século era o Belo Horizonte FC, do bairro Pavoeiro, do qual muitos jogadores foram convidados para criar o Associação Atlética Industrial, fundado no dia 1º de outubro de 1921.
O time surgiu dentro da Fábrica de louças, chamada de a “Fábrica Grande” (no passado Mauá tinha grande tradição em louças), e desde 1919, já tinham um time de futebol rivalizando com o Pilar FC:
O primeiro jogo de futebol do Industrial foi frente ao Pilar FC, uma vitória de 3 x 0 para a festa na Fábrica Grande, já que o Pilar era considerado o grande time da cidade. O Ademir Medici escreveu um lindo livro sobre o time:
Nos anos 30, o AA Industrial passou a disputar a LEMS (Liga Esportiva Municipal Sambernardense). Aqui, o time de 1934, que bateu o Corinthians de Santo André (campeão naquele ano) por 2×1 e empatou com o Primeiro de Maio por 1×1. O time seria sempre uma pedra no caminho do Galo da Vila Alzira, vencendo também em 1935, por 1×0.:
Depois, o time migra pra Liga de Santo André e no dia 20 de julho de 1941 visita o Ribeirão Pires FC e perde por 2×0, jogando com Kafunga, Afonso e Santana; Cará, Élio e Constantino; Alfredo, Antonio Santos, Osvaldinho, Artemio e Valdir.
Em 1943, o time disputou o Campeonato do Interior pela Federação Paulista, num grupo mais que difícil, onde o Corinthians de Santo André se classificou para a fase seguinte:
Nessa época o Industrial não tinha campo e costumava jogar apenas como visitante, e em alguns momentos utilizando o Estádio Américo Guazzelli emprestado do Corinthians.
Em 1950, o A.A. Industrial seria campeão da Divisão Principal da Liga Santoandreense de Futebol, de forma invicta, com o time abaixo:
Depois viria o tricampeonato da Liga de Santo André em 1955, 1956 e 1957.
Em 1958, nasce a Liga de Mauá e o AA Industrial passa a disputá-la e torna-se o primeiro campeão da Liga.
O time seguiu montando bons esquadrões para disputar os campeonatos no ABC, como esse time de 69:
Em 17 de abril de 1945, nasce um outro time na cidade: o Independente FC, pra apimentar ainda mais a rivalidade que antes ficava entre o Pilar FC e o AA Industrial.
Seu campo fica no Jardim Independência.
Seu primeiro grande título no futebol foi em 1946: Campeão da Segunda Divisão de Santo André.
E em 1950, veio o título de Campeão da Primeira Divisão da Liga de Santo André.
O Independente FC foi também campeão do centenário de 1953:
E essa foto recolorida no começo dos anos 60? Linda não?
Outros times como estes fizeram com que a Liga de Mauá fosse aos poucos se fortalecendo e sendo mais um motivo de orgulho da cidade!
Faltava só a presença de Mauá no profissionalismo, mas os dois times que vimos acima (Independente FC e o AA Industrial) não toparam se profissionalizar.
A oportunidade surgiu em 1981, quando o Presidente da Federação Paulista de Futebol (Nabi Abi Chedid) esteve na cidade para a premiação dos Campeões da Liga Mauaense e na empolgação da festa sugeriu que se criasse um time para jogar a série A3 do Campeonato Paulista, dizendo que se precisasse da Federação, ele ajudaria.
Assim, nasceu o Grêmio Esportivo Mauaense…
A data de 15 de dezembro de 1981 na verdade se deve a uma parceria com o Escolinha FC, um time que já existia na cidade e fez uma parceria com o Grêmio para que pudesse agilizar sua inscrição junto à Federação.
Nesse momento histórico da fundação do Grêmio Mauaense surge mais um cara que merece ser homenageado por este post: o Marrom (de vermelho na foto abaixo)!
Fizemos essa foto com ele na época em que os já falecidos Bellotti e Wilson Cricca, juntamente do Ale Bachega (o primeiro da esquerda, ao lado do Marrom) e eu (com a camisa do Santo André) passamos a entrevistar os jogadores do Santo André em busca de histórias!
Ele esteve presente desde o momento do convite para disputar o profisional e participou da montagem do primeiro time (quase que na totalidade com jogadores da várzea). O primeiro desafio foi representar a cidade de Mauá na Copa João Ramalho de 1981, de onde saíram com o vice campeonato.
A estreia do time oficial foi em um amistoso em 31 de janeiro de 1982, numa derrota de 3×0 para o Suzano Futebol Clube (atual União Suzano Atlético Clube).
Ainda não existia o Estádio Municipal, então a casa do Grêmio Mauaense foi o antigo campo do EC Cerâmica, e pra quem quer saber como era (já que atualmente o Poupatempo Mauá em seu lugar) e Daniel Alcarria nos enviou algumas fotos:
O Campo do Cerâmica serviu de casa para vários times amadores da cidade. Essa foto é do Clube Esportivo União na final de 1981, Marrom, o último a direita, viria a fazer história no futebol local.
O Estádio era conhecido por ter dimensões pequenas (precisou de uma mini reforma para receber a 3a divisão). Aqui, a final do Campeonato da Liga de 1980, com os jogadores do GE Jardim Anchieta comemorando o gol do título.
Dá pra ver que o campo ficava bem encostado na rua, mas mesmo assim, havia espaço para uma arquibancada na lateral, que vivia cheia… Olha aí a Seleção de Mauá campeã da Copa João Ramalho de 1983.
Olha que linda defesa foi fotografada nesse modesto, mas inesquecível estádio!
Assim, o Grêmio Mauaense disputou a série A3 de 1982 a 1984 no Estádio do EC Cerâmica.
O formato do Campeonato era super confuso, agradeço ao Rodolfo Stella pela ajuda na compreensão!
Aí o time daquela época:
Em 1983 disputou mais uma vez a A3 e dessa vez uma fórmula bem louca com 4 turnos envolvendo os mesmos times… Marrom foi técnico e jogador neste ano, e ainda pode ajudar o time trazendo alguns atletas do Santo André pra reforçar o time.
O time que jogou foi esse:
E de 84, existem lindos registros que nos foram passados pelo Daniel Alcarria, do jogo Mauaense x Capivariano 1984. Em 84, o Marrom disputou como atleta a série A3, mas ao final do campeonato passou a supervisionar o futebol no Mauaense e por algumas vezes sendo o treinador.
Essa foto também é daquela época, mas sem conseguir identificar de qual jogo…
Batemos um papo com o Marrom sobre esse momento inicial do Grêmio e ele citou um momento especial: o jogo de estreia do Estádio Municipal “Pedro Benedetti“, em 8 de dezembro de 1984.
O Grêmio Mauaense fez uma partidaça contra o São Paulo Futebol Clube, e ainda que o placar tenha terminado 2×1 pra o tricolor paulista, o Grêmio deixou claro que seria um time duro de bater, em Mauá. Esse jogo detém o recorde de público do Estádio: mais de 15 mil torcedores.
É lindo ver o Estádio Pedro Benedetti lotado!
O Estádio Municipal Pedro Benedetti possui capacidade para 10.590 torcedo e seu nome homenageia o futebolista Pedro Benedetti que jogou no Independente Futebol Clube, Associação Atlética Industrial, Cerâmica Futebol Clube, entre outros times de Mauá.
Olha a imagem do projeto que o Daniel Alcarria enviou pra gente:
E a inauguração do Estádio parece ter dado sorte… Em 1985, chegou o grande momento do time. Após uma primeira fase com apenas uma derrota, o time classificou-se para as finais.
A segunda fase foi um quadrangular com o Paulista de Suzano, Jabaquara de Santos e o Jacareí, e o mais uma vez o time sofreu apenas uma derrota contra o Jabaquara, em Santos!
Veio então um triangular envolvendo a Esportiva de São João da Boa Vista e o Serra Negra EC, e o Mauaense passou invicto!
O grande momento chegou: a final do campeonato contra a equipe do Mirassol e uma vitória em Mauá e um empate em Mirassol garantiram o título e o acesso à série A2.
Olha aí o time campeão:
Assim, em 1986 disputou a série A2 e embora tenha ido muito bem na primeira fase, acabou em último do seu grupo da segunda fase…
Já em 1987, o time não passou da primeira fase, terminando em oitavo lugar…
Assim, o time voltou à série A3, campeonato que disputou de 1988 a 1991. Em 1987, conquistou o título da Copa Diário do Grande ABC.
Em 1992, o time se licenciou, retornando em 1993 na Quarta Divisão (a atual série B / Segunda Divisão). Esse é o time de 1993:
Aqui o time de 1994:
Em 1996, o Grêmio Mauaense foi Vice Campeão Paulista da Antiga Série B1.
Outro time dos anos 90:
Em 2003, o Mauaense conquistou seu último título, da B1.
E assim, desde 2008, o Mauaense disputa a 4ª Divisão, mais conhecida como Paulista da Série B. E pra quem pensou “O Marrom deve ter ficado feliz com o Grêmio Mauaense ter seguido na ativa”, olha ele aí na comissão do time de 2016:
As arquibancadas nunca mais tiveram sua lotação como nos primeiros anos, mas… a torcida segue viva!
Aqui, o time de 2019:
Mas, o futebol é mesmo uma caixinha de surpresas e quando menos se esperava, eis que surge um novo time em Mauá para disputar o profissional e assim, utilizar o Estádio Municipal Pedro Benedetti, trata-se do Mauá FC.
O Mauá Futebol Clube foi fundado em 23 de outubro de 2017 e estreiou na Segunda Divisão do Campeonato Paulista (a série B) em 2018. Aliás estivemos presente em um jogo deles contra a AA Itararé, pra conhecer de perto o novo time do ABC (veja aqui como foi).
Logo no seu primeiro campeonato, conseguiu se classificar para a segunda fase, ficando entre os 16 melhores clubes do estado na divisão disputada e ainda ganhou os dois clássicos contra o Grêmio Mauaense. Será que nasce um novo rival?
Atualmente, quem está por lá cuidando do futebol é…. O Marrom!
Pra fechar, vale lembrar que a Liga Mauaense de Futebol Amador seguiu evoluindo e se tornou a maior do estado de São Paulo com mais de 320 times filiados, 900 partidas por ano com um público total de aproximadamente 50 mil torcedores por ano, é mole?
Mauá é hoje uma baita cidade, e uma das mais apaixonadas por futebol do Brasil. Além disso tem melhorado dia após dia. É muito mais do que você imagina…
Dando um rápido intervalo nas postagens sobre a viagem pro Leste Europeu (que exigem um tempão até conseguir subir todas as fotos e escrever sobre elas), vamos contar um pouco da história do Independente de Pirassununga.
A 189ª camisa foi presente do amigo Zé Antonio, um dos caras que continuam a resgatar e valorizar a história do futebol (e da cultura) local.
O Independente Futebol Clube foi fundado em Novembro de 1938 e teve sua história marcada pelas participações nos campeonatos amadores.
O primeiro jogo do Independente FC foi contra a Esportiva Sanjoanense, perdendo pelo placar de 2×0, realizado em São João da Boa Vista.
O sucesso no amadorismo levou o time a se aventurar no profissionalismo e em 1977, o Independente de Pirassununga disputou o Campeonato Paulista da Quarta Divisão.
Mas, disputar o futebol profissional representa uma série de investimentos que muitas vezes inviabilizam a participação de times do interior, e foi o que aconteceu com o time de Pirassununga.
Até hoje, o time segue atuando nas disputas amadoras e principalmentenas categorias de base.
Manda seus jogos no Estádio Armando Boito, e fica localizada na Avenida Joaquim Cristóvão, 245, na Vila Santa Terezinha. Estivemos lá em 2018, veja aqui como foi.