EC Rio Avante x Deportivo Gaza SC – Primeira Divisão da Liga de Santo André

Domingo, 4 de maio de 2025.
Dia de registrar a 4ª rodada da Primeira Divisão da LIGASA.
Antes que você se confunda, preciso reforçar que a Primeira Divisão é o segundo nível do futebol de Santo André.
O primeiro nível é chamado de Divisão Especial.
O campo de futebol escolhido foi o do GEJU.

E o que é o GEJU?

É o time do Grêmio Esportivo Jardim Utinga, fundado em 1961 e dono do campo.

Olha que área legal ali junto do bar pra quem só quer sossego e ver o jogo tomando um guaraná, uma breja ou um gatorade…

Mas hoje fomos assistir um embate que reuniu dois times de outras quebradas de Santo André.
Começando pelo mandante, o Esporte Clube Rio Avante, lá do Parque Miami, fundado em 10 de outubro de 1978.

E olha aí a entrada do time:

E se o Rio Avante está em campo, a arquibancada está rubro negra…

E isso graças a Torcida 12 Avante!

Com sua torcida presente, o Rio Avante pode jogar em casa mesmo longe da sua área!

O seu adversário, jogando como visitante é o Deportivo Gaza, um time que pode ser considerado da nova geração, ainda que esteja há poucos meses de celebrar os 20 anos da sua fundação, ocorrida em 25/07/2005.

E olha o Deportivo Gaza entrando em campo:

A torcida Pitbull se fez presente para apoiar o Deportivo Gaza!

E com a sua torcida ao seu lado, sem dúvidas o time teve ainda mais forças para enfrentar seu adversário!

E assim, começou a partida!

E se a agitação já era grande, com a partida rolando, virou um caldeirão!

A torcida 12 Avante usa o coringa (na versão do Heath Ledger) como mascote e é um visual realmente insano!!!

E rolou pirotecnia também enquanto o jogo pegava fogo!

O Estádio do GEJU possui uma pequena arquibancada que ficou bem lotada!

E olha o show do pessoal da 12 Avante com suas fumaças!!!

Bacana ver uma nova geração de torcedores surgindo também na várzea.
Há espaço para todos!

E tem escanteio para o Rio Avante, que busca seu gol para sair da partida com os 3 pontos:

E se hoje não será o dia da bandeira tremular pela vitória, que tremule pelo amor, então!

Mas tem ataque do Deportivo Gaza também, que procura ser um visitante indigesto!

A torcida do Deportivo Gaza acredita na vitória, sendo ou não maioria!

A partida terminou mesmo 0x0, e nem por isso a torcida do Rio Avante deixou de cantar e apoiar até o final!

Estamos na torcida para conseguir registrar o Rio Avante mandando um jogo em casa para sentir o clima lá no seu campo!

Por hora, ficamos por aqui parabenizando as duas equipes, suas torcidas e a Liga Santoandreense de futebol pelo espetáculo!

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Estádio Municipal Ubirajara Medeiros, em Cornélio Procópio (PR)

No carnaval de 2025 fomos até Presidente Prudente assistir Grêmio Prudente x Santo André pela série A2.

Na volta, demos um rolê pelo norte do estado do Paraná, começando por Alvorada do Sul, …

Depois paramos em Londrina para registar o Estádio Uady Chaiben, a casa da Portuguesa Londrinense (PR)

… além de entrarmos no Estádio Vitorino Gonçalves Dias, o VGD” para acompanhar o resultado das obras de melhorias:

Já voltando para o estado de São Paulo, decidimos dar uma parada em Cornélio Procópio para conhecer e registrar o Estádio Municipal Ubirajara Medeiros.

Infelizmente o Estádio estava fechado e como estávamos com muita fome decidimos achar algum lugar pra comer ali perto, e assim conhecemos o Som Joaquim!

Comida bem gostosa…

E sagú de sobremesa…

O que deu novo ânimo para tentar adentrar ao Estádio Ubirajara Medeiros!

O Estádio Municipal Ubirajara Medeiros tem capacidade para aproximadamente 6 mil torcedores e é conhecido como “Campo da vila”.

O Estádio foi inaugurado em 15 de fevereiro de 1970 com o jogo Santos FC 3×1 Seleção Amadora de Cornélio Procópio.
O futebol na cidade teve 3 importantes times, começando pelo Esporte Clube Comercial, o “Leão do norte”.

O Esporte Clube Comercial foi fundado em 14 de março de 1943 e antes da fundação deste estádio, mandava seus jogos no Estádio José de Andrade Vieira, mais conhecido como Campo Comercial, que ficava na esquina da Av Getúlio Vargas com a Av Xv de Novembro.
Este estádio acabou tendo sua área vendida em 1969.

Jogando lá, em 1958, o Comercial foi campeão invicto do Campeonato Paranaense de Profissionais da Zona Norte.

Mas o grande feito do clube foi ter se tornado campeão Paranaense em 1961, num ano em que a primeira fase do Campeonato Paranaense ocorreu dividida em três campeonatos: Sul, Norte Velho e Norte Novo.

O time ainda teve participações na primeira divisão entre 1992 e 95, depois manteve-se em atividades até 2005 quando licenciou-se.
Em um dos momentos de ausência, surgiu um outro time na cidade: o EC 9 de julho!

O 9 de julho foi fundado em 10 de dezembro de 1974 por Laurindo Myamoto, José Lagana entre outras pessoas.
Já no ano seguinte à sua fundação, em 1975, o time foi campeã da Segunda Divisão Paranaense, ainda que o Campeonato tenha sido disputado apenas por 3 equipes (completaram a disputa o Arapongas Esporte Clube e o Marumby de Futebol).

Em 1977, o 9 de Julho contratou o ex-jogador do Santos, Coutinho para ser seu treinador, chamando muita atenção da mídia.
O EC 9 de Julho disputou a Elite do Futebol do Paraná, em seis oportunidades: 1976, 1977, 1978, 1979, 1990 e 1991.

A última participação do clube na elite paranaense deu-se no ano de 1991.
Fase 1:

Fase 2

Fase final

Time de 91:

Naquele ano houve uma primeira mudança no escudo do time…

Depois, numa tentativa de angariar mais torcedores mudou seu nome para Club Athletico Cornélio Procópio:

E depois voltou seu nome, mas manteve seu antigo escudo.

Além destes dois times, o Estádio Ubirajara Medeiros também foi utilizado pelo PSTC Procopense no Campeonato Paranaense, na Serie D e na Copa do Brasil.

E, após o nosso almoço, animado pela deliciosa refeição, percebi dando uma volta ao redor do estádio que havia uma outra entrada pelos fundos do estádio.
Chamei por alguém para que me acompanhassem na visita, mas ninguém atendeu.
Como o Estádio é público e estava aberto…

Demos uma voltinha para conhecê-lo melhor!

Sempre emocionante registrar as arquibancadas de um estádio que serve de marco cultural para a cidade.

Céu bonito… Cidade ao fundo… Coqueiros tremulando ao vendo… E o meio campo do Estádio Ubirajara Medeiros!

O gol da direita já tem ao seu fundo o início da verticalização da cidade…

O da esquerda ainda permanece mais roots!

Sempre interessante quando as árvores estão integradas ao Estádio:

A arquibancada tem uma boa parte dela coberta, e sua construção parece bem cuidada.

O gramado também parece estar recebendo cuidados até os dias de hoje.

É um belo estádio… Merece um time, para que a torcida ocupe seu lugar e transforme cimento em sonhos!

Hora de se despedir de mais um espaço incrível e ficarmos na torcida para que em breve um novo time esteja utilizando esse complexo esportivo.

O canal “Portais de Estádio” trouxeram uma bela imagem aérea:

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Madureira FC 2×1 EC União do Morro

Domingo, 6 de abril de 2025.
Mais um dia para acompanhar a divisão especial do futebol amador de Santo André.
Decidimos registrar o Estádio do CA Alvinegro, e acompanhar uma das partidas das oitavas de final da competição.

O CA Alvinegro foi fundado em 7 de setembro de 1952 e seu belo campo foi reformado e tornou-se mais um dos xodós da várzea de Santo André!

A partida de hoje coloca frente a frente dois tradicionais times da cidade.
Jogando como “local” e, pela melhor campanha, dependendo apenas de um empate para seguir para as quartas de final, temos o Madureira FC, fundado em 1º de outubro de 1948 e apoiado pela sua Torcida Organizada Lobos da Vila:

Os caras deram um show e transformaram a arena alvinegra em um espaço tricolor, com as cores do Madureira FC.

Faixas, camisas, tirantes…

É um trabalho bem legal realizado pelo pessoal apaixonado pelo time, lembrando que essa partida começou as 9hs da manhã do domingo!

E é essa incrível torcida que recebe o time do Madureira FC, para que se sintam jogando em casa!

A foto oficial do time é com a torcida ao fundo:

A bateria dos caras também é diferenciada!

Do outro lado, jogando como visitantes e precisando vencer para se classificar, temos o União do Morro, time fundado em 2 de fevereiro de 1986!

E o time veio ao campo, com total apoio da Torcida Organizada Loucos do Morro!

E o pessoal da Loucos do Morro também coloriu seu lado da arquibancada. Por coincidência os dois times tem o azul e vermelho como cores…

E o pessoal da Loucos fez sua festa com as fumaças…

Pode se dizer que houve uma guerra na bancada: uma guerra de fumaça, porque olha só o que rolou na torcida do Madureira FC:

Foi tanta fumaça que não deu nem pra registrar direito… O céu sumiu em meio à torcida do Madureira

Enquanto isso, em campo, o Madureira começa melhor e aumenta ainda mais o ânimo da sua torcida:

O Madureira aproveitou o lado direito pro seu ataque para criar as jogadas mais perigosas.

E como era bem ali que estava a sua torcida, a empolgação só aumentou!

Até que a pressão se transformou em resultado: gol do Madureira!

O professor insiste que o time continue atacando, mesmo com o placar de 1×0..

E as palavras do treinador se concretizam: Madureira 2×0, novamente em jogada pelo lado direito!

Mas a torcida e o time do União não desacreditam e ainda no primeiro tempo, o time diminui: Madureira 2×1 União do Morro!

O time do União do Morro termina o primeiro tempo criando chances de empatar o jogo…

Assim, o primeiro tempo termina, mas a partida ainda está indefinida.

Segue o nosso tradicional registro do meio campo:

Gol da esquerda:

Gol da direita:

Veio o segundo tempo e a torcida do União do Morro seguiu acreditando.

O jogo ficou bom, ainda mais emocionante, pois mesmo com a vantagem, o Madureira sentiu a pressão durante todo o segundo tempo.

Dá uma olhada geral no estádio e perceba que as torcidas estão ali, lado a lado:

O jogo chega ao fim: Madureira FC 2×1 União do Morro, e o time Madureira FC se classifica para as quartas de final!

Time e torcida celebram juntos a classificação para a próxima fase!

Muito importante a gente que vive em Santo André pelo menos conhecer as 4 divisões da Liga de Futebol Amador da cidade, veja mais em www.ligasa.com.br .

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O Estádio Mário Milani em Itupeva – SP

Bem vindo a Itupeva, no interior paulista, mais uma cidade cujo nome tem origem no tupi antigo: “Ytupeba“, que significa “cascata lisa”.

Existem registros de encontros de europeus com indígenas desde o século XVII, já que aparentemente, o lugar era uma ótima opção para pesca, para ambos os povos.

A atual cidade só foi fundada em 21 de março de 1965, ao se emancipar de Jundiaí. Mas mesmo enquanto distrito, o futebol fazia parte de Itupeva desde o início do século XX, com destaque para o time do Itupeva FC, nos anos 30. Fotos da Fanpage Memórias de Itupeva.

Em 1955 foi fundada a Sociedade Beneficente Recreativa Itupeva, que também viria a ter uma história bacana no futebol local.

O que nos levou até Itupeva foi o desejo de conhecer e registrar o “Estádio Mário Milani”, localmente conhecido como “Campão”.

Segundo a placa informativa o local foi inaugurado em 1984.

Iríamos aproveitar para acompanhar uma partida da Paulista Cup, entre a AD Mantiqueira e o Sumaré AC mas infelizmente o jogo acabou adiado e só nos restou um role pelo campo.

A entrada do Estádio se dá pela rua Prefeito José Carlos, como pode se ver no mapa abaixo:

Olhando por essa entrada na lateral do campo, esse é o meio campo :

Ali, atrás dos bancos de reservas existe uma estrutura de vestiários lá do outro lado:

Aqui, o gol do lado direito:

Aqui, o gol do lado esquerdo. Aliás, uma curiosidade sobre o Campão é que sua única arquibancada fica atrás do gol, e não na lateral como tradicionalmente ocorre nos estádios.

E é uma arquibancada bem bacana, com uma cobertura mínima nos degraus de cima além de uma boa cobertura verde feita pelas árvores.

Essa é a vista de quem está na arquibancada. Ao fundo, se vê o morro do Quilombo, região que teve participação no período das lutas antiescravagistas e que segundo historiadores locais serviu de abrigo aos escravizados que fugiram.

Vamos dar um role pelo Estádio Mário Milani e ouvir meus lamúrios sobre o cancelamento do jogo..

Olhando o banco de reservas mais de perto:

E também a estrutura do estádio que fica ali na lateral, tem dois vestiários e uma pequena área que dá pra reunir uma galera pegando no pé dos reservas hehehe:

E essa cena? Lembro de quando os atacantes faziam seus gols e comemoravam nos orelhões do Maracanã, que ficavam ali próximos do campo.

Já que viemos até aqui, vale uma olhada de dentro do campo:

Olhando do outro lado (estando ali em frente o vestiário) esse é o meio campo:

O gol da esquerda:

E o da direita com a linda arquibancada anil ao fundo:

Enfim… Missão meio cumprida, já que não vi nenhum jogo, mas valeu conhecer mais um estádio. Espero que a presença das partidas da Paulista Cup possam incentivar o futebol local a ter uma iniciativa em torno de um time local.

Antes de terminar, vale conhecer a pessoa que dá nome ao Estádio. Vindo de uma família industrial da região de Jundiaí, Mário Milani se dedicou ao futebol, iniciando sua carreira em 1932 no futebol amador de Jundiaí, chegando ao São Paulo FC, em 1937. No ano seguinte, com a ajuda de um amigo ilustre, o meia Romeu, fechou contrato com o Fluminense. Aqui, uma ilustração dele que saiu na revista “O Globo Sportivo”, número 55, de setembro de 1939.

Em 1941, foi contratado pelo Corinthians jogando até 1948. Além de ter sido artilheiro no timão, outro fato chamava a atenção: pra não perder tempo, Mário Milani chegou a ir de Jundiaí para São Paulo pilotando seu próprio avião!!

Nessa época, chegou a jogar pela Seleção Paulista.

Aí, já com 30 anos, Milani foi jogar no Juventus da capital, por onde disputou mais 2 temporadas. Em 1951, encerrou sua carreira jogando pelo time da sua cidade: o Paulista de Jundiaí. Linda história nas páginas do futebol que estão eternizadas no livro “Mário Milani, o artilheiro aviador”:

Eae? O Estádio tem um nome importante?

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A Arena do Grêmio Esportivo Jardim Santo Alberto

Já que falamos recentemente do futebol amador de Santo André, resolvi postar umas fotos que fiz ano passado do campo do Grêmio Jardim Santo Alberto, que recebeu uma série de melhorias recentemente.

Encontrei essa foto do time, mas ainda não consegui pegar um jogo deles.

O campo tem uma estrutura bacana, além de contar com o gramado artificial.

Aí o gol da direita, com o morrinho ao fundo.

Uma vista do meio campo!

Os vestiários do time.

E o gol da esquerda.

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O campo do EC Nacional, o "vovô" da várzea andreense.

E hoje é dia de falar de um time super tradicional do futebol amador de Santo André: o Esporte Clube Nacional

O EC Nacional foi fundado em 2/1/1943, o que faz dele o clube mais antigo ainda em exercício na várzea da cidade de Santo André.

Vale a pena conhecer mais sobre o time em sua página do Instagram (veja aqui)

O Campo do EC Nacional fica na Rua América do Sul, 301, no Parque Novo Oratório, e além de receber os jogos do Nacional também tem grande importância no futebol amador da cidade.

Oficialmente, ele é chamado de C.D.F. (Campo Distrital de Futebol) Cidade dos Meninos “A”. Vamos dar uma olhada nesse lindo campo!

Olha aí o time de 2019:

Em 2017:

Em 2016:

Esse é mais um campo da várzea de Santo André, que recebeu gramado sintético. Olha aí o meio campo:

E por mais que eu ache que o gramado natural é um charme e muito mais tradicional, o sintético representa a oportunidade da várzea ter um gramado de qualidade constante, mesmo em dias de chuva. Esse é o gol do lado esquerdo:

E esse é o gol do lado direito. Olha que bacana a arquibancada na lateral do campo.

O Campo do Nacional já recebeu até os jogos das categorias de base do Ramalhão, veja uma matéria do amigo Bellotti sobre isso.

Além disso, segundo pesquisas do jornalista Fernando Martinez do Jogos Perdidos, já rolaram jogos da Copa São Paulo de Futebol Júnior no início dos anos 90. Pesquisando na Fundação Pró Memória, encontrei algumas matérias do Diário do Grande ABC que comprovam esse uso:

Enfim, são arquibancadas bem utilizadas!

Aliás, a arquibancada é bem imponente com seus vários degraus.

Nos dias de jogo além da própria arquibancada, a galera chega a ocupar as áreas acima dela.

A bandeira de escanteio segue firme.

Sabemos que muitos times que disputam o próprio campeonato profissional não tem um estádio tão bacana hein..

E olha o gol!

A entrada fica ali no lado direito, naquela rampa.

E tem banco de reservas coberto e tudo? Tem sim!

Um time com muita história e um campo muito bonito!

Esse ano o time disputou a Primeira divisão do Campeonato de Santo André, chegando `às Quartas de final contra o Comercial.

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Final da 7ª Copa Cidade dos Meninos – Santo André

Domingo 22 de maio de 2022. O futebol amador da cidade está em festa. Enquanto aguardamos a final do Campeonato Municipal (confira aqui, como foram as semifinais!), que ocorre no próximo domingo 29/5, tivemos a oportunidade de acompanhar a final da 7ª Copa Cidade dos Meninos, entre o EC Mutirão e a AA São Paulo, o “SãoPaulinho de Santo André”.

Aí o time do EC Mutirão frente à sua barulhenta torcida!

Mas o jogo era na casa da AA São Paulo. E sua torcida também se fez presente!

Em campo, um jogo bastante aguerrido, difícil apostar em quem seria o campeão.

Mas, ainda no primeiro tempo essa resposta ficou fácil, com o gol muito comemorado pela torcida visitante!

Estamos em um lugar histórico e muito importante para o futebol de Santo André. O local possuía 3 campos: este (da AA São Paulo), do Nacional (que fica ali em cima da arquibancada) e do Barcelona (que acabou desativado). E uma das edições da Copa São Paulo de Futebol Junior teve partidas acontecendo aí!

Quem vê o atual terrão, tão tradicional na várzea, não imagina que no passado o campo foi gramado e por isso, bastante utilizado.

Vamos acompanhar um pouco do jogo:

Quem nos acompanha em mais um rolê pelo futebol amador é o Gó

Olha aí o EC Mutirão chegando em mais um ataque!

E a pressão dá resultado! O EC Mutirão chega ao segundo gol!

A torcida local dá uma desanimada, mesmo estando em casa…

Olha a bandeira da AA São Paulo em meio à arquibancada!

Olha a visão pra quem está do outro lado (era ali nesse lado que ficava o campo do Barcelona):

A várzea em Santo André segue viva e presente na vida de muitas pessoas!

Aliás, a festa não para na torcida do Mutirão!!

Vale reforçar a proximidade entre as torcidas do Mutirão e da Fúria Andreense!

E a festa do título veio com direito à tirantes e tudo!

O troféu entregue veio do Insta do Mutirão:

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Semifinais do Amador de Santo André 2022

Domingo, 15 de maio de 2022, tá lá na Fanpage da liga, pode confirmar, é dia de rodada dupla no Brunão: as semifinais do campeonato amador de Santo André!

Chegando por lá, já encontramos rostos conhecidos, esse é nota mil!!!

O Estádio é o tradicional Bruno José Daniel, nossa segunda casa, e onde o Ramalhão manda seus jogos!

Logo nas paredes da entrada, vejo um recado animador!

Lá dentro, temos 4 torcidas convivendo juntas.

Do lado das antigas cobertas estão os torcedores e torcedoras da Cidade São Jorge!

Opa, e olha sli no meio o pessoal da Esquadrão Andreense que compareceu pra somar!

O futebol amador ainda reúne um bom público na cidade.

Em campo, o primeiro jogo trazia a Cidade São Jorge contra o Alvinegro.

E se de um lado era festa em azul e amarelo…

Do outro lado, o pessoal do Alvinegro não deixava por menos!

Em campo, o Alvinegro fez 3xo com 3 gols do lateral Bruno Bertucci e garantiu-se nas finais!

Enquanto o jogo chegava ao fim, a torcida do Guaraciaba começava a chegar e preencher seu espaço nas arquibancadas no Brunão.

A Fúria Vermelha é a torcida do Guaraciaba!

Além das torcidas mais fanáticas de cada time, havia muita gente acompanhando os dois jogos. Aliás, a segunda partida acabou com vitória do Guaraciaba por 2×0.

Veja os gols da segunda semifinal:

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Futebol Amador em Santo André: A.A. Náutico

Eae, você conhece os times da Liga de Futebol Amador de Santo André? Se não, dê uma olhada nesse link e conheça todos eles!

Provavelmente você tem um time profissional do coração pelo qual é apaixonado, mas espero que um dia você tenha a chance de participar do time da sua área, do seu bairro… Independente do lugar onde você mora, acredite: seu bairro é algo muito importante para você. Mesmo que você trabalhe ou estude longe, o seu bairro é a sua casa. Talvez ele já tenha um time e você nem saiba disso. Pode ser que seja a hora de você dar um pulo para ver se não pode participar jogando, torcendo ou mesmo apoiando os diversos projetos que normalmente rolam ao lado de um time amador, principalmente nas periferias. Hoje, a gente deu uma chegada no Parque Erasmo

Nosso objetivo era registrar o campo e um pouco da história do Náutico (embora se diga “o” Náutico, o nome do time é Associação Atlética Náutico).

Para saber um pouco mais da história, contamos com a ajuda do amigo Mauro de Britto, um cara muito envolvido com o Náutico (dentro e fora do campo) e com o futebol da cidade (também é grande frequentador das arquibancadas do Brunão).

Ele não só conversou bastante, como conseguiu contato de várias pessoas ligadas à fundação do Náutico que nos ajudaram a entender um pouco da história desse tradicional time de Santo André.

O time foi fundado como Associação Esportiva Náutico em 5 de maio de 1965 por moradores do bairro: Paulinho, Zitão, Josué, Maurinho entre outros. O nome do time foi dado pelo Nelsinho (lateral direito), provavelmente em homenagem ao Náutico Capibaribe. Já o distintivo seria uma homenagem ao do Santos.

Outras boas lembranças saíram da conversa com o pessoal, por exemplo, foi citado o Zé Macedo, que chegou a ser Presidente do clube, o Wilsinho, o Baixinho, irmão do Mazolinha e… o Lambão, cujo nome é João Carlos e é considerado por muitos como o melhor goleiro da história do Náutico, olha ele aí:

Um dos pioneiros que ainda frequenta a Arena Coná até hoje é o Vilelinha, ponta esquerda insinuante, alegria dos jogadores e da torcida com as suas brincadeiras. Na época em que jogava, o campo não tinha vestiários e os jogadores vestiam os uniformes no barranco.

Outro fato bacana que foi lembrado foi a partida de estreia do Náutico. O jogo foi fora de casa contra o SECI (na época: Sociedade Esportiva Cidade Imaculada). O segundo quadro venceu por 1×0, com gol olímpico do Betinho (goleiro do primeiro quadro e que jogou na linha no segundo quadro). O resultado do primeiro quadro… Ninguém lembrou hehehe… Se alguém aí souber, comente aqui!

Os primeiros times jogavam com as camisas brancas:

Logo adotaram as camisas com listras:

Aqui, Josué e Valtão, dupla de ataque inesquecível do Náutico, de 1968:

Ainda em 68, esta outra fotografia nos relembra grandes jogadores da história do Náutico. E também grandes dirigentes. Dentre eles, o quarto em pé, também foi diretor do Náutico é o Kidão falecido recentemente e o Nelsão terceiro em pé da esquerda para a direita.

Nelsão hoje é fazendeiro!

Em 1977 quando o Náutico estava meio parado e com dificuldades financeiras, os diretores da época (Nelsão, Kiko do bar, Valtão e Josué) junto do presidente Fernandinho decidiram mudar a denominação do time (de Associação Esportiva para Associação Atlética Náutico) zerando as dívidas da época.

Outra informação bacana, é que o time revelou vários jogadores profissionais, como Dadinho, que começou no Saad, e se tornou o maior artilheiro da história do Remo. Esse é o Dadinho, atualmente:

Além dele, também passaram pelo Náutico Donizete Chapecó, Césinha e essa craque da foto abaixo: Moacir Severínio, o “Passat“, que jogou na maioria dos times da várzea do ABC, e como nasceu ali pertinho do campo, foi cria do Náutico . Chegou a jogar profissionalmente no Santo André, no Aclimação, no Operário de MT, no Jabaquara de Santos, entre outros…

Além disso, nos anos 60, Tulica,um dos maiores craques do Ramalhão, também fez parte do time, olha ele aí, o segundo agachado da esquerda para a direita:

Esse era o segundo quadro daquele time:

Destaque também para a Família Alencar, com 6 jogadores no time do Náutico. Nessa foto: Tião, Naldo, Rubens, Ninha (conhecido como Carrero nas categorias de base do Palmeiras) e Erivaldo. Na outra foto abaixo, está o Nenê (Edvaldo).

Aqui, a família Silva que também contribuiu com cinco atletas para o Coná: quatro irmãos e um sobrinho que é o Sandro. Da esquerda para a direita: Sandro, João Carlos, Nepês, Bicão e Prê. Todos bons jogadores, o Sandro chegou a jogar na Portuguesa de Desportos e Mauaense, Bicão jogou em vários clubes da várzea e Prê o mais velho foi o grande craque da família com passagens pelo juvenil do Santos, jogou na seleção de São Bernardo e grandes times da várzea.

Na época em que o Náutico estava com as atividades em baixa, em 1975 surgiu na área esse time histórico, o “MEC” (Movimento Esportivo Congonhas), obra do Zé Borges “Zézinho”, do Mauro e o Dadinho! Os vários craques nesse time como Alfredinho, o Baianinho, Dia (irmão do Bona) faziam a galera acompanhar o time até nas outras cidades nas disputas da Copa Diarinho. Foram tão bem que trouxe ânimo pro pessoal voltar a por o Náutico pra jogar.

Havia também outro time de salão, o CAP, que tinha o Tulica como um dos destaques, e que também era formado por jogadores do Náutico.

O Nelsão comentou lembrando outros nomes: Paulinho, irmão do João Luiz, que na época jogava no time do Ouro Verde, e que fez parte da fundação, Vartão e o Josué jogavam no Nacional, e também fizeram parte da fundação. Outros como: Albeja, Zé Flor, Fernandinho Istrupicio massagista, Goiaba pai do Tulica, Capilé irmão do Tulica, Sr. Francisco, Eduardo da Padaria. E tem também o “Bibi”, que se estivesse vivo, estaria com 61 anos, um dos maiores torcedores e responsáveis por marcar os jogos com outros times. Um dos protagonistas na história do Náutico, altruísta, abnegado, amou o time na sua forma mais sublime.

Aqui, o Chiquinho, um grande quarto zagueiro, provavelmente está numa seleção de todos os tempos do Náutico de quem o viu jogar. Uma técnica apurada, liderança e muita raça dentro de campo. Na época em que as empresas contratavam os grandes jogadores da várzea para disputas de campeonatos, foi parar na Ford, onde se aposentou. Hoje vive no litoral com a esposa e é cantor nas casas de shows do Baixada Santista.

Aqui uma foto dos anos 80:

Uma foto de um time mais recente, de 1989:

Esta sem data correta, mas de um festival vencido pelo Náutico!

Aqui, outra formação do Náutico. Entre os jogadores de camiseta branca Evandro, um dos grandes dirigentes da nova geração. De camiseta vermelha, Carequinha que era juiz, técnico, massagista, roupeiro, um autêntico faz tudo na equipe. Ao seu lado o Fernandinho que foi o presidente na volta do Náutico em 1977. Uma pessoa que amava tanto o time que até se comprometeu com o SPC com dívidas do time. Carequinha e Fernandinho são falecidos.

O time de 1996:

O time de 2014:

O Náutico também é chamado de Coná (de certo modo um anagrama que nasceu de quando a torcida cantava repetidamente “NáutiCOOONAAAAutico). Por isso, o campo do Náutico é conhecido como “Arena Coná“. Vamos dar uma olhada?

Embora ainda seja o tradicional “terrão“, o campo é muito bem cuidado e considerado uma verdadeira joia da região.

Uma visão do meio campo da Arena Coná:

O gol do lado direito:

O gol do lado esquerdo:

Tem sido uma nova experiência conhecer mais de perto os times e campos do futebol amador de Santo André.

Olha que bonita a sala de troféus do time! Quantas conquistas, vitórias e histórias…

O time segue jogando e mostrando a importância do futebol no aspecto cultural do bairro. Esse é o atual presidente, o “Ratão”, que também foi goleiro no Náutico.

Aqui, o time posado de 2018, com a faixa de sua torcida organizada, a FANÁUTICOS, criada pelo Evandro Damasceno, que foi jogador – invicto 2 anos sob a presidência do “Mu”- e vice presidente, sendo o responsável pela melhoria no telhado do nosso Coná:

Esse, o time semifinalista da Copa juvenil de Santo André de 2002:

Encerro o post com uma foto mais que especial, pois mostra a força do futebol amador! No meio da foto está o amigo Mauro Britto, que ajudou a reunir todo esse material, ao seu lado, de azul está o Kiko grande centroavante que fez história no Náutico, e o de amarelo, é o Zé Borges, conhecido como “Zezinho” que já trabalhou no São Paulo e atualmente é um treinador bastante renomado no Camboja, depois de ter feito sucesso na Tailândia!

Agora no fim de 2021, rolou um encontro pra fechar o ano e teve a presença de várias pessoas como Bicão, Vilela, Gilberto, Batata e Bona.

Sandro, diretor do Náutico e também o faz tudo na equipe e Fininho, dono da Padaria Brasil Gigante e um dos patrocinadores do time.

Esse é o Molinari, que conseguiu com o Zé dos Bilhares Bezerra, a construção dos primeiros vestiários no campo do Náutico.

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E.C. São Bernardo 2×1 Tupã

Sábado, 13 de agosto de 2011.
Dia de conhecer uma nova amiga, a Bianca, recém chegada ao mundo, filha dos amigos corinthianos, Tuca e Andra!

E amigo de verdade é assim. Ri junto. Chora junto.

E aproveitando que estávamos na terra dos batateiros, fomos até o Estádio do Baetão, para assistir ao jogo do Esporte Clube São Bernardo contra a equipe do Tupã, do interior paulista.

O jogo era legal por vários motivos, mas principalmente porque mais uma vez ia conhece um time ao vivo, no caso, o Tupã.

E se os nossos amigos corinthianos, do começo do post, tivessem ido ao jogo, também teriam se divertido. É que o Tupanzinho, o talismã da Fiel, natural da cidade de Tupã e envolvido na direção do time visitante, estava por lá!

A torcida do E.C. São Bernardo estava animada, mesmo com um início de segunda fase negativo, com duas derrotas, o que fazia o jogo contra o Tupã ser de extrema importância.

O time é carinhosamente chamado de “o Vovô do ABC“, pela sua tradição.
O time foi fundado em 1928!

Em campo, um típico jogo da segundona paulista.
Muita correria e muita vontade deixam o lado técnico do jogo em segundo plano.

O público não era dos melhores, e pra  atrapalhar, o outro São Bernardo (o F.C.) jogava no outro estádio da cidade, pela Copa Paulista.

Mas a torcida local mostrou como se faz uma festa, com faixas, bateria, trapos e fogos de artifício!

E dá lhe fogos de artifício!

E enquanto a festa rolava solta na arquibancada, o time do ABC se mandava ao ataque…

Ah, e estavam lá alguns torcedores do Tupã, também!

O Tupanzinho ficou ali mesmo nas arquibancadas, junto do pessoal de Tupã.

Enfim, uma noite perfeita para o futebol!

E mais uma vez, registramos nossa presença, transformando mais um jogo em memória e consequentemente, história!

O gramado sintético do Baetão dá um visual legal, mas tem horas que eu acho que ele atrapalha umas jogadas.

A torcida local, demorou, mas comemorou.
O time do E.C. São Bernardo fez 1×0.

Aliás, parabéns ao pessoal que tenta fazer ressurgir o amor pelo time de tantas histórias!

O São Bernardo ainda ampliou o placar no final do jogo, aos 38 minutos.

E mesmo o gol do Tupã não desanimou a rapaziada!

O E.C. São Bernardo venceu assim seu primeiro jogo, nessa segunda fase.

O time que foi a campo e fez a alegria da galera foi: Jefferson; Ranses, Alex, Danilo Bahia e William; Emerson, Carlos Henrique, Roben e Mancuso; Chuck e Deivid. Técnico: Julio César Passarelli.

Estamos pra postar a história do E.C. São Bernardo e sua camisa. Aguarde!

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