
A 59ª Camisa de Futebol do nosso blog é a camisa do Coritiba Football Club.
É uma réplica, comprada num calçadão em Curitiba por R$16.
Adoro réplicas bem feitas a preços camaradas…
Por que não se pode ter camisas oficiais mais baratas??
Pô, de R$16 pra R$116 é demais…. (daqui de 2025 eu te digo, R$ 116 hoje em dia é uma pechincha!!)
Esse modelo de Camisa do Coritiba me lembra muito a do Celtic, ou do Sporting de Portugal, e eu acho uma combinação de cores ótima para listras horizontais.
O detalhe é para o número dourado, que também acho bonito:

Bom, mas falemos sobre o Coritiba FC, dono da camisa, e sem dúvida um dos maiores clubes brasileiros.
Antes de mais nada, se quiser ver o que eles mesmos falam, o site do time é www.coritiba.com.br .
O Coritiba FC foi fundado em 12 de outubro de 1909, ou seja, festejou, esse ano seu primeiro centenário.

O clube nasceu graças a Frederico Fritz Essenfelder, um dos membro de um grupo de atletas que praticavam ginástica, que apareceu com uma bola e apresentou o jogo aos colegas.

Logo, todos estavam completamente apaixonados pelo esporte e decidiram fundar um clube só de futebol. Nascia o Coritibano Football Club, que em 23 de outubro de 1909, teve seu primeiro jogo contra um time de funcionários da estrada de ferro de Ponta Grossa.
Abaixo, a foto do time que jogou sob o nome Coritibano:

Até 1916, usou a área do Jóquei Clube Paranaense como campo.

Em 1910, o nome do clube foi alterado para Coritiba, grafia européia, utilizada na época para designar a cidade. As cores, verde e branco, são uma referência às da bandeira do estado.
Em 1915 o clube participa de sua primeira competição oficial, e no ano seguinte, conquistou seu primeiro título, no campeonato estadual.

O time é popularmente chamado de “Coxa Branca”, devido aos seus primeiros times serem formados basicamente por descendentes de alemães.
Um dos possíveis criadores do apelido seria Jofre Cabral e Silva (torcedor e anos mais tarde, presidente do rival Atlético Paranaense) que tentava irritar o zagueiro Hans Breyer, chamando-o de “Coxa Branca”.
As décadas de 20 e 30, trouxeram muitas novas conquistas ao clube, mas sem dúvida, o maior presente foi a inauguração do Estádio Belfort Duarte, em 1932.

Não dá pra resumir em um único post tanta história, então só para citar, os anos 40, 50 e 60 foram repletos de títulos e conquistas.
Em 1969 o Coritiba faz a primeira excursão para o exterior.
No ano seguinte, montou um time cheio de estrelas, visando aumentar o público e assim conseguir recursos para ampliação do Estádio Belfort Duarte.
A década de 70 é chamada de década de ouro, graças a hegemonia conquistada no futebol paranaense.
Conquista um hexacampeonato estadual, maior seqüência de vitórias na história do profissionalismo no futebol paranaense, e chega em quinto lugar na primeira edição do campeonato brasileiro, de 1971.

Em 1977, o nome do estádio é alterado para Major Antônio Couto Pereira, em homenagem ao falecido presidente do clube.

A década de 80 inicia-se em alto estilo, e o Coxa fica em terceiro no campeonato brasileiro de 1980.
Mas o grande ano do time é 1985.
Com um elenco modesto (do qual fazia parte o goleirão Rafael, e seu bigodão, que dizem terperdido a orelha num jogo, ao enroscar-se com a rede do gol…), e comandados por Ênio Andrade o Coritiba chega a final contra o não menos desacreditado Bangu.

A final, em pleno Maracanã é decidida nos penaltys. Veja como foi:
Campeão nacional, o Coxa participa da Libertadores da América de 1986, mas faz uma campanha discreta.
Em 1987, lembro bastante do Coritiba porque ele foi um dos times a disputar a Copa União (e consequentemente estar em um dos melhores álbuns de figurinhas de futebol).

Em 1988 o Coritiba quase cai para a segunda divisão paranaense.
Em 1989, após perder o mando de campo, o time foi obrigado a enfrentar o Santos em Juiz de Fora, um dia antes de jogar contra o Vasco. O time compra a briga e ganha na justiça comum o direito de adiar a partida. Assim, não enfrenta o Santos e como punição é rebaixado pela CBF para a Série B.
O time só retornaria à primeira divisão em 1995, no último jogo sendo disputado contra nada menos que o rival Atlético Paranaense, e veja como foi:
Em 1997, o Coxa é campeão do Festival Brasileiro de Futebol.
Em 1998, foi eliminado pela Portuguesa nas quartas-de-final do brasileirão, na época do “melhor de 3”.
Em 2002, brilha como uma das melhores equipes do campeonato brasileiro e lança o projeto de clube-empresa.
Em 2003 chega em quinto no Campeonato Brasileiro e conquista o direito de disputar a segunda Libertadores da América de sua história.
Mas no ano seguinte é novamente eliminado precocemente da competição sulamericana.
Em 2005, o time foi rebaixado para a Série B da competição, assim como Atlético Mineiro, Paysandu e Brasiliense.
Em 2007, conquista o acesso à Serie A do Campeonato Brasileiro, sagrando-se campeão da Série B .


Em 2009, o time está lutando para não cair novamente.
Como estivemos por Curitiba no fim do ano passado, eu e a Mari não resistimos em fazer um tour pelo Estádio..

A Mari se encantou com o estilo old school do Estádio do Coxa.

A arquibancada é mesmo muito grande, principalmente quando você está sozinho no estádio…

Fomos muito bem recebidos pelo assessor de imprensa do clube, mesmo sendo no mesmo dia em que ele iria apresentar o novo técnico do time (na época Ivo Wortmann)

Essa foto abaixo é um poster que está na parte interna do estádio. Maravilhoso não?

O estádio Major Antônio Couto Pereira é o maior do Paraná, e hoje tem capacidade para 37.182 pessoas. Vale lembrar que alguns torcedores o chamam de Alto da Glória (nome do bairro).
O mascote do Coritiba é um velhinho, o Vovô Coxa, em alusão ao time ser o mais antigo do Paraná:

Fica nossa homenagem e respeito aos 100 anos de existência do Coritiba FC.

Desta vez, tivemos a companhia do Mathias, primo da Mari, que mora em Cosmópolis, cidade vizinha de Paulínia.
A arquibancada estava quase completa, bem mais cheia que da outra vez que estivemos no Estádio Luis Perissinoto (
A TUP além de camisetas próprias, estava com balões e cantando o tempo todo para apoiar o time, que só precisava de uma vitória simples para subir de divisão.
Cornetas e chapéus “boleiros” também marcaram presença na nublada, mas quente manhã da cidade de Paulínia.
Famílias e crianças também estão nas arquibancadas do time, bem diferente do padrão exclusivamente masculino tão comum pelos estádios hoje em dia.
O gramado em boas condições, a torcida presente, uma temperatura agradável. O palco estava marcado para a conquista do acesso.
Ah, e claro, eu e a Mari estávamos lá pra presentear essa partida histórica!
Eu, a Mari e muitas pessoas…
O melhor do Estádio Luis Perissinoto, na minha opinião é a pastelaria que funciona embaixo da arquibancada. O desafio é enfrentar as filas e o calor na hora do intervalo.

Fim de primeiro tempo. 0x0 no placar.

Aproveitei pra ir até o outro lado do campo e tirar uma foto da bela arquibancada repleta de torcedores do Paulínia!
Uma não, duas fotos!
Começa o 2o tempo, e lá vamos nós pros nossos lugares esperar 45 minutos para saber quem disputará a A3 de 2010.
O Paulínia sabe que precisa vencer e manda o time pro ataque!
O time perdeu umas 3 chances claras de gol. O goleiro do Atlético Araçatuba pegou muito!
Mas, o futebol é assim. Quando o Paulínia parecia dominar o jogo, o time sofreu um contra ataque mortífero que só foi parado com um penalty. Veja a cobrança:
Com 1×0 no placar, a ordem do time do Araçatuba era segurar o jogo. Nem a família de Quero-quero que estava por ali incomodava o lateral do time do Atlético.
E com a obrigação de marcar 2 gols para se classificar, o Paulínia fez o que a maioria dos times brasileiros fazem. Faltas, escanteios, saídas de bola… Tudo era transformado em chutões na área, na esperança de uma cabeçada.
E dá lhe escanteios…
Mas não teve jeito para os donos da casa. O Atlético Araçatuba foi quem festejou no final.
O torcedor do Paulínia teve que assistir a festa do time adversário, que embora não tenha criado muitas situações de gol, soube se portar corretamente, esperando o momento certo do contra ataque.
Os jogadores do Paulínia saíram bem chateados.
Mas triste mesmo estavam os torcedores do Paulínia, que pareciam não acreditar no que havia acontecido. Espero que isso não manche a bonita história de amor que começa a surgir entre o time e a população da cidade.

Teve até oração após o apito final. (esse blog não recomenda nenhuma religião. Seja você mesmo e não atrapalhe a vida de ninguém que você já está sendo uma ótima pessoa).
Ao Paulínia, seus dirigentes e torcedores, fica também o nosso parabéns. Temos acompanhado há algum tempo o trabalho diferenciado que vem sendo feito com o time, e sabemos o quanto é duro chegar até a última fase dessa competição e perder o acesso nos últimos 10 minutos.
É assim que nascem os times valentes e brigadores. Temos certeza queo Paulínia virá ainda mais forte em 2010, como já fizeram as equipes que “bateram na trave” em outras edições da série B (o próprio Red Bull que só subiu esse ano).
A série B do Campeonato Paulista é um dos campeonatos mais difíceis e charmosos do país. Parabéns aos mais de 40 times que a disputaram em 2009!




























De tão atrasados que estávamos, o cara quase não deixou a gente entrar, mesmo tendo pago R$ 5 cada ingresso.
Logo de cara, vi a garotada do Projeto Tigrinho, que tem comparecido em bom número nos jogos do São Bernardo.
Na minha opinião, a salvação dos times do ABC está no incentivo a esses meninos e meninas que hoje são ainda crianças, e que não tem necessariamente um time definido, dando espaço para essa paixão pelo time da cidade.
Ao entrar no Baetão, confesso que nos surpreendemos com o público presente. Tinha bastante gente tanto na arquibancada, quanto na numerada.
Mesmo sendo um jogo mata-mata pela sequência da Copa, o ingresso custava R$5, e a gente sabe que hoje em dia não tá fácil…
Como eu disse, muitas crianças estavam nas bancadas acompanhando o disputado jogo do São Bernardo contra o forte Votoraty.
Aliás, não é que o pessoal Grená, pegou a estrada e veio lá de Votorantim até o ABC para acompanhar o time da cidade?
Jovens, tiozões… os caras compareceram e foram muito bem recebidos pela torcida local, diga se de passagem.
Como eu já disse em outro post, o Baetão pode ter seus defeitos, mas ainda é um daqueles estádios que vc assiste o jogo bem perto do campo.
Do outro lado, a galera da Guerreiros e da Chopp, faziam a festa!
O pessoal da Berno Choop também tava lá com suas faixas, cervejas e cantos…
E claro, 0 pessoal da Guerreiros!:
Sem esquecer os torcedores autonomos, que também compareceram!
O placar final foi magro, mas suficiente para colocar o Tigrão em vantagem, dependendo de um empate lá em Votorantim para passar de fase.
Depois do jogo ainda fomos pra um som punk, do 88não, Menstruação Anárquica, DZK e Cólera, lá em São Caetano, onde trombamos vários amigos do rolê e das pistas.
E como dito, estou atrás da minha camisa do São Bernardo para publicar a história do time aqui.
Parabéns pela vitória e pela festa!
Leia outros textos em www.asmilcamisas.com
Abraços
MAU! e MARI!]]>





















Isso porque hoje em dia, existem várias fatores que desanimam uma coleção.
Da ausência de times (Corinthians, Atlético/PR, Santos e Botafogo não constam no álbum do Brasileirão 2009) à mudança voraz dos jogadores (que fazem seu álbum terminar quase que totalmente desatualizado), passando pela ausência de figurinhas dos técnicos (que também não param nos times onde começam o campeonato) e estádios (essas substituídas por imagens já no próprio álbum).
Os primeiros “pacotinhos”, abertos pela Mari ainda no carro, acordaram minha memória…
É fantástico!!! Principalmente para alguém como eu, que torce para um time como o Santo André, que não teve o costume de frequentar os álguns de figurinhas do últimos anos.
Quando você menos espera, já tem um álbum, um bolão de repetidas e começa a perguntar para os amigos (que já não ligam o hábito de comprar figurinhas a uma pessoa de 31 anos) se eles querem trocar.
O álbum da Panini, de 2009, traz as figurinhas da série A e da série B (essas em número menor e apresentando 2 atletas por cromo):


















A noite chuvosa não esfriou os ânimos dos atletas. Foi um jogo bem pegado, as duas equipes são bem montadas e tem grande chance de chegar à série A3 de 2010.

Encontramos nosso amigo “Toninho” por lá. O Toninho é o dono de uma banca de discos e livros ali perto da estação de Santo André e uma das pessoas que eu mais gosto de debater futebol, rock, política e rolês de rua.
A hinchada “Loucos do Palestra” também compareceu, cantou o tempo todo (mesmo embaixo de chuva) e ainda fez a festa com fogos de artifício.
A chuva vinha e parava, atrapalhando o bom andamento do jogo, ainda mais pra duas equipesque tocam a bola como Palestra e Desportivo.
O público foi pequeno, mas o campeão do desânimo foi o gândula quase dormindo na grade…
Torcedor solitário… Jogo duro… Garoa… É assim a realidade da última divisão do Campeonato Paulista, e vale a pena, acredite!
Mesmo a pequena arquibancada coberta não estava cheia e nem muito empolgada com o jogo.
Pra dizer que não houve emoção, ainda no primeiro tempo, uma lâmpada da cabine de imprensa estourou e levantou a torcida.
Vale lembrar que o principal diferencial do Estádio do Baetão é que o gramado é sintético:
Chuva, jogo pegado… Falta pra todo lado. Num dia desses, os que usam a 10 ficam mais no chão do que em pé.
Um momento “artístico”. O lateral do Desportivo segura a bola e olha para o vazio enquanto espera o juiz autorizar o reinício da partida.
No segundo tempo as cadeiras cobertas ficaram mais cheias porque a chuva apertou, e foi dali que viram os dois gols da partida (primeiro do Desportivo e depois do Palestra).
Uma visão final do jogo…
Ah, e um detalhe legal, o pessoal do São Bernardo, outro time da cidade estava por lá para acompanhar o jogo.
Abraço ao pessoal e fica aqui a promessa de em breve irmos assistir um jogo do Tigre. Ah, e estou buscando uma camisa do São Bernardo, assim que der posto ela por aqui.
Abraços a todos!]]>