Overdose de Santo André!!!

30 de janeiro de 2013.

Terceiro jogo em 7 dias! Pra quem ficou tanto tempo sem ver o time, nada melhor do que uma overdose de futebol!

Jogo ainda sob o clima da tragédia que aconteceu no Rio Grande do Sul, na boate Kiss. Bandeiras a meio pau…

Outro jogo numa quarta feira a tarde, o que prejudica o público… Dessa vez, pouco mais de 500 torcedores estiveram no Estádio Bruno José Daniel.

É mais um jogo do Ramalhão, o time da minha cidade!

 O Santo André fez 1×0 no segundo tempo… Gol de Leandrinho após boa jogada do atacante William. Nesse jogo, levei o meu cachecol do Rayo Vallecano, em homenagem ao time espanhol do bairro de Vallecas e sua torcida!

As duas organizadas tem colorido o Estádio. A que fica na parte central é a Fúria Andreense. A que fica na lateral, levando os tirantes é a Esquadrão Andreense.

Para os andreenses que abandonaram o nosso time, fica nosso convite. Assistir ao Ramalhão é uma festa regional, sem violência, que reúne amigos de diferentes idades. Vale a pena apoiar!

Aqui, a rapaziada da Fúria BDC no pós jogo!

Em campo, o jogo não estava tão difícil, mas o juiz anulou dois gols ramalhinos e ainda encheu o time de cartões amarelos.

Pra piorar, a Santacruzense empatou o jogo…. 1×1.

Um resultado que só atrapalha o time e a volta do torcedor ao estádio…

Mas, como insisto em dizer, o resultado é só um número. Frequentar o Estádio do Santo André é um prazer, que precisa ser experimentado pelos moradores da nossa cidade.

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

]]>

CQC apoiando o Ramalhão!!!

Ta aí o motivo da nossa luta. Cadê a tal reforma, prometida pela Prefeitura de Santo André?

Ficou no papel? Não. Eles simplesmente fizeram a parte mais fácil (demoliram a marquise coberta) e deixaram pra acabar depois das eleições.

Pra piorar, criaram um embrólio burocrático que não permite a nós torcedores Ramalhinos acompanharmos nosso time do coração de dentro do estádio.

Para pressionar a Prefeitura a cumprir o prometido, alguns torcedores chamaram o pessoal do CQC para acompanhar o nosso martírio, e não é que eles foram lá acompanhar Santo André 0x3 Brasiliense (bando de pés frios).

Diferente do que os defensores do atual prefeito pensam, esse movimento não foi para favorecer um ou outro partido nas eleições, mas para conseguir uma solução para um problema que nos afeta há mais de um ano.

Mas em Santo André nada é fácil.

Além de levar uma sacolada em campo para o Brasiliense, fora do estádio, tivemos companhia durante boa parte da partida. Sabe como é, para sua proteção…

Engraçado que para o pessoal do CQC ninguém foi falar nada, mas era só eles sairem de perto…

Não houve nenhum tipo de enfrentamento, mas eu questiono a postura “pronta pra guerra” que a Polícia tem tido conosco..

No meio da bagunça achei um adesivo do Lixomania, grande banda mostrando que sempre tem algo de punk no meio das rebeliões!

Com o jogo morno (e perdido) em campo, a galera se concentrou em ajudar o pessoal do CQC entender o que estava acontecendo.

O resultado final taí pra quem quiser ver. Eu gostei, só falta saber se a prefeitura vai mesmo conseguir entregar…

E que fique de resposta aqueles que estão sepultando nossa alegria, nossa cultura. O povo de Santo André está unido!

Fizemos até um clipe sobre essa situação, veja aí:

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!

]]>

Presos do lado de fora – EC Santo André

25 de agosto de 2012. Jogo válido pela série C do Campeonato Brasileiro, enfrentam-se Santo André x Macaé-RJ. Seria engraçado, se fosse só mais uma cena de um filme. Seria heroico, se não fosse tão real.

É dia de jogo em casa e mais uma vez, nós, torcedores do Santo André estamos trancados do lado de fora.

A verdade é que a situação enfrentada pela torcida do Santo André já passou dos limites.

É de fazer a raiva falar mais alto.

Só pra explicar, de forma rápida, já há alguns anos o Estádio do Santo André vinha sofrendo com problemas de infiltração, tanto no lado das cadeiras cobertas, quanto na arquibancadas.

Mas a verdade é que essa conversa nunca foi muito levada a sério.

Porém, desde 2010, por questões de segurança, começaram a priorizar o uso das arquibancadas em detrimento das numeradas (o engraçado é que o oposto também já ocorrera, tendo jogos em que apenas o setor coberto estava liberado).

Em 2011, num movimento irreal, a Prefeitura Municipal de Santo André, “capitaneada” pelo prefeito AIDAN, simplesmente demoliu o setor das numeradas e sua cobertura.

Se você se preocupa com a cultura e a história do futebol, não assista o final do vídeo. Ver uma torre daquelas caindo e derrubando a marquise machuca o coração…

Fui, com dor no coração ver como o Estádio ficou após a demolição (clique aqui e veja).

Começam0s a assistir os jogos da arquibancada, e dali vimos uma má campanha na série C em 2011, que quase nos levando à série D.

Em 2012, mais de 6 meses depois da destruição, nada foi feito e simplesmente perdemos o direito de mandar os jogos no Brunão, passando a disputar o Campeonato Paulista da A2 em estádios vizinhos (1o de Maio e Anacleto).

Na última partida, quando precisávamos de uma vitória sobre o União Barbarense para não cair para a série A3, voltamos a jogar em casa, porém… com os portões fechados… Retratamos esse jogo da A2 aqui.

E é assim que seguimos. A série C de 2012 iniciou tendo como nossa casa o Estádio Hermínio Ometto, em ARARAS!!!

Depois de 4 jogos por lá, voltamos ao Bruno José Daniel, mas… Mais uma vez com portões fechados.

E assim tem sido a ridícula vida de adaptação dos torcedores locais.

A Esquadrão Andreense, ocupou os muros próximos à entrada dos visitantes.

 

A visão do jogo até que era aceitável. Ali em cima do morro (pra quem conhece a região) até teve gente tentando assistir, mas a visão é mínima…

A maior aglomeração era mesmo em frente ao portão do “finado” setor das cadeiras cobertas.

Mas houve quem encontrasse um setor mais VIP, contando com um buraco no muro que colaborava com a visão do jogo.

Tudo bem, que o “piso” do setor VIP era “lixuoso  ao invés de ser luxuoso…

Ah, e já tem setor ficando disputado. Assistir em cima da árvore por exemplo já começa a ser uma opção para quem chega mais cedo… O resultado em campo foi terrível. Santo André 0x3 Macaé-RJ. Por incrível que pareça o Santo André até jogou melhor o primeiro tempo, perdendo chances incríveis!

Mas, o segundo tempo começou fulminante e logo de cara levamos o gol do time carioca… E o poder de reação não foi suficiente para sequer empatar o jogo…

Ah, e enquanto sofríamos em campo, a Polícia Militar resolveu aparecer no intervalo e expulsar a galera que estava assistindo o jogo na parte “superior” da entrada…

Independente da posição política de cada um, ficou claro que mesmo entre os antigos eleitores do atual prefeito a relação é de decepção com a nossa prefeitura.

Por isso, mais uma vez foi realizado um enterro simbólico do prefeito que enterrou nosso estádio.

Além disso, foram distribuídos e colados pelo bairro o panfleto lembrando aos atuais eleitores a “grande obra” do Prefeito Aidan.

É triste ver o descaso com um patrimônio histórico da cidade… Até “restos de catracas” estavam por ali. E quer saber? Eu vou tentar pegar isso e guardar como relíquia, aqui em casa!

Mesmo no meio de tanta coisa triste, achei uma coisa legal, que eu não havia percebido: o (aparentemente) novo ônibus do Ramalhão. Como sei que o Anderson (lá de Curitiba, do blog Camisas e Manias) curte essa estranha ligação entre ônibus e futebol… Taí uma foto pra coleção dele.

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

]]>

Tuas cores nos encantam – exposição de camisas do Santo André.

Sexta feira, 3 de agosto de 2012.

Data histórica para a pequena, mas ainda apaixonada torcida do Santo André.

Foi uma noite de festa no Museu Municipal de Santo André (veja mais sobre o museu aqui), na inauguração da Exposição “Tuas Cores nos encantam”.

Para animar a festa, tivemos a presença da Banda Lira, de Santo André (veja aqui, mais sobre a banda) e da bateria da torcida Fúria Andreense.

A exposição reuniu camisas do Santo André de 1968 até os dias de hoje e foi organizada exclusivamente por torcedores do Ramalhão. Para ser 100% “Ramalhina” a festa teve como “mestre de cerimônia” o torcedor e profissional da rádio (atualmente na Rádio Estadão ESPN) e Internet Vladimir Bianchini, que conduziu a festa devidamente caracterizado com a camisa do Santo André. Aliás, não foi só ele que estava com uma camisa histórica do time. Vários torcedores lembraram um pouco da história e deixaram a exposição ainda mais completa! A exposição mostrou como torcedores de um time podem fazer a diferença em se tratando de resgatar e fortalecer a memória do seu time. Sugiro que quem esteja lendo esse post, pense seriamente sobre a possibilidade de fazer um evento parecido em sua cidade. Não é tão difícil quanto parece, e o mais legal é que na hora se reencontram amigos e torcedores que há tempos não se viam e que graças ao futebol podem se reencontrar. Fora as camisas exclusivas que aparecem também… Essa aqui é a réplica da época que o time nem usava o brasão da cidade como distintivo. Teve até quem lembrasse das camisas que levavam o patrocínio da COOP, parceira do time por tantos anos… Além de torcedores, também estiveram presentes alguns ex-jogadores como Fernandinho e o Cite, um dos jogadores do primeiro time do Ramalhão, que me deu a honra de sair na foto abaixo. Além dele, Anísio, grande ídolo e que mantém um enorme carinho pelo time e pela cidade. Outro pessoal que compareceu e ajudou a organizar o encontro foi o pessoal da Ramalhonautas, aqui, na foto com o eterno ídolo Arnaldinho.

E deu tempo para encontrar os amigos que não temos encontrado nos jogos de Araras.

Pra quem ainda não foi, dá tempo de conferir a exposição, até o fim de Agosto no Museu de Santo André, de segunda a sexta, das 8h30 às 16h30 e aos sábados, das 9h às 14h30. Museu de Santo André Dr. Octaviano Armando Gaiarsa Rua Senador Fláquer, 470 – Centro – Santo André (11) 4438-9111 (administração) e (11) 4436-3457 (biblioteca) E-mail: museu@santoandre.sp.gov.br Estacionamento para visitantes: Rua Dona Gertrudes de Lima, 499 – Centro Entrada gratuita Pra terminar, o momento mais emocionante da noite…

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

]]>

Santo André 1×1 Oeste – série C 2012

Araras, 29 de julho de 2012.

Mesmo não sendo ligado à religião, pela manhã fui até a igreja matriz de Santo André para ver a cara do santo que dá nome à minha cidade e ao time que torço. Lembra um pouco o próprio (e misterioso e polêmico) João Ramalho, que fundou a cidade, não?

Mais uma vez (e pelo que dizem, a última) fizemos de Araras a nossa casa. Assim, lá fomos nós ao Estádio Herminio Ometo para assistir Santo André x Oeste.

E lá foram também os heróis seguidores do Ramalhão, que fizeram questão de mostrar o descontentamento de todos com o atual prefeito Aidan, que parece ter esquecido do nosso Estádio.

E se é pra falar de faixas, aí está a nossa, que mostra a mistura que mais curtimos, futebol + punk rock! O jogo prometia, afinal, o Santo André, embora invicto, vinha amargando uma sequência de empates, dando aquela incomoda sensação de que o time não anda. O jogo começou e mostrou que infelizmente o time parece não andar mesmo, este ano… Logo de cara, levamos um gol… Terceiro jogo “em casa” e nenhum gol feito. Nenhuma vitória… Os ânimos não estavam bons na torcida Ramalhina… E se é pra ser difícil, que seja tudo de uma só vez… A polícia militar de Araras proibiu a entrada da bateria da Torcida Fúria Andreense. O jeito foi improvisar… E foi assim que a percussão nasceu das cadeiras do Herminio Ometo…

Lá estavam as faixas e bandeiras para apoiar o time… Mas a verdade é que parecia que o time estava distante…

A rapaziada da Fúria Andreense também compareceu pra apoiar!

Em campo, o time esboçava uma reação e alcançou o empate de 1×1.

Mas nada que empolgasse os torcedores. Sei que é um post meio triste e chato, mas é que a situação do Santo André nos últimos anos não está muito animadora.

O jogo em si foi morno até o seu final… Por mais que o Santo André dominasse o jogo, o empate foi o resultado final.

A nós, torcedores, só restava gritar com o time…

E ao menos o orgulho em estar presente em mais um momento do nosso time…

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

]]>

Santo André 0x0 Vila Nova-GO (Série C 2012)

Sábado, 14 de julho de 2012, dia de acompanhar o meu time do coração, na série C. Ainda jogando em Araras, o Santo André iria enfrentar o Vila Nova-GO.

Em campo, dois times que já viveram fases melhores, agora se encontram pela terceira divisão nacional.

O único lado bom desses jogos acontecerem em Araras é que acabamos ficando mais íntimos do Estádio Hermínio Ometto e achando algumas coisas únicas como esse “vale água” que deve ser usado no estádio desde a época que o Roberto Carlos jogava no União.

O pipoqueiro também traz em seu carrinho um adesivo de amor ao time local.

Pra quem achava que o Santo André iria jogar para ninguém, tão longe de casa, a Torcida Fúria Andreense deu a resposta e levou uma galera. Aliás, segundo o presidente da torcida, Renato Ramos, se tivessem mais ônibus iria ainda mais gente, assim, se algum empresário quiser apoiar… Taí a chance!

A rapaziada da TUDA e da Esquadrão Andreense também esteve presente!

E a torcida do Vila Nova, a “Sangue Colorado” também apareceu por lá!

E em campo ainda tivemos a presença de um ilustre ex-jogador do Ramalhão. O goleiro Júlio César agora defende a meta do time goiano.

Se em campo o jogo andava morno, a Fúria literalmente botou fogo nas arquibancadas…

E quando os fogos pareciam acabar, veio o “Blue Hell Andreense”. Parabéns ao pessoal!

Isso, fora as faixas que estiveram colorindo de azul o estádio normalmente alvi verde.

Falando do jogo em si, embora o início do jogo tenha dado uma ideia de que o Santo André dominaria o adversário, o jogo como um todo foi muito amarrado, sem grandes chances.

As bolas paradas ainda levaram alguma emoção, mas confesso que o 0x0 foi mesmo um placar justo.

Falando sobre culinária de estádio, fica a dica para o tio da paçoca: Leve mais paçocas!!!

Como torcedor, fica a esperança que o técnico do Santo André tenha maior sorte no próximo jogo, contra o Madureira, no Rio de Janeiro.

APOIE O TIME DA SUA CIDADE

(Mesmo que ele mande os jogos em uma cidade 250km longe…)

]]>

E começou a série C (2012)…

Sábado, 30 de junho de 2012.

Exatamente 8 anos depois de encantar o país ao conquistar a Copa do Brasil, contra o Flamengo, calando o Maracanã e os mais de 70 mil presentes, o EC Santo André faz sua estreia na série C – 2012.

Mesmo com o mando de jogo, as obras no Estádio Municipal Bruno José Daniel obrigou o Santo André a buscar uma nova casa, que acabou sendo a cidade de Araras e o Estádio Doutor Hermínio Ometto.

Uma tarde triste para os times e seus torcedores. É incrível como ao invés de gerar esperança, a série C começou mostrando que realmente o futebol brasileiro parece próximo de uma nova fase, onde só poucos super times vão sobreviver. O adversário? A Chapecoense!

O jogo foi aquele tradicional 0x0 de estreia. Sem grandes emoções, com muita marcação no meio campo.

Os dois lances de maior emoção foram uma bicicleta do ataque Ramalhino que por pouco não entrou e o penalty para a Chapecoense, que o goleiro Bonan defendeu aos 45 do segundo tempo.

De positivo, fica a presença da torcida visitante, formada por catarinenses que vivem pelo interior paulista e também por alguns que se aventuraram na longa viagem até Araras para acompanhar a Chapecoense.

Fica também a nossa presença em mais um jogo nessa fase nebulosa do time que tanto gostamos… Cada vez mais distante da ideia que acreditamos para o futebol… Cada vez mais próximo apenas de um jogo qualquer. Fica ao menos mais uma vez a amizade presente. Os amigos que tem sofrido junto vendo mais uma tradição se perder, torcendo para uma recuperação.

Os próximos dois jogos em casa serão disputados em Araras, só então existe uma possibilidade de voltarmos para Santo André. Enquanto isso, o jeito é viajar e aguentar a dor!

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

]]>

Nacional x Santo André (sub 15 e sub 17)

5a feira, 7 de junho de 2012

feriado chuvoso no ABC, em SP, no interior e por onde tudo que é lugar… Mas a ideia é “levanta e vamos fazer alguma coisa!”. E assim, lá fomos nóspara um endereço bastante tradicional do futebol paulistano…

No Estádio Nicolau Alayon seria disputada mais uma rodada do Campeonato Paulista das categorias de base, com dois jogos entre Nacional e Santo André, um pelo sub 15 e outro pelo sub 17.

Como a grana anda curta, a boa notícia é que nessas categorias, a bilheteria é só pra ilustrar a foto, pois não há cobrança de ingressos.

O Estádio Nicolau Alayon continua como um dos pontos mais tradicionais do futebol paulistano e até que está bem cuidado.

Pra quem não vai lá há algum tempo, vale uma visita para assistir às categorias de base ou mesmo para acompanhar o futebol profissional pela série B do Paulista (a quarta divisão). Isso sem contar os jogos do Audax, que são mandados ali.

No nosso caso, aproveitamos pra reunir dois desejos. Revisitar um belo estádio, acompanhando o time da casa, mas também torcer pelo nosso Ramalhão!

 E assim… lá estávamos nós, embaixo de chuva…

 

Pra um jogo das categorias de acesso, até que tinha um público interessante, inclusive de gente torcendo pro Santo André.

A chuva caia fraca, não chegou a prejudicar o bom andamento da partida, em campo, mas manteve a temperatura bem baixa, durante os dois jogos.

O sub 15 sofreu mais, porque jogos assim acabam sendo mais desgastantes. O resultado final da partida foi um 1×1. Já o sub 17 teve mais movimentação e um 0x0 ia marcando a cara do jogo até o segundo tempo.

Mas o time do Nacional acabou tendo um jogador expulso e com a vantagem numérica, não demorou pro Ramalhão abrir o placar!

Com 1×0, o jogo ficou mais aberto e emocionante, eram ataques dos dois lados.

Mas, o Santo André seguia com um jogador a mais, e conseguia dominar o jogo, seguindo as instruções de seu técnico.

O resultado foi um segundo gol, de falta, praticamente fechando o jogo, para a alegria do time e da torcida presente.

O torcedor do Nacional ainda tentou gritar e reclamar, mas não adiantou…

Santo André 2×0 Nacional, no placar do Nicolau Alayon!

Além do jogo em si, a ida até o estádio da rua Comendador Sousa, nos ajudou a reencontrar outro maluco por futebol, o Álvaro.

Aliás, um detalhe interessante dos jogos esta categoria, é que assim como os bancos de reserva, torcedores locais e visitantes ficaram lado a lado.

Aproveitando a pouca área coberta do estádio. E tudo rolou numa boa, sem problemas.

Já era hora de irmos embora, pois ainda pegaríamos a Bandeirantes sentido interior, para outras aventuras. Assim, nem vimos o final do jogo…

Mas pouco depois de entrar no carro, o Álvaro mandou a mensagem: “Final de jogo 2×1.”

Pra quem quer ver como estão as tabelas de classificação destas categorias, seguem os links da Federação Paulista:

http://www.futebolpaulista.com.br/competicoes/Paulista%20-%20Sub17/Classifica%C3%A7%C3%A3o/?ano=2012

http://www.futebolpaulista.com.br/competicoes/Paulista%20-%20Sub15/Classifica%C3%A7%C3%A3o/?ano=2012

Apoie o time da sua cidade!!!

]]>

E.C. Santo André e os Xavantes

O texto abaixo é de autoria do amigo Guilherme Falleiros, Doutor em Antropologia Social pela USP. O email dele é gljf@usp.br

 Os Xavante vestem a camisa do Santo André

Muito já foi falado e escrito sobre o futebol jogado pelos índios Xavante, do Mato Grosso, pelo meu grande colega Fernando Vianna em “Os Boleiros do Serrado”. Mas, assim como o futebol em geral, o futebol xavante também é uma caixinha de surpresas. Em minha estadia antropológica nas aldeias Abelhinha e Belém aprendi muito sobre sua disciplina nos treinos de madrugada e seu gosto por jogar horas e horas sem parar, debaixo do sol, demonstrando sua força para a comunidade. Jogando até com duas bolas ao mesmo tempo! Eu estava na aldeia Belém no dia do fatídico jogo entre Santo André e Santos pela final do Paulistão de 2010, no qual nosso Ramalhão foi derrotado pela malícia e perfídia da péssima arbitragem, sendo para muitos o campeão de honra. Neste dia, a TV da aldeia estava ligada e todos torceram pelo Santo André, demonstrando sua amizade a mim e ao time da minha terra. Na Abelhinha, levei de presente para o time juvenil da aldeia, dos quais sou padrinho, 10 camisas amarelas do glorioso Ramalhão. Mas como os índios não são de acumular, as camisas acabaram sendo distribuídas e poucas restaram. Mesmo assim, eles gostaram tanto que agora me pedem um jogo completo de uniforme do Santo André. Será que vou conseguir? Se você puder ajudar de alguma forma, eu e os Xavante ficaremos muito gratos! Os Xavante gostam de vestir a camisa e jogar com garra, transformando seu espírito guerreiro em jogo de corpo. E ai de quem queira dar uma canelada nas suas pernas duras como toras! Eles não caem nem pedem falta – só se for por querer! E também  não temem os times grandes, mostrando que sua força vem das bases, das raízes guerreiras e da fome de bola, perseguindo-a como caçadores. É assim que o futebol e o Ramalhão rompem fronteiras, tornando-se símbolos do diálogo entre diferentes povos.]]>

Santo André x Brasil (RS)

Domingo, tivemos uma oportunidade única!

Em um único jogo, conseguimos assistir nosso Ramalhão, conhecer pessoalmente um time e torcida que sempre sonhei e além do mais, reunir meus amigos uma vez mais no estádio…

Até fila nas bilheterias! Quem diria…

 

Aliás, se assistir aos jogos do Santo André não tem sido um bom programa do ponto de vista dos resultados (o time tem colecionado rebaixamentos) pelo lado da camaradagem e do amor ao futebol, tem trazido ao estádio mais malucos e apaixonados, possibilitando, por exemplo, encontrar camisas como essa, da década de 80:

Muitos torcedores andreenses vinham reclamando da “distância” entre time e torcida e ao menos nesse ponto o elenco da série C se mostrou diferfente, vindo saudar de perto os torcedores e mostando se envolvidos com a partida.

Em campo, o jogo foi quente, ainda que as duas equipes sejam tecnicamente fracas.

O estádio em ruínas dava ainda um visual único ao jogo… Parecia uma partida disputada num país pós guerra…

A demolição das cadeiras cobertas fez com que a torcida visitante, os Xavantes, ficassem ali do nosso lado, o que é sempre interessante, já que o futebol, na minha opinião serve muito mais para unir do que para separar.

O Ramalhão saiu perdendo, para a festa  dos Xavantes, mas chegou ao empate com o gol do vibrante Wanderley!

É engraçado ver que assim como nós temíamos pela fragilidade do nosso time, a torcida Xavante também ainda não estava 100% confiante no elenco gaúcho, como percebe-se pelas entrevistas do pessoal que veio lá de Pelotas!

Foi muito legal poder conversar e conhecer a rapaziada que veio de tão longe para acompanhar o time do coração…

A presença do Brasil de Pelotas levou vários amantes do futebol alternativo, do pessoal dos “jogos perdidos” até o Gabriel do Foto Torcida e seu irmão andreense João Vítor.

Bandeiras, faixas, cores…

Como é bom ver a vida de volta ao nosso estádio.

Ainda que soframos ao ver ao fundo uma espécie de Coliseu Andreense, em ruínas…

Veio o intervalo e além de reunir os amigos, consegui trocar uma rápida ideia com Ronan, o presidente da SAGED que atualmente gere o Santo André.

O segundo tempo veio com o Ramalhão indo pra cima, em busca da virada.

Mas, nosso mais novo amuleto havia ido embora no intervalo.

Reclamando da zaga e do vento que gelava suas pequenas orelhas, a não menos pequena Flora, voltou para casa e não viu o segundo gol do time Xavante!

Festa rubro-negra em plenas arquibancadas azuis.

O medo volta a acompanhar a torcida andreense e confesso que mesmo respeitando o adversário, sua torcida e toda a história que eles carregavam para nossa cidade, eu queria é a vitória!

E novamente Wanderlei decretou o empate! Santo André 2×2 Brasil de Pelotas.

Quando começávamos a reclamar do empate em casa, numa estreia veio o banho de água gelada.

O Brasil marcou o terceiro gol e decretou o resultado final: Santo André 2×3 Brasil (RS).

Só me restava guardar mais um canhoto de ingresso, mais uma história, mais um time visto ali ao vivo em uma tarde de domingo…

E ir pra casa.

Apoie o time da sua cidade

Sofra com ele…

]]>