Finalizando nosso rolê boleiro por Natal, fomos para o outro lado da cidade, conhecer o Estádio Municipal João Machado, onde o América manda seus jogos e que também recebe partidas do Alecrim.
A vista de um local próximo do estádio mostra que tem uma cara mais artística do que estamos acostumados.
Chamado popularmente de “Machadão“, o Estádio João Cláudio de Vasconcelos Machado é o maior estádio do Rio Grande do Norte.
O endereço (eu sempre procuro endereços nos sites e nunca acho hehe) é: Avenida Prudente de Morais, 5121 – Lagoa Nova.
O torcedor americano Gustavo (do memorialdodragao.blogspot.com) lembrou me num comentário sobre o Frasqueirão, que o América tem outros bons “pontos turísticos” a serem visitados, da sede social ao CT do clube, sem contar o tradicional Estádio Juvenal Lamartine.
Nessa viagem tive que me contentar com a visita aos dois maiores estádios da cidade!
O Machadão é considerado um dos mais belos do Brasil, pelo formato diferenciado. Foi carinhosamente comparado a um “poema de concreto” e até 1989 era chamado de Estádio Humberto de Alencar Castelo Branco, o “Castelão”.
Seção placas históricas do Estádio:
Infelizmente esse belo estádio deve ir ao chão ainda esse ano (2011) para ser construído o Estádio das dunas, para a disputa da Copa2014.
Por isso é bom registrarmos nossa presença para a eternidade…
Faz muito sol em Natal, tive que sentar para esriar um pouco (eu costumo ficar ansioso na primeira visita a um estádio).
A Mari, como sempre, acompanhando mais um rolê boleiro!
A capacidade atual é de 42 mil pessoas.
Ao fundo a bela cidade já mostrando sua verticalização…
É… As fotos não ficaram tão boas com esse monte de equipamento de som em campo…
Mas… Era o único momento de poder retratar o estádio.
Já era hora de voltarmos para a praia!
Taxi e caminhada nos levam de volta ao hotel e a mais um paraíso desse país…
Em 2010, fomos conhecer São José do Rio Preto, uma cidade gigante do interior de SP. E esse desenvolvimento social e econômico, no futebol pode ser visto pelo fato da cidade ter dois times! Assim, aproveitamos nossa viagem para conhecer os estádios destes times que fomos até lá! O primeiro estádio é o Benedito Teixeira, o “Teixeirão”, onde o América FC manda seus jogos.
O Estádio é bastante recente, foi inaugurado em 1996 e nós demos o azar de pegar um dia em que ele estava sendo reformado…
Mesmo em reformas, deu pra ver a grandeza do Estádio, que chegou a receber vários clássicos do futebol paulista, graças ao seu porte.
O jogo de inauguração foi entre o América e o São Paulo e o time da capital venceu por 3×2.
A capacidade atual do estádio é de quase 33 mil torcedores. Olhando de fora, dá pra ver o espaço que ele ocupa.
Ah, achei um novo mascote pro time hehehe:
O Estádio leva as cores do time (vermelho e branco) em diversos muros…
O estádio nasceu graças ao idealismo do Prefeito Dr. Wilson Romano Calil que via o time como a maior propaganda da cidade. A ideia foi apresentada à cidade no período da visita do então presidente Benedito Teixeira e por isso leva o seu nome. A prefeitura cedeu o terreno e ainda conseguiu a doação de 11.500 sacos de cimento, ao América ficou a responsabilidade das obras, o que obrigou a venda de jogadores importantes. Uma coisa que eu aprendi a gostar são os ônibus dos times, olha o do América aí:
Na despedida, fiz mais uma lembrança de um estádio importante.
Em 2022, voltamos ao Estádio Benedito Teixeira e fiz esse vídeo:
Dando sequência aos estádios visitados durante minha breve, mas marcante viagem ao Rio Grande do Sul, vamos falar do Estádio José Pinheiro Borda, popularmente conhecido como Gigante da Beira-Rio, a casa da Internacional de Porto Alegre.
O “Beira Rio” leva esse apelido por ficar às margens do Rio Guaíba, em Porto Alegre.
Seu nome oficial é uma homenagem a um português que comandou as obras do estádio e que morreu antes da sua finalização.
Atualmente, o estádio do Inter é o terceiro maior estádio particular do país e com as obras (que estão o preparando para a Copa do Mundo) o tornará o maior.
No dia em que estivemos por lá, o time estava treinando no campo externo:
O estádio já é ponto turístico da cidade e se impõe pela grandeza e pelo estilo old school!
O Museu do Inter fica ali, mas infelizmente não pude acessá-lo no dia da visita.
A Mari foi até de vermelho em homenagem ao Colorado!
Confesso nunca ter asssistido a uma partida no Beira Rio e a pequena distância entre torcida e o campo me deixou com muita vontade de participar um dia…
Bom, se for para descrever o estádio com uma palavra, não tem jeito… é VERMELHO.
No final das contas acabei tirando várias fotos da Mari e nenhuma minha…
Hoje, enquanto eu escrevo este post, a torcida colorada se prepara para torcer, pois às 14h o Inter estreia no Mundial 2011, para mostrar que é mesmo “Campeão de Tudo”!
A capacidade atual do estádio é para 56.000 torcedores, mas já recebeu públicos de mais de 100 mil pessoas.
Muita gente não sabe, mas o Beira-Rio teve grande ajuda da torcida, que trouxe diversos mateirais para a obra (tijolos, cimento, ferro…).
A diretoria do Internacional prometeu cobrir todos os lugares e colocar cadeiras em 100% do estádio, o que eu confesso não me agradar muito… Acho que os estádios brasileiros deveriam guardar suas características ao máximo.
Uma coisa que eu acho legal nos estádios são os posteres deles mesmos em dias de jogos, olha que foto fantástica essa que ilustra uma das paredes de acesso:
Por fim, a fantástica intervenção indicando o banheiro masculino:
Continuando nossa saga pelo Rio Grande do Sul, além de visitar os estádios da capital e de algumas cidades turísticas, aproveitei para conhecer canchas de cidades próximas, como Novo Hamburgo.
Eu já conhecia a vocação boleira da cidade por ter escrito sobre a camisa do E.C. Novo Hamburgo (leia aqui), mas faltava registrar o Estádio onde o time manda seus jogos: Estádio do Vale.
Mas claro que uma coisa é a gente ver fotos pela internet e outra estar ali, pessoalmente conhecendo mais um templo do futebol.
Enquanto visitávamos o Estádio rolava um “mini treino” focado em pouco mais de 6 atletas, mas confesso não ter reconhecido ninguém.
O Estádio do Vale não é o estádio original do E.C. Novo Hamburgo, na verdade é um estádio bastante recente, foi construído em 2006 e fica no bairro Liberdade perto da estrada que liga Porto Alegre à cidade de Novo Hamburgo.
Aqui, antes o estádio dos Taquarais, em 1916:
Aqui, em 1954, o Estádio Santa Rosa:
O antigo estádio do clube foi vendido a Feevale e foi com esse dinheiro que levantou-se o Estádio do Vale, na época com capacidade para 6 mil pessoas, mas que caminha para atingir lotação de 12 mil torcedores.
O Estádio é novo e muito bem cuidado, merece receber boa presença do público da cidade, que infelizmente muitas vezes prefere entregar seu coração aos dois times da capital.
O time, que já foi a terceira grande força do estado hoje luta para retomar seu lugar e principalmente a atenção do morador local.
Olha o plantel de 1980:
Força Novo Hamburgo, sua torcida te apoiará, o amor de um torcedor pelo time da cidade não pode acabar!
Novembro de 2010. Dessa vez não foi só eu e a Mari que estivemos no rolê. Meu pai (que sempre nos acompanha aos jogos do Santo André) e minha mãe também estiveram em Porto Alegre e nos acompanharam nas visitas aos estádios locais. Hoje, vou escrever sobre o Estádio Olímpico Monumental, onde o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense mandou seus jogos por tantos anos.
O Estádio Olímpico foi inaugurado em 1954 e é um daqueles estádios imponentes, que logo de cara mostram sua força.
A primeira partida do Estádio Olímpico foi a vitória de 2×0 do Grêmio contra o Nacional de Montevidéu. Sua conclusão só ocorreu em 1980, quando recebeu o fechamento da última parte do anel superior. Atualmente (em 2010) comporta cerca de 45 mil torcedores.
Como se pode ver, a grande diferença do estádio é que ele possui dois anéis, colaborando com a grandeza de la cancha. Para mim, visitar o Olímpico foi um grande orgulho. Lembrei que começei a jogar no gol graças ao Mazzaropi, ex goleiro gremista que jogou muito ali…
Para alguém que está acostumado à realidade dos pequenos clubes, a estrutura do estádio impressiona!
O Olímpico oferece aquilo que eu sempre peço nas minhas visitas aos estádios pelo mundo: portas abertas aos visitantes! Dê uma olhada em como estava o estádio em 2010:
Foi assim que eu e meu pai pudemos finalmente conhecer o gramado onde o Santo André jogou a semifinal da Copa do Brasil de 2004, contra o XV de Campo Bom.
Mas acompanhar o futebol gaúcho é mais que viver o futebol. É fazer parte de uma dualidade de cores e sentimentos que literalmente divide a cidade em duas partes. Assim, pudemos curtir um pouco do lado azul da cidade!
E que beleza de ônibus, hein?
Agora, ao escrever esse post, fico me perguntando, como é que pode uma cultura tão rica como a do futebol estar perdendo espaço no coração e mente da molecada de hoje em dia…
Tantas histórias e sentimentos se passaram nos campos do Brasil (e do mundo), que para mim, o futebol deveria ser matéria de escola…
Enfim, como sempre, nosso tempo era curto e já era hora de deixar o estádio, para seguir conhecendo as demais cores da região.
Antes de irmos embora, uma última foto, da vaca gremista, da Cow Parade que rolava em Porto Alegre, durante nossa visita (início de novembro). Ao fundo, a lojinha do Grêmio.
Em 2013, o estádio foi desativado com a OAB sendo envolvida na operação lava a jato. Vale assistir o vídeo do Cartolouco mostrando como o estádio se encontra em 2022 (como dizem os anúncios de Internet: “é de partir o coração”).
O endereço do estádio é Largo Patrono Fernando Kroeff nº 1 – Bairro Azenha – Porto Alegre.
A serra gaúcha é sem dúvida um dos lugares mais bonitos do Brasil, uma ótima pedida para quem gosta de boa comida, belas paisagens, chocolates e um pouco de descanso. E além disso tudo ainda temos o tradicional Festival de cinema.
E não é só isso que marca a cultura local, a cidade também conta com um time, o campeão amador de 2009, o alvi celeste “Centro Esportivo Gramadense“, fundado em 22 de dezembro de 1929.
E se tem um time, a cidade também tem um Estádio, no caso o Estádio Pinheirais, com capacidade para 1.500 torcedores.
Quem trouxe o futebol à cidade foi o professor Maximiliano Hahn, em 1918. Em 1929, surgiria o C.E. Gramadense, cofundador da Liga Taquarense de Futebol, juntamente com o Taquarense, o Igrejinha e o Serrano, de Canela.
O Estádio local fica próximo ao centro, fácil de achar e interessante de visitar. Ainda que eu não tenha conseguido adentrá-lo segue uma foto da parte interna (fonte: Site do jornalista Miron Neto):
Para quem acha que o Estádio dos Pinheirais é novo, vale lembrar que ele foi inaugurado em 1936, num empate de 2×2 contra o Serrano. Ter um time naquela região antigamente era complicado, afinal as cidades ficam na montanha e as estradas nem sempre foram boas como atualmente. Abaixo uma foto da parte interna do estádio.
Essa é a entrada, que fica numa esquina movimentada da cidade.
Fizemos um vídeo para registrar um pouco do clima do estádio:
Antes de ir embora rodei algumas lojas até achar a camisa do time, mas após tantos gastos, confesso que não tive coragem de pagar R$100 nela… Detalhe, o patrocínio é da loja local da Reebook, a Oxygen.
Em 2009, o time conquistou o título mais importante de sua história, até então, o Campeonato Amador Municipal, ao derrotar o Ivoti por 3 a 2.
O time é conhecido como “O trem da serra”:
A parte mais legal é a frase inscrita na entrada…
Abraços e obrigado pela hospitalidade de todos com quem falamos!
Dia 1º de novembro, além de véspera de feriado foi meu aniversário e para comemorar, fui até Porto Alegre com a Mari e meus pais.
Logo no aeroporto encontrei o Leonardo, torcedor do Grêmio e que de vez em quando acompanha o blog, voltando do Maracanã onde seu time perdera pro Fluminense na noite anterior.
Claro que a viagem foi para conhecer a região e sua cultura, o que inclui visitar alguns estádios de Porto Alegre e de outras cidades mais ou menos próximas.
Aliás, mais do que estádios, aproveitei para conhecer pessoalmente o PUB do “Brechó do Futebol”.
O lugar tem um bar no térreo e uma lojinha com vááááárias camisas no andar de cima.
As paredes cobertas com fotos, posters, lembranças e tudo o que for ligado ao futebol.
Fiz uma mini entrevista com o Carlinhos, vê aí:
O lugar é único! Para quem gosta de futebol, deveria ser parada obrigatória ao visitar Porto Alegre.
O endereço é Rua Coronel Fernando Machado, 1188 ali no centro da cidade.
Olha aí o marcador do nosso Celtinha. Batemos a marca dos 100 mil kilometros rodados, boa parte deles em busca de histórias e fotos ligadas ao futebol. Dessa vez, a cidade visitada foi Olímpia.
O Estádio é o tradicionalíssimo Maria Teresa Breda, onde manda os jogos o time homônimo da cidade.
O estádio foi inaugurado em 1949, num jogo entre o Olímpia e Palmeiras, (resultado final 4 a 1 para o Palmeiras). As vezes eu penso que a maioria das pessoa nem se dá conta que um lugar como esses está ali, acompanhando a história das pessoas há mais de 60 anos…
Em 1989, uma reforma exigida pela Federação, fez com que o estádio tivesse sua capacidade aumentada para 15 mil torcedores, 11 anos depois, no ano 2000, novamente a Federação exigiu um aumentou de capacidade, desta vez para 20 mil lugares.
No dia da nossa visita, o Olímpia havia perdido momentos antes para o Santos, pelo Sub 20 de 2010, até batemos um papo com alguns atletas.
O Estádio tem um setor coberto bastante diferenciado e muito bonito.
E o Olímpia está dando bastante atenção ao sub-20, já que foi rebaixado para a série B de 2011, onde se joga praticamente com o time todo do sub-20.
E é assim que o futebol vai sobrevivendo em Olímpia e na maioria das cidades do interior paulista.
Série B (que na verdade é a 4a divisão do futebol estadual) e o campeonato paulista sub 20 é a realidade de boa parte das equipes que seguem enfrentando as dificuldades e se mantém na ativa.
O que importa é que o distintivo do time da sua cidade siga vivo, que o estádio siga sendo o palco de embates e encontros…
No feriado de 12 de outubro tentei ver um jogo da Inter de Bebedouro, mas não consegui (veja aqui porque). Ao menos aproveitei para dar um rolê pelas cidade vizinhas e pude fotografar os estádios locais.
Uma dessas cidades foi Monte Azul Paulista!
É em Monte Azul que encontramos o “Ninho do Azulão” estádio que abrigou orgulhosamente o time da cidade em sua primeira disputa de primeira divisão paulista.
Aparentemente, sua capacidade de pouco mais de 11 mil torcedores pode parecer pequena, mas vale lembrar que a cidade tem população de 20 mil habitantes, o que fez com que o Atlético Monte Azul fosse o time da cidade com a menor população da primeira divisão.
Trata-se do Estádio Otacília Patrício Arroyo.
Um estádio lindo! É uma pena que o time tenha sido rebaixado à A2…
Esse é o lado de traz do Estádio, que simplesmente acaba numa área verde que dá um charme especial.
E olha que loca a estradinha que pode levar ao fundo do estádio (é o caminho dos visitantes!).
Ali perto fica a sede da Torcida Guerrilha Azul:
Para quem quer ver um pouco dos caras em ação:
E para se ter uma ideia de como é o Estádio visto de cima, peguei essa foto do site do time (www.atleticomonteazul.com.br):
Aliás, essa é uma das camisas que estou buscando, caso alguém da diretoria queira apoiar e me enviar, entre em contato!
Se tem um time que acompanhamos de perto em 2010 é o Paulínia! E com o acesso garantido não iríamos perder o jogo da festa! Nós e vários torcedores locais…
O jogo era contra o já desclassificado Primavera de Indaiatuba (que também assistimos por várias vezes esse ano…).
A série B de 2010 acabando… Mas a gente esteve lá, em mais um jogo!
O pessoal da TUP também estava lá apoiando!
E fazendo a festa em azul e amarelo…
Mas o torcedor comum da cidade também compareceu e ajudou a encher a arquibancada do estádio.
Em campo, mesmo sabendo da sua prévia classificação à série A3, graças à vaga aberta pelo Comercial (que disputará a A2 em 2011, no lugar do agora extinto Votoraty), o time de Paulínia FC foi pra cima do Primavera!
As crianças dos projetos de base do time também estiveram presente em bom número à festa!
Não demorou muito tempo para a torcida comemorar…
O Paulínia FC fazia 1×0 para a alegria da galera!
Contra o sempre quente estádio, o jeito foi apelar para um fantástico sorvete de creme, incrementando nossa tradicional seção “gastronomia de estádio”.
E quem achou que o jogo ia ficar morno, errou, o Dino manteve-se no ataque criando chances para aumentar o placar.
E assim, ainda no primeiro tempo veio o segundo gol…
Já no intervalo aproveitei para ouvir o pessoal da TUP sobre o acesso:
E no intervalo mais uma vez, a hora é do Dino aparecer e empolgar a galera, a Mari até saiu na foto com ele!
Ah, e também no intervalo eu conheci o editor do Blog do Paulinista, o jovem e talentoso Richard, que segue a linha do “Faça Você mesmo” e criou o blog para divulgar o time, parabéns Richard!!!
Bom, o jogo deu uma esfriada no segundo tempo e era só uma questão de tempo até o time carimbar seu passaporte para a A3, pela primeira vez. Ao torcedor, coube esperar..
Quando menos se percebeu, o jogo acabou. Paulínia 2×0 Primavera. Seja bem vindo, Dino, à 3a Divisão Paulista!