Pô, estamos há algum tempo sem postar, a vida anda corrida. E quando sobrou algum tempo, como nesse feriado, aproveitamos pra pegar a estrada e fomos até Floripa rever meu irmão.
No caminho, aproveitamos para dar uma passada no Estádio Municipal de Registro, para apresentar aos leitores mais um estádio que atualmente está fora das disputas profissionais.
O time que mandava seus jogos aí era o Comercial de Registro, que infelizmente está licenciado das disputas profissionais promovidas pela Federação Paulista.
O time foi fundado em março de 1978 e substituiu o Registro Atlético Clube.
O Comercial de Registro disputou a A2 em 1965, 1994, 1998 e 1999, a A3 em 1966, 1991, 1992 e 1993, a Quarta divisão em 1989, 1990, 2005 e 2008 e a Quinta divisão em 1995, 1996 e 2000.
Quantos gols aqui…
Assim, atualmente o estádio recebe apenas partidas amadoras de campeonatos municipais e jogos das equipes de base do Comercial.
Ali ao lado esquerdo, havia um outro lance de arquibancadas, que acabaram demolidas, diminuindo a capacidade do estádio que chegou a 5 mil lugares.
O gramado segue bem cuidado e o estádio conta com um sistema de iluminação.
Uma pena que o campo não receba mais partidas oficiais.
Após uma tentativa frustrada, em 2010 (veja aqui como foi), finalmente conseguimos assistir um jogo do Assisense, no Estádio Antonio Viana da Silva, o “Tonicão”, onde o clube manda seus jogos, na bela cidade de Assis.
O jogo válido pela Segunda Divisão do Campeonato Paulista (que na verdade é a quarta) foi contra o Fernandópolis, o tradicional “FeFeCê”, visitante que prometia estragar o dia no “Tonicão“.
Para quem não conhece, o Estádio do Assisense, que já foi campo onde o VOCEM mandava seus jogos, fica “encrustado” num vale criado pela erosão, conhecido como “Buracão” (hoje, “elevado a “Parque do Buracão”)
Assim, o estádio tem um apelo quase ecológico…
E lá estávamos nós, para assistir a um embate de grande rivalidade no oeste paulista, entre times que sonham em subir de divisões.
Aqui, os times perfilados, antes da partida para o hino nacional e a cerimônia de início.
Os lugares devidamente numerados deram uma pegada meio “Penarol” ao estádio, seria alguma “premonição”…?
O Assisense vinha de duas vitórias, e uma nova vitória poderia colocar o time na busca de uma das vagas para a fase seguinte da Segundona Paulista.
Assim, o time tentou se lançar à frente em busca do gol!
Com os recentes resultados positivos, a torcida até que compareceu em bom número.
É bom ver a cidade tentando se unir ao time!
Teve até presença de uma bateria, ali no canto esquerdo superior, da arquibancada:
O Estádio possui dois grandes lances de arquibancadas que seguem as linhas laterais. Aqui o lance onde nós estávamos:
Entretanto, com o time tentando o ataque, sua defesa sofreu com os contragolpes do adversário.
E logo, o que a torcida local não queria, aconteceu.
Gol do Fernandópolis.
O lancamento surgiu de uma jogada pela direita. Após o cruzamento o goleiro do Assisense fez uma defesa maravilhosa de uma cabeçada a queima roupa, mas a zaga não estava ali pra tirar o perigo e o atacante do Fernandópolis só precisou botar a bola pra dentro do gol.
Em protesto, a torcida local ateou fogo na mata ao lado do estádio.
Brincadeira, era só mais uma queimada.
Pra quem prefere vídeos ao invés de fotos:
Além de ir ao jogo, ainda conseguimos levar o Antonio, quem sabe um futuro torcedor local…
Foi ele quem fez essas fotos, mostrando de perto a pegada do jogo!
Jogo quente em campo.
Ao fundo, a queimada seguia…
O goleiro local foi um dos destaques do jogo. Mas o Assisense não conseguiu mantr a sequência de vitórias e perdeu por 1×0.
A torcida local saiu chateada pelo resultado, mas sem dúvida, o jogo foi muito bom, disputado e o time local demonstrou grande evolução em relação aos primeiros jogos do campeonato.
Pra nós, a certeza de que esse jogo deixou de ser apenas uma linha na história para virar parte das nossas vidas.
Mais que uma partida, uma reunião familiar a não ser esquecida!
Mais uma partida em que estivemos presentes, na nossa luta particular contra o futebol moderno.
A 114ª camisa do blog vem de uma cidade próxima à São Paulo e que teve muito de sua história escrita graças à Estrada de Ferro.
E onde há Estrada de Ferro, há Futebol (e trens…). A cidade é Sorocaba!
O time, dono da camisa é o Esporte Clube São Bento.
Seu mascote é o pássaro Azulão, abaixo na versão do meu xará, Maurício Tadeu:
O São Bento foi fundado em setembro de 1913, por operários da Ferreira e Cia, ainda sob o nome Sorocaba Athletic Club e o começo da sua história está bastante ligado à atual cidade de Votorantim, um dos “ninhos” do futebol brasileiro, graças ao time Savóia.
Na época, outras equipes figuravam no cenário boleiro local, como o Sorocabano, o Fortaleza Club, o A.A. Scarpa e o Estrada de Ferro Sorocabana F.C.
No ano seguinte à sua fundação, o clube mudou seu nome para Esporte Clube São Bento, em homenagem ao mosteiro de São Bento, que ficava próximo do campo onde mandava seus jogos.
A partir daí, ingressa na disputa de campeonatos profissionais, principalmente os tradicionais torneios do interior.
Em 1953, disputa a segunda divisão de profissionais junto de outros 19 times, entre eles Corinthians F.C. de Santo André, Paulista de Jundiaí, Jabaquara de Santos, Bragantino, São Caetano E.C. (que não é o atual A.D. São Caetano), E.C. Taubaté. O primeiro jogo oficial foi contra o Bragantino (uma derrota por 2×1).
Em 1962, sagra-se campeão da segunda divisão, conquistando o acesso à divisão de elite do paulista. Momento mágico para a cidade, graças ao time abaixo:
Logo no seu primeiro ano, em 1963, conseguiu terminar o campeonato em 4° lugar, ficando na frente de várias potências do estado como Portuguesa e Corinthians. O céu parecia o limite para o São Bento!
O time de 1964 também fez boa campanha. As fotos abaixo, consegui do ótimo site do Milton Neves “Que fim levou?” e permite visualizar ao fundo um pouco da cidade :
Aqui, o time de 1972. Dá pra ver o público que comparecia aos jogos:
Os anos 70 passaram rápido e a cidade era tão ligada ao time que era impossível alguém acreditar que décadas depois, esse amor sumiria… Aqui, o time de 1978, dá pra ver ali agaixado o ex jogador Lance que também marcou a história do Santo André:
O São Bento disputou ainda o Campeonato Brasileiro da Primeira Divisão de 1979, ficando em 15° lugar.
Então vieram os anos 80.
A década que marca o “início do fim” da paixão dos torcedores locais pelos times de suas cidades.
E isso também aconteceu em Sorocaba, com o São Bento. Foram os últimos anos onde a torcida realmente se mobilizou e parou a cidade, como o time merece.
Nessa década, o time disputou, a Taça de Prata de 1981 e 1983.
Aqui, o time de 1986:
Infelizmente, nos anos 90, o time realizou más campanhas e logo em 1991 foi para a série A2, após quase 30 anos consecutivos na primeira divisão.
E se as coisas pareciam ruins, ficariam ainda piores.
Em 1994, devido às famosas mudanças da Federação Paulista, o São Bento passou a disputar a Série A3.
Em 1998 chegou a ser rebaixado a quarta divisão, mas conseguiu permanecer na A3, já que o XV de Novembro de Caraguatatuba não conseguiu aumentar a capacidade de seu estádio, tendo sua participação vetada.
O clube quase foi fechado e somente na década seguinte, pode se reorganizar.
Assim, em 2001, conquistou o acesso à A2 com o título da Série A3.
No ano seguinte, além de disputar a Série A2, o São Bento conquistou o título da Copa Futebol do Interior, atual Copa Paulista.
Em 2005, o time volta para a primeira divisão após 14 anos.
Infelizmente, em 2007 o clube sofreria novo rebaixamento, desta vez sob o comando de Freddy Rincón.
Em 2009, o time realizou uma recente mudança em seu Estatuto, e “aportuguesou” seu nome para “Esporte Clube São Bento”.
Em 2011, após péssima campanha na série A2, voltou a ser rebaixado para a série A3, terceira divisão do futebol paulista.
O São Bento manda seus jogos no Estádio Municipal Walter Ribeiro, o popular CIC (Centro de Integração Comunitário).
Estivemos lá vendo um jogo do São Bento, pela Copa Paulista em 2010, veja como foi aqui!
Essa foto foi num jogo contra o Barueri:
Aqui, dá pra ver a torcida em ação, no estádio. Bonita festa em azul e branco:
O Estádio Municipal foi inaugurado com a intenção de aposentar o Estádio Humberto Reale, que atualmente está sendo reformado para tornar-se um centro de treinamentos e alojamento.
Já demos uma passada por lá, mas estava fechado:
Esse é sem dúvida, um estádio histórico, tendo passado por ele vários craques, do Santos de Pelé ao Nacional de Montevidéu.
O time faz o dérbi local contra o Atlético Sorocaba e é semrpe certeza de casa cheia, como na foto abaixo:
Após o Santo André ser eliminado da Copa do Brasil 2011 pelo Palmeiras e rebaixado para a série A2 do Campeonato Paulista, decidi escapar para o interior e tentar esquecer o lado triste do futebol. Assim, lá fomos eu e a Mari pela estrada, ao nascer do sol…
Depois de “esfriar a cabeça nas águas quentes” do parque, consegui voltar a pensar em futebol e fomos dar um pulo na cidade de Jaboticabal, ali pertinho, pra comprovar se os boatos da volta do Jaboticabal Atlético, o “Jotão” eram reais.
O Jaboticabal Atlético foi fundado em 30 de abril de 1911 e além de ter disputado diversas edições das categorias de acesso (foram 23 participações na série A2, entre 1956 e 1993, 16 na A3, entre 1955 e 2005 e 13 no quarto nível, a segunda divisão do Campeonato Paulista entre 1978 e 2012).
O time foi campeão da série A3 de 1990, e o amigo Rodolfo Stella conseguiu uma imagem de uma reportagem da época:
O Jotão foi ainda campeão do quarto nível do futebol paulista (na época chamado de “Segunda Divisão”) por 2 vezes, em 1989 (foto abaixo) e 1996.
Em 2002, o Jaboticabal foi vice campeão da Copa Futebol do Interior.
Encontrei ainda uma foto do time de 1957 na Gazeta Esportiva:
Olha o time de 1958:
Aqui, o time de 1961:
Outra foto, sem a data:
Olha que linda foto do time em 1978:
Este o esquadrão de 1987:
E olha o adesivo que encontramos espalhado pela cidade:
Animados pela confirmação, fomos até o Estádio Doutor Robert Todd Locke, onde o Jaboticabal manda seus jogos.
Mais um templo do futebol registrado em nosso blog! O estádio estava recebendo os últimos acabamentos (pintura, pequenas reformas) e está muito bonito, pronto pra série B do Campeonato Paulista. Até a bilheteria estava com cara de nova!
Aproveitamos as obras para entrar até o campo e conferir que está tudo ok para a série B!
Conhecemos um dos novos dirigentes do clube que nos mostrou uma visão bem bacana do trabalho que pretende realizar com o time, envolvendo-o muito mais com a população da cidade.
O Estádio tem capacidade para pouco mais de 10 mil pessoas, distribuídos pelo estádio, como se pode ver na”tosca” montagem que fiz:
O estádio tem arquibancadas nos quatro lados do campo.
E parece que novos patrocinadores e apoiadores estão pintando no clube, como o Frupic!
A cidade merecia ter o time de volta ao profissionalismo!
As antigas faixas, ainda amarradas nas grades sentiram saudades do calor e dos gritos da torcida.
O campo volta a ter vida!
E como pode se ver está tudo muito bonito!
Infelizmente, não conseguimos comprar a camisa do time, pois a loja ainda não está pronta.
Vamos ver se mais pra frente conseguimos.
Em 2010, fomos conhecer São José do Rio Preto, uma cidade gigante do interior de SP. E esse desenvolvimento social e econômico, no futebol pode ser visto pelo fato da cidade ter dois times! Assim, aproveitamos nossa viagem para conhecer os estádios destes times que fomos até lá! O primeiro estádio é o Benedito Teixeira, o “Teixeirão”, onde o América FC manda seus jogos.
O Estádio é bastante recente, foi inaugurado em 1996 e nós demos o azar de pegar um dia em que ele estava sendo reformado…
Mesmo em reformas, deu pra ver a grandeza do Estádio, que chegou a receber vários clássicos do futebol paulista, graças ao seu porte.
O jogo de inauguração foi entre o América e o São Paulo e o time da capital venceu por 3×2.
A capacidade atual do estádio é de quase 33 mil torcedores. Olhando de fora, dá pra ver o espaço que ele ocupa.
Ah, achei um novo mascote pro time hehehe:
O Estádio leva as cores do time (vermelho e branco) em diversos muros…
O estádio nasceu graças ao idealismo do Prefeito Dr. Wilson Romano Calil que via o time como a maior propaganda da cidade. A ideia foi apresentada à cidade no período da visita do então presidente Benedito Teixeira e por isso leva o seu nome. A prefeitura cedeu o terreno e ainda conseguiu a doação de 11.500 sacos de cimento, ao América ficou a responsabilidade das obras, o que obrigou a venda de jogadores importantes. Uma coisa que eu aprendi a gostar são os ônibus dos times, olha o do América aí:
Na despedida, fiz mais uma lembrança de um estádio importante.
Em 2022, voltamos ao Estádio Benedito Teixeira e fiz esse vídeo:
Pois é….
Mesmo acompanhando os shows do Doble Fuerza no final de semana, ainda conseguimos um tempo para ir até o MoisésLucarelli, para acompanhar alguns momentos da final da Copa Paulista, entre o Red Bull e o Paulistade Jundiaí.
E fui pé quente, assim que eu entrei, o Paulista fez 1×0, para a alegria da sua torcida que compareceu em bom número ao Majestoso, assim como já havia feito no ano passado na final contra o Votoraty (veja aqui como foi).
E a torcida do Paulista fez uma bela festa, com faixas, bandeiras e cantando o tempo todo!
A torcida sabia que a vitória nesse primeiro jogo era importante não só pelas circunstâncias normais, mas também porque uma das características da equipe de Jundiaí nessa Copa Paulista tem sido os maus resultados em casa.
Assim, valeu até a presença do Papai noel para apoiar o time!
Ah, mas para quem pensava que o Red Bull não teria torcida, até que teve bastante gente do lado dos “Touros Lokos“.
Mas, a torcida e o time de Jundiaí pareciam não se importar com os adversários e faziam de tudo para se sentirem em casa, no campo e nas arquibancadas…
Veio o segundo tempo e o Paulista se acomodou nos contra ataques…
O estádio da Ponte tem um visual muito legal para os visitantes, não?
E a rapaziada do Paulista seguia agitando, afinal com o 1×0, até mesmo uma derrota pelo mesmo placar daria ao seu time o título!
Com todo o clima positivo, a torcida visitante parecia não acreditar quando viu o empate do time de Campinas…
Agora, a partida de volta terá ainda mais atenção… O Red Bull joga por uma vitória simples.
A torcida promete lotar o Jaime Cintra e ajudar o time a quebrar o estigma atual dos maus resultados em casa e levantar o caneco!
O time do Red Bull promete estragar a festa.
Só podemos aguardar até sábado e ver o que acontecerá…
Mais um encontro entre a velha guarda do futebol contra o modelo moderno de gestão do futebol.
Olha aí o marcador do nosso Celtinha. Batemos a marca dos 100 mil kilometros rodados, boa parte deles em busca de histórias e fotos ligadas ao futebol. Dessa vez, a cidade visitada foi Olímpia.
O Estádio é o tradicionalíssimo Maria Teresa Breda, onde manda os jogos o time homônimo da cidade.
O estádio foi inaugurado em 1949, num jogo entre o Olímpia e Palmeiras, (resultado final 4 a 1 para o Palmeiras). As vezes eu penso que a maioria das pessoa nem se dá conta que um lugar como esses está ali, acompanhando a história das pessoas há mais de 60 anos…
Em 1989, uma reforma exigida pela Federação, fez com que o estádio tivesse sua capacidade aumentada para 15 mil torcedores, 11 anos depois, no ano 2000, novamente a Federação exigiu um aumentou de capacidade, desta vez para 20 mil lugares.
No dia da nossa visita, o Olímpia havia perdido momentos antes para o Santos, pelo Sub 20 de 2010, até batemos um papo com alguns atletas.
O Estádio tem um setor coberto bastante diferenciado e muito bonito.
E o Olímpia está dando bastante atenção ao sub-20, já que foi rebaixado para a série B de 2011, onde se joga praticamente com o time todo do sub-20.
E é assim que o futebol vai sobrevivendo em Olímpia e na maioria das cidades do interior paulista.
Série B (que na verdade é a 4a divisão do futebol estadual) e o campeonato paulista sub 20 é a realidade de boa parte das equipes que seguem enfrentando as dificuldades e se mantém na ativa.
O que importa é que o distintivo do time da sua cidade siga vivo, que o estádio siga sendo o palco de embates e encontros…
A 98ª camisa do blog me traz um sentimento especial. Pertence a um clube muito jovem, mas que infelizmente já foi extinto.
Mesmo em sua curta existência, conseguiu mobilizar a torcida da cidade que defendeu, a bela Votorantim, ali pertinho de Sorocaba:
O time dono da camisa é o Votoraty Futebol Clube.
O Votoraty foi fundado em 2005 para que um local tão tradicional e importante na história do futebol brasileiro pudesse ter um time disputando as competições profissionais.
A história do surgimento do futebol no Brasil é bastante diversificada, mas sabe-se que o time do Sport Club Savóia, fundado por italianos no início do século XX, dentro das indústrias texteis da região de Votorantim é um dos primeiros times de futebol do nosso país.
A cidade ainda contou com o Clube Atlético Votorantim (distintivo abaixo) formado pelos operários ingleses e por outros dois times, o Sport Club Germânia e o Sport Club Colonial.
O time foi fundado sob a influência das novas gestões esportivas, por um grupo de empresários da empresa Cascadura.
Nascia o “Tigre de concreto”, o mascote do Votoraty.
Um ano depois, a equipe conseguiu o acesso a série A3 do Campeonato Paulista, com o time abaixo:
Nos dois anos seguintes a equipe bateu na trave e não conseguiu garantir o acesso para a série A2. Tamanho sucesso fez com que o clube fosse adquirido pela holding Manoel Leão S/A, sediada em Ribeirão Preto.
E em 2009, com o caixa cheio, o clube montou um bom elenco, sob o comando do ex atleta Fernando Diniz.
O resultado foi o título de campeão da série A3, com direito ao acesso à série A2.
Ainda em 2009, o time conseguiu surpreender e conquistar também a Copa Paulista, vencendo o Paulista de Jundiaí. Nós estivemos lá, lembra? Veja aqui como foi.
Vale a pena rever os gols do título que deu ao time a possibilidade de participar da Copa do Brasil do ano de 2010.
Em 2010, faltou pouco para o valente time chegar à série A1.
O time encantava a cidade e a torcida aumentava a cada jogo.
Mandava seus jogos no Estádio Domenico Paolo Metidieri, com capacidade para pouco mais de 10 mil torcedores.
Chegava a hora de estreiar numa competição nacional, a Copa do Brasil.
Seu primeiro jogo foi contra o Treze-PB e um 4×0, em Votorantim mostrou que o Tigre não entrou pra brincadeira. No jogo de volta, mesmo perdendo por 2×1 garantiu sua classificação para a segunda fase.
O jogo seguinte seria contra nada mais nada menos que o Grêmio.
O primeiro jogo foi sem dúvidas uma das partidas mais emocionantes que já fui. Não só pelo jogo em si, onde o Votoraty engrossou e vendeu caro uma derrota por 1×0, perdendo várias chances de empatar a partida.
Mas mais do que o jogo em si, a cidade parou… Se mobilizou, fez surgir um orgulho em se viver em Votorantim, veio gente das cidades vizinhas, enfim… Foi o momento mágico do estádio.
Nós também estivemos lá, nesse jogo especial, confira aqui.
Infelizmente, o time foi eliminado no segundo jogo, no Olímpico ao perder por 3×0.
Esse seria o último jogo da história grená.
Em abril de 2010, o Votoraty se mudou para a cidade de Ribeirão Preto passando a se chamar Ribeirão Futebol Clube, acabando com o nome Votoraty e com a alegria dapopulação de Votorantim, carente de um time desde então.
O Comercial ainda entraria para o mesmo grupo, ficando com a vaga da equipe na série A2 (o queabriu uma quinta vaga para s equipes da série B deste ano, preenchida pela Santacruzense).
Aparentemente a saída se deu por falta de incentivo da Prefeitura.
A torcida tentou reagir, mas não havia mais o que fazer.
Em 2011, a cidade de Votorantim não terá uma equipe em nenhuma divisão do futebol paulista.
E isso pode acontecer com você, como já aconteceu com tantos times (o mais recente, com o Guaratinguetá).
APOIE O TIME DA SUA CIDADE!
Você é dono das suas ruas, do seu time, tome o poder!
No feriado de 12 de outubro tentei ver um jogo da Inter de Bebedouro, mas não consegui (veja aqui porque). Ao menos aproveitei para dar um rolê pelas cidade vizinhas e pude fotografar os estádios locais.
Uma dessas cidades foi Monte Azul Paulista!
É em Monte Azul que encontramos o “Ninho do Azulão” estádio que abrigou orgulhosamente o time da cidade em sua primeira disputa de primeira divisão paulista.
Aparentemente, sua capacidade de pouco mais de 11 mil torcedores pode parecer pequena, mas vale lembrar que a cidade tem população de 20 mil habitantes, o que fez com que o Atlético Monte Azul fosse o time da cidade com a menor população da primeira divisão.
Trata-se do Estádio Otacília Patrício Arroyo.
Um estádio lindo! É uma pena que o time tenha sido rebaixado à A2…
Esse é o lado de traz do Estádio, que simplesmente acaba numa área verde que dá um charme especial.
E olha que loca a estradinha que pode levar ao fundo do estádio (é o caminho dos visitantes!).
Ali perto fica a sede da Torcida Guerrilha Azul:
Para quem quer ver um pouco dos caras em ação:
E para se ter uma ideia de como é o Estádio visto de cima, peguei essa foto do site do time (www.atleticomonteazul.com.br):
Aliás, essa é uma das camisas que estou buscando, caso alguém da diretoria queira apoiar e me enviar, entre em contato!
Se tem um time que acompanhamos de perto em 2010 é o Paulínia! E com o acesso garantido não iríamos perder o jogo da festa! Nós e vários torcedores locais…
O jogo era contra o já desclassificado Primavera de Indaiatuba (que também assistimos por várias vezes esse ano…).
A série B de 2010 acabando… Mas a gente esteve lá, em mais um jogo!
O pessoal da TUP também estava lá apoiando!
E fazendo a festa em azul e amarelo…
Mas o torcedor comum da cidade também compareceu e ajudou a encher a arquibancada do estádio.
Em campo, mesmo sabendo da sua prévia classificação à série A3, graças à vaga aberta pelo Comercial (que disputará a A2 em 2011, no lugar do agora extinto Votoraty), o time de Paulínia FC foi pra cima do Primavera!
As crianças dos projetos de base do time também estiveram presente em bom número à festa!
Não demorou muito tempo para a torcida comemorar…
O Paulínia FC fazia 1×0 para a alegria da galera!
Contra o sempre quente estádio, o jeito foi apelar para um fantástico sorvete de creme, incrementando nossa tradicional seção “gastronomia de estádio”.
E quem achou que o jogo ia ficar morno, errou, o Dino manteve-se no ataque criando chances para aumentar o placar.
E assim, ainda no primeiro tempo veio o segundo gol…
Já no intervalo aproveitei para ouvir o pessoal da TUP sobre o acesso:
E no intervalo mais uma vez, a hora é do Dino aparecer e empolgar a galera, a Mari até saiu na foto com ele!
Ah, e também no intervalo eu conheci o editor do Blog do Paulinista, o jovem e talentoso Richard, que segue a linha do “Faça Você mesmo” e criou o blog para divulgar o time, parabéns Richard!!!
Bom, o jogo deu uma esfriada no segundo tempo e era só uma questão de tempo até o time carimbar seu passaporte para a A3, pela primeira vez. Ao torcedor, coube esperar..
Quando menos se percebeu, o jogo acabou. Paulínia 2×0 Primavera. Seja bem vindo, Dino, à 3a Divisão Paulista!