Nacional 0x0 União São João de Araras – 2023

Sábado, 26 de agosto de 2023. O Estádio Nicolau Alayon recebeu a primeira e eletrizante partida das quartas de final da Segunda Divisão.

Ainda do lado de fora do Estádio, já dava pra perceber que a torcida visitante se faria presente…

Ingresso em mãos, vamos a mais uma peleja!

Em campo, dois times bastante tradicionais, em mais um duelo “Capital x Interior”.

Complete o seu álbum com as figurinhas dos dois times:

Infelizmente, mais uma tarde de pouca presença de público, levando em conta a importância da partida e o fato de ser um sábado a tarde, ainda que frio.

Mesmo há algum tempo nas divisões mais baixas do futebol paulista, o Nacional é gigante! Tem um distintivo que carrega consigo muito mais do que memórias futebolísticas, carrega a história da cidade de São Paulo, da ferrovia e inspira um futuro quem sabe mais uma vez sobre trilhos!

Aliás, além do frio, o inverno paulistano trouxe uma forte garoa nos dias anteriores que acabou prejudicando um pouco a área dos goleiros:

Dentro de campo, a Torcida União Alviverde se posicionou do lado contrário das cadeiras cobertas e fez uma bonita festa!

Dentro das proporções vividas pela Segunda Divisão do Campeonato Paulista, pode se dizer que eles tiveram sim uma boa presença, pintando de verde a bancada do Nicolau Alayon.

Ouça um pouco da festa e do apoio da bancada alviverde:

Tem coisa mais legal do que ver o ressurgimento de um time que até alguns anos atrás estava fora do cenário profissional e ver que com a volta dele, a sua torcida também despertou?

Enquanto o pessoal da Torcida União Alviverde cantava o “bicho pegava” dentro de campo. Várias divididas daquelas de fazer a torcida vibrar com a raça dos jogadores. Que bom que ninguém se machucou, mas estava claro que a tensão estava a mil!

E antes que alguém reclame dizendo “Po, mas e a atenção à torcida local??”, também é gratificante ver surgir uma nova geração de fãs do Nacional!

Assim como é importante a velha guarda manter se firme e presentes, como o pessoal da Torcida AlmaNac / Alma Nacional!

A rapaziada também estava com a voz em dia para apoiar embaixo desse frio!

É lindo ver, mais uma vez, a bandeira do Nacional exposta nas arquibancadas do seu estádio representando mais que um time, um verdadeiro estilo de vida!

Olha que bacana a disputa em campo e, ao mesmo tempo, nas bancadas do Alayon:

Em campo, os times se enfrentaram pela 5ª vez este ano, sendo um duelo disputadíssimo! Até então haviam sido três empates por 0x0 e uma vitória do União. E não seria desta vez que o ataque do Nacional iria furar a zaga do time de Araras…

Olha aí a rapaziada nos bancos de reserva:

Mas não pense que os atletas ficaram ali no quentinho por muito tempo não, até mesmo pra se acostumar com o frio, eles estiveram em aquecimento por um bom tempo…

Professor João Batista até que estava satisfeito com o time. O União não se intimidou e fez um jogo de igual para igual com o Nacional, ainda que o time local tenha criado, na minha opinião, as chances mais concretas de abrir o placar.

Bacana ver que mesmo com tantos jogos contra, não surgiu nenhum grande desentendimento entre as torcidas, tanto que no intervalo ambas estiveram juntas ali no tradicional bar do estádio!

Importante dar uma moral também pra turma que assiste os jogos ali das cadeiras cobertas e também já fazer o tradicional registro da visão do campo.

Aqui, a visão central:

O lado da esquerda:

E o lado direito:

O resultado final do jogo foi mais um 0x0, o que leva a decisão para a cidade de Araras, no próximo sábado 2 de setembro.

Pra não ficar muito repetitivo, eu fiz uma playlist no nosso canal do Youtube com outros vídeos da partida, caso você queira mais detalhes, é só acessar o canall, clicando aqui, ou ver pelo link abaixo:

Mais do que assistir a uma partida de futebol, curtir uma tarde de sábado com essa me dá a estranha sensação de estar fazendo parte da história do nosso futebol!

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XV de Jaú 0x1 Joseense: a tristeza de toda uma cidade…

Sábado, 19 de agosto de 2023.
Estamos em Jahu, cidade do interior paulista muito conhecida pela comercialização de calçados, pelo agronegócio e também pelo seu time de futebol: o XV de Jaú. Quem não se lembra do time de 1988, com Kazu e Nílson no ataque!

Outros craques também honraram esse manto fazendo a cidade e o time se tornar muito mais conhecido, como João Gostoso, o “Pelé de Jahu” (o clube lançou uma camisa comemorativa à história dele bem bacana, clique aqui e veja!!).

Muito antes da chegadas dos bandeirantes, a região era ocupada por diversos povos indígenas, principalmente pelos Kaingangues (foto abaixo “recortada” do Projeto Museu Ferroviario). O próprio nome da cidade veio da língua Tupi-Guarani: Ya-hu que significa peixe guloso. Aliás, desde 2011, existe uma lei que oficializa o nome da cidade como Jahu (com “h”).

A chegada dos bandeirantes se deu pelos rios estabelecendo-se na Barra do Ribeirão do Jaú (ribeirão que atravessa o município), e os primeiros povoadores chegaram por volta de 1840.
Logo surgem as moradias e até o Mercado Municipal, inaugurado em 1899, recentemente reformado e reaberto!

A cidade atualmente tem como grande atrativo o Shopping “Território os Calçados” e conta com mais de 150 mil pessoas. Escolhemos o Restaurante Ítalo Libanes para almoçar, pouco antes do jogo…

Logo após o almoço, nos dirigimos para o Estádio Zezinho Magalhães onde ocorreria o embate que definiria a classificação do time local para a fase seguinte do Campeonato Paulista da Segunda Divisão.

Estava esperando uma movimentação maior em frente ao Estádio, pelo fator decisivo, mas mesmo assim, dava pra sentir um clima diferente!!

Bacana ver a fachada do estádio tão bem cuidado!

A cidade tem disponibilizado esses “totens” informativos que fala um pouco de pontos históricos de Jahu.

Também vale reforçar a linda loja oficial do clube, pena que no dia do jogo ela estava fechada… Meu bolso agradece kkkk.

Comprei meu ingresso via o site Sou da Liga. Confesso que achei um pouco salgado o preço do ingresso: R$ 40 a inteira e R$ 20 a meia. Não sei o quanto isso impactou o público, mas sem dúvidas foi um ponto negativo…

Como só tinha o ingresso digital, fiz a foto com um que encontrei no chão, curiosamente esse se apresentou com valor de R$ 0…

Antes do início da partida fiz o tradicional registro do estádio, começando pelo meio campo:

O gol da esquerda:

E o gol da direita, onde fica o portão de entrada:

Sente um pouco do clima do estádio:

Logo de cara, parabéns à Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social de Jahu que em uma linda ação de inclusão levou os assistidos do Centro de Inclusão Social e Convivência (CISC) para acompanhar a partida.
Confesso que um dos momentos que fiquei mais emocionado foi vê-los indo embora no fim do jogo e enquanto uns ainda gritavam “Gaaaloooooo”, outros pediam desculpas por não terem dado sorte ao time…

E prepare o seu coração, porque lá vem os times!

Os times se apresentam à torcida e se preparam para o embate!

E a torcida se põe ao seu lado!

Sente o clima:

Antes de me preocupar com o jogo em si, fiz alguns vídeos de olhar geral do estádio:

Mas agora é hora da faca nos dentes, os times se unem em suas últimas palavras. Confesso que queria ouvir o que cada time comentou entre si, porque o fim dessa história é no mínimo estranho… Afinal, o Joseense chegou sem ter chances de se classificar mas o que se viu foi um time com mais vontade do que o próprio XV

E começa o jogo!!!

O Galo da Comarca começa deixando claro que seria o time a propor o jogo!

Mas desde cedo faltava sorte e carinho nos detalhes finais, mesmo nas chances mais claras, como faltas e escanteios.

Isso trouxe dois problemas: o nervosismo do time que claramente começou alto e cresceu a cada minuto e… o reflexo na arquibancada… Infelizmente muitos lembravam dos últimos anos, temendo que o mesmo filme ocorresse…. Isso se traduzia a muitos gritos de reclamações durante o jogo…

Nessas horas, a organizada faz a diferença, a Galunáticos apoiou sem parar desde o início da partida!

Pior que chances não faltaram… Foram muitos escanteios e incrível como nenhum deles foi transformado em gol…

E o Joseense se fechava com 11 jogadores lá atrás, tornando necessário voltar a jogada para o próprio campo de defesa do time da casa, o que tornava a irrita a torcida…

A Galunáticos se divide entre o apoio incondicional e ao mesmo tempo o nervosismo… Tudo o que eles não queriam era passar novamente por uma eliminação em casa…

Só pra lembrar, o XV dependia apenas de si mesmo para se classificar. Uma vitória simples classificaria o time, independente do outro jogo (Uniao São João x Nacional) e por isso, a torcida segue passando energia para o time!

E desce o time… e nada de gol 🙁

E o reflexo é a decepção da torcida…

E o tempo passa rápido pra quem precisa construir o resultado…

O primeiro tempo chega ao fim em um 0x0 com muitas críticas…

O intervalo permitiu analisar a Culinária de estádio, com dois destaques: os churros…

E a turma da pipoca:

Aproveitei pra dar uma caminhada pelo estádio e fotografar outros ângulos:

Aqui, um olhar lá do outro lado, pelo caminho de entrada do portão principal:

Outro momento emocionante foi reencontrar o craque Paulinho Mclaren, cuja entrevista, por coincidência eu repostei essa semana (clique aqui e veja!):

O clima na arquibancada começava a dar sinais de que a torcida já não aguentava mais esperar… Era o momento ideal pro XV ter aberto o placar e conquistado novamente a confiança de sua torcida!

O segundo tempo começa e o XV continua pressionando, sem grande efetividade, pecando principalmente na última bola…

O time precisa ganhar, a torcida tá pilhada, vem um escanteio e …

Pra piorar, o Joseense começa a ameaçar a meta do bom goleiro Romário…

Fiquei chateado também porque gosto do trabalho do Campagnolo como treinador, e vê-lo ficando cada vez mais irritado (isso também no jogo de 4ª feira passada contra o Nacional) me deixou mal… Claro que vários torcedores colocaram nas costas dele a eliminação que ainda viria…

O jogo foi chegando à parte final e o clima ficando mais quente…

O time desperdiça mais uma falta:

E o que parecia ruim conseguiu ficar pior… Aos 27 minutos, um chutão pra frente se transformou em um incrível lançamento que encontrou Júlio livre na entrada da área que apenas encobriu o goleiro Romário marcando o gol que eliminou o XV.

Depois do gol, o XV desabou… E a própria torcida também…

É o fim do jogo…

Outra coisa me deixou triste além da eliminação do XV, foi o público cada vez menor que tem acompanhado o time, mesmo em um motivo decisivo como este… Foram apenas 551 torcedores e sem dúvidas, a derrota de hoje só atrapalha ainda mais a relação do clube com a cidade…

O jeito foi terminar a noite com uma pizza incrível na Don Filippi

Também demos um pulo na Catedral central…

Estava rolando a Festa das Nações e tava bem legal!

Agradecemos a todos com quem conversamos e foram tão bacana conosco…

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Nacional 2×1 XV de Jaú (Segunda Divisão 2023)

Quarta feira, 16 de agosto de 2023
São Paulo é a cidade que não para, mas consegui dar uma parada no meio do trabalho para chegar até o Estádio Nicolau Alayon e acompanhar um incrível embate entre um time da capital e um digno representante do interior!

O Estádio Nicolau Alayon, também conhecido como Estádio da rua Comendador Souza, recebe partidas do Nacional desde 1938. Já parou pra pensar que talvez nem seu avô tinha nascido quando o Naça fez ali sua primeira partida?

O Estádio homenageia Nicolau Alayon, um uruguaio que foi dirigente do time, na sua origem.

O Nacional é um dos primeiros times de São Paulo e do Brasil, já que Charles Miller foi funcionário da São Paulo Railway (SPR) e acabou trazendo a cultura do futebol para os ferroviários que fundaram o São Paulo Railway Athletic Club em 16 de fevereiro de 1919, assumindo um caráter de clube operário.

Em 1946, chega ao fim a concessão da SPR e com a nacionalização da estrada de ferro, o clube precisa modificar sua denominação e inaugura o “novo nome” contra o Flamengo, jogando o primeiro tempo como “São Paulo Railway AC” e o segundo como Nacional Atlético Clube, em um Pacaembu lotado. O Flamengo venceu por 5×3. Leia no site O curioso do futebol, uma matéria legal sobre esse jogo (a foto abaixo é de lá):

O Estádio Nicolau Alayon foi inaugurado em 15 de maio de 1938 em partida contra o Corinthians (que venceu por 2×1).

Atualmente, o Estádio segue sendo a casa do Nacional e tem até uma loja oficial!

Ainda que atrasado uns 20 minutos, finalmente comprei meu ingresso e me encaminhei para assistir ao jogo.

Eu não tive muita vivência no Nicolau Alayon como tive em outros estádio próximos, mas já estive em pelo menos umas 15 partidas por aí e posso dizer que o Estádio gera em mim uma série de recordações e mesmo imaginações sobre o futebol no século passado…

Até por isso, faço questão de registrar a presença nesse embate incrível entre interior e capital!

Nem bem cheguei e saiu o gol do XV de Jaú…

Até achei que fosse o primeiro gol da partida, mas tratava-se do gol de empate dos visitantes.

Mesmo sendo uma quarta feira, a torcida visitante se fez presente!

Bem como a torcida local!

Sinta aí o clima do Estádio:

Olha aí o pessoal da Almanac, a torcida organizada do Nacional!

As bandeiras do pessoal da Almanac dão uma cara bem legal a essa arquibancada atrás do gol, com direito a lembrar da FEPASA e eu que venho de família ferroviária sempre fico muito contente de ver esse encontro entre a ferrovia e o futebol!

Empolgado pela sua torcida, o Nacional teve boas chances de se colocar a frente novamente:

Pra quem curte assistir jogos que tem grande proximidade com os atletas, o Estádio Nicolau Alayon é um daqueles que te colocam praticamente dentro do campo!

O treinador Campagnolo estava bravo, mas sabemos do potencial que ele tem de mexer no time (lembre que já vimos um jogo do XV nessa fase, veja aqui!)

Mas o time local tentava sair vencendo o jogo e até o goleirão ligava o contra ataque!

Mas ouvindo as ordens do Mr. Campagnolo, o XV de Jaú também se lançava ao ataque e teve grande oportunidade em uma falta que foi batida na barreira:

Agora é uma falta para o Nacional que faz a torcida roer as unhas!

Sempre que possível gosto de manter o registro atualizado dos estádios que visitamos, então segue aí a vista do meio campo:

Do gol esquerdo:

E do gol direito:

A vizinhança anda diferente… Olha quantos prédios cercam o estádio fazendo com que os olhos das gulosas incorporadoras sigam crescendo o lugar onde o Nacional está…

E de tanto insistir, saiu o segundo gol do Nacional!! Na hora só deu tempo de tentar uma foto, que saiu essa coisa tremida aí kkkk

Festa na bancada local!

O moço do placar é rápido: 2×1 pro time da casa!

A torcida local ficou mais tranquila?

Mais ou menos…. Pra quem carrega o amor ao time no peito ou a bandeira em mãos, estar vencendo por 1 gol sempre significa andar por um caminho estreito onde qualquer desequilíbrio pode acabar com o dia!

Então vale sim reclamar com o juiz e xingar o banco de reservas!

Intervalo de jogo e hora de conhecer o bar local, que tem uma fogazza incrível!

Mas o tempo voa e quando vejo a partida recomeçou. Serão mais 45 minutos (fora os acréscimos) para a torcida do Nacional poder celebrar 3 importantíssimos pontos.

Do outro lado, para a torcida do XV, 45 minutos se passariam em incrível velocidade caso o empate não seja rapidamente alcançado.

Alguns torcedores do XV até mudaram de lugar pra ver se a sorte também mudava…

Enfim, nervos a flor da pele já que agora toda partida é uma decisão em busca do acesso!

Na parte coberta do estádio, onde o sol não incomoda tanto, o risco do empate deixava todo mundo apreensivo…

Assim como o bom goleiro Romário tornava mais difícil a missão de ampliar o resultado pra 3×1 e matar o jogo.

No outro jogo do grupo, o União São João fazia 1×0 no Joseense, em São José, deixando a missão da classificação para a última rodada…

A segunda divisão do paulista é assim… Emoção até o fim!

Falta para o Nacional, será agora o gol que fecha o placar?

E teve contra ataque para os ferroviários…. Mas nada do 3º gol…

E teve escanteio para o Nacional também:

Mas, mesmo a tarde aprazível chegou em seu momento final e o árbitro apitou o fim da partida!

O treinador do XV foi a loucura, mas mesmo perdendo, o time visitante mostrou força e tem boas chances de se classificar!

A imagem reflete a sensação de superação dos atletas do Nacional, que com certeza chegaram mais longe do que muitos acreditavam, ao mesmo tempo em que demonstra certa incredulidade do atleta do XV que estava confiante em um resultado melhor. Mas este é o campo da rua Comendador Souza e aqui, mandam os ferroviários do Nacional!

Hora de ir embora pelo bairro pacato que abriga o time tão tradicional…

Abraços aos amigos que estavam acompanhando a partida: Fernando, pessoal do Jogos Perdidos, Sérgio (Futebol Alternativo TV) e a torcida local que nos recebeu bem.

Sendo um time de história ferroviária, nada melhor do que pegar o trem na Água Branca e rumar de volta ao ABC!

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Inter de Bebedouro 3×1 Primavera de Indaiatuba

Um feriado emendado na agenda e uma vitória do Santo André, na sexta feira contra o São Caetano me motivaram a pegar o carro e cair na estrada no sábado para ir até Bebedouro assistir ao jogo da Inter local contra o Primavera de Indaiatuba.

E aja estrada, amigo…
Saí de Santo André às 8h da manhã, parei em Campinas para almoçar com a família da Mari e às 15h, ou seja quando o jogo estava começando, eu ainda estava há mais de 60 km da cidade…

E se a distância parecia não ter fim, acredite, os pedágios atrapalham muito mais… Foram vários!

Mas, enfim, cheguei à belíssima cidade de Bebedouro!

E mais do que correndo me dirigi ao Estádio Sócrates Stamato, que já mantinha as portas fechadas para o meu desespero…

O Estádio Municipal é um belo lugar, com muita história para contar! Sua capacidade é de 15.300 lugares.

Como não é a primeira vez que chegamos atrasados num jogo, procurei manter o controle e fazer o que faço sempre. Procurar o responsável pelo estádio em algum portão secundário.

E lá estavam eles (os dois são gente finíssima, o da esquerda é o seu Nossor e o da direita o Cabral).

Afoito, perguntei como se entrava no estádio, e logo vi o portão aberto atrás deles. Nem bem esperei a resposta e saí correndo. Pobre Mau… Assista ao vídeo para entender meu sofrimento…

Bom, já que não tinha o que fazer, aproveitei a oportunidade para fazer umas fotos do Estádio, mais uma joia do futebol do interior paulista:

A “Toca do Lobo Vermelho” está muito bem cuidada.
É um daqueles estádios antigos, mas muito bem preservado e com várias intervenções nas paredes que dão um toque todo especial a cancha!

Há uma pequena parte coberta (o sol é forte na região) e um anel com cerca de 25 degraus, em volta de todo o campo.

Ok! Confesso que fiquei mal com a perda do jogo, porque na manhã seguinte já teríamos um outro compromisso e não compareceríamos ao jogo…
Foram momentos de decepção que me ensinam a sempre rever as datas (entenda, não é que tenhamos planejado errado, o caso é que a Federação alterou a data em cima da hora).

Uma última olhada no gramado e nas bancadas…

Uma última passada em volta do Estádio…

E vamos embora!

Mas antes, fomos tomar um sorvetinho no tradicional “Chiquinho”, onde pude conversar com alguns torcedores locais e ver que existe muita admiração pela Inter.

No caminho percebemos que a cidade mantém uma arquitetura diferenciada.

Passamos também por uma faculdade com um belo campo, que desconfiamos seja o ex campo da Inter, o Estádio Arnaldo Bulle, alguém confirma?

Abaixo, a prova de que nem mesmo a gráfica que fez os ingressos teve tempo para corrigir a alteração da data do jogo:

Essa e outras fotos do jogo podem ser encontrada no site da torcida: www.sanguedolobo.com .

Ficamos devendo acompanhar um jogo do Lobo, em Bebedouro, mas agora precisamos esperar saldar as dívidas feitas em combústivel e pedágios…

Até lá, nos vemos pelos estádios…

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São Vicente 1×1 Inter de Bebedouro

Ainda em pleno feriadão, depois de um rolê pelas cachoeiras da Serra da Mantiqueira, fomos até a baixada para acompanhar a sequência da Série B do Paulistão.
Antes do jogo, um breve rolê passando por 2 estádios de Santos, o Ulrico Mursa:

E a Vila Belmiro, cada dia mais bonita e com mais cara de cancha argentina. Destaque para a bela loja e para o museu que existe junto do estádio!

Mas o rolê do dia era na cidade vizinha, a primeira cidade oficializada pelos portugueses no Brasil: São Vicente!

O jogo, no Estádio Mansueto Pierotti, era contra a Inter de Bebedouro e depois de tantos dias de seca, a chuva que caia pela manhã ameaçava estragar a festa e espantar os convidados…

Para a nossa surpresa, além do grande número de carros parados próximos ao Estádio Mansueto Pierotti, havia até fila para a entrada!
E a chuva começava a apertar…

Para quem acha que a gente não paga, taí mais R$10 gastos em ingressos!
É a nossa parte para a manutenção do futebol!

Eu ainda não conhecia o Estádio Mansueto Pierotti, reinaugurado em 2002:

Chegamos a tempo de ver os times entrar em campo e cantar o hino nacional, uma obrigação que me incomoda.
Pra mim, deveria se cantar o hino da cidade.

 E lá estávamos nós, mais uma vez…

Esperávamos a chuva dar uma trégua, embaixo da marquise do Estádio, nos lamentando pela chegada da frente fria justo naquele momento…

Dentro do próprio Estádio Mansueto Pierotti estão os troféus do time, expostos aos torcedores.

O gramado estava um pouco sofrido, nem parecia que estávamos em uma época de seca.
Mas, como já disse outras vezes, infelizmente as divisões de acesso não tem ajuda alguma para conseguir manter o bom estado dos campos, o negócio é jogar!

O pior é que naquele momento, a chuva que caía prejudicava ainda mais a grama…

Mas falando em chuva, ela não espantou ninguém, só fez com que aparecessem dezenas de guarda chuvas dando um aspecto único às arquibancadas do Estádio Mansueto Pierotti.

E o time do São Vicente nem de guarda chuva precisou.
Entrou quente no jogo, exigindo atenção da defesa adversária atenção redobrada.

Mas nem com toda a atenção e esforço a zaga da Inter conseguiu impedir o primeiro gol do time local.
Após um bate e rebate, Marquinhos fez o gol do São Vicente e foi pra galera!
Festa nas arquibancadas do Estádio Mansueto Pierotti!!!

Festa dos guarda-chuvas também!!!

Lá do outro lado, um pequeno grupo vermelho se fez triste.
Fui lá conferir se realmente eram torcedores do Inter.

A rapaziada compareceu em São Vicente enfrentando a distância e a chuva e ainda se deram bem…
O time da Inter de Bebedouro empatou o jogo ainda no primeiro tempo…

O gol desanimou o time do São Vicente, que não conseguiu marcar o segundo gol.

Pra complicar o time do litoral a chuva acabou prejudicando o campo e atrapalhando a criação de novas jogadas.

A torcida incentivou o time o quanto deu, mas sentiu o peso do empate…

A rapaziada da Fúria Alvinegra também tentou empolgar o time, mas o time não reagiu…

E foi assim que o bom público assistiu o empate entre os dois times, por 1×1.

Muita gente reclamou do juiz, que teria “amarrado” o jogo…

De nada adiantaram os conselhos dos torcedores que ficam atrás do gol (tão legal quanto à Javari!).

Sem dúvida, foi um ótimo programa, mesmo tendo molhado as únicas blusas de frio que tínhamos levado…

Empatar em casa nunca é bom, principalmente nessa fase, sendo assim, o time do interior saiu bastante satisfeito com o ponto ganho e vai com moral pro jogo de quarta feira contra o Primavera, em Bebedouro.

A torcida do São Vicente fica na expectativa do time aprontar alguma contra o Velo Clube, lá em Rio Claro, num jogo duríssimo!

O Estádio Mansueto ficará no aguardo para a partida final do primeiro turno, contra o Primavera, com suas bandeiras e principalmente, com sua gente

Gente que usa orgulhosa a camisa do time, lembrando a importância da cidade para o nosso país.

Agradecemos aos amigos que conhecemos no jogo e esperamos rever a galera em breve!

Dali, ainda passamos pela tradicional “Ponte Pênsil”, até chegarmos ao nosso último destino…

A cidade de Itanhaém, nossa casa!

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