Rio Branco campeão da A3-2012!!!

Domingo de sol pelo interior. 20 de maio de 2012. Dia pra entrar pra história do torcedor do Rio Branco, de Americana.

Final da série A3, do Campeonato Paulista, chance de finalmente gritar “É campeão”. Teve até trânsito no entorno do estádio.

E se lá fora tinha muita gente, ao entrar, já deu pra ver que o coração da população de Americana tem dono: o Rio Branco!

Com poucos lugares vagos pelo estádio, a torcida local fez sua parte e compareceu em massa ao Estádio Décio Vitta.

Mais do que o acesso, o jogo valia título. E ainda mais que o título, o jogo servia pra lavar a alma do torcedor do Rio Branco que passou por tantos sofrimentos nos últimos anos.

Dos seguidos rebaixamentos no Campeonato Paulista até o surgimento do “Americana” que tentou comprar o amor da população, os apaixonados pelo Rio Branco tiveram que suar para conseguir expulsar os interesseiros da cidade e recolocar o time no lugar em que merece.

E nesse processo merece destaque a galera da Malucos do Tigre, que fez o possível e o impossível para fazer o verdadeiro time da cidade chegar onde chegou. Não só dentro de campo, mas nas arquibancadas. Olha a festa que os caras fizeram.

Deu pra ouvir um dos representantes da torcida, nosso amigo Rogério, e confesso que foi difícil não se emocionar junto.

Ah, e que fique registrada a presença da torcida do Grêmio Osasco ao Estádio Décio Vitta, onde ao menos até onde pude perceber foram muito bem tratados.

Lembro de ter encontrado o pessoal num jogo da série B do Paulista, em 2009, contra o Paulínia. É bom ver que o time cresceu e chegou à série A2 de 2013.

Passei por Osasco, semanas atrás e me surpreendi com a quantidade de outdoors na Castelo Branco em apoio ao time… Tomara que este projeto siga nos próximos anos!

O jogo em si não teve tanta graça. O Rio Branco jogava por um empate, mas fez valer sua condição de mandante e mandou logo 2×0, ainda no primeiro tempo.

Com o placar resolvido, o negócio foi curtir a festa com a galera. Teve até “ola”.

E pra ficar ainda mais registrado na memória, teve até faixa de campeão sendo vendida no estádio. Conversamos com outros torcedores que expressaram sua felicidade em poder ver o time de sua cidade numa situação tão positiva. O áudio do vídeo está ruim, prejudicado pelo vento. Espero que não seja hora de comprar uma câmera nova…

Pra nós, mais um momento especial, guardado eternamente na memória! Fim de primeiro tempo e é hora de curtir os detalhes da festa, a começar pela foto com o mascote do time:

Do capítulo “Culinária de estádio”, o destaque vai para o suco de laranja, produto típico da região e opção muito mais saborosa e saudável do que os tradicionais refrigerantes.

O segundo tempo começou e a empolgação continuava. O Estádio cheio começava a soltar os gritos de “É campeão”.

O Grêmio Osasco até tentou algumas decidas, mas não conseguiu diminuir o placar.

E dentro de campo o jogo ficou pegado, teve até expulsão pro time do Osasco. E muitas faltas…

Ah, a polícia militar teve uma atuação bastante tranquila. Sem reclamações.

Olha aí o presente que ganhamos do Rogérião e vai pra nossa coleção! Bonita bandeira, que prometo levar em algum jogo do Ramalhão pra celebrar a boa relação das duas torcidas.

O jogo caminhava para o fim e as atenções começavam a ser direcionadas para um lugar especial do campo…

Mas mesmo assim, de olho no troféu, a festa não parava. A Malucos do Tigre contagiava o estádio! Era como uma contagem regressiva até o momento mais especial! Ao fundo, as bandeiras da cidade e do time eram motivo de orgulho! O placar seguia 2×0, quando o juiz apitou o fim de jogo. Rio Branco campeão. Um time com tantos anos de vida, enfim pode ouvir sua torcida gritar “É campeão!”. Logo após o apito final, os atletas vibraram e se abraçaram, comemorando a conquista. Enquanto os atletas do Rio Branco rezavam no meio do campo, o time do Grêmio Osasco recebia as medalhas de vice campeão. Mais uma foto histórica da gente enquanto time e torcida do Rio Branco comemoravam o título!

O time do Grêmio Osasco deixou o campo sob aplausos da torcida do Rio Branco. Linda mostra de respeito! Hora do time da casa receber suas medalhas… Momento emocionante… Parabéns os torcedores do Rio Branco. Pelo título, pelo exemplo, pela superação.

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Capivariano x Guaçuano – Quando amor e tristeza precisam conviver em um mesmo coração…

2 de março de 2012. Sábado de forte calor no interior de São Paulo. Partimos de Cosmópolis até Capivari, para mais uma rodada da série A3. No caminho, vimos que o tempo podia mudar. A esperada chuva parecia estar a caminho…

Nosso destino era Estádio Carlos Colnaghi, onde o Capivariano tem conquistado resultados que o colocaram na liderança da série A3 de 2012.

O adversário do time da casa é uma equipe bastante conhecida pelo nosso blog. Trata-se do Guaçuano.

E como a distância não é tão grande e a campanha do time verde e branco também é boa, a torcida visitante compareceu!

A torcida local também fez bonito. Aliás, desde o ano passado que os projetos desenvolvidos pelo time e pela cidade para trazerem mais público tem dado resultado. Relembre aqui.

A cidade de Capivari tem conseguido conquistar o público, seja pelo bom futebol, seja pela diversão pra criançada…

Aliás, tem até um setor só para a molecada:

Ah, e… lá estávamos nós para acompanhar mais uma passagem do futebol do interior paulista!

 

Os amigos da rádio Cacique também estavam por lá, aproveito para mandar um abraço ao grande Bira que é repórter de campo e há anos acompanha o time local.

O estádio está cada vez mais colorido em vermelho e branco, com várias faixas e bandeiras. Aqui a do pessoal da “Guerreiros do Leão“:

Mas se as mais de 1.500 pessoas faziam bonito na arquibancada, o mesmo não podia dizer do time em campo… O leão estava manso…

O primeiro tempo virou um estranho 2×0 para os visitantes de Mogi Guaçú, preocupando os torcedores locais que se acostumaram com as vitórias em casa.

O segundo tempo veio e o torcedor local acreditava na reação!

A rapaziada do batuque seguia firme incentivando o Capivariano.

Em campo, o time parecia nervoso e chegou até a ameaçar uma briga após discussão mais acalorada…

Mas, o que se viu em campo foi uma ampliação do placar por conta do time visitante. No final das contas, nem o mais animado torcedor do Mandi podia imaginar um placar tão elástico. Capivariano 0x5 Guaçuano. Festa na torcida visitante.

Duro golpe no líder, mas que deve ser bem compreendido. O público que tem comparecido não pode desanimar…

O vermelho e branco tem que continuar a colorir o estádio e a cidade, lembrado que o time acabou de subir da segundona paulista e já tem a chance de chegar à série A2!

Da nossa parte, fica o orgulho mais uma vez de visitar a cidade e o estádio local e termos sido muito bem recebidos.

Ao fim do jogo, conseguimos ouvir uma bonita frase, mesmo após a derrota do time da casa:

 

Vale citar que o Capivariano ainda perdeu um penalty, já no finalzinho do jogo, mas mesmo assim, a torcida preocupou-se mais em apoiar do que em criticar o time. Houve ainda um princípio de confusão com a diretoria e alguns torcedores do Mandi que estavam num espaço destinado a torcida local, mas nada que a polícia e a diretoria do Capivariano não resolvessem da melhor forma possível, sem violência. A gente ainda teve que sofrer um pouco com as obras na estrada que em alguns momentos mantinham uma faixa única… E depois com a chuva que nos acompanhou até a cidade de Campinas…

Mas… tudo ok. Tudo pelo futebol.

Apoie o time da sua cidade!!!

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Choque entre a modernidade e a tradição!

Pô, somente hoje publico a história do nosso rolê boleiro de sábado e a culpa dessa demora é do Felipe (acima, com sua barba ruiva e blusa vermelha), que passou uns dias aqui com a gente e acabou tomando todo o nosso tempo hehehe.

Como o Felipe é do interior do Paraná (Londrina), fiz questão de levá-lo pro interior e conhecer pessoalmente a tradição do XV de Piracicaba!

O jogo era contra o AUDAX, a nova denominação do PAEC (Pão de Açúcar Esporte Clube), time da capital que vem com uma nova proposta para o futebol profissional.

E fomos em uma verdadeira caravana pro Estádio Barão de Serra Negra. Eu, a Mari, o Felipe, além do Gui e da Jéssica. No estádio ainda pudemos encontrar alguns amigos locais, como o Rui!

Em terras piracicabanas, encontramos o Guilherme local (na foto abaixo, de agasalho branco) e ainda tivemos a honra de conhecer o Rui Kleiner (na foto acima, de branco). Ambos muito gente fina e apaixonados pelo XV.

É dessa forma que a gente procura fazer nossa revolução pessoal e social.
Fazendo novos amigos e dividindo experiências.
Seguimos na nossa campanha “Apoie o time da sua cidade” e o Rui disse pra gente o que é torcer pro time da sua cidade…

Embora uma chuva chata caísse durante todo o tempo, mais de 1.000 torcedores compareceram ao jogo, apoiando o time do XV.

Claro que pra se proteger da chuva, teve quem preferisse a cobertura da marquise, mas teve quem levou chuva o tempo todo sem parar de cantar.

Curioso que encontramos vários “trapos” (bandeiras, faixas, etc) em homenagem ao time espalhados pelo estádio. Alguns, levados pelas organizadas, como se é mais comum…

Mas haviam outros, aparentemente dos torcedores locais também ali, registrando o amor do piracicabano pelo futebol local.

Aliás, se em grande parte dos times do interior, a paixão é alimentada quase que exclusivamente pelas organizadas, em Piracicaba pode se ver um grande número de torcedores comuns, o que é ótimo também! O amor pode ser organizado ou não.

Tem gente boa desenhando as faixas, olha a qualidade dos desenhos…

Tem até faixa pro pessoal do Orkut do XV!

Em campo, o primeiro tempo mostrava XV 0x1 Audax, o futebol moderno saia na frente…

Pra quem não conhece a história do XV, vale lembrar que já falamos sobre a história do time aqui no blog (clique no link para ver).

O segundo tempo veio e o empate do XV de Piracicaba, pra alegria da torcida local!

A gente também ficou contente, afinal, mesmo com respeito ao Audax, o XV representa a “velha escola”.

A Mari agora consegue fazer fotos panorâmicas!!!

E lá estamos nós… Apenas garotos e garotas da bairro, curtindo sua vida numa cidade parceira, ao lado de amigos que fizemos nesse rolê boleiro! As vezes a revolução parece tão simples…

E enquanto fazíamos mais uma foto e conversávamos com os amigos, o Audax fez o segundo gol…

Mas… Se não tivemos festa em campo o mesmo não podemos diz das arquibancadas! Até o pankeka, amigo dorolê, estava por lá, trabalhando em uma rádio local!

Hora de ir embora!
Ainda passaríamos em Cosmópolis para apresentar ao Felipe o Estádio da Usina, onde a Funilense mandou seus jogos na terceira divisão de 1978…

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Velo Clube x Taubaté – Valendo vaga para a A2!

8 de maio de 2011. Domingo de dia das mães.
Estamos em Cosmópolis para o almoço em família na casa da Mari, mas antes disso, topamos um rolezinho rápido até Rio Claro para mais uma partida decisiva para a série A3 2011.

O jogo entre o Galo Vermelho e o Burro da Central foi no Estádio Benito Agnello Castelano, o “Benitão”. 

Chegamos em cima da hora e fomos surpreendidos pela fila para se entrar no Estádio. Acabamos perdendo os eletrizantes minutos iniciais.

Mas chegamos!

O lado de dentro do estádio explicava a fila lá fora. A torcida fez uma bonita festa, mostrando que o almoço do dia das mães em Rio Claro seria um pouco mais tarde…

De penalty, o ídolo do Taubaté, Gilsinho, abriu o placar, para a festa dos visitantes que mostraram o quanto o Taubaté acreditava nesse acesso pelo bom número de torcedores que enfrentaram a estrada para acompanhar o time!

Mas os donos da casa souberam se equilibrar e chegaram ao empate com Erick ainda aos 17 minutos.

Com 1×1 no placar, o time do Velo Clube era só ataque e sua torcida fazia o possível para empurrar o time para cima do Taubaté, mas as chances criadas acabavam parando no goleiro Gisiel (irmão do Gilsinho que fez o gol de abertura)!

Se há torcidas rivais e possibilidade de problemas… Lá estão eles, sempre vigilantes!

Alguns jogadores do Velo Clube decidiram colorir ainda mais o jogo e entraram com cabeleiras rubro verde!

Será que a cabeleira pintada serviu de referência na hora de cruzar a bola na área?

E nós estávamos ali, no meio de tudo, vivendo mais um dia importante na história do futebol paulista!

Alheios à importância histórica e completamente ligados na necessidade da vitória, só faltou aos torcedores do Velo entrar em campo.

Eram cantos, trapos, faixas, bexigas… Tudo em verde e vermelho.

Do outro lado, o pessoal do Taubaté também gritava e apoiava seu time, tentando diminuir a força do aspecto “casa” para o Velo.

Mas, mesmo com tanta pressão das arquibancadas, o primeiro tempo ia terminando com o resultados construído nos primeiros minutos: 1×1. E não foi por falta de confusão na área…

Com esse resultado, o Taubaté conquistava o acesso para a série A2.

Aproveitei o  finzinho do primeiro tempo para ouvir de um torcedor do Velo, o que representava pra ele torcer pro time da cidade:

O segundo tempo começou com os torcedores locais apreensivos. Ainda confiantes, mas era impossível não olhar no relógio a cada 2 minutos.

Mas o sofrimento não durou muito. Após um escanteio para o time, a torcida pediu e o árbitro marcou. Penalty para o Velo Clube.

Reginaldo foi pra bola e fez a alegria da torcida, que até esqueceu que era dia das mães!

Velo Clube 2×1 Taubaté. O acesso agora era do time de Rio Claro, e por isso, festa nas bancadas…

Esse aí, talvez nem lembre direito, mas já tem história pra contar daqui alguns anos…

A torcida local fez mesmo uma grande festa para o Velo Clube

Em campo, o Velo ainda chegou outras 2 vezes às redes, confira na matéria da TV Claret:

Despedimo-nos de um dia inesquecível para a torcida do Velo Clube e nos preparamos para pegar a estrada.

Fizemos as últimas fotos…

De todos os ângulos possíveis para registrar esse momento. 

E também registrar a presença nesta data histórica…

A mesma coisa pra Mari…

Uma última olhada na bonita festa…

E voltamos para Cosmópolis…

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Juventus 1x 0 Taboão da Serra – Fim do Paulista para ambos…

Juventus enfrentou o CATSClube Atlético Taboão da Serra- apostando suas últimas fichas na classificação para a segunda fase do Paulista da série A3. E a torcida compareceu. Teve até fila para entrar…

Antes de entrar é tempo de fazer as contas e entender o que o Juve precisava para se classificar para a próxima fase: além da vitória, precisava torcer contra Flamengo e Inter de Limeira.

 A torcida do Clube Atlético Taboão da Serra, o CATS compareceu mesmo com o time sem chances de classificação. Parabéns! Do lado grená, a Setor 2 comandava a festa com trapos, fumaça e música!

Ah, é domingo na Mooca!

 Em campo, um primeiro tempo feio, sem maiores emoções.

Quer dizer, o goleiro do CATS até que se emocionou com as homenagens recebidas ali do alambrado…

E emoção de estar ao lado da torcida que canta por um dos últimos times de bairro do nosso país…

Mas, o Juventus precisava retribuir em campo o carinho recebido pelos Moquenses…

E depois de tanta apreensão…

Enfim veio o gol, para por abaixo, ou melhor… acima… a torcida grená!

E assim o placar ficou até o final da partida.

Para a tristeza geral, o Flamengo ganhou o jogo e ficou com a quarta vaga. O Juventus mantém-se na série A3…

Pra nós, independente da divisão, a certeza de que estaremos pela Mooca enquanto o futebol de bairro. Essa é a vida de quem ainda acredita no futebol como cultura!

Abraços aos amigos de bancadas!

Apoie o time da sua cidade!

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Juventus 1×2 Flamengo (série A3-2011)

Os dias que passei viajando foram ótimos, entretanto estão me custando uma maior atenção com meu trabalho e por isso não só consegui postar tudo sobre a viagem, como estou atrasado nos demais posts…

Assim, somente hoje publico as fotos do jogo de domingo entre Juventus e Flamengo de Guarulhos.

Saí tarde de casa mas cheguei a tempo de comprar os deliciosos canoles, já no intervalo do jogo.

O estádio não estava cheio, mas sem dúvida o Juventus conseguiu formar uma legião de seguidores fiéis e consequentemente transformou a ida à Javari em um rolê cultural, muito interessante (pra alguns virou hipster demais…).

A torcida do Flamengo, também esteve presente, afinal, Guarulhos é bem próximo da Moóca.

Ambos os times estavam em situações intermediárias correndo tanto o risco de cair para a série B, quanto de se classificar entre os 4 do grupo que vão para a segunda fase, em busca do acesso para a série A2.

O Juventus tratou de alegrar sua torcida e fez 1×0, com bom domínio do jogo. Parecia que era a tarde do Moleque Travesso.

Mas o que se viu na sequência do segundo tempo foi uma queda de rendimento e muitos erros dentro de campo.

E fora também, após ser expulso e ter que ouvir algumas da torcida, o atacante Rafinha arremessou um copo d´água em direção à torcida Juventina, levando os grenás à loucura…

A consequência foi a festa da torcida do Flamengo e a virada do jogo para 2×1 para o time de Guarulhos.

O time da capital até que tentou correr atrás do empate, mas já não havia tempo.

A proximidade com que a torcida assiste os jogos na Javari cria uma relação diferente entre torcida e time. Uma relação que vai além da admiração e da torcida.

O que se via na Javari era revolta não com a derrota momentânea, mas com o processo pelo qual o time vem passando.

O clima amistoso, descontraído e muito agradável foi substituído pela tristeza, inconformismo e chateação.

O time segue na mão de empresários que alegam estar fazendo o possível para melhores resultados mas… A verdade é que há anos o time grená vem sofrendo sem que o retorno à série A1 pareça concreto.

Por outro lado, o Flamengo de Guarulhos, conseguiu sobrevida na luta pelo acesso, para a alegria de seus jogadores e sua torcida.

Do lado grená sobraram reclamações… E pra piorar, na quarta feira 23/03/2011 (ontem) mais uma derrota em casa levou o time à zona de rebaixamento para a série B.

Ao final do jogo a policia precisou intervir para retirar do estádio a inconformada torcida juventina.

Mais do que uma derrota ou até mesmo o rebaixamento, a situação do Juventus, uma das poucas equipes que consegue manter-se como “time do bairro”, é uma clara prova de que o futebol moderno está vencendo. Qual será nosso futuro, ó torcedor?

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Paulínia FC 3×1 Grêmio Osasco (A3 / 2011)

O Santo André faz hoje seu primeiro jogo em casa com os portões abertos, mas como o jogo é só as 19h30, pela manhã, decidi acompanhar Paulínia x Grêmio Osasco.

Estava sem minha câmera e acabei fazendo fotos e vídeos no celular, por isso a má qualidade das imagens…

Infelizmente, no Brasil, a presença da torcida é diretamente ligada aos resultados em campo, e com os tropeços do time da casa em seu primeiro ano de A3, o Estádio Luis Perissinoto estava bem mais vazio do que de costume.

Em campo, após um gol e um bom começo, o Dino levou o empate e começava a dar a impressão que o time de Osasco iria complicar sua vida…

Estádio Luis Perissinoto - Paulínia

A TUP, como sempre, seguia apoiando e acreditando no time.

E fez bem. Já no início do segundo tempo, Edu Valinhos marcou o segundo gol para o time da casa, fazendo 2×1.

Estádio Luis Perissinoto - Paulínia

Mas a pressão do time de Osasco continuava, deixando apreensivos os torcedores e jogadores locais.

Estádio Luis Perissinoto - Paulínia

A pressão do time rubro verde, o Grêmio Osasco animava sua torcida que compareceu até Paulínia para apoiar seu time.

O pessoal da Nação Osasquense estava lá!

Estádio Luis Perissinoto - Paulínia

Não fiz outras fotos da torcida visitante porque eles gentilmente pediram que não fossem fotografados.

Dayvid, do Paulínia fechou o placar em 3×1 para o time da casa, acabando com as esperanças do Osasco.

Fomos embora rápido para Santo André, para acompanhar o Ramalhão.

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Juventus 1×1 São Bernardo – Copa Paulista

Ô fim de semana frio…

Sábado a noite, após um cineminha a tarde eu e a Mari decidimos ir visitar a 18a Festa Italiana de São Caetano.

Tanta comida e música italiana nos deram a ideia de no dia seguinte ir à Moóca ver o lado italiano do futebol nessa Copa Paulista!

E lá fomos nós para o jogo das 10h da manhã, com direito a fila na bilheteria!

E acredite, a manhã de domingo em São Paulo estava quase tão fria quanto a noite na festa italiana…

O jogo traz ao Estádio Conde Crespi o time da cidade de São Bernardo do Campo, o Tigre do ABC!

E não é que não foi só a gente que saiu cedo da nossa região para ir para Javari? Lá estava o pessoal da Guerreiros!

E no seu tradicional lugar, o pessoal da Setor 2, cantando e pulando contra o frio…

Em campo, o São Bernardo mostrava porque é o líder do grupo, mostrando se bem posicionado, entretanto, o Juventus também mostrava que na Javari é um time difícil de ser batido. Mas a bola do ataque grená não acertava o gol metalúrgico.

E nas muitas investidas aéreas, ou o ataque juventino falhava, ou o bom goleiro Jefferson defendia.

E o ataque do Tigre começava a aparecer mais para o jogo.

Não que isso influenciasse o ânimo da torcida local, que mais uma vez se pendurou onde pode pelo estádio…

O jogo vinha equilibrado, quando aos 30 minutos, os visitantes fizeram 1×0, num gol contra da zaga local.

Festa pro pessoal do São Bernardo. Festa com hora para terminar, pois menos de 5 minutos depois, o Juventus teve um penalty a seu favor, mas…

O penalty, mesmo perdido, trouxe certo ânimo ao time, que começou a criar mais e contou com a ajuda do juiz que expulsou um atleta visitante, preocupando a torcida do Bernô

Juventus começou a ir pra cima, aproveitando-se da diferença numérica, mas nada que alterasse o placar.

Assim, o goleiro do São Bernardo garantiu que o primeiro tempo terminasse 1×0 pros visitantes.

E intervalo na Javari é sinônimo de… Canoles!!!! E hora de passearmos pelo estádio, que é uma obra de arte por si só. Mesmo com frio, mais de 600 pessoas compareceram ao jogo, o setor coberto estava cheio! Tem cobertura mais legal para um estádio de futebol? Será que esses grandes projetos para a Copa de 2014 não poderiam tentar resgatar um pouco da beleza do início do século XX?

O segundo tempo prometia ser um jogo quente, os reservas ficaram em aquecimento o tempo todo, sabendo que mais ou menos tempo, poderiam entrar! Lááááá ao fundo, o placar ainda mostrava a vitória do bravo time visitante! A setor 2 seguia alentando, mas em campo, mesmo com um a menos, o São Bernardo se segurava! E a Guerreiros também seguia apoiando, sabendo da importância do resultado! O Juventus era todo ataque, mas as finalizações continuavam sendo seu principal problema. Forza, Juve… A torcida seguia acreditando! E os torcedores juventinos já estavam indignados, quando aos 49 do segundo tempo o Juve se livrou da derrota em casa, com um gol de cabeça! Saímos contentes em acompanhar mais um emocionante jogo (o nosso primeiro na Copa Paulista 2010), em um estádio histórico.

O destaque final fica para a visão que me fez lembrar da minha infância, nos anos 80.

Bem em frente ao estádio, uma ameixeira desafia o concreto e oferece centenas de frutos.

A natureza aguentará chegar aos 49 do segundo tempo?

Apoie o time da sua cidade, seja local ou visitante!

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Juventus, de bem com a torcida!

Juventus, do outro, oficialmente vindo de Campinas, mas sem uma cidade a defender, a nova cara da administração esportiva, o Red Bull. Comparar os dois times, é mais ou menos como comparar o tradicional caldo de cana… …aos energéticos vendidos pela marca, em supermercados e lojas de conveniência… Entre um e outro, a torcida juventina preferiu a cerveja mesmo, no aquecimento, ali ao lado do estádio… Pra quem achava que a queda para série A3 iria estragar a relação com a torcida, as filas antes de jogo comprovam que há um novo momento de amor entre clube e torcedores!

Dessa vez, além da nossa pequena legião de andreenses (vale lembrar que mesmo sempre presentes, somos torcedores do Ramalhão), contamos com o Élcio e o Guga (que nos ajudou na dura missão de tentar eliminar os canoles da face da Terra, da maneira mais difícil…. comendo todos!) A setor 2 estava presente em bom número. A “banda más loca da Moócca” vem se transformando num efervecente movimento cultural representando as várias facetas da juventude do bairro, vale a pena conhecer.

Olha a setor 2 em ação:

O pessoal que prefere não tomar sol (e tem feito bastante sol nos jogos do Juventus), lotou as numeradas e fez sua parte no belo cenário. A marcação homem a homem não ficou só no campo. O goleiro adversário mereceu cuidado especial! E mesmo atrás do outro gol (onde normalmente fica pouca gente) estava repleto. Pronto. Estava tudo certo pro Moleque Travesso brilhar! Mas…  Em campo a batalha foi dura, e tudo o que o Juventus conseguiu foi um empate por 1×1, contra um adversário que tem uma estrutura invejável. Entretanto, segundo a torcida Juventina, amor não tem preço… E se esse amor não se compra, o pessoal da Moóca tem se esforçado para reacender a chama dessa paixão nos moradores do bairro. Pra isso, o clima dentro do Estádio tem colaborado bastante. Não dá pra entender como um morador do bairro prefira torcer para outro time, vivenciando o que tem acontecido nos jogos do Juve. O amor transborda, a diversão também. Enfim, reflete o papel social mais nobre do futebol, que é a integração entre as pessoas. E entre a família! Pai e filho confidenciam momentos inesquecíveis junto a um alambrado mágico! Enquanto tremula ao vento a bandeira grená, que pouco representa para torcedores dos chamados grandes, mas que devolve ao torcedor a grandeza do seu time, seja na A1, A2, A3… E fica aí nossa presença em mais um estádio, em um jogo emocionante da série A3. Um último momento de amizade em terras juventinas, antes de voltar ao ABC. El Pibe Gui (www.expulsosdecampo.blogspot.com) convence Gabriel (www.fototorcida.com.br) a assistir Santo André x Prudentino.

Apoie o time da sua cidade!

As vezes sua cidade é seu bairro!

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Itapirense se garante na A3 com emoção ao máximo!

Itapira acompanhar o último jogo da Sociedade Esportiva Itapirense pela série A3-2010. Chegamos fácil no Estádio (fica bem perto da entrada da cidade), e os carros estacionados na rua mostravam que teríamos um bom público no jogo. Também… Prometia ser um belo jogo! A Itapirense enfrentava o Taubaté e precisava de uma vitória para escapar do rebaixamento para a terrível e temível série B do Campeonato Paulista. O jogo seria no Estádio Municipal Coronel Francisco Vieira, A torcida local aparentava estar chateada com a má campanha do clube neste ano, e pegou no pé dos jogadores da casa o tempo todo. A raiva atingiu o limite quando o Burro da Central abriu o placar, num contra ataque, após uma sequência de bons lances mal aproveitados pelo ataque da Esportiva. Mesmo assim, em meio às reclamações e cobranças, a torcida seguia apoiando e ajudando o time a pressionar o Taubaté! É interessante como a torcida se identifica com o jogador Joel, zagueiro e capitão do time. O Estádio já é de bom porte (cabem quase 5 mil pessoas), mas mesmo assim, já iniciou-se a construção de uma nova arquibancada atrás do gol. O símbolo do time, e as cores vermelho e branco estão espalhados por todo o Estádio. Ah, mais uma vez, enfrentamos um belo calor (jogo às 10hs tem disso…), e o jeito foi experimentar os sorvetes de Itapira! O clima do estádio era muito bom, mesmo com a derrota. Como eu sempre digo, o futebol tem coisas muito mais importantes do que o resultado. É uma sensação única poder ver a cidade reunida em torno de um mesmo fato! Muita gente que acompanha o time há bastante tempo estava lá pra ver o “Coelho” manter-se na A3. Falando em Coelho, o pessoal da “Kueio Loko” também compareceu em peso e animou a festa! Veio o intervalo e fomos conhecer o pessoal da diretoria e da imprensa do clube. Acabamos batendo um bom papo com o Humberto Butti (do excelente site www.esporteitapirense.com.br ) e até com o prefeito, que é sobrinho do Belini, o capitão da seleção de 1958, que enchia os olhos com sua garra em em campo! Assim, o tempo passou rápido e quando vimos o segundo tempo já havia começado, e ali estavam os últimos 45 minutos do jogo, para a Itapirense marcar 2 gols, virar o jogo e manter-se na A3. E não é que logo de cara a Esportiva mandou 1×0 pra cima do Taubaté, colocando fogo no jogo!!! E quando tudo parecia caminhar para um final feliz para a torcida de Itapira, o Taubaté mostrou porque ainda sonhava em ocupar a 8a vaga do G8. Gol do Taubaté… 1×1 A tristeza caiu como chuva na cabeça das pessoas que minutos antes tinham certeza na virada. Muitos se levantaram e começaram a deixar o Estádio, menosprezando qualquer reação do time da casa. A equipe 10 de esporte da 91,1 FM não podia acreditar. O jogo ficou triste, sem graça, teve até cachorro entrando em campo, a torcida ficara quieta, como se aguardasse o passar do tempo para assumir a sentença proferida… A queda para a série B… Foi quando poucos acreditavam, que o milagre começou… O pessoal do Kueio Loko, já tava quase dentro de campo, ali no alambrado e demorou até acreditar… Era penalty para a Itapirense… O goleiro foi expulso, um jogador da linha foi para o gol do Taubaté… E gol da Itapirense! Mas já eram 45 minutos do segunto tempo… Eu e a Mari já registrávamos nossa presença em mais um estádio do interior paulista quando o improvável aconteceu… Nem lembrei de fotografar o que vivíamos… Não dava pra acreditar… Joel… o herói da torcida fez o gol de desempate… Gente chorando, gritando, pulando no alambrado… Foi o grande momento do ano. Nos despedimos com alegria pela festa da torcida local. Nos vemos pelos estádios….

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!

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