Pois é, aproveitei a oportunidade e estive na Rua Javari, em plena quarta feira a tarde, para cobrir o jogo Juventus x Palmeiras B, pela série A3.
Ambos os times com ótimas campanhas, mas confesso que o que mais me motivou a visitar a Moóca foram os Canoles do Estádio!
Ao final do primeiro tempo, o Juventus já massacrava o Palmeiras B por 3×0.
Ficamos ali ao lado do pessoal da setor 2, onde temos grandes amigos!
Do lado da torcida visitante, apenas algumas crianças e alguns moradores locais.
O segundo tempo foi com o goleiro adversário ali pertinho da setor 2. Resultado… O cara foi execrado o jogo todo (uma das melhores coisas da Rua Javari!).
A Mari também curte esse estádio. “É bom poder xingar e ser ouvida”.
E como todo grande momento de amor em um estádio merece ser registrado, fica mais uma foto nossa em uma cancha!
Ah, e mais um registro de nossa paixão pela culinária de estádio! Além dos canoles, os sorvetes são campeões também!
E na Javari, tudo é festa, tudo é poesia. O alambrado é o apoio confortável e incentivador!
O jogo corria morno até que o Juventus decidiu matar o jogo e ligou os contra ataques contra o Palmeiras.
E com o Juve no ataque, a galera cantava em castelhano as mais belas canções dos estádios brasileiros…
Trapos (adoro) e bandeiras (hmmm, não me agradam tanto as que defendem o poder do estado) complementam a decoração local!
Ao fundo, o pessoal mais comportado, embaixo das cobertas da Javari, acompanhando mais um show juventino, anunciando sua volta à série A2!
E mais gente pendurada? É mais gol…
Fim de jogo, 5×0…
Festa nas bancadas…
Festa cantada, e bem cantada…
Aplaudida e memorada, pois para um juventino, todo jogo é memorável, fica na memória do bairro.
Aos amigos, nossa eterna amizade! Dá-lhe Piva, boxeador e boleiro de carreira possivelmente finalizada após séria contusão…
Já posa até com cara de boxeador aposentado…
E leva no braço e no coração seu amor pelo Juve!
Símbolos e instrumentos de um futebol que se nega a ser vendido…
E que chega a acabar com a separação dentro e fora de campo…
Até breve Javari! Até sempre…
69- Camisa do Borussia Dortmund
Enquanto eu não acabo de escrever sobre o nosso rolê por Buenos Aires, vamos dar sequência às Camisas do blog. Mas fique tranquilo, que logo eu continuo a série “Rolê por Buenos Aires”…
A 69a camisa de futebol da coleção, rumo às 1.000 camisas vem do outro lado do oceano, da terra da cerveja! Trata-se da camisa do Ballspiel-Verein Borussia 1909 e. V. Dortmund, também chamado de Borussia Dortmund. Borussia é o nome antigo do estado da Prússia, e Dortmund é o nome da cidade onde ele está sediado. Dortmund é uma cidade antiga, grande e bastante diversificada culturalmente. Parte siginificativa da população é formada por migrantes ou imigrantes que buscam universidade ou trabalho. Combina aspectos tecnológicos de última geração com monumentos, igrejas e arquitetura de centenas de anos…
O Borussia Dortmund é considerado um dos grandes times da Alemanha, e conta com uma das maiores torcidas do país.
O clube já nasceu tendo que lutar contra as adversidades, uma vez que foi fundado por jovens católicos, em 1909, numa região de maioria protestante.
Durante as décadas iniciais ainda teve que conviver com o sucesso do seu rival, o Schalke 04, com quem faz o “Clássico do Vale do Ruhr”.
O Rodrigo, irmão da Mari, acompanhou o clássico em 2008, veja as fotos:
Muitas bandeiras pelas arquibancadas e até dentro do campo…
O estádio por lá está sempre cheio, é até um pouco difícil conseguir ingressos.
Voltando à históra do clube, é inegável a triste lembrança da época do Nazismo, quando o time foi tomado por pessoas do Partido Nazista e teve vários funcionários assassinados pela Gestapo por se oporem ao regime.
Em 1947, após o fim da guerra, as coisas começaram a melhorar. Veio o primeiro título importante, batendo o Schalke na final da Copa da Vestefália.
Nos anos seguintes, o Borussia ganharia mais três Campeonatos Alemães, em 1956, 1957 e 1963, além da Copa da Alemanha, em1965.
Com o título de 65, o clube teve acesso a disputar no ano aseguinte, a Recopa Européia, sagrando-se campeão (primeiro clube alemão a ganhar uma competição européia). Abaixo o ingresso da final:
Nos anos setenta e oitenta, o clube passou por uma série crise, chegando inclusive a disputar a segunda divisão.
Entretanto, em 1989, ganhou novamente a Copa da Alemanha, encerrando um longo período sem títulos.
Nos anos 90, venceu dois Campeonatos Nacionais (1995 e 1996), além da Liga dos Campeões de 1997 e o Mundial Interclubes no mesmo ano.
Foi a época mais gloriosa do clube. Como retorno para a torcida, o clube investiu fortemente na expansão do Westfalenstadion, construindo o maior estádio da Alemanha, com capacidade para 80.000 espectadores. É conhecido também como “A Casa de Ópera do Futebol Alemão”.
Em 2002, o time conquistou novamente, o Campeonato Alemão.
E vale lembrar que esse time, além dos brasileiros Ewerton e do Amoroso que estão no poster acima, ainda contava com o Dedé.
Entretanto, após esse título, o Borussia entrou numa crise financeirae teve que vender vários jogadores, enfraquecendo o timemas ainda assim mantendo seus fãs, como mostra sua média de público, uma das maiores do mundo, com cerca de mais de 80 mil torcedores por jogo.
Outra consequência da crise foi a parceria com a Companhia de Seguros Signal Iduna, que agora dá nome ao seu Estádio.
O time tem como mascote a abelha Emma:
Que também comparece aos jogos…
O hino do time:
O site oficial do time é www.borussia-dortmund.com , mas caso prefira, existe um grupo de brasileiros que mantém um blog dedicado ao time: www.bvbbrasil.blogspot.com
APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!
]]>Rolê em Buenos Aires – parte 1: Vuelve a casa…
Para nós, a idéia de “ir para Buenos Aires” já não faz mais sentido. Já há algum tempo, tratamos a viagem como “Voltar para Buenos Aires“.
Reencontrar amigos, lugares e sensações que nos fazem compreender cada dia mais nosso espiríto latino.
Pela 4a vez, ficamos no “Brisas del Mar“, um hotel residencial, em San Telmo, próximo do metrô, ponto de ônibus, mercearia, supermercado, quioscos…
Foi um rolê bastante boleiro, mas não deixamos de apreciar as demais facetas da cultura local. A começar pelo Tango portenho…
Também dedicamos uma boa parte do tempo ao punk rock Argentino. Dessa vez, a grata surpresa foi a possibilidade de estar no ensaio do Tango 14, banda Punk/Oi! que mistura a realidade do dia a dia suburbano portenho às emoções do futebol, com um certo teor alcoólico cervejeiro.
Resumindo: Os caras são gente boa pra caramba e o som divertidíssimo!
Dá pra ouvir um pouco do som dos caras pelo myspace: www.myspace.com/tangocatorce
As antigas amizades mantém sua força, por isso sempre agradecemos “El Maluko” Martin, hincha do River, um dos maiores conhecedores do punk latino e também do futebol!
Na hora de comer havia sempre a dúvida: gastar e comer muito bem, ou economizar e comprar mais camisas de times?
Sem esquecer que eu, a Mari e o Gabriel somos vegetarianos.
Assim, revezávamos entre restaurantes de bairro, Burguer King (onde existe uma fantástica opção vegetariana), lanches em mercearias e até restaurantes “duvidosos”.
Na foto abaixo, estamos num restaurante “Chino”, no esquema “Pague para entrar e coma para sair”.
Ah, as largas ruas de Buenos Aires…
E a arquitetura diferenciada, encontrada não só no micro centro, mas também nos bairros. (Que cara é essa Gui?)
E como falar em Buenos Aires, sem lembrar das “Cabinas”, e dos “Quioscos”…
Momento terror cultural no cemitério da Recoleta (é coisa de turista, mas é divertido!):
Coisas estranhas para se fazer quando se está viajando… Acariciar um burro, por exemplo:
O Zôo de Buenos Aires é um passeio interessante (ainda que seja uma prisão como todos os demais zôos do mundo…), fica na parte mais chique, quase chegando no Estádio do River.
E teve a hora de lembrar de casa. Aqui, os Cosmopolenses apresentam seus times em plena Casa Rosada (Mari com a camisa do Cosmopolitano e Gabriel com a camisa da Funilense):
E o Gui representou a do Ramalhão!
Andar 20 km por dia, durante mais de uma semana faz você ter momentos como esse…
Grandes prédios, grandes coturnos…
E claro, grandes lugares, aqui, El Caminito, que fica a 3 quadras da Bombonera!
Ainda ali perto, Gabriel esfrega os óculos, para ver melhor e acreditar que não era o porto de Santos.
Coisas estranhas que se vendem assim, numa loja de rua, como se fosse mais um brinquedo…
Mais amigos. Mais que amigos. Nossa família portenha, nuestro hermano Hugo e a pequena Augustina, curtindo um colo da tia Mari!
Cresceu, hein menina?
Tio Gui tentando ensinar o hino do Santo André… Punk Rock no berço! Aproveitamos para “devorarmos” o DVD do Doble Fuerza (Otra vuelta de Cerveza), banda em que o Hugo (papai da Augustina) canta:Ao fundo, o Hugo encomendava nossa pizza…
Pra fechar, todos unidos!
Bom, pra gente não perder tempo, paro por aqui e continuo em breve…]]>Rolê em Montevidéu – parte 4: "Outras aventuras boleiras"
Defensor Sporting Club, outro grande clube que fica na capital.
Ficamos tristes por não termos conseguido conhecer seu Estádio, o Luiz Franzini, que só depois descobrimos, fica próximo à praia.
Passamos também pelo ginásio do Club Atlético Cordón, que é um time de basquete, da cidade.
Ah, também vale o destaque para as 2 camisas que comprei (Nacional e Danúbio), e em breve posto aqui, oficialmente.
Para comprar as camisas rodamos várias lojas mais afastadas, principalmente no bairro Ciudad Vieja, onde encontramos melhores preços.
Aliás, tampouco pudemos conhecer o bélissimo Estádio “Jardines del Hipódromo”, do Danúbio, que é um pouco distante de onde estávamos…
Puxa, e acredite ou não, não consegui comprar a camisa do Peñarol…
Vou usar isso de desculpa para voltar pra Montevidéu um dia.
Outra coisa que fica pra próxima é maior atenção com os demais times da cidade, juro que tínhamos uma lista de times para conhecer, mas ficamos pouco tempo por lá…
Ah, faltou eu comentar os cd´s que eu peguei lá.
Os três, da esquerda para a direita são:
1- “Despues de la una”, coletânea tripla da Buitres, uma banda que fica entre o rock e o punk rock. Ouça um pouco no site deles: www.buitres.com.uy
2- “Montevideo Agoniza” clássico disco da banda punk “Los Traidores“. Esse play é de 1982, e lembro de escutar algumas músicas dele aqui no ABC por um amigo punk uruguaio que morava em Atibaia. Tem um site que não sei se é oficial, mas dá pra ouvir uns sons: www.lostraidores.cjb.net/
3- Por fim, o cd “Clase B”, de 1996, da banda Trotsky Vengaran, um pessoal mais… “moderninho” do rock uruguaio. O som é legal, um pouco barulhento demais pro meu gosto, mas o Gui pegou outro cd que eu achei melhor… Dê uma olhada no trabalho dos cara em www.trotskyvengaran.com
Bom… e foi isso, nossa estadia em Montevidéu. Para nós parece que foi um mês, de tantas coisas que conseguimos fazer.
Abaixo eu e a Mari curtimos os últimos momentos em pleno aeroporto de Montevidéu (aliás, belíssimo).
Aqui, já nos momentos de medo… Gui tenta disfarçar, mas não consegue.
Só se acalma ao lembrar que os aviões da Pluna (Aliás, aprendemos que Pluna é sigla de Primera Lineas Uruguaias de Navegacio Aerea) são baratos e seguros.
Eu e a Mari ao lado do Gui, aguardamos a decolagem, rumo a nossa eterna Buenos Aires… que será o tema dos próximos posts…
APOIE O TIME DA SUA CIDADE!
]]>Rolê em Montevidéu – parte 3: "Nacional"



Rolê em Montevidéu – parte 2: "El Peñarol"
Chegamos com bastante antecedência, pra sentir um pouco do clima do jogo e poder registrar vários lados do Centenário.
Ainda do lado de fora, a “El Pibe” Gui foi bater um papo com a polícia pra confirmar que, infelizmente, assim como no Brasil, eles ainda encaram o jogo como uma operação de guerra… Até quando essa será a cara do futebol?
Deixando o clima de guerra pra lá, o entorno do estádio começava a se colorir de amarelo e preto, com os primeiros vendedores e torcedores chegando.
Bom, na hora de entrar, a costumeira revista pela autoridade local. Como era nosso prmeiro jogo em Montevidéu, fomos de “Tribuna Olímpica” (a outra opção era ir na Geral).
A nossa entrada em mais um templo do futebol mundial e toda nossa emoção fica abaixo registrada:
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=qxtRLMeoK7A]
O Estádio é grande, mas mais do que tamanho, ele é imponente por seu formato, e por sua localização, que dá a impressão que ele está acima de tudo.
Nesse momento ainda haviam poucos torcedores, e o Estádio ainda parecia apenas um corpo sem vida. Sem dúvidas, a chegada dos torcedores “Carboneros” (apelido que vem das antigas fábricas de carvão da cidade, onde trabalhavam os torcedores do Peñarol) daria alma ao estádio!
Estar no Centenário, faz lembrar também da seleção do Uruguai, e da força do futebol uruguaio que por tantos anos dividiu com os times argentinos o cargo de maior preocupação para os times brasileiros na Libertadores de América.

Um detalhe muito diferenciado do Centenário é o placar eletrônico, que serve como uma transmissão “ao vivo”, e que mostra o tempo de jogo (coisa que acontecia aqui no Brasil, mas foi proibida porque a CBF achava que servia pra pressionar o juiz).
Embaixo do placar já deu pra ver a maior das expressões populares dos estádios, né? São os “trapos”. Faixas feitas pelos torcedores demonstrando seu amor de forma bem particular.
E os trapos estão por toda a “cancha”!
Eles levam do nome do bairro, ao nome da banda, de mensagens de amor a provocação aos rivais… Uma cultura que o Brasil ainda está engatinhando e que só foi adotada pelas torcidas organizadas.
Outro fato curioso que vimos por lá é a culinária do estádio! Destaque para a “torta frita”, uma espécie de pão sem recheio coberto de açúcar ou sal conforme a preferência:
Outro quitute incomum aos estádios brasileiros são os churros (com ou sem recheio) muito parecidos com os que o “seu Madruga” vendia na vila do Chaves, aliás, o vendedor até lembra um pouco…
E como em toda a América Latina… dá lhe Mullets!!
E complementando os mullets, as cores do time também vão parar no corpo dos torcedores por meio das tatuagens, como no Carbonero abaixo:

A presença de crianças e famílias é outro fato que chama a atenção. Crianças acompanhadas de seus pais, tios ou avós deixam o clima muito mais alegre (diferente do que a polícia havia nos descrito ao chegarmos no estádio):
O público feminino também é muito forte!
E com um público mais heterogêneo, aparecem novos acessórios nas bancadas, como o guarda chuva da senhora abaixo:

Aqui, o estádio já estava um pouco mais cheio…
E vale lembrar que o Estádio é alto, ou seja, não é tão fácil de encher…
Ah, e os torcedores do Tucuarembó também vieram (de longe). Aliás, vale lembrar que esse jogo deveria ser em Tucuarembó, mas em busca de maior renda, eles venderam o jogo pra Montevidéu…
E encheram os bolsos…
E nós enchemos os olhos, as memórias, e o coração…
Aqui, uma mostra de que mesmo em meio a um espetáculo maravilhoso do futebol, não nos essquecemos do Ramalhão, aliás, distribuímos vários chaveiros como esse da foto, e camisas promocionais para torcedores do Peñarol, apresentando a eles o nosso time.
Ah, claro! E teve o jogo também. O Peñarol fez 2×0 facilmente, e deu a impressão de que iria golear.
Mas no finalzinho do primeiro tempo, o Tucuarembó fez um golzinho e fez com que boa parte do segundo tempo ficasse naquela expectativa do 3o gol do Peñarol, frente ao medo do empate no contra ataque.
Pela foto, dá pra ver que foi o Peñarol quem chegou no terceiro gol…
O terceiro gol levou à loucura os milhares de torcedroes do Peñarol. O amigo abaixo levou seu sentimento realmente às alturas:
A gente comemorava não só o gol, mas o fato de estarmos ali vivenciando tudo aquilo!
Pois bem, com o jogo praticamente definido, a torcida fazendo sua festa, faltava algo mais?
A natureza decidiu comemorar com os Carboneros e deu de presente um dos finais de dia mais belos que eu já vi na minha vida…
Só nos apreciar o momento e agradecer ao Deus futebol e seus discípulos Carboneros pela magia que presenciávamos…
“El Pibe” Gui, do blog www.expulsosdecampo.blogspot.com registrou tudo em vídeo, confira:
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=h0mP_6Zq_GA&feature=player_embedded#]
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=bJuCMnBoDUI&feature=player_embedded#]
A série “Futebol Rompendo Fronteiras” continua. Próximo capítulo, vamos conhecer o Nacional.]]>
Rolê em Montevidéu – parte 1
Pois é…. Mais um carnaval que conseguimos trocar o samba pelo futebol. Como já adiantei nos posts anteriores, foi um feriado bem produtivo e espero dividir algumas das quase 1.000 fotos que fizemos por lá.
O início da viagem já foi animadíssimo ao saber ainda em Cumbica, que o nosso Santo André havia ganho de virada do Mirassol. Os gritos em plena fila de embarque quase nos causaram problemas, principalmente por uma senhora ter caído no chão, de susto, mas… É o Santo André, minha senhora…. É o Santo André…
Para acalmar os ânimos uma espera de quase 2 horas no saguão de embarque, nada que desanimasse os aventureiros…
Chegamos de madrugada em Montevidéu, e já sem ônibus pela cidade, pegamos um taxi até o hotel Arapey. “Malíssimo” disse o taxista sobre nossa hospedagem. Muito animador né? A Mari não se deixou levar e manteve o sorriso ao chegar no… hmmm…. “misterioso” hotel Arapey.
Antes de falar sobre o futebol, deixe me escrever sobre Montevidéu, uma cidade muito legal que consegue manter um ar “retrô”, mesmo em meio às inovações tecnológicas tão presentes no dia a dia. O nosso hotel era próximo à Ciudad Vieja, lado ainda mais old school de Montevidéu.
O centro é cheio de praças e monumentos…
Existe um contraste das grandes avenidas com estreitas ruas, que escondem calçadões sempre cheios de feirinhas com muita arte a venda.

Além disso, a chamada “Ciudad Vieja” fica numa espécie de “península”. De um lado está porto…
E do outro uma praia meio punk…
Mesmo sendo uma cidade bem tranquila, não deixa de possuir sua cultura típica das metrópoles, com direito a grafite e a sempre bem vinda união entre amigos…
Punk & Oi!
Economicamente falando, o mais legal do Uruguai é que eles tem notas de mil… hehehehe. Antes que alguém pense que a gente ficou milionário, vale lembrar que R$1 = 10 Pesos Uruguaios.
E o Uruguay tem amigos saindo a noite pra falar de futebol e comer pizza…
E que pizza, não é senhor Guilherme, el “Pibe”!
Diferente das usuais pixações da grande São Paulo, os muros de Montevidéu mais parecem prefácio de livros de auto ajuda!
Ah, e Montevidéu tem praias!
E turistas praieiros!
E caminhadas na praia…
E óculos escuros passeando pela praia…
E picolés (ou “palitos”) a R$1… (aos amigos juventinos, a homenagem pelas ruas de Montevidéu fica pela nossa amizade)
E as praias de lá são curtinhas, podem ser feitas caminhando, vale a pena!
Amigos aparentando tranquilidade, mas no fundo estão mortos de cansaço e assados…
Pra quem vai fazer o rolê pela praia, uma boa dica é terminá-lo no Shopping Montevidéu, que fica há 500 metros da praia. E é um Shopping até que bem bonito, né Mari?
E tem Punk por lá também!! Fomos a um som pra ver como é que é a cena por lá!
Quem diria, os Punk do ABC, curtindo o rolê em pleno Uruguay!

Ao fundo a sigla da banda La Sangre de Veronika:
E coisas que só se encontra fora do Brasil (ou de Portugal, Angola, e demais países que falam português e estragam a piada):
A arquitetura antiga é muito legal mesmo pra quem não se amarra muito nisso, olha que teatro loco!

E esse prédio?
Uma vista de como é o rolê nos ônibus por lá:
Bom, esse foi um pouco do nosso rolê mais “turista” por lá… Os próximos posts eu escrevo um pouco sobre o lado boleiro do rolê!
APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!
De volta ao Brasil!
Estive em Montevidéu e Buenos Aires e assisti 6 dúzia de jogos além de visitar 9 estádios.
Ao meu lado, além da Mari, estavam Gui “El Pibe”, responsável pelo www.expulsosdecampo.blogspot.com e Gabriel Ushida, responsável pelo www.torcida.wordpress.com. Já é possível ver algumas fotos nos blogs deles, também!
Durante a semana eu vou postando as novidades.
Aguardem!!]]>
Paramos por uns dias…
As mil camisas” e o “Expulsos de Campo“, escrito pelo Gui, que também nos acompanhará. O quarto integante da trupe é o Gabriel, responsável pelo blog “Torcida“. Se arrumarmos um tempo de escrever algo, de lá, assim o faremos, senão, aguarde novidades na semana do dia 22 de fevereiro. Abraços e até a volta! Apóie o time da sua cidade! Mas não deixe de conhecer outros times!]]>
68- Camisa do Paraná Clube
O outro time era o Esporte Clube Pinheiros que possuia em seu currículo nada menos que 3 títulos estaduais.
Assim, em dezembro de 1989 (ano em que o Raul morreu), nascia o Paraná Clube. A primeira década de existência foi de pura alegria, já que o Paraná Clube conquistou seis campeonatos estaduais, o primeiro deles, em 1991, sob o comando do polêmico técnico Sérgio Ramirez, com o time: Em 1993, o segundo título estadual: Em 1994, o terceiro: Entre 1995 e 1997, o Paraná conquista mais três títulos, que sugeriam uma nova supremacia no futebol paranaense. Em 1997, a “máquina paranista” deu uma parada e não conquistou mais nenhum estadual até 2006, quando novamente levantou o caneco para a alegria dos torcedores… No âmbito nacional, em apenas 3 anos, o Paraná Clube saiu da série C para a A, sendo campeão da série B, em 1992, em cima do Vitória-BA. Reveja o gol do título: Ainda em 92, o time chegou até as oitavas de final da Copa do Brasil, sendo eliminado pelo Grêmio. Em 1995, o Coritnhians seria o algoz, desta vez, nas quartas de final, assim como em 1996, quando a eliminação se deu frente ao Palmeiras e em 1998, quando outro Paulista, desta vez o Santos, eliminou o Paraná. Em 2000, foi campeão do módulo amarelo da Copa João Havelange. Relembra alguns desses momentos: Internacionalmente, o Paraná Clube chegou a disputar a Copa Conmebol, a Sulamericana e a Libertadores da América (2007). Manda seus jogos no Estádios Durival Britto e Silva (Vila Capanema).
Eu e a Mari estivemos por lá, no fim de 2008, mas infelizmente o responsável não nos deixou entrar para fazer fotos internas.
Uma pena, que infelizmente ainda tenha tanta gente com mentalidade idiota no futebol brasileiro.
Até parece que eu ia… sei lá.. roubar um pedaço de grama, ou mostrar uma imagem que ninguém conhecia…
Vale lembrar que o Paraná Clube possui também o Erton Coelho Queiróz (Vila Olímpica).
Encontrei um vídeo no youtube homenageando o clube, vale a pena ver:
O mascote do time é a gralha-azul, que aparece inclusive no brasão do time.
O interessante é que o primeiro registro do clube foi feito numa reunião num almoço e acabou sendo resumido numa folha de guardanapo:
O hino do time tentou reunir os slogans dos dois clubes.
O site oficial do time é www.paranaclube.com.br
Pra finalizar, como há tempos não faço, que tal comemorar um gol em meio à torcida Paranista:









































































