Eco Estádio Janguito Malucelli, localizado na bela cidade de Curitiba.
Logo de cara, fomos recepcionados por um integrante da comissão técnica (que por coincidência já havia trabalhado no Santo André).
Ele nos explicou que o Corinthians Paranaense (pois é, existe mesmo um Corinthians no Paraná, mesmo a contragosto da própria torcida local) estava treinando e que por isso deveríamos esperar um pouco.
“Um pouco” esperado e pudemos andar pelo estádio e fotografar a vontade.
Vale explicar que este time era o tradicional Malutrom, que depois chamou-se J. Malucelli e desde 2009 Corinthians Paranaense.
Mas, o objetivo deste post é falar deste estádio, tão diferente dos demais, então vamos lá.
Como já deve ter dado para perceber, a principal diferença do estádio é sua preocupação ambiental, tema ainda tido como “bobagem” pela maioria das pessoas, mas levado a sério pelo pessoal que estava tão acostumado com a cidade crescendo a cada dia.
Alguns detalhes que valem ser explicitados.
A escadaria das arquibancadas, por exemplo, é toda de madeira de reflorestamento.
E as cadeiras estão dispostas em meio ao gramado, e não ao tradicional cimentão.
Além de ecologicamente correto (e provavelmente mais barato) o estádio ficou com um visual muito bacana!
Enquanto o time rala em campo, mesmo que num treinamento, dava até pra gente se distrair e analisar a flora local…
O estádio ainda tem uma capacidade limitada, e em jogos contra os grandes de Curitiba recebeu pouco mais de 2 mil pessoas, entretanto, em tempos de mega investimentos pensados pelo governo para a Copa do Mundo, esta ideia ecológica poderia estar mais presente.
Apoie o time da sua cidade!
Antes que o time de outra cidade venha e renomeie seu time!
A 113ª camisa da coleção vem de Curitiba, uma cidade que aprendemos a gostar muito, nos últimos anos, principalmente graças aos amigos que lá residem.
O time dono da camisa é o Atlético Paranaense, fundado em 1912, por Joaquim Américo Guimarães, que hoje dá nome ao estádio.
O Atlético na verdade nasceu da união de dois times: 0 International Foot-Ball Club cujo uniforme era alvinegro e o América Futebol Clube, cujas cores eram vermelho e branco.
A primeira partida do Atlético foi uma vitória por 4×0 contra o Universal FC, em 1924.
No ano seguinte, vem o primeiro título paranaense, com a equipe abaixo:
Nos três anos seguintes, o time foi vice-campeão, somente levantando o caneco novamente em 1929, com o time abaixo:
Durante os anos 30, o Atlético conquistou os campeonatos de 1930, 1934 e 1936, tornando-se “Penta campeão”, em apenas 12 anos de existência. O time campeão invicto de 1936:
E o sucesso do time persistiu e adécada de 40 assistiu a conquista de mais 4 títulos: 1940 (numa polêmica decisão, resolvida apenas nos tribunais esportivos), 1943 (onde um Atletiba decidiu o título), 1945 (outra decisão em Atletiba) e 1949 (onde nasce o apelido “Furacão”, após onze goleadas seguidas, frente seus adversários).
O primeiro “Furacão”, time de 1949:
Entretanto o “Furacão” parece não ter sido um apelido de muita sorte inicialmente.
Depois de assustar seus adversários por tantos anos, o Atlético Paranaense viveu um período de vacas magras.
Em 1958, pode comemorar a conquista de um estadual, com o time abaixo:
A década de 60 foi marcada por campanhas irregulares, e vale como destaque o time de 1968 que participou do Torneio Roberto Gomes Pedrosa:
Entretanto, um ano antes, em 1967, o clube teve seu pior momento e acabou rebaixado para a segunda divisão do paranaense.
Mas, o time não só conseguiu se reerguer e voltar à primeira divisão, como conquistou o título estadual de 1970, com a equipe:
A década de 70 ficaria marcada pela participação do Furacão no Brasileiro, como em 1974, quando o time deixou de participar do quadrangular final por um ponto.
Já os anos 80, começaram com a conquista do título do Torneio da Morte que garantia o clube na primeira divisão estadual, o time responsável:
Em 1982, chegou a vez de gritar “Campeão” novamente, e o time que conquistou o estadual:
1983 trouxe a emoção no Brasileiro. O time perdeu a semifinal para o Flamengo e por pouco não disputa a final!
Em 1985, mais um título estadual, para ajudar a suportar a festa do rival Coritiba, campeão nacional…
E pra fechar a década,mais um título, em 1988.
Entretanto, em 1989, o Furacão foi rebaixado paraasérie B do Campeonato Brasileiro.
Mas, os anos 90 começaram bem e o vice campeonato na série B trouxe de volta o Furacão à Série A do Brasileiro. Além disso, veio mais um título estadual, veja como foi:
Em 1993, novo rebaixamento à série B nacional, mas o retorno não demoraria e graças ao título dasérioe B em 1995, o time não só disputou a série A, como terminou na sexta colocação de 1996.
A conquista de títulos estaduais se tornou quase uma obrigação, entretanto o fortalecimento do Paraná Clube, fez com que os títulos fossem mais escassos nos anos 90, assim, apenas em 1998, houve uma nova taça sendo levantada pelo time abaixo:
Os anos que trariam o novo século viram o Furacão sair campeão em estadual de 2000, 2001, 2005 e 2009, esse último com o time abaixo:
Mas, a grande conquista do clube se deu em 2001, quando o Atlético Paranaense vence seu primeiro Campeonato Brasileiro (final contra o São Caetano, onde ganhou por 4-2 e 1-0)
Relembre como foi a festa:
Outro fato bacana que ocorreu em 2001 foi a inclusão de uma camisa do Atlético Paranaense na Cápsula do Tempo (lembra disso? Era um baú com objetos que representavam o que existia no planeta no ano de 2000 e que só será ser aberto no ano 3.000).
Em 2004, o clube terminou o Brasileiro em segundo lugar, após liderar por 11 rodadas. Destaque para a artilharia conquistada por Washington “Coração de Leão”.
Em 2005, foi a vez de chegar à final da Libertadores, mas teve que mandar o jogo no Estádio Beira-Rio, pelo fato da Arena não ter a capacidade mínima exigida para as finais.
Assim, apenas empatou o jogo de ida e perdeu o jogo de volta para o São Paulo, no Morumbi, perdendo o título da Copa Libertadores da América.
Na Copa Sul-americana de 2006, chegou à semifinal do torneio, sendo eliminado pelo Pachuca, do México.
O mascote do time é o Furacão, em referência ao apelido do time.
O Atlético manda seus jogos no Estádio Joaquim Américo Guimarães, a Arena da Baixada.
Nós estivemos por lá, algumasvezes!
Entre 2005 e 2008, o estádio recebeu o nome de seu patrocinador e transformou-se em Kyocera Arena.
Atualmente, o estádio está para ser ampliado para passar a ter 42.000 lugares e assim receber partidas da Copa do mundo 2014.
É considerado como um dos estádios mais modernos do país.
Uma lenda curiosa é que parte do estádio (do lado da Rua Brasílio Itiberê) ficou por muitos anos ocupada por uma escola cujo dono era Coxa Branca, o que retardou até 2009 a finalização do projeto.
Embora a questão da modernidade relacionadaao futebol sempre tenha um lado negativo (e no caso do Atlético isso se refletiu no aumento do preço dos ingressos), não há como negar que a Arena da Baixada é uma referência.
E assim, finalizamos mais uma história de uma camisa e de um clube desse maravilhoso mundo do futebol.
Pra comemorar, vamos ouvir a torcida do Furacão cantando e se manifestando contra o Racismo!
A 96ª camisa do blog foi presente do Francisco, de Guarulhos, que acompanha o blog e sabe tudo do futebol de Guarulhos.
A camisa pertence a um time jovem, que infelizmente está extinto desde 2009, mas que durante sua breve existência defendeu a cidade de Maringá, no Paraná.
O time dono da camisa é o Galo Maringá, fundado em 2005 por empresários locais, com a ideia de se fazer uma gestão profissional e que alcançasse resultados rapidamente, tentando devolver à cidade a emoção do futebol, já que o Grêmio Maringá fechava suas portas ao futebol profissional, no mesmo ano.
Seu distintivo é claramente inspirado no da Juventus, da Itália.
Logo na sua estreia na segunda divisão, o Galo Maringá conquistou o acesso à primeira divisão Paranaense, com o título da segunda divisão estadual, em cima do Cascavel.
Em 2006, seus dirigentes tomam uma decisão estratégica para formar um clube-empresa ainda mais forte.
O Galo Maringá se uniu à Associação de Desportiva do Atlético do Paraná, mais conhecida como ADAP, de Campo Mourão, time de 1999.
Nascia asssim o ADAP Galo Maringá.
No primeiro ano de parceria, o ADAP Galo Maringá, jogando com o uniforme da ADAP chegaria à final do Campeonato Paranaense da Primeira Divisão, contra o Paraná, mas o time da capital sairia campeão. Após uma derota em Maringá por 3×0, o time empatou em 1×1, no Pinheirão, ficando com o vice campeonato:
Ainda em 2006, o time realizou uma excursão à Coréia do Sul, onde realizou 8 jogos com 5 vitórias e 3 derrotas.
No estadual de 2007, o ADAP/Galo Maringá foi bem, liderando a primeira fase mas saindo fase seguinte, sem ir para as finais. Ao menos garantiu vaga para a Série C do Campeonato Brasileiro, onde jogou com Caxias, Joinville e Esportivo – RS, ficando na 3ª colocação e eliminado ainda na fase inicial.
Disputou também a Copa do Brasil e não passou do primeiro jogo, sendo derrotado por 4×1 pelo Noroeste-SP.
Em 2008, novamente foi eliminado na 2ª fase do estadual. Meses depois, a diretoria do time abriu mão de participar do Paranaense de 2009 alegando problemas econômicos. Até então (2010) o time não voltou a ativa profissionalmente.
Mandava seus jogos no Estádio Willie Davids, com capacidade para 23 mil torcedores.
Existem excelentes fotos do time no link: www.williedavids.blogspot.com/2006/01/casa-do-galo-maring.html
O time contava com diversas torcidas organizadas, como a Fúria Alvinegra, Torcida Organizada Galo Terror e Torcida Jovem do Galo Maringá.
O site oficial é www.adapgalomaringa.com.br , mas assim como o time, o site também está inativo.
Para quem quer conhecer seu hino:
A 68 a camisa pertence ao time do Paraná Clube. Um time que mesmo jovem, nos acostumou a vê-lo disputando as principais divisões do futebol brasileiro e até internacional.
O clube nasceu de uma fusão entre dois times tradicionais, visando criar um super time com forte participação no cenário nacional.
Um dos times era o Colorado Esporte Clube, que segundo alguns amigos, possuia a 3a maior torcida do estado.
O outro time era o Esporte Clube Pinheiros que possuia em seu currículo nada menos que 3 títulos estaduais.
Assim, em dezembro de 1989 (ano em que o Raul morreu), nascia o Paraná Clube.
A primeira década de existência foi de pura alegria, já que o Paraná Clube conquistou seis campeonatos estaduais, o primeiro deles, em 1991, sob o comando do polêmico técnico Sérgio Ramirez, com o time:
Em 1993, o segundo título estadual:
Em 1994, o terceiro:
Entre 1995 e 1997, o Paraná conquista mais três títulos, que sugeriam uma nova supremacia no futebol paranaense.
Em 1997, a “máquina paranista” deu uma parada e não conquistou mais nenhum estadual até 2006, quando novamente levantou o caneco para a alegria dos torcedores…
No âmbito nacional, em apenas 3 anos, o Paraná Clube saiu da série C para a A, sendo campeão da série B, em 1992, em cima do Vitória-BA.
Reveja o gol do título:
Ainda em 92, o time chegou até as oitavas de final da Copa do Brasil, sendo eliminado pelo Grêmio. Em 1995, o Coritnhians seria o algoz, desta vez, nas quartas de final, assim como em 1996, quando a eliminação se deu frente ao Palmeiras e em 1998, quando outro Paulista, desta vez o Santos, eliminou o Paraná.
Em 2000, foi campeão do módulo amarelo da Copa João Havelange. Relembra alguns desses momentos:
Internacionalmente, o Paraná Clube chegou a disputar a Copa Conmebol, a Sulamericana e a Libertadores da América (2007).
Manda seus jogos no Estádios Durival Britto e Silva (Vila Capanema).
Eu e a Mari estivemos por lá, no fim de 2008, mas infelizmente o responsável não nos deixou entrar para fazer fotos internas.
Uma pena, que infelizmente ainda tenha tanta gente com mentalidade idiota no futebol brasileiro.
Até parece que eu ia… sei lá.. roubar um pedaço de grama, ou mostrar uma imagem que ninguém conhecia…
Vale lembrar que o Paraná Clube possui também o Erton Coelho Queiróz (Vila Olímpica).
Encontrei um vídeo no youtube homenageando o clube, vale a pena ver:
O mascote do time é a gralha-azul, que aparece inclusive no brasão do time.
O interessante é que o primeiro registro do clube foi feito numa reunião num almoço e acabou sendo resumido numa folha de guardanapo:
O hino do time tentou reunir os slogans dos dois clubes.
O site oficial do time é www.paranaclube.com.br
Pra finalizar, como há tempos não faço, que tal comemorar um gol em meio à torcida Paranista:
A 59ª Camisa de Futebol do nosso blog é a camisa do Coritiba Football Club. É uma réplica, comprada num calçadão em Curitiba por R$16. Adoro réplicas bem feitas a preços camaradas… Por que não se pode ter camisas oficiais mais baratas?? Pô, de R$16 pra R$116 é demais…. (daqui de 2025 eu te digo, R$ 116 hoje em dia é uma pechincha!!) Esse modelo de Camisa do Coritiba me lembra muito a do Celtic, ou do Sporting de Portugal, e eu acho uma combinação de cores ótima para listras horizontais. O detalhe é para o número dourado, que também acho bonito:
Bom, mas falemos sobre o Coritiba FC, dono da camisa, e sem dúvida um dos maiores clubes brasileiros. Antes de mais nada, se quiser ver o que eles mesmos falam, o site do time é www.coritiba.com.br . O Coritiba FC foi fundado em 12 de outubro de 1909, ou seja, festejou, esse ano seu primeiro centenário.
O clube nasceu graças a Frederico Fritz Essenfelder, um dos membro de um grupo de atletas que praticavam ginástica, que apareceu com uma bola e apresentou o jogo aos colegas.
Logo, todos estavam completamente apaixonados pelo esporte e decidiram fundar um clube só de futebol. Nascia o Coritibano Football Club, que em 23 de outubro de 1909, teve seu primeiro jogo contra um time de funcionários da estrada de ferro de Ponta Grossa. Abaixo, a foto do time que jogou sob o nome Coritibano:
Até 1916, usou a área do Jóquei Clube Paranaense como campo.
Em 1910, o nome do clube foi alterado para Coritiba, grafia européia, utilizada na época para designar a cidade. As cores, verde e branco, são uma referência às da bandeira do estado. Em 1915 o clube participa de sua primeira competição oficial, e no ano seguinte, conquistou seu primeiro título, no campeonato estadual.
O time é popularmente chamado de “Coxa Branca”, devido aos seus primeiros times serem formados basicamente por descendentes de alemães. Um dos possíveis criadores do apelido seria Jofre Cabral e Silva (torcedor e anos mais tarde, presidente do rival Atlético Paranaense) que tentava irritar o zagueiro Hans Breyer, chamando-o de “Coxa Branca”. As décadas de 20 e 30, trouxeram muitas novas conquistas ao clube, mas sem dúvida, o maior presente foi a inauguração do Estádio Belfort Duarte, em 1932.
Não dá pra resumir em um único post tanta história, então só para citar, os anos 40, 50 e 60 foram repletos de títulos e conquistas. Em 1969 o Coritiba faz a primeira excursão para o exterior. No ano seguinte, montou um time cheio de estrelas, visando aumentar o público e assim conseguir recursos para ampliação do Estádio Belfort Duarte. A década de 70 é chamada de década de ouro, graças a hegemonia conquistada no futebol paranaense. Conquista um hexacampeonato estadual, maior seqüência de vitórias na história do profissionalismo no futebol paranaense, e chega em quinto lugar na primeira edição do campeonato brasileiro, de 1971.
Em 1977, o nome do estádio é alterado para Major Antônio Couto Pereira, em homenagem ao falecido presidente do clube.
A década de 80 inicia-se em alto estilo, e o Coxa fica em terceiro no campeonato brasileiro de 1980. Mas o grande ano do time é 1985. Com um elenco modesto (do qual fazia parte o goleirão Rafael, e seu bigodão, que dizem terperdido a orelha num jogo, ao enroscar-se com a rede do gol…), e comandados por Ênio Andrade o Coritiba chega a final contra o não menos desacreditado Bangu.
A final, em pleno Maracanã é decidida nos penaltys. Veja como foi:
Campeão nacional, o Coxa participa da Libertadores da América de 1986, mas faz uma campanha discreta. Em 1987, lembro bastante do Coritiba porque ele foi um dos times a disputar a Copa União (e consequentemente estar em um dos melhores álbuns de figurinhas de futebol).
Em 1988 o Coritiba quase cai para a segunda divisão paranaense. Em 1989, após perder o mando de campo, o time foi obrigado a enfrentar o Santos em Juiz de Fora, um dia antes de jogar contra o Vasco. O time compra a briga e ganha na justiça comum o direito de adiar a partida. Assim, não enfrenta o Santos e como punição é rebaixado pela CBF para a Série B. O time só retornaria à primeira divisão em 1995, no último jogo sendo disputado contra nada menos que o rival Atlético Paranaense, e veja como foi:
Em 1997, o Coxa é campeão do Festival Brasileiro de Futebol. Em 1998, foi eliminado pela Portuguesa nas quartas-de-final do brasileirão, na época do “melhor de 3”. Em 2002, brilha como uma das melhores equipes do campeonato brasileiro e lança o projeto de clube-empresa. Em 2003 chega em quinto no Campeonato Brasileiro e conquista o direito de disputar a segunda Libertadores da América de sua história. Mas no ano seguinte é novamente eliminado precocemente da competição sulamericana. Em 2005, o time foi rebaixado para a Série B da competição, assim como Atlético Mineiro, Paysandu e Brasiliense. Em 2007, conquista o acesso à Serie A do Campeonato Brasileiro, sagrando-se campeão da Série B .
Em 2009, o time está lutando para não cair novamente.
Como estivemos por Curitiba no fim do ano passado, eu e a Mari não resistimos em fazer um tour pelo Estádio..
A Mari se encantou com o estilo old school do Estádio do Coxa.
A arquibancada é mesmo muito grande, principalmente quando você está sozinho no estádio…
Fomos muito bem recebidos pelo assessor de imprensa do clube, mesmo sendo no mesmo dia em que ele iria apresentar o novo técnico do time (na época Ivo Wortmann)
Essa foto abaixo é um poster que está na parte interna do estádio. Maravilhoso não?
O estádio Major Antônio Couto Pereira é o maior do Paraná, e hoje tem capacidade para 37.182 pessoas. Vale lembrar que alguns torcedores o chamam de Alto da Glória (nome do bairro). O mascote do Coritiba é um velhinho, o Vovô Coxa, em alusão ao time ser o mais antigo do Paraná:
Fica nossa homenagem e respeito aos 100 anos de existência do Coritiba FC.
No fim de ano de 2008, eu e a Mari fizemos um rolê bem bacana! Pra não gastar muita grana decidimos seguir para o sul, onde não haviam pedágios (isso mudou exatamente no dia seguinte ao que fomos, acredita?). Planejamos passar o fim de ano em alguma praia do Paraná. Assim, pra aquecer e encurtar a distância, começamos descendo pro litoral de São Paulo, pra Itanhaém, onde passamos dois dias com os amigos e aproveitamos para comprovar minha má forma física fazendo uma trilha pelos morros junto à praia.
De Itanhaém, fomos seguindo sentido Peruíbe até pegarmos a BR para Curitiba, uma cidade muito legal, cheia de cultura e de lambuja, com 3 grandes times. Começamos pelo Atlético Paranaense, já atualizando em 2019 seu novo escudo:
Fizemos um visitação monitorada do Estádio Joaquim Américo, considerado exemplo no Brasil, a Arena da Baixada.
O que mais me chamou a atenção, além da imponência e da beleza de suas arquibancadas é que o estádio é praticamente um Shopping. Embaixo das arquibancadas há dezenas de lojas (e não estou falando somente de lanchonetes).
Tudo muito limpo e muito bem feito. Realmente a Arena ditou a moda das arenas futuras (escrevo isso agora em 2025 quando decidi reler esse post).
O Atlético Paranaense realmente desponta como uma administração bastante diferenciada, caminhando para o conceito do sócio torcedor, e estádio cheio.
Uma vez visitado a moderna Arena da Baixada, fomos à casa do rival, Coritiba FC!
Bem vindo ao tradicional Estádio Couto Pereira, o maior estádio do estado.
Confesso que me surpreendeu o quão bem recebidos nós fomos.
Pudemos adentrar aos escritórios e nas arquibancadas pra fotografar.
O Assessor de Imprensa me entregou um material informativo do clube, bem legal e encontramos aberta a excelente loja do torcedor. O estádio é aquele modelo antigo, enorme, com muito cimento, mas muita energia.
É um baita estádio!
Por fim, para fechar a trinca de ouro da cidade, fomos conhecer a casa do Paraná Clube Brasil.
E aí está o Estádio Durival Britto e Silva, conhecido como Vila Capanema.
Infelizmente, fomos impedidos de entrar ou mesmo de fotografar por um tiozão, com jeito de zelador… Mais um exemplo de como alguns clubes não enxergam o potencial turístico do futebol.
Como a ideia era de se divertir, e não somente pensar em futebol (será mesmo possível?) decidimos descer a serra e ir conhecer a histórica Morretes. Fomos pela Estrada da Graciosa. Um passeio muito legal, e com uma vista muito bonita.
Chegando lá, o tempo esfriou e como a cidade é muito mais histórica que turística, fomos pra Paranaguá, onde alguns amigos iriam passar a virada, na praia. A cidade tem dois estádios. Um é o Fernando Charbub Farah, o “Gigante do Itiberê“:
O outro, é o estádio do Rio Branco, que fica pro lado do Porto.
Após uns 40 minutos chegamos lá e ainda pudemos encontrar alguns jogadores que disputaram este ano o Campeonato Paranaense. Trata-se do Estádio Nelson Medrado Dias, mais conhecido como Estradinha.
O estádio é bem old school, mas muito legal, tem até uma lojinha embaixo da arquibancada, mas achei cara a camisa.
Mas pelo menos marcamos presença em mais um estádio menos conhecido porém super importante para a rica história do futebol paranaense.
Bom, feito nossa visita futebolística, decidimos ir pra praia. Mas…. após 1 hora parados, na estrada que daria acesso às praias, o trânsito caótico nos fez desistir. Voltamos para Curitiba. Dali, voltamos pra Itanhaém, pra ver a queima de fogos do Satélite E.C. . Ufa…. Enfim acabamos 2008…