O futebol profissional em Itararé

Feriado de 7 de setembro de 2021 e lá vamos nós conhecer e registrar mais uma cidade com uma grande tradição futeboleira!

Em 2018, estivemos no Estádio Municipal Pedro Benedetti para acompanhar Mauá FC x AA Itararé (veja aqui como foi) e conheci alguns torcedores visitantes que narraram com extremo orgulho seu amor pelo time. Prometi a eles que um dia iria até Itararé registrar o Estádio local.

Itararé é divisa com o Paraná, no chamado Campos de São Pedro e seu nome é uma expressão tupi-guarani e significa algo como “pedra” (ita) “que o rio cavou” (raré), referindo-se ao rio Itararé que corre em um leito rochoso desgastado pela água, formando altos paredões, grandes cachoeiras e belas grutas, como a que fica no Parque Ecológico da Barreira:

Como em todo o Brasil, antes dos europeus, a região era habitada por indígenas, nesse caso, os da etnia Guaianases, que iriam se trombar com bandeirantes, exploradores, jesuítas e tropeiros que tinham no local um ponto de descanso entre o sul e Sorocaba. Na época, o rio Itararé dividia as vilas de Sorocaba e Curitiba, e ali havia um local de mais fácil travessia. No século XVIII, começa a surgir uma ocupação dedicada `a Agricultura e criação de gado conhecido como “Fazenda de São Pedro”. No século XIX, foi construída uma capela, ampliando a importância do lugar. Aqui a região retratada por Jean Debret:

Itararé se torna freguesia em 1885, e em 1893, surge o Município de São Pedro de Itararé. Na Revolução de 1930, teve seu grande momento quando Getúlio Vargas partiu de trem rumo ao Rio de Janeiro, e se esperava que ocorresse uma grande batalha em Itararé, que acabou não ocorrendo pois a cidade acolheu Getúlio na estação ferroviária, permitindo sua entrada no Estado de São Paulo, onde os militares depuseram o presidente Washington Luís.

E cá estamos nós passeando pelas ruas de Itararé

E a cidade não fez parte apenas da história política do Brasil, também marcou seu nome no futebol amador e profissional, e pra falar disso, é necessário contar a história de 2 times e visitar 2 estádios. Começando pelo mais antigo, o Clube Atlético Fronteira.

O Clube Atlético Fronteira foi fundado em 21 de abril de 1921 ainda com o nome de Associação Esportiva Itarareense. Mas mudaria de nome para Barranco F.C., depois Fronteira F.C. e finalmente, Clube Atlético Fronteira (por questões “geográficas”). O time nasceu focado no futebol e passou a disputar os torneios e campeonatos amadores, logo tornando-se um dos mais fortes da região. Sua sede social fica no centro da cidade .

Logo surge seu estádio, “Hugo Kennedy” que hoje é um verdadeiro cartão de visitas para o alvirubro. E nós fomos conhecê-lo!

Aqui, algumas imagens do time do início do século XX:

Em 1936, sagrou-se campeão regional, mas se você souber maiores informações sobre esse título, por favor avise, já que essa imagem está na fanpage do clube e não traz maiores informações:

Até Arthur Friendenreich, “El Tigre”, em 1939 chegou a vestir a camisa do CA Fronteira!

Outras fotos bacanas que estão na fanpage do clube mas infelizmente sem a data das mesmas:

Depois de anos disputando o amadorismo, em 1962 chegou a vez do CA Fronteira estrear no profissionalismo jogando a 3a divisão profissional, o quarto nível do futebol paulista daquele ano.

Infelizmente, a experiência foi muito abaixo da expectativa, tendo se limitado a 5 partidas, com 5 derrotas.

Aqui, uma imagem da partida CA Fronteira 2×2 Ituano, realizado em 7 de junho de 1964.

Mas voltemos aos tempos atuais para relembrar a nossa visita ao Estádio Hugo Kennedy.

O estádio fica numa região bem central da cidade e segue super bem cuidado, mesmo estando 100% dedicado ao futebol amador.

Aqui o gol da esquerda com a igreja ao fundo.

Aqui, o meio campo:

Ao fundo a arquibancada coberta e o gol da direita:

Essa é a arquibancada do lado da entrada do estádio (que é de onde eu estou fotografando):

Veja como ela ficava em dia de jogos (pô, e o Fiori Gigliotti ali no meio!):

Ao fundo, a cidade de Itararé, uma das mais distantes da capital paulista, segue sua vida com sua própria cultura e … o seu amor ao time local e ao seu estádio do futebol com sua arquibancada que tanta história carregou com o time do CA Fronteira e também com o futebol amador local.

E se falamos do lado vermelho da cidade, agora é hora de falar do time azul, e que foi o responsável pela nossa visita: a Associação Atlética Itararé.

A AA Itararé foi fundada em 20 de outubro de 1950 a partir da fusão de dois tradicionais clubes da cidade: o Grêmio Esportivo Ford e o Esporte Clube Bandeirantes para fazer frente à soberania do Clube Atlético Fronteira.

Em 17 de junho de 1951, no Estádio Vergínio Holtz, aconteceu o primeiro dérbi da cidade colocando frente a frente o CA Fronteira e a AA Itararé. O resultado foi um 3×3 e os times foram a campo assim:
CAF: Celso, Moro e Zizico, Nho Tó, Carioca e Antranick, Otacilo, Ari Mariano, Goes, Cacique e Silvério.
AAI : Durval, Neri e Vander, Nagel, Portela e Zé Pinto, Nildo,Nivaldo,Bodinho, Jamil e Mário.

Em 1975, aconteceu o último Dérbi, dessa vez no Estádio Hugo Kennedy.

Nos anos 80, a AA Itararé fez história ao criar seu time feminino!

Em 1986 fez sua estreia no futebol profissional na Terceira Divisão do Campeonato Paulista, em uma campanha mediana.

O time disputa ainda a terceira divisão de 1987 e a quarta divisão (chamada de “terceira” naquele ano) de 1988, quando se licencia das competições oficiais e só reaparece em 1991 para a disputa do Torneio Seletivo para a Segunda Divisão (que equivalia ao terceiro nível do futebol paulista). A FPF reconhece esse torneio como o quarto nível do futebol de 1991, e foi vencido pelo time do José Bonifácio EC. A AA Itararé classificou-se em 2o lugar na primeira fase, mas não passou a segunda fase do torneio.

Entretanto a campanha permitiu à AA Itararé disputar a Segunda Divisão (que equivale ao terceiro nível do futebol paulista), de 1992 e 93 mas fez campanhas bastante irregulares, terminando nas últimas posições do seu grupo e mais uma vez se licenciando.

Dessa vez o retorno se deu apenas no ano 2000, na série B2 (que equivalia ao 5º nível do futebol paulista), em uma campanha bastante fraca com 14 derrotas.

Em 2001, acabou jogando a série B3 (o sexto nível do futebol paulista), e em 2002 terminou a primeira fase como vice líder.

Na sequência, pegou o Jabaquara de Santos e perdeu em casa por 3×2 e empatou 0x0 na baixada, dando adeus à chance de chegar na final.

Mas em 2003, a AA Itararé acaba subindo para a Série B2 (o quinto nível do futebol paulista) e fizesse uma campanha bacana, classificando para a segunda fase como líder do grupo, mas parando por aí.

Veio 2004, e enquanto o Santo André calava o Maracanã tornando-se campeão da Copa do Brasil, a AA Itararé também fez história chegando até a final da série B2, depois de 3 grupos difíceis.

A final foi contra o CA Taboão da Serra, e mesmo vencendo a primeira partida em casa (2×1), acabou derrotado em Taboão por 3×1 e acabou como vice campeão, com o time abaixo:

O resultado acabou levando o time à série A3, onde disputou os campeonatos de 2005 e 2006 até ser rebaixada e novamente se licenciar, desta vez por 10 anos, retornando apenas em 2017 na segunda divisão do campeonato paulista, com o time abaixo.

A AA Itararé disputou a série B até 2020, quando se licenciou novamente.

Esse é o time de 2018:

Em 2022, está estudando um possível retorno à série B do Campeonato Paulista.

A AA Itararé manda seus jogos no Estádio Vergínio Holtz, ou “Arena Sicredi“.

E lá estivemos para registrar mais um espaço mágico dedicado ao futebol.

O Estádio Vergínio Holtz foi inaugurado em 20 de outubro de 1950, e tem capacidade para cerca de 5.570 torcedores.

Vamos dar uma olhada na parte interna do Estádio e nas arquibancadas.

O meio campo, com a arquibancada ao fundo:

O gol do lado esquerdo, com um lance de arquibancadas atrás dele:

Arquibancadas cobertas pelas sombras das frondosas árvores que estão ali:

Gol do lado direito:

Uma olhada na arquibancada coberta:

O estádio tem uma série de cuidados, como as cabines de imprensa:

O estádio está repleto de distintivos da AA Itararé, o que o torna bastante “proprietário”.

Olhando do outro lado, ali estão os vestiários e bancos de reserva, no meio campo:

O gol do lado esquerdo lá do lado dos vestiários:

E o do lado direito, que possui um lance de arquibancada atrás do gol:

As arquibancadas do Estádio Vergínio Holtz tem uma série de espaços diferentes, com partes cobertas e descobertas:

Olha aí que belo visual…

Embora o estádio da AA Itararé esteja muito bem cuidado, a Federação exigiu algumas reformas para garantir a volta do time ao profissionalismo.

O bom e velho cimentão nas arquibancadas

Esperamos poder voltar aqui um dia para acompanhar um jogo inloco!

E assim como esse belo gavião, agradecemos por poder pousar e observar mais um estádio histórico!

Missão cumprida, hora de bater asas para um próximo rolê… Até lá!

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A despedida do Ramalhão no Campeonato Paulista 2022

Quarta feira, 23 de março de 2022.

Um dia muito especial para a torcida do Santo André! Mais uma vez, contrariando as estatísticas chegamos às quartas de final do Campeonato Paulista, sem dúvidas, o estadual mais difícil do Brasil. Então, ao som do Tango 14 fomos até Bragança conferir o que prometia ser uma incrível peleja!

Bragança não é assim tão longe mas ainda mantém um ar de cidade do interior…

Vale lembrar que não é a primeira vez que estivemos lá, clique aqui e veja como foi nosso último rolê por Bragança para acompanhar os estádios da cidade.

Infelizmente o histórico de incidentes entre torcedores do passado coloca em alerta aqueles que vão ao jogo de maneira “autônoma”, então para evitar qualquer problema, cheguei cedo pra conseguir parar próximo à entrada dos Visitantes (ainda bem que o pessoal do trabalho entende a importância desse jogo pra mim).

Aproveitei pra encontrar bons amigos: da esquerda pra direita temos o Raoni, o Rodrigo e o Mário Gonçalves, este último escreveu o livro sobre o time do SC Atibaia e há 2 anos nos convidou para acompanhar o evento de comemoração de aniversário do Grêmio Atibaiense.

Uma vez celebrada a amizade, era hora de trocar de roupa e seguir para a arquibancada do Estádio Nabi Abi Chedid, outrora conhecido como Estádio Marcelo Stefani!

Ainda havia sol quando terminei de aprontar as bandeiras. A van com outros torcedores também chegara.

O Mário mandou uma foto lá do outro lado, pra gente poder ter ideia do visual.

Enfim… Pronto para a partida, mas ainda faltava quase uma hora pro jogo começar kkkk.

Nem todo mundo entende o prazer de estar em um estádio tanto tempo antes da partida começar, mas é aí que as amizades se fortalecem, que as boas conversas acontecem e que a relação com os estádios se constrói.

Nem percebi quando finalmente o sol se foi e os times se colocaram em campo.

O jogo começa e não dá pra negar… O time do Red Bull Bragantino é mais forte que o nosso, e simplesmente não conseguimos criar nenhuma jogada. Ao menos, nossa zaga mantém-se firme e vamos segurando o 0x0 enquanto possível. Aguenta aí, Marques…

O estádio até que tinha bastante gente, mas confesso que esperava uma loucura muito maior por parte da torcida local…

Mas ainda assim, a festa estava feita no Estádio Nabi Abi Chedid!

O nosso lado até que estava animado, mesmo sem a chegada das torcidas organizadas do Santo André.

Não me senti mal quando o habilidoso atacante Artur veio costurando e fez 1×0 para o time local. Realmente os primeiros 45 minutos não foram nossos. Aliás, dê uma olhada nos melhores momentos do jogo:

E não deu nem pra dizer que passou um filme na cabeça, porque infelizmente nesse modelo que ainda precisamos enfrentar, de montar um time em janeiro para jogar apenas até o fim de março, deu no máximo para passar uma série da Netflix… Um enredo sempre emocionante, mas só agora alguns personagens começavam a marcar nossa lembrança… Mas fica aí o registro dos nossos heróis de 2022:

Provavelmente não veremos a maioria deles de novo. Mas mesmo perdendo de 1×0, e com poucas chances de virar o jogo, o início do segundo tempo fez nossa torcida se animar… Chegavam as nossas Torcidas Organizadas – Fúria Andreense e Esquadrão Andreense (que ficaram por mais de uma hora sendo revistadas na entrada da cidade):

Aí, mesmo com o placar adverso, tivemos 45 minutos de uma despedida como deveria ser…

Esses, entra ano e sai ano, continuam aí na bancada. Fazendo o possível e o impossível para apoiar o time e pra manter viva a cultura do torcer.

A animação seguiu independente do placar, mas necessário dizer que o próprio time pareceu ter sentido a boa energia e teve nos 30 minutos finais uma atuação bem melhor.

Destaque para as lindas bandeiras homenageando os campeões da Copa do Brasil de 2004.

Assim, entre a tristeza da desclassificação e a alegria de estar em meio aos amigos, aquela quarta de final em jogo único foi se esvaindo e dando lugar à lembranças do passado, mesmo recente e também ao futuro…

Pra alguns, trata-se de um esporte. Pra outros, um jogo. Pra mim, uma cultura, um estilo de vida, uma paixão.

Confesso que ainda acreditava num empate até os acréscimos… Uma disputa por pênaltis seria incrível!

Mas, permito me parafrasear uma amiga que recentemente escreveu sobre seu time “Quando você perde, eu te amo mais!”. E é isso mesmo. Se ficamos felizes com as nossas vitórias e conquistas, é nesse momento, a poucos minutos do fim do campeonato que o nosso amor pelo Ramalhão não cabe mais em nós e se transforma em lágrimas, em emoção, em orgulhos… Só nos resta agradecer. Ao time, diretoria e torcida, que ficou quase 10 minutos depois do fim do jogo cantando seu amor ao time…

Independente do modelo “Red Bull” ter pontos que não me agradam, eu não seria hipócrita em desmerecer a alegria da torcida local e a força do time em campo. Parabéns aos torcedores de Bragança.

E aqui, meio desfocada, fica a foto com que fechamos o Paulistão 2022, já na saída do estádio. Obrigado, Ramalhão!

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Ah, eu te amo Ramalhão!!!

19 de março de 2022.

O Campeonato Paulista 2022 chega à sua última rodada da primeira fase. O EC Santo André entra em campo contra a Inter de Limeira para definir o seu futuro.

Aliás, como reforçou o site Futebol Interior (a foto abaixo é deles), o time entrou em campo bem acompanhado!

E o jogo teve novidades fora de campo!! O Ramalhão levou sua loja oficial para a arquibancada e fez a alegria da torcida com preços promocionais para queima de estoque de peças antigas!

Outra boa surpresa foi a presença do nosso eterno zagueiro e agora treinador do sub 20, Gabriel, na nossa bancada. O amigo Renato Ramos, um dos fundadores e primeiro presidente da Fúria também estava por lá:

Outra coisa que chamou a atenção foi essa incrível camisa que estava com um torcedor ramalhino!! Incrível, não? Resume a campanha da Copa do Brasil de 2004!

Em campo, não corríamos mais risco de rebaixamento, mas jogando no grupo da morte (formado ainda por Red Bull, Ponte Preta e Santos), precisávamos vencer para garantir nossa vaga às quartas de final. E o público respondeu bem ao chamado!

Mais uma vez, esse foi um ano difícil. Os resultados que garantiram nossa permanência na A1 demoraram a vir e ainda havia quem desconfiasse do time. Assim, essa seria uma partida para selar a paz entre nossa própria torcida.

Mas nossa arquibancada também tem aqueles que desde o princípio compraram a ideia do técnico Thiago Carpini e da equipe montada.

As organizadas, mais uma vez deram show.

E vamos ouvir um pouco da Esquadrão Andreense, nossa “barra”:

O jogo começa e o Santo André se mexe bem e domina a posse de bola. E um diferencial fica claro desde cedo: Lucas Tocantins tem liberdade pelo lado direito, ganhando quase todas as bolas da marcação e criando lances de perigo. Em uma dessas jogadas, ele cruza a bola certeira para Thiaguinho fazer de cabeça 1×0. A festa estava oficialmente iniciada

Diferente do que ocorreu em outras partidas, o gol não fez com que o time recuasse, e logo, o Ramalhão deu um passo ainda maior para sua classificação. Após mais uma jogada individual, Lucas Tocantins foi derrubado na área: penalty!!

Resultado aprovado, Gó?

Vamos, vamos Ramalhão… Vamos jogar com raça, que na arquibancada…. “Nóis num para não”….

Com 2×0, nosso grupo “desorganizado” está sorrindo a toa:

O Flávio, que esteve ao nosso lado em tantos jogos nos anos 90 e 2000 deu as caras!! E, no meio, parecendo até pequenino, o gigante Anderson!!!

O amigão Neimar também tava na festa!!!

E dá lhe bateria!!!

A festa ameaça ficar ainda maior quando o árbitro assinala mais um penalty, mas infelizmente o VAR desmarcou o lance… ah, se precisássemos desse gol…

Acaba o primeiro tempo e nossa torcida tem todos os motivos para estar feliz 🙂 Olha aí o Gui e a Laysa. Temos uma boa historia com o Gui e o pai dele, quando lá em Barretos eles nos deram uma carona para passarmos em meio à torcida local (confira aqui esse role).

Aí o Gó, Simone, Lukinhas e o nosso meio brasileiro meio uruguaio Valter Bittencourt.

O Marques e seus incansáveis registros! Diz se por aí que graças aos filmes que ele faz das categorias de base que o Santo André consegue vender alguns dos nossos jovens jogadores.

E aqui, o seo Osvaldo, também conhecido como meu pai, que mais uma vez nos acompanhou em um momento histórico do Ramalhão. Ele também esteve no Maracanã em 2004, quando invadimos o campo após o título, relembre aqui como foi!

O segundo tempo começa e o calor absurdo dá lugar a uma incrível neblina.

Mas a festa nas arquibancadas não para!

E o Jão, guitarrista do Visitantes? Aprovou o resultado?

Com o resultado praticamente garantido, e uma leve garoa pra esfriar a cabeça, o torcedor ramalhino se vê aguardando o árbitro apitar o fim de jogo para enfim garantir a classificação.

Agora, falta muito pouco…

E as torcidas organizadas decidem mais uma vez mostrar que a nossa bancada anda num bom momento e se reúnem para juntas mostrarem a força da nossa torcida!

Olho para o campo e vejo o árbitro levantar o braço indicando o final do jogo. Mais uma vez desafiamos os prognósticos e estamos o que? Repita aí Mau…

O Santo André foi a campo com: Jefferson Paulino; Jeferson, Luiz Gustavo, Carlão e Kevin; Serginho (Carlos Jatobá), Dudu Vieira, Bruno Xavier e Thiaguinho (Sabino); Lucas Tocantins (Rochinha) e Júnior Todinho (Lucas Cardoso). Técnico: Thiago Carpini.

E, claro, com a gente na bancada, né não, Matheus?

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Palmeiras 2×1 Corinthians (Paulistão 2022)

17 de março de 2022.

O estádio a ser visitado hoje é oficialmente chamado de Allianz Parque, mas muitos de seus torcedores ainda prefiram lembrar dele como o Parque Antártica ou Palestra Itália.

A última vez que estive no Estádio do Palmeiras foi pra ver o Ramalhão, mas é completamente diferente de estar ali no meio da torcida do Palmeiras e ver de perto a enorme movimentação que levou quase 40 mil pessoas ao Estádio para acompanhar esse incrível derbi paulistano.

Esqueci de como é difícil chegar em cima da hora e entrar no estádio num dia como esse…

Das semelhanças com a realidade que vivemos aqui no Santo André, temos o cuidado com o gramado sintético, que precisa ser bastante molhado para diminuir a temperatura.

Uma vez lá dentro, consegui achar lugares para mim e para um par de amigos que vieram do Perú para conhecer um pouco do futebol do Brasil.

Hora do jogo começar… E a torcida do Palmeiras parece não caber nas arquibancadas… E ocupam não só seus lugares, como até mesmo o ar… É um som único!

Se por um lado os jogos com torcida única tiraram muito da festa e da disputa nas bancadas, por outro, permitiu ao time mandante criar uma festa incrível já que se ocupa 100% do estádio…

De verdade, a realidade do futebol que acompanhamos em 99,9% dos nossos posts é muito diferente do que vimos ontem. E não posso negar que a torcida do Palmeiras transformou a arquibancada em um verdadeiro espetáculo.

Em campo, o Palmeiras mostrou porque tem levantado tantas taças recentemente. O técnico português Abel Ferreira tem o time na mão e transformou o verdão em uma equipe extremamente competitiva. Não a toa estão invictos no paulistão 2022.

E a pressão do time alviverde dá resultado, e de penalty Rafael Veiga faz 1×0:

O Corinthians chega ao empate (também de penalty), mas após o escanteio (que se originou nesse lance) o Palmeiras chega ao segundo gol dando números finais ao jogo.

Foi uma experiência diferente das que costumo ter, mas muito interessante, para renovar a visão sobre a realidade do futebol brasileiro desses grandes times que movimentam verdadeiras multidões!

Ainda que as arenas tenham inúmeros pontos que não se adequam ao estilo de futebol que mais me agrada, é legal ver a proximidade da torcida com os times e com o banco de reservas.

Fica um abraço aos amigos que me acompanharam nessa jornada: Renato, Luis Felipe y Fiorella.

Um último olhar antes de irmos embora… E vamos com mais uma boa memória sobre o futebol!

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A volta do futebol profissional a Leme!!!

Sábado, 29 de janeiro de 2022. A tarde começou molhada para quem queria ver um jogo da A2.

Mas todo esforço valeria a pena, afinal… Era um dia especial para a cidade de Leme!

Em 2004, o EC Lemense havia se licenciado, mas esqueci de comentar (obrigado ao Ruben Fontes Neto por lembrar) que na sequência surgiu o CA Lemense que atuou no futebol profissional de 2005 a 2016. Então, a cidade não recebia uma partida de futebol profissional há 6 anos! E essa saudade fez com que, mesmo com chuva, fosse feita uma grande festa que mobilizou a cidade.

Pra quem não entendeu como a cidade passou a receber jogos da série A2 de uma hora pra outra, tudo ocorreu porque o SC Atibaia que há anos vinha disputando suas partidas meio “nômade” entre diversas cidades (em especial, Amerciana) decidiu mudar-se para a cidade de Leme, e retomar o tradicional nome do Lemense para a disputa da série A2 do Paulista.

O pessoal gostou da ideia e foi pra fila na chuva pra ver o primeiro jogo em casa.

O adversário do dia era o EC Taubaté! Coincidentemente com um distintivo muito parecido com o do atual Lemense.

Aliás, a torcida visitante compareceu e como já não havia ingressos e temos boa amizade com o pessoal do Taubaté acabamos assistindo o jogo por ali mesmo!

Parabéns ao pessoal por terem enfrentado a estrada, arrumado a grana necessária e estarem presentes acompanhando o querido Burro da Central.

A torcida local fez bonito e se fez presente em considerável número! Foram distribuídos 4 mil ingressos gratuitos na cidade e quase 100% deste público compareceu ao jogo!

Claro que merece destaque a torcida organizada local : “Os persistentes“, que mais uma vez fez entender o porquê do seu nome.

Além da organizada, ali do lado da torcida visitante também tinha uma boa parte de torcedores locais!

Pô, e acompanhando o aquecimento dos reservas do Taubaté, eis que encontro eles o Garré, ex atleta do anto André pelo qual a torcida aqui sempre teve grande admiração!!!

Assisti à partida ao lado do Madequier, da cidade vizinha de Pirassununga! Valeu pelo rolê e pelo papo, meu amigo!!

Em campo, o time local soube se impor e rapidamente o meia Celsinho fez 1×0 pro Lemense. Como esse cara é bom… Por pouco ele não estragou o acesso do Santo André em 2019, quando defendia as cores do Água Santa, de Diadema.

Pra quem não conhece o Estádio Bruno Lazzarini, vamos a um rápido registro visual. Aí está o gol da esquerda:

O meio campo (onde fica o pessoal dos Persistentes):

E o gol da direita:

O acesso ao estádio foi fácil, e o gramado estava em boas condições, principalmente se levarmos em conta que recebeu muitas chuva nos últimos dias, o que demonstra que está existindo um cuidado especial para que esse retorno não seja apenas fogo de palha.

No intervalo, as duas torcidas foram se ver de perto para matar a saudade dos estádios…

Parabéns à torcida do Taubaté que soube não entrar na provocação da torcida local.

Em campo, o Lemense já tinha 2×0 e o jogo foi se encaminhando para o fim em clima de festa local!

Fiquei um pouco hipnotizado olhando esses números…

Quando dei por mim… o jogo havia acabado! E o Lemense mostrou que voltou pra valer!!

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Podcast #1: Joel Tavares e seu Museu do Ramalhão

Imagine entrar em um ambiente e apenas olhando ao redor recordar inúmeros momentos que o seu time viveu… E se esse lugar fosse dentro da sua própria casa? Impossível?? Se for, avise o Joel, porque ele comprou essa ideia e criou o “Museu do Ramalhão“.

São fotos, bandeiras, camisas, miniaturas e vários objetos criados especialmente para esse ambiente (que tem até uma iluminaç˜ão especial em azul) para deixar qualquer torcedor do EC Santo André com lágrimas nos olhos…

Aproveitei a visita ao Museu do Ramalhão para estrear um novo formato envolvendo o As Mil Camisas: um podcast (inicialmente apenas em vídeo) para poder ir um pouco mais a fundo nos nossos registros sobre o futebol. Então, com vocês… Aí está o primeiro episódio:

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Os 40 anos da TUDA

17 de outubro de 2021. Interrompemos essa série de posts sobre o interior de São Paulo para registrar um ato de celebração dos 40 anos da Torcida Uniformizada Dragão Andreense, a TUDA.

Em pleno Estádio Bruno José Daniel ocorreu um ato simbólico realizado por outros torcedores (como nós) e pelo pessoal do “Acervo – Torcida Santo André” (que reúne imagens e vídeos históricos sobre a torcida do Santo André) para entregar à torcida duas bandeiras utilizadas nos anos 80 que foram reformadas e novamente estarão presentes nos Estádios!

Mesmo em uma tarde chuvosa, o pessoal se reuniu no Estádio do Ramalhão para celebrar os 41 anos e receber as duas bandeiras.

Aqui uma imagem dos anos 80 onde se podem ver as bandeiras nas arquibancadas do Brunão!

Antes de serem entregues, as bandeiras foram lavadas, secas e costuradas novamente!

E enfim puderam voltar ao Estádio!

Até o Diário do Grande ABC esteve presente ao Estádio Municipal Bruno José Daniel para registrar o ato (confira aqui a matéria do Diário!)

O Acervo – Torcidas de Santo André, principal responsável pela restauração, é um projeto que tem como foco recordar momentos dos apoiadores do EC Santo André.

E eu aproveitei para registrar o atual estado do nosso futuro gramado sintético…

O Quero quero segue presente no Brunão, botando seus ovos nos pequenos espaços onde ainda há grama! A natureza não desiste fácil!

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As Mil Camisas de volta a Votuporanga!

Como diria Wander Wildner “Caminando por la vida, voy” e depois de passar por Monte Alto, Guariba, Bebedouro, Monte Azul Paulista, Severínia, Riolândia e Cardoso, agora é a hora de voltar a Votuporanga!

Já estivemos por lá com uma missão bem triste, registrar os últimos momentos do então Estádio Municipal Plínio Marins (veja aqui como foi) e também ver como estava a construção da nova casa do Votuporanguense, a Arena Plínio Marins (veja aqui como foi).

Dessa vez, as placas nos direcionaram à cidade para rever um pouco dessa grande cidade do interior e também para ver como ficou a obra da Arena Plínio Marins.

Assim, lá fomos nós… Dessa vez foi mais fácil chegar até lá. Na nossa outra visita, até as ruas estavam sendo construídas para chegar até esse belo e novo estádio.

E aqui estamos, registrando nossa presença em mais um templo do futebol!

Pudemos dar uma volta ao redor do estádio e ver uma área diferente da arena.

Destaque para a linda imagem do mascote do CA Votuporanguense, a “pantera negra”

O distintivo gigante ali na parede também é bem bacana!

É impressionante ver a obra finalizada… Quando estivemos aqui em 2015, lembro que parecia difícil imaginá-la pronta!

A arena fica numa área meio “externa” da cidade, do outro lado da rodovia, então ela tem um jeitão meio “isolado”. Por um lado é legal, mas ao mesmo tempo eu acho tão bacana os estádios que ficam bem no meio da cidade…

Dessa vez, tivemos a chance de conhecer a part interna da Arena, e vimos que o gramado estava sendo “finalizado” já que em poucos dias começaria a ser disputada a Copa Paulista (escrevo esse post no dia 22/9/21 e o CAV teve duas vitórias por 3×0).

Ficou bem estilosa a arquibancada coberta.

A arena possui arquibancadas também atrás do gol de entrada.

Tanto atrás do outro gol, quanto do lado oposto das cobertas ainda não existem arquibancadas mas possui espaço para um eventual crescimento.

O calor é muito grande na região, imagino como deve ser assitir um jogo naqueles horários matutinos do futebol paulista… 45 do segundo tempo com o sol do meio dia hehehehe.

Agora, nossa próxima visita tem que ser para acompanhar uma partida!!!

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O Ramalhão e sua emocionante despedida de 2021…

18 de setembro de 2021. Aniversário do EC Santo André e por coincidência, dia da partida decisiva na série D, o “16 avos” de final, contra o Esportivo do Rio Grande do Sul.

A vitória fora de casa já havia sido conquistada, e como a esperança pelo acesso à série C era grande, a torcida decidiu dar um apoio presencial no momento em que o time estivesse saindo para o jogo (disputado em Diadema, já que a Prefeitura de Santo André não consegue terminar a obra há meses…).

Assim, a torcida se reencontrou depois de tanto tempo com o Brunão, com os atletas e com os demais torcedores… É muito bom poder reencontrar as pessoas ali naquele espaço que para nós é tão importante!

O ônibus do Santo André é lindo demais! E esse aí embaixo falando com o motorista é o Marques. Uma grande figura das nossas arquibancadas que acompanha de perto a base do nosso Ramalhão!

Assim como também são lindas as bandeiras com mastro há tanto tempo banidas do futebol paulista como se fossem o principal causador da violência nos estádios…

Claro que não consegui uma foto decente dessa bandeira que tem um significado especial, já que carrega a imagem da Dona Lourdes, que faleceu mês passado…

E eis que surge o time. O som, a fumaça, as bandeiras, a presença dos amigos de arquibancada há tanto distantes… A emoção foi grande. Não que isso sirva de desculpa para muitos terem comparecido sem usar as máscaras, essenciais em tempos de COVID-19…

Acho que aqueles poucos minutos conseguiram sintetizar um monte de sentimentos, bons e maus, angústias, felicidade… E fez tudo virar música de apoio ao Ramalhão… E enquanto aquela fumaça saia e nos intoxicava, nos deixava sem ver, também levantava nosso sonho de ver o time voltar à série C, e gradativamente recuperar o lugar que é merecido.

Muitos outros queriam estar ali, alguns ainda não tomaram a segunda dose da vacina, outros trabalhavam… Mas quem pode comparecer teve uma verdadeira carga de energia ao rever os amigos e cantar junto a eles o nosso amor ao Santo André.

Até o pessoal da Osasco Chopp apareceu por lá! Muito bacana ver o futebol se capaz de reunir pessoas de cidades diferentes em torno de um mesmo rolê. Até dá pra esquecer que tem também um monte de treta envolvida nessa paixão. Quem sabe um dia tudo fica nesse clima bacana como foi a manhã de hoje.

Os atletas puderam sentir um pouco dessa boa energia, mas… Agora, quando escrevo essas mal escritas linhas… Já horas mais tarde, a emoção foi oposta…

O time infelizmente saiu derrotado no tempo normal por 1×0, e acabou eliminado nos penaltys. Triste fim de dia para o time e para a torcida, principalmente para o pessoal da Fúria que está terminando as obras em sua sede.

Ao menos o Ramalhão permanece com calendário cheio em 2022, com Copa SP de futebol Júniores, Campeonato Paulista da Série A1 e novamente a Série D do Campeonato Brasileiro. Mas pra quem começou o dia tão confiante e tão feliz com o reencontro, esse início de noite não poderia ser mais amargo… Torcer para um time de futebol é uma coisa que não dá pra exlicar… A eliminação deixou tudo cinza, estragou o fim de semana, a semana, o role… Mesmo assim, temos de ter serenidade para equilibrar bem as coisas, agradecer à diretoria que montou um time competitivo, aos moleques que vieram da base e honraram a camisa, aos que chegaram pra completar o time…. E saber que não se ganha sempre… Ainda não nos despedimos de 2021, porque temos os meninos do sub 20 para acompanhar.

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Um clássico valendo a classificação na Copa Paulista

18 de agosto de 2019.
Seja bem vindo a mais um…

O jogo de domingo foi acompanhada de perto pelos torcedores de sempre e também por crianças do colégio Saber que decidiram conhecer a realidade do Ramalhão de perto.

Santo André x São Caetano - Copa Paulista 2019 - Estádio Bruno José Daniel

A partida por si só já seria um tanto apimentada. Um clássico de grande rivalidade entre Santo André e São Caetano.

Santo André x São Caetano - Copa Paulista 2019 - Estádio Bruno José Daniel

Mesmo em uma competição menos valorizada do que o Campeonato Paulista, o clássico acende uma chama diferente no coração da torcida Ramalhina que compareceu ao Bruno José Daniel para apoiar o time.

Santo André x São Caetano - Copa Paulista 2019 - Estádio Bruno José Daniel

Mais do que nunca, esse apoio das arquibancadas deveria ser um diferencial, pois todos sabem que as duas equipes tem perfis bastante diferentes: o São Caetano, contando com jogadores que já haviam disputado a série A2, e que vem liderando com facilidade o grupo, e do lado andreense, um time jovem, com vários atletas da base, complementado com jogadores que encaram a oportunidade como um teste para dar sequência em suas carreiras.

Santo André x São Caetano - Copa Paulista 2019 - Estádio Bruno José Daniel
Santo André x São Caetano - Copa Paulista 2019 - Estádio Bruno José Daniel

Quem torce pra um time, sabe que o futebol consegue ser mais dramático que muito filme ou série de Tv. Situações inesperadas podem encaminhar para momentos de tensão ainda menos previsíveis e desafiadores. E foi o que aconteceu nessa penúltima rodada da primeira fase da Copa Paulista de 2019,

Santo André x São Caetano - Copa Paulista 2019 - Estádio Bruno José Daniel
Santo André x São Caetano - Copa Paulista 2019 - Estádio Bruno José Daniel

O Santo André chegou a esta partida precisando vencer o rival para se classificar…

Santo André x São Caetano - Copa Paulista 2019 - Estádio Bruno José Daniel

O pessoal estava preocupado, mas confiante!

Santo André x São Caetano - Copa Paulista 2019 - Estádio Bruno José Daniel

Em campo, o Santo André apertou o São Caetano a maior parte do tempo, colocando  o goleiro da cidade vizinha para trabalhar…

Santo André x São Caetano - Copa Paulista 2019 - Estádio Bruno José Daniel
Santo André x São Caetano - Copa Paulista 2019 - Estádio Bruno José Daniel

As torcidas organizadas têm comparecido a todos os jogos da Copa Paulista e no clássico, não teve quem quisesse perder…

Santo André x São Caetano - Copa Paulista 2019 - Estádio Bruno José Daniel
Santo André x São Caetano - Copa Paulista 2019 - Estádio Bruno José Daniel
Santo André x São Caetano - Copa Paulista 2019 - Estádio Bruno José Daniel

E dá lhe Ramalhão…
O ataque funcionou e fez 1×0 ainda no primeiro tempo.
E mesmo na etapa complementar, o time manteve-se no ataque.

Estádio é espaço para amizades!

Santo André x São Caetano - Copa Paulista 2019 - Estádio Bruno José Daniel
Santo André x São Caetano - Copa Paulista 2019 - Estádio Bruno José Daniel

Lá do outro lado, da pra ver um pouco da torcida do São Caetano.

Santo André x São Caetano - Copa Paulista 2019 - Estádio Bruno José Daniel

O fim de jogo foi tempo de festa para a torcida do Santo André, que se despede do Estádio Bruno José Daniel, que entra em reforma para a disputa do Campeonato Paulista da série A1 de 2020.

Santo André x São Caetano - Copa Paulista 2019 - Estádio Bruno José Daniel

Dessa forma, nos despedimos de forma oficial do nosso estádio, agradecendo por um ano tão bonito, mais um título comemorado nestas arquibancadas.

Santo André x São Caetano - Copa Paulista 2019 - Estádio Bruno José Daniel

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