A 137ª camisa de futebol do blog foi presente do leitor e amigo Marcos Aquino, professor, apaixonado por futebol, que coleciona camisas e revistas esportivas e mora no interior do Ceará, na cidade de Limoeiro do Norte, 150 km da capital Fortaleza.
O time que defende as cores e a cultura da cidade é a Associação Desportiva Limoeiro Futebol Clube!
O time é conhecido como o “Jaguar do vale” e por isso esse é também seu mascote:
O time atual surgiu em 2001 para dar sequência ao futebol da cidade, após a extinção do Esporte Clube Limoeiro, fundado em 1942.
Achei pela net algumas imagens históricas do time, essa de 1948:
Enquanto Esporte Clube Limoeiro, o time sagrou-se campeão municipal em 1956, 1987, 1988, 1989, 1992 e 1994.
Em 1994, sagrou-se campeão cearense da Segunda Divisão estadual, chegou ainda a disputar a série C do Brasileiro de 1998, chegando à quarta fase, mas em 2000 o time fechou as portas por falta de apoio.
Assim, em 2001, o Limoeiro F.C. apresenta-se ao futebol, conquistando a segunda divisão estadual e conquistando o acesso à primeira divisão, com o time abaixo:
Em 2004, o time disputou a série C do Brasileiro e fez uma excelente campanha. Vale a pena assistir a matéria sobre esse time:
Em 2006, caiu para a segunda divisão novamente e só retornou para a primeira em 2010.
Porém… Em 2011, nova queda para a segunda divisão, onde permanece até agora (2012).
O time possui uma organizada chamada “Torcida Jovem Limoeiro”.
O time manda seus jogos no Estádio Bandeirão, estádio inaugurado em 1987:
A capacidade atual é de 3 mil torcedores.
Aqui o hino pra cantar junto, nas arquibancadas do Bandeirão!
Sábado, 14 de julho de 2012, dia de acompanhar o meu time do coração, na série C. Ainda jogando em Araras, o Santo André iria enfrentar o Vila Nova-GO.
Em campo, dois times que já viveram fases melhores, agora se encontram pela terceira divisão nacional.
O único lado bom desses jogos acontecerem em Araras é que acabamos ficando mais íntimos do Estádio Hermínio Ometto e achando algumas coisas únicas como esse “vale água” que deve ser usado no estádio desde a época que o Roberto Carlos jogava no União.
O pipoqueiro também traz em seu carrinho um adesivo de amor ao time local.
Pra quem achava que o Santo André iria jogar para ninguém, tão longe de casa, a Torcida Fúria Andreense deu a resposta e levou uma galera. Aliás, segundo o presidente da torcida, Renato Ramos, se tivessem mais ônibus iria ainda mais gente, assim, se algum empresário quiser apoiar… Taí a chance!
A rapaziada da TUDA e da Esquadrão Andreense também esteve presente!
E a torcida do Vila Nova, a “Sangue Colorado” também apareceu por lá!
E em campo ainda tivemos a presença de um ilustre ex-jogador do Ramalhão. O goleiro Júlio César agora defende a meta do time goiano.
Se em campo o jogo andava morno, a Fúria literalmente botou fogo nas arquibancadas…
E quando os fogos pareciam acabar, veio o “Blue Hell Andreense”. Parabéns ao pessoal!
Isso, fora as faixas que estiveram colorindo de azul o estádio normalmente alvi verde.
Falando do jogo em si, embora o início do jogo tenha dado uma ideia de que o Santo André dominaria o adversário, o jogo como um todo foi muito amarrado, sem grandes chances.
As bolas paradas ainda levaram alguma emoção, mas confesso que o 0x0 foi mesmo um placar justo.
Falando sobre culinária de estádio, fica a dica para o tio da paçoca: Leve mais paçocas!!!
Como torcedor, fica a esperança que o técnico do Santo André tenha maior sorte no próximo jogo, contra o Madureira, no Rio de Janeiro.
APOIE O TIME DA SUA CIDADE
(Mesmo que ele mande os jogos em uma cidade 250km longe…)
A 136ª camisa de futebol do blog é mais uma vez do interior de São Paulo e foi presente da própria diretoria do clube.
O time defende as cores e a cultura de Itapira, uma dessas cidades que tem pouca divulgação, mas que tem uma qualidade de vida muito bacana, seja para se viver nela, seja para passear.
Pra quem gosta de saber sobre o passado e história da cidade, recomendo o blog http://tempossaudososplinio.blogspot.com.br .
Já dá pra saber que estamos falando do time da Sociedade Esportiva Itapirense.
Já estivemos por duas vezes no Estádio do Itapirense. Uma vez, apenas para conhecer o estádio (veja aqui como foi) e outra acompanhando um dos jogos mais legais que o www.asmilcamisas.com.br já presenciou (confira aqui como foi).
O time é chamado de Esportiva e tem o apelido de “vermelhinha“, devido a cor de sua camisa. E essa camisa já fez uns roles malucos comigo, como nessa entrevista que fizemos com o cineasta José Mojica Marins, criador e criatura do Zé do Caixão.
A fundação da Sociedade Esportiva Itapirense se deu em 1947, por uma rapaziada apaixonada por futebol, para a disputa do Campeonato do Interior.
O time aproveitou a estrutura de dois antigos times itapirenses o “Sport Club Itapirense” e o “Itapira Futebol Club“. Aqui, foto do Sport Club em 1923:
Esse é um dos times dos anos 40, quando o time foi campeão do Setor em 1948 e 1950, campeão da Zona em 1950 e campeão da Cidade em 1948 e 1950:
Disputou duas edições da série A3, em 1954 e em 1957, quando revelou o zagueiro Bellini, capitão e campeão mundial com a Seleção Brasileira em 1958. Nas temporadas seguintes, o time de Itapira ficou ausente do profissionalismo, dedicando-se apenas ao amadorismo, sagrando-se campeã do Setor 4ª Zona 54, em 1962; e campeã da Cidade em 1967.
O time sairia vice campeão amador do Setor 1, em 1968 e campeão da 3ª Divisão de Profissionais em 1969, com o time abaixo:
Infelizmente, a Esportiva desistiu de participar da competição no ano seguinte, ficando mais de 30 anos fora do profissionalismo.
Somente, em 2005 o clube ressurgiu, com um foco muito mais social do que esportivo, trabalhando se as categorias de base como forma de interagir com as crianças em situação de risco.
Em 2006, o time volta a disputar o futebol profissional, a Série B, com um time formado nas categorias de base.
Em 2007, veio o acesso para a Série A-3, com o time abaixo:
Em 2009, por muito pouco não veio o acesso pra série A2.
Dessa forma, permanece na série A3 até atualmente (2012).
O mascote da Itapirense é um coelho.
Manda seus jogos no Estádio Coronel Francisco Vieira, com capacidade de 4.285 pessoas.
Aqui, imagens de 2010, num jogo contra o Taubaté:
Esse e o pessoal da “Kueio Loko”, organizada da Itapirense.
E aqui, os cidadãos que apoiam e acompanham o time!
Exatamente 8 anos depois de encantar o país ao conquistar a Copa do Brasil, contra o Flamengo, calando o Maracanã e os mais de 70 mil presentes, o EC Santo André faz sua estreia na série C – 2012.
Mesmo com o mando de jogo, as obras no Estádio Municipal Bruno José Daniel obrigou o Santo André a buscar uma nova casa, que acabou sendo a cidade de Araras e o Estádio Doutor Hermínio Ometto.
Uma tarde triste para os times e seus torcedores. É incrível como ao invés de gerar esperança, a série C começou mostrando que realmente o futebol brasileiro parece próximo de uma nova fase, onde só poucos super times vão sobreviver. O adversário? A Chapecoense!
O jogo foi aquele tradicional 0x0 de estreia. Sem grandes emoções, com muita marcação no meio campo.
Os dois lances de maior emoção foram uma bicicleta do ataque Ramalhino que por pouco não entrou e o penalty para a Chapecoense, que o goleiro Bonan defendeu aos 45 do segundo tempo.
De positivo, fica a presença da torcida visitante, formada por catarinenses que vivem pelo interior paulista e também por alguns que se aventuraram na longa viagem até Araras para acompanhar a Chapecoense.
Fica também a nossa presença em mais um jogo nessa fase nebulosa do time que tanto gostamos… Cada vez mais distante da ideia que acreditamos para o futebol… Cada vez mais próximo apenas de um jogo qualquer.
Fica ao menos mais uma vez a amizade presente. Os amigos que tem sofrido junto vendo mais uma tradição se perder, torcendo para uma recuperação.
Os próximos dois jogos em casa serão disputados em Araras, só então existe uma possibilidade de voltarmos para Santo André. Enquanto isso, o jeito é viajar e aguentar a dor!
A 135ª camisa de futebol do nosso site vem do Rio de Janeiro, de um bairro da zona norte, com mais de 50 mil moradores chamado Madureira.
Além de ser berço das escolas de samba Portela e Império Serrano, o bairro também conta com seu time de futebol, dono da camisa de hoje, o Madureira Esporte Clube.
A história do time tem muito a ver com a vocação comercial deste simpático bairro suburbano.
O nascimento do time se deu graças a um grupo de comerciantes locais, entre eles Manuel Augusto Maia, Elísio Alves Ferreira e Joaquim Braia, que se reuniram para em 1933 fundar o Madureira Atlético Clube, aproveitando a estrutura de dois clubes locais, o Fidalgo e o Magno.
Encontrei poucos registros do início do clube, sabe-se que em 1936, foi vice-campeão estadual, disputando a final numa melhor de 3 contra o Vasco vencendo a primeira por 1×0 e perdendo as seguintes por 2×1.
Em 1939, o time despontou como principal adversário dos grandes, ao vencer o Torneio Início. Contava com craques como Lelé, Isaias e Jair da Rosa Pinto, mas acabou fazendo uma campanha pífia.
Veja que bela imagem do time, na década de 40:
Aqui, uma foto do time de 1953, que não passou da primeira fase do campeonato:
Em 1961, tornou-se o time brasileiro que mais tempo permaneceu em excursão no exterior. Fez 36 jogos em 144 dias viajando pela Europa, Ásia e Estados Unidos, conquistando 23 vitórias, 3 empates e 10 derrotas. Em compensação, terminou o campeonato carioca em último lugar.
Em 1963, foi a vez de visitar a Colômbia, Costa Rica, El Salvador, México e Cuba. Até Che Guevara compareceu para assistir às partidas. Mais uma vez terminou o estadual em último…
O forte laço do bairro com os movimentos de esquerda acabaram gerando outros frutos no time, em 1964, em plena ditadura militar o time fazia uma viagem à China Comunista. Terminou o estadual em… Penúltimo!!!
A partir de 1971, o time passou a se chamar Madureira Esporte Clube, e ganha o apelido de “Tricolor Suburbano“.
Em 1975 e 1978 o time voltou a vencer o torneio início, mas passou adécadade em baixa, chegando a não disputar a primeira divisão em alguns anos.
Nessas idas e vindas, o clube acaba sagrando-se campeão Carioca da Segunda Divisão em 1993, de maneira invicta, garantindo a volta à primeira divisão, no ano seguinte.
Em 1996, a Federação Carioca realizou a Taça Cidade Maravilhosa e o Madureira ficou com o vice campeonato. Veja aqui mais dados sobre essa competição .
Em 1999 fez um bom campeonato estadual, terminando o segundo turno em terceiro lugar.
Em 2006 foi vice campeão Carioca, após conquistar o segundo turno, a chamada Taça Rio.
Perdeu a final para o Botafogo.
Em 2007, conquistou mais um vice-campeonato, desta vez do primeiro turno, a Taça Guanabara, contra o Flamengo. Veja o time daquele ano em uma foto feita pelo pessoal do Jogos Perdidos.
Porém, o grande momento do Madureira ainda estava pra chegar.
Em 2010 o time conseguiu o acesso para a série C do Brasileiro, graças ao América-AM, que eliminou o Madureira nas semifinais, ter sido penalizado pela CBF. Com isso, o Madureira acabou como vice campeão.
Aqui a foto do time que conquistou o acesso!
O Madureira manda seus jogos no Estádio Aniceto Moscoso (nome dado ao proprietário que cedeu o terreno para o clube), fica localizado na Rua Conselheiro Galvão, 130, tem capacidade para 10 mil torcedores. Foi inaugurado no dia 15 de junho de 1941, com uma vitória triunfal do Madureira sobre o Fluminense pelo placar de 4 x 2.
O time possui uma torcida apaixonada, que foi matéria de uma entrevista bem bacana:
Mais uma vez cruzando fronteiras. O fim de semana é curto, com sol e frio.
Mas lá vamos nós para conferir um amistoso único.
Charlotte Eagles (USA) x JAC ( Jacutinga)!
O jogo foi realizado no Estádio Municipal Luiz de Morais Cardoso, na tradicional cidade de Jacutinga, em Minas Gerais.
A cidade ,bastante conhecida por ser um polo da moda, principalmente das malhas, está crescendo a cada ano.
E não apenas economicamente, a cultura, lazer, educação e esportes são apresentados como novos caminhos para a população.
O cuidado estético com os detalhes, levaram para as calçadas o bonito brasão do município.
Mas ainda se pode encontrar aquelas tradicionais construções que relembram um pouco da história da cidade. E eu acho isso muito importante!
E lá fomos nós para conhecer o Estádio Municipal…
Como sempre, uma primeira olhada nas bilheterias do Estádio, que será utilizado pelo JAC na disputa da segunda divisão do Campeonato Mineiro.
O ingresso para o jogo era um produto de higiene a ser doado ao Lar Américo Prado, instituição da cidade que cuida de 162 crianças diariamente.
A preliminar foi feita entre duas equipes locais: “Alto da Santa Cruz x Sapucaí”:
Logo de cara, tivemos a oportunidade de poder conversar com o presidente e treinador do time local, José Claudio Soléo.
Num rápido papo, ele nos contou um pouco sobre as expectativas do time para 2012 e para o amistoso:
O amistoso teve um caráter um pouco diferente. Mais do que apenas o futebol, ele envolveu um intercâmbio cultural e religioso.
Em Jacutinga, quem colaborou com a execução do jogo foi o pessoal da Igreja Presbiteriana local, e além da partida aconteceram palestras, oficinas de futebol e outros eventos para a comunidade local.
Do lado do Charlotte Eagles, o brasileiro Marcelo Cruz é quem cuidou da correria e da estrutura para que os americanos pudessem realizar todas as atividades.
O Marcelo nos apresentou os atletas e permitiu que batessemos um papo com alguns deles. Resumindo um pouco do que ele diz, o time que veio ao Brasil é da categoria de base do Charlotte Eagles e já estiveram em Limeira, Rio de Janeiro e agora Jacutinga.
Perguntei também sobre como era jogar aqui, contra times de brasileiros e ele mostrou que o Brasil ainda tem muito respeito no exterior, quando o assunto é futebol.
Após muito papo, era hora de futebol e o pessoal local deixou tudo com uma cara muito séria. Pudemos acompanhar tudo, desde a saída dos times do vestiário…
E por ser um amistoso internacional, teve até direito a hino nacional, com as equipes postadas em campo.
E a torcida do JAC quase conseguia ouvir o Galvão Bueno gritar “Boa tarde amigos, hoje, o JAC é Brasil!”.
Pena que para os atletas, a visão era essa… Poucas pessoas nas arquibancadas do estádio…
Esse é mais um exemplo de como o Brasil ainda está longe de ser o país do futebol… Um amistoso como esse, trazendo para a cidade um time dos Estados Unidos merecia ter casa cheia.
Hino cantado, vamos ao momento que registra para a história os dois times que participaram do amistoso.
Bola rolando e a diferença técnica entre os dois times logo ficou clara. O JAC, ainda que em momento de preparação, apresentava toque de bola e uma organização em campo muito consistente, dominando a posse de bola.
O domínio acabou gerando uma confiança muito cedo no time local e os americanos do Charlotte Eagles até que levaram perigo em dois contra ataques.
Mas acabaram sendo chances isoladas e mesmo no escanteio, o time americano não levou grande perigo ao JAC.
Embora programado para as 15h45, o jogo só foi começar uma hora depois, esse foi o único deslize da organização. Acabamos tendo de voltar antes do jogo terminar.
Por sorte, pudemos conhecer novos amigos durante a partida e uma ligação hoje (segunda feira) pela manhã me confirmou o placar final: JAC 8×0 Charlotte Eagles. Para a alegria da galera!
Agora, o JAC volta suas atenções para a preparação para a disputa da segunda divisão Mineira.
Boa sorte aos dirigentes, atletas e torcedores!!
Ah, e um obrigado especial para o grande Tio Lúcio, que nos acompanhou nessa viagem!
Fica registrado mais um estádio, mais uma aventura nesse maravilhoso mundo do futebol…
Tivemos a oportunidade de conhecer o Estádio num dia de muito agito! Era a final do segundo turno do campeonato carioca e embora o jogo fosse no Estádio do Engenhão, havia bastante gente em São Januário pra comprar ingresso.
O estádio pertence ao Club de Regatas Vasco da Gama e foi inaugurado em abril de 1927, sendo o maior estádio particular do estado do Rio de Janeiro.
O estádio tem alguns detalhes muito bonitos e diferentes da maioria dos estádios de futebol.
Sua fachada, em estilo neocolonial, é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Antes da construção de São Januário, o Vasco mandava seus jogos no campo do Andaraí, que depois se tornaria o campo do América e infelizmente se transformaria no Shopping Iguatemi.
O Estádio veio suprir as exigências da Federação que obrigava os times a possuir um estádio para mandar seus jogos.
O primeiro passo foi arrecadar dinheiro para a compra da área, que fica ali no bairro de São Cristívão.
O arquiteto português Ricardo Severo foi o responsável pelo projeto do estádio, em 1926.
Pra nós, mais uma vez é motivo de orgulho de poder estar presente em um local tão histórico para o futebol.
Até 1930, quando o Estádio Centenário em Montevidéu foi inaugurado, o Estádio de São Januário era o maior das Américas.
Até 1940, quando o Pacaembu foi construído, foi o maior do Brasil.
E, até 1950, quando se inaugurou o Maracanã, era o maior do Rio de Janeiro, mas continua sendo o maior estádio particular do estado.
O jogo de inauguração aconteceu em 1927, contra o Santos que acabou vencendo por 5 a 3.
Em 1928, foram inaugurados os refletores e a arquibancada atrás dos gols, num jogo contra o Wanderers, do Uruguai. O Vasco venceu por 1 a 0.
O Estádio São Januário foi palco de diversas finais, do brasileiro (contra o São Caetano, quando houve a queda de parte da arquibancada), da Libertadores de 1998, da Copa do Brasil de 2005 e de 2011.
O estádio que já teve capacidade para mais de 40 mil pessoas, hoje tem um limite para pouco mais de 24 mil torcedores. Uma pena…
A 134ª camisa do blog vem de Santa Catarina e foi presente do Oscar Vinicius, um amigo de infância, que estudou comigo na década de 80 e que só há poucos anos voltei a ter contato graças à Internet. Olha ele ali, assistindo a um jogo do time dono da camisa!
Atualmente ele mora na bela cidade de Brusque e se tudo der certo vai ser nosso guia num futuro jogo do time local ou ao menos na visita ao Estádio da cidade.
Aliás, o time dono da camisa e que defende as cores da cidade homônima é o Brusque Futebol Clube.
O Brusque F.C. é um time bastante jovem, tendo sido fundado em 1987. Porém, o clube nasceu da fusão de dois times bem tradicionais: o Clube Esportivo Payssandu, de 1918, dono do distintivo abaixo e de quem herdou a vaga na primeira divisão Catarinense:
E o Clube Atlético Carlos Renaux, de 1913, dono do distintivo abaixo e de quem herdou o mando de campo, no Estádio Augusto Bauer:
O mascote do time é o marreco. Um super marreco:
A primeira partida do time foi uma vitória de 3 x 1 sobre o Hercílio Luz, em 1988, quando terminou na 5ª colocação do estadual. Abaixo uma foto de um lance do jogo daquele ano contra o Joinvile. Veja mais fotos e informações desta partida em: http://nasceucampeao.com.br/?p=7294
Mesmo sendo um time jovem, já tem uma animada torcida!!
Tanto em 88, como em 89, o time participou da Série C, sendo eliminado na segunda fase, em ambas.
Em 1990, foi vice campeão da Copa Santa Catarina, perdendo a final para o Figueirense.
O auge do time foi em 1992, quando conquistou seu primeiro título, o de campeão da Copa Santa Catarina. E se isso já fosse motivo para encher de orgulho os torcedores, o time ainda sagrou-se Campeão Catarinense, no mesmo ano.
A final foi disputada no Estádio Augusto Bauer lotado e foi vencida na prorrogação pelo time abaixo:
Aqui, um lance de jogo daquele campeonato:
Em 1993, fez sua estreia na Copa do Brasil, mas acabou eliminado pelo União Bandeirante, ainda na primeira fase.
Pra piorar, o time acabou fazendo péssima campanha e foi rebaixado junto do Avaí para a segunda divisão. O time ficou no sobe e cai por vários anos.
Em 2000, um rebaixamento diferente: a Rede Brasil Sul comprou os direitos do campeonato e exigiu que apenas oito times o disputassem, eliminando o Brusque da disputa.
Em 2003, tanto Carlos Renaux quanto o Clube Esportivo Paysandu, recuperaram a posse dos Estádios Augusto Bauer e Cônsul Carlos Renaux, deixando o Brusque fora do campeonato daquele ano.
A volta ao futebol veio em 2004, no equivalente à terceira divisão estadual e em 2005, conseguiu o acesso para a segunda (vencendo o próprio Carlos Renaux durante a campanha).
Em 2008 e 2010 viriam novos títulos da Copa Santa Catarina, dando novamente o acesso à Copa do Brasil. O povo da cidade se acostumou com as conquistas!
Em 2012, uma contratação polêmica!
O Brusque se segurou na primeira divisão até 2012, quando caiu mais uma vez à segunda divisão. Além disso, embora pudesse disputar a série D do Brasileiro por ter sido vice campeão da Copa Santa Catarina, do ano anterior, o time abriu mão da vaga e cedeu sua vaga ao Marcílio Dias.
Uma pena para sua aguerrida torcida…
Aliás, a Torcida Força Independente tem feito um trabalho muito legal apoiando o time!
Mas… Pra finalizar, o que todo mundo viu e lembra… A famosa briga do Montebelo…