
Continuando nossa aventura, depois de passarmos por Novo Horizonte e registrar os dois estádios da cidade (Josué Quirino de Moraes, o Quirinão e o Dr. Jorge Ismael de Biasi, o Jorjão) chegamos à etapa número 5 do nosso rolê de “Pré inverno” pelos estádios do interior paulista: a cidade de Itajobi!

Lá, vivem cerca de 15 mil habitantes, em um lugar tão bonito e que tem tudo aquilo que a gente espera de uma cidade do interior… A começar por um belo caldo de cana!

Um rápido rolê pela parte próxima do Estádio para registrarmos algumas igrejas…


E lá fomos nós conhecer a casa da Associação Atlética Itajobi!

Falamos do Estádio Municipal Nossa Senhora Aparecida, que fica na praça que tem o mesmo nome.


O time teve poucas participações nos campeonatos da Federação Paulista (de 1978 a 1980), e após licenciar-se mudou de nome para Clube Atlético Itajobi.

O time sempre teve o apoio da prefeitura, mesmo quando ainda se chamava Itajobi FC e disputava apenas os campeonatos amadores da FPF.

Essa foto está na Fanpage “Itajobi” identificada como o time Itajobi FC:

Segundo um funcionário da prefeitura que passou por ali e nos autorizou a entrada no estádio, atualmente o campo é usado pelo time, novamente amador, mas que dificilmente perde jogando em seus domínios!

Vale lembrar que esse mesmo campo recebeu uma série de partidas importantes pela terceirona de 1978!

Hoje, o estádio sofreu algumas alterações, mas segue lá… No mesmo espaço em que no passado, as equipes do interior estiveram disputando a Terceira Divisão (que equivalia na época ao quinto nível do futebol paulista)!

Aliás, achei a classificação da primeira fase da 5a Divisão do Campeonato de 1978:

A inscrição na parede mostra a data de 1938, que refere-se ao ano em que o então prefeito, Dr. Raul Lima, foi a São Paulo, pedir ao Bispo permissão para construir um campo de futebol na área que pertencia à Igreja.

Com a permissão, o estádio foi construído e cercado com a tradicional cerca de madeira e somente em 1975, o prefeito Nevile Giova substituiu a cerca de madeira pelo alambrado, dentro do campo.


O prefeito Ademar Sambrano foi o responsável por construir as arquibancadas.

Vale a pena uma olhada no vídeo que fizemos de lá:
Com o tempo vieram outras melhorias como o bar, a cobertura e os vestiários.


Quem vê o gramado todo bonito, não imagina que na época, a população local, motivada pelo o sr. Zico Ricci, se uniu em mutirão, em um sábado, para plantarem e regarem a grama em todo o campo.

Em 1958, o estádio foi inaugurado com um jogo entre os times de Itajobi e o de Rio Claro, com vitória para o quadro local

O Estádio Nossa Senhora Aparecidajá recebeu Santos, Palmeiras, Corinthians e São Paulo em seus gramados.

Também possui uma linda área arborizada, melhor que qualquer cadeira coberta!

O estádio está bem identificado do lado de fora, com o nome do atual time.

Mais uma vez ficamos contentes em poder registrar mais um estádio pelo interior paulista. Agora, de volta a estrada, nossa próxima parada é a cidade de Urupês!



























































































































Atualmente cerca de 40 mil pessoas vivem em Bariri. A principal fonte de renda do município são as suas indústrias e a agricultura, com foco na cana-de-açúcar.
Almoçamos por lá, no restaurante “Sucata”.
Demos um rápido rolê pelo centro, pra pelo menos curtir um pouco da arquitetura ainda preservada em diversas casas e comércios.
Como não podia deixar de faltar… A igreja e a praça matriz!
Falando um pouco sobre o futebol na cidade, vale ressaltar que já existiram vários times defendendo a cidade, do Sport Clube Resegue, time da tradicional família Resegue:
Depois tivemos o EC Municipal:
O EC Bariri, que usava o próprio brasão da cidade como distintivo:
E, por fim, o polêmico CAL Bariri, que foi o time do Clube Atlético Lençoense que migrou para a cidade e passou a mandar ali os seus jogos.
Já vimos um jogo contra o CAL Bariri, em 2009, lá em Paulínia, contra o time local.
Nossa missão era conhecer e registrar o Estádio Municipal Farid Jorge Resegue, palco de todos esses times locais.
O Estádio fica em um quarteirão que tem em um de suas esquinas o cruzamento da São João com a General Osório, numa rua bem pacata.
Para tirar umas fotos de dentro, encontramos um “novo portão” de acesso.
E grata surpresa! Um estádio que parece ter parado no tempo, do ponto de vista do charme e da arquitetura típica do início do século XX!
A pergunta que fica é: quantas histórias, partidas e aventuras não devem ter acontecidas nesse campo? Da nossa parte segue o orgulho em registrar mais um templo do futebol, que torcemos volte a ser utilizado nas disputas oficiais da Federação Paulista!
Por hora, os muros estão passando por uma reforma, e aparentemente também alguns detalhes da parte interna. Mas olha que interessante o entorno do campo feito em paralelepípedos!
Que a energia siga viva!
Vamos dar um giro via vídeo?
Olha aí o banco de reservas.
Interessante como os gramados seguem bem cuidados. Parece que o futebol amador vem fazendo bom uso do estádio.
Em 2009, o Lençoense trouxe o futebol profissional de volta ao estádio, desde que o Sport Club Resegue disputou as divisões inferiores, na década de 1960.
Suas arquibancadas tem capacidade para cerca de 3 mil torcedores, mas segue esvaziada depois que o CAL Bariri se licenciou da Federação.
Mesmo sabendo das dificuldades para se manter um time de futebol, seguimos na torcida para que a cidade de Bariri consiga o mais cedo possível um time para chamar de seu e voltar a ocupar o Estádio Farid Jorge Resegue!
E de Bariri, 































































































A 182a camisa do blog é de uma tradicional equipe polonesa, o Legia Varsóvia (Legia Warzsawa).
A história do time é no mínimo curiosa, já que foi fundado em março de 1916, em Volhynia (cidade da Ucrânia), por uma legião do exército polonês, durante operações militares na Primeira Guerra Mundial. Este é um raro registro do time naquele ano, quando ainda eram chamados de Drużyna Legjonowa:
Após a guerra, o time voltou a se organizar, a partir de 1920. Em 1923, após uma fusão com outro clube local, o Korona, o time adotou o nome que usa até hoje. Esse é o time de 1926:
Em 1927, disputou sua primeira partida pela primeira divisão nacional polonesa.
Em 1955, veio o primeiro título, pela Copa e em 56, o título do campeonato nacional.
Durante muitos anos, o clube foi propriedade do exército nacional, mas acabou comprado por empresários do setor da comunicação.
Aqui, o time de 1989:
Algumas fotos dos times que já vestiram a camisa alvi/rubro/verde, a começar pelo time de 91:
O de 1993:
Hoje, o Legia é um dos principais times da Polônia, tendo 11 títulos da Ekstraklasa Champions, 18 troféus da Copa da Polônia e quatro SuperCup da Polônia.
Manda seus jogos no Estádio do Exército Polonês. Estivemos por lá em 2015, embora não tenha sido possível filmar lá dentro, seguem algumas imagens de frente do estádio.


























































