Desde que ganhei este livro (editado pela Maquinária Editora – www.maquinariaeditora.com.br ), no final de 2011, vinha pensando em como conheço pouco o futebol carioca…
Estava torcendo para ter uma oportunidade de ir ao Rio pra poder pesquisar e conhecer ao vivo um pouco do futebol local. E nesse último feriado de maio, consegui enfim realizar esse plano.
Livro e mapa em mãos, fizemos um rolê de 3 dias misturando o futebol aos locais turísticos e, claro às praias!
A ideia dessa visita era conhecer os estádios clássicos do futebol carioca.
E o primeiro local visitado foi a sede do Fluminense, o Estádio Manoel Schwartz, mais conhecido como Estádio das Laranjeiras, devido ao bairro, mas também chamado antigamente de Estádio de Álvaro Chaves, pelo nome da rua onde está.
O nome “Estádio das Laranjeiras” sempre povoou meu imaginário fosse pelas figurinhas, ou pelas narrações de jogos. Estar no estádio do tricolor carioca foi uma realização bem legal pra mim.
Foi nas Laranjeiras que o Fluminense conquistou diversos títulos e mandou muitos dos seus jogos.
A construção do Maracanã acabou diminuindo bastante o seu uso, até que em 2003, infelizmente o campo deixou de ser usado para partidas profissionais, tornando-se o campo de treinamentos e eventos.
Estávamos em um time completo nessa visita: eu, a Mari e meus pais!
Sabíamos que estávamos em solo sagrado para aqueles que amam e respeitam o futebol. Foi aqui que as coisas começaram…
Além do campo de jogo, o ambiente está repleto de homenagens para a memória dos atletas do Fluminense, como o busto do goleiro Castilho.
Achei um vídeo histórico do estádio, um Fla x Flu mais antigo do que a maior parte dos torcedores de atualmente.
Mas não foram apenas os títulos que marcaram o estádio, quem se lembrava disso:
O bairro das Laranjeiras é um lugar legal, com muito verde e áreas residências que fazem a gente lembrar da Mooca, em São Paulo, por exemplo.
Mas diferente da Javari, o entorno do estádio ainda se parece muito com o que se via antigamente. Olha quantas árvores!
O Estádio recebeu o nome de Manuel Schwartz, vitorioso ex-presidente do Fluminense na década de 1980.
Foram disputadas nesse estádio 839 partidas, com 531 vitórias, 158 empates e 150 derrotas, sendo que o último jogo foi em 26 de fevereiro de 2003, um 3×3 contra o Americano, pelo Campeonato Carioca.
Tradição que teve seu início em 1904, quando foi realizado o primeiro jogo no Campo da Rua Guanabara, que ficava no mesmo local do Estádio de Laranjeiras.
Aquele primeiro jogo foi assistido por 806 sócios e 190 não-sócio.
Em 1905, foram construídas as primeiras arquibancadas.
Em 1919, o Estádio de Álvaro Chaves, propriedade do Fluminense era inaugurado.
A primeira partida do Fluminense no Estádio, foi na vitória por 4 a 1 sobre o Vila Isabel em julho de 1919.
O recorde de público pagante deste estádio foi na partida Fluminense 3 x 1 Flamengo, em 1925, com 25.718 torcedores.
As arquibancadas são de um modelo antigo, dando ainda mais charme ao estádio!
Achei alguns detalhes e mensagens curiosas pelas paredes…
Foi sem dúvida uma visita inesquecível a um estádio de tantas histórias e tanta tradição.
E pra completar o passeio, ainda tem a loja do Flu, que fica lá, cheia de coisas ligadas ao time.
Domingo, 13 de maio de 2012. Dia das mães. Minha mãe em Santo André e a da Mari, em Cosmópolis. Enquanto isso, nós pegamos a Anhanguera e vamos até Pirassununga acompanhar a volta do Pirassununguense ao profissionalismo.
A cidade de Pirassununga é um belo exemplo de como o interior paulista é legal.
Muito verde, muita paisagem rural, mas também muita coisa acontecendo pelo desenvolvimento da cidade. E a tradicional “Caninha de Pirassununga” é um bom exemplo desse aspecto profissional.
Os elementos comuns ao interior estão presentes. A praça, a igreja, a tranquilidade…
Até o Cristo redentor local tá por ali….
Bom… E tem umas coisas mais diferentes também… Objetos que lembram a vocação militar da cidade. Por isso, não se assuste se estiver caminhando e encontrar um… Tanque de guerra estacionado…
Ou um avião pendurado numa praça…
Mas, as guerras são para os governos. Para nós, do povo, a graça está na paz, na diversão, na cultura e consequentemente… no futebol. Por isso, cruzamos a cidade e nos dirigimos ao Estádio Belarmino Del Nero.
E pagando ingresso que é para ajudar o time!!
No dia anterior, já havíamos participado de uma grande festa, na conquista do título do interior pelo Mogi Mirim (veja aqui como foi), mas sabíamos que o domingo também seria de festa. De reencontro de uma paixão. E assim, o foi.
Logo ao entrar, já percebemos que o clima estava muito bom. Torcedores de diferentes gerações se encontrando no campo, para apoiarem o time da cidade!
O jogo era contra o Guariba, que havia vencido o Lemense, na primeira rodada, por 2×0.
O Estádio do Pirassununguense oferece uma experiência bem próxima entre torcida e jogo, graças à proximidade, pelo formato e pela relação intensa da torcida com o jogo, com o time.
Novamente estávamos orgulhosos de poder acompanhar um momento como esse, do ressurgimento do time da cidade, uma expressão cultural, social e, claro, esportiva das pessoas que vivem ali.
Pra quem, como eu, gosta de participar do jogo, o estádio é excelente, olha onde ficam os bancos de reserva:
E se sofrem os reservas, imagine o que passam os bandeirinhas:
Embora o time não esteja bem tecnicamente (havia perdido na estreia para o Américo, em Américo Brasiliense), a galera compareceu em peso. Inclusive várias torcidas organizadas, como a Malucos do Vale!
A faixa mostrava para quem quisesse ver, ali, mandava o CAP, o GIGANTE do Vale!
E ali, próximo da faixa, a organizada mais legal que conhecemos esse ano, o pessoal do “Chapeludos do Pirassununguense“!
Com direito a camisas personalizadas, e, claro, incríveis chapéus…
E tinha de torcedores mais antigos até que estivesse começando sua vida de arquibancadas…
Mas se fora de campo estava tudo perfeito, dentro dele, o time ainda precisa melhorar. O Pirassununguense esteve batendo cabeça em muitos lances, levando a loucura a torcida local!
E foi numa dessas bobeadas, que após defesa parcial do goleiro Elton, o Guariba fez 1×0, deixando um pouco desanimados os torcedores locais.
Mas não que o resultado seja maior do que o amor pela cidade e pelo time. Veja o que alguns torcedores pensam sobre a relação do time com a cidade:
Veio o intervalo e pelo segundo dia consecutivo, a iguaria eleita para ser a representante da “culinária de estádio” foi a pipoca. Dessa vez, caprichada com deliciosos pedaços de queijo!!!
Aproveitei pra conferir a escalação do time!
O jogo reiniciou, com a esperança do time local reverter o placar.
Mas, o time precisa aprender com a torcida e colocar mais coração… O jogo caminhou até o final, mantendo o 1×0 para o Guapira.
Ficamos tristes por não ver a vitória do time local, coisa que a torcida merecia…
Era dia das mães… Hora de dizer adeus ao pessoal que nos recebeu tão bem no estádio e pegar a estrada. Valeu “Chapeludos”!!
Um último olhar para esse estádio histórico! Coincidências a parte, meu tio Manoel (que mora em Assis) já morou em Pirassununga, e meu pai, numa visita à cidade, chegou a assistir um jogo aqui também!
A cidade mostrou que realmente possui simpatia e conquistou nossa admiração. Fica a torcida por melhores resultados para que o time possa manter-se no profissionalismo por mais tempo.
Estádios são história… Guardaremos na memória mais esse!
Enquanto cruzamos os mapas e as fronteiras vamos aprendendo como é legal viver em meio a tantas pessoas diferentes uma das outras. Cada cidade tem sua particularidade, sua característica… Apoiar e respeitar as diferenças acabam se tornando aprendizado obrigatório pra quem vive assim.
A gente não entende muito de pinga, a Mari achou graça da tal “21”, pra ela (e pra mim) só existia a tal 51…
Um último detalhe do estádio, não sei se original, mas muito charmoso, na bilheteria…
Pra quem quer mais informações sobre o time, existe um blog muito legal: www.capirassununga.blogspot.com.br . Mais uma vez, nosso obrigado ao time e à cidade!
Ah, a estrada. Estar em movimento é manter a mente afiada, em busca do novo, descobrir outros caminhos, se superar a cada momento, sem jamais aceitar o marasmo.
Ops, mas lá vem a placa que indica nosso próximo destino: a cidade de Resende!
Pra quem não conhece, Resende é uma cidade do Rio de Janeiro, ali na “beira” da Dutra, uns 160km antes de chegar na capital carioca.
A cidade é conhecida por ser a sede da Academia Militar dos Agulhas Negras, além de abrigar a Indústria Brasileira de Energia Nuclear que promove enriquecimento de Urânio… Muita gente nem sabe disso e acha um absurdo quando o Irã vem tentar fazer o mesmo.
Mas pra mim, o mais legal da cidade é o Rio Paraíba do Sul, que margeia a cidade!
A ideia era conhecer um pouco da cidade e o Estádio do Trabalhador.
É aqui onde o Resende Futebol Clube manda seus jogos. O time foi fundado em 6 de junho de 1909:
O Resende FC também tem um campo em sua sede, na Praça da Concórdia, no centro da cidade.
Mas é importante lembrar que o futebol da cidade já teve outros representantes como o Resende Esporte Clube, fundado em 2 de julho de 2003:
E mais recentemente o Academia Pérolas Negras (criada no Haiti como um projeto social e que chegou ao Rio de Janeiro em 2016, participando da Federação Carioca em 2017):
Oficialmente chamado de Estádio Municipal de Resende, ele é mantido pela prefeitura, mas pertence ao SESI. AmÉrica e Fluminense fizeram a partida inaugural do Estádio do Trabalhador, em Resende (0X0) em 1º de outubro de 1992. Olha aí a bilheteria!
Aqui, a “Geral”:
Atualmente, possui capacidade para pouco mais de 10.000 torcedores.
O campo possui arquibancada apenas de um lado e dá pra ver a cidade crescendo do outro lado.
O Estádio fica na região central da cidade, no meio de muitos prédios, árvores e clubes.
Um rápido vídeo que fizemos lá:
A arquibancada é bem bonita, mas não é daquelas que ficam em cima da linha lateral. Como tem uma pista de atletismo, existe um espaço interessante entre ela e o campo.
Um olhar por trás do gol!
Aqui, com a tal da função panorâmica, um olhar completo da arquibancada e do campo.
O Resende Futebol Clube manda a maior parte dos seus jogos aí, menos os clássicos, que ocorrem em Volta Redonda. É aí que eles enfrentam, por exemplo, o Americano F.C., seu maior rival.
A inauguração do estádio foi em 1992, com o jogo Fluminense x América/RJ e teve recorde de público.
Aqui dá pra ver a distância que eu me referi entre a arquibancada e o campo.
Hora de fechar os portões e seguir viagem.
Fica o obrigado ao pessoal que estava por lá trabalhando e que me deu uma força pra entrar e conhecer o lugar.
Em 2022 voltamos ao Estádio para acompanhar a estreia do Santo André pela Série D do Brasileiro contra o time do Pérolas Negras (confira aqui como foi).
A 131ª camisa de futebol do blog vem da paradisíaca Florianópolis, onde vive meu irmão Marcel Noznica, onde cai fica… Olha como a gente era magrinho quando tocávamos no Tercera Classe, ao lado do Lucas!
O time dono da camisa é o Avaí F.C., clube que tem ganhado destaque nacional nos últimos anos pela participação na série A do Brasileiro, mas que também fez fama por ser o time do tenista Guga!
Essa camisa foi trazida direta de uma incrível promoção da loja do Avaí, lá em Floripa, mesmo.
A história do time remete a 1923, e sua origem se deve à paixão de um comerciante chamado Amadeu Horn pelo futebol.
O sr. Amadeu era conhecido de um pessoal que costumava jogar no bairro Pedra Grande (atual Agronômica) e para incentivar o time deu de presente um jogo de camisas listradas em azul e branco, shorts e meiões azuis além de algumas bolas e chuteiras.
O jogo de estreia dos uniformes foi contra o Humaitá, no Campo do Baú. Foram duas vitórias e uma certeza: “Vamos fundar um clube!” Nascia o Avahy Foot-ball Club.
O nome do time, inicialmente seria “Independência”, mas acabou preferindo-se um nome mais fácil a ser gritado nos campos: Avahy, em referência à Batalha do Avahy (vai no google pra você lembrar da Guerra do Paraguay).
O Avaí foi o primeiro campeão catarinense, em 1924 e depois em 1926, 27 e 28. Essa é uma das equipes desta época:
Em 1930, novo título. Mas a grande novidade da década veio em 1937 com a mudança da grafia do nome para o atual “Avaí Futebol Clube”.
A década de 40 ficaria marcada pelo tetra campeonato de 1942, 1943, 1944, 1945 do “Esquadrão Azurra“. Destaque para a goleada de 21×3 contra o Paula Ramos, em 1945. Esse foi o time de 43:
Em compensação as décadas de 50 e 60 passariam em branco. somente alguns títulos citadinos, como o de 1960, da equipe abaixo:
Títulos estaduais mesmo só em 1973 e 1975. Esse é o time de 75:
A década de 80 traria um título em 1988, com direito a um golaço na final!
Os anos 90, apresentaram à torcida, o fantasma do rebaixamento que em 1993, levou o time à segunda divisão do estadual.
Em 1994, venceu a segundona do Catarinense e retornou à série A.
Para terminar a década em paz, novo título, em 1997.
No ano seguinte, o time sagrou-se campeão brasileiro da Série C, em 1998:
Vale a pena ver um pouquinho de como foi a final:
Os anos 2000 trouxeram dois títulos: 2009 e 2010.
Mas a grande emoção da década foi o retorno do time à primeira divisão do Brasileiro.
No Campeonato Brasileiro de 2009 o Avaí ficou 11 partidas sem perder, conquistando a melhor colocação de um clube catarinense na Série A do Campeonato Brasileiro, um 6º lugar.
O time campeão de 2010:
O mascote do Avaí é um leão, pelo apelido “Leão da Ilha”.
Durante muitos anos, o time mandou seus jogos no Estádio Adolfo Konder, conhecido como o Campo da Liga ou Pasto do Bode, adquirido pelo governo do estado e em 1973, doado ao Avaí.
Porém, o crescimento do time fez necessário um novo estádio.
Assim, em 1983, num jogo contra o Vasco da Gama inaugurava-se o Estádio Aderbal Ramos da Silva, o Estádio da Ressacada.
Já estivemos lá, dê uma olhada no link: https://www.asmilcamisas.com.br/2011/07/13/estadio-perdido-em-florianopolis/
Para finalizar, uma olhada na torcida do Avaí:
O dia a dia é corrido. Estou aprendendo a ocupar o tempo, por menor que seja com as coisa que gosto. Como diria o Camisa de Vênus… Correndo sem parar… Correndo sem parar! E foi nessa correria, que ultrapassamos as fronteiras SP/MG e chegamos a Pouso Alegre.
Nossa missão, era conhecer a famosa “Cachoeira 15 quedas”, na cidade vizinha Congonhal e visitar o Estádio Municipal Irmão Gino Maria Rossi, o “Manduzão“.
Ele faz parte do Complexo Esportivo Municipal.
Por sorte, fomos muito bem recebidos pelos seguranças locais que nos permitiram entrar e tirar umas fotos, lá de dentro.
Uma vez lá dentro… É hora de conhecer mais um templo do futebol brasileiro.
O Manduzão é um estádio da Prefeitura Municipal de Pouso Alegre, bastante jovem, construído em 1996. Olhando de fora, tem um visual meio… “grego”, não tem?
Que tal uma olhada por dentro?
A capacidade inicial era de 26 mil pessoas, mas hoje está reduzida para 17 mil torcedores.
O Estádio já foi usado pelos diferentes times da cidade, como o Guarani FC, time de 1971, que entrou para o futebol profissional em 2002, na segunda divisão:
O Manduzão também foi casa do EC Sul Minas, time mais jovem, fundado em 2002 e que já disputou várias edições da terceira divisão mineira.
Mas, o Manduzão ficou mesmo marcado pelos jogos do Pouso Alegre FC, que tem sido o principal representante da cidade no futebol profissional disputando inclusive o Campeonato Brasileiro.
Na época da visita, o Pouso Alegre FC estava desativado atualmente, e o busto de Alberto Cobra Filho só vinha assistindo shows da prefeitura.
O lado de fora do estádio tem um bom espaço para estacionar e aquele velho olhar sobre arquibancadas de cimento.
A entrada é bastante tradicional, por baixo das arquibancadas.
Coisas engraçadas como esse aviso é o que fazem nossa busca por estádios render boas risadas…
A distância da arquibancada e do campo é pequena, deve ser legal ver um jogo aí!
Tem até uma parte coberta com espaço para a imprensa.
Mais um estádio em que eu e a Mari tivemos a honra de conhecer e visitar.
Quer ingressos? Aí está bilheteria!
Mas… Alguns pontos ainda precisam de um trato, da Prefeitura…
Depois do estádio, ainda demos um role pela cidade para conhecer um pouco mais. Ficamos por ali 2 dias, numa pousada bem legal chamada Maracanã.
E no final das contas, o Drama do Ramalhão acabou em paz.
Em uma paz triste, mas ao menos paz.
Pra quem não acompanhou os últimos capítulos (ou os últimos anos) o Santo André, outrora campeão da Copa do Brasil, Vice Campeão Paulista, entre outros, jogava sua última partida da série A2, de 2012, lutando para fugir do rebaixamento para a A3.
Pra piorar, devido ao descaso da Prefeitura e á má gestão da SAGED, o jogo foi realizado num Estádio Municipal Bruno José Daniel, com as portas fechadas aos torcedores.
Do lado de dentro, apenas atletas, juízes e la policía, que parecia não acreditar no que acontecia do lado de fora…
É que do lado de fora, as ruas não tem donos, se não nós, o povo. Ali não tem como proibir faixa, música, atitude…
E foi assim que o torcedor Ramalhino sofreu até o fim.
Ainda que ao final do primeiro tempo o Santo André tenha feito 1×0, não houve quem ficasse tranquilo…
Assistir ao jogo era difícil. Víamos algumas partes do campo, comentávamos os demais resultados, tentávamos ver o escanteio, mas… os muros impediam.
Só uns ou outros arrumaram lugares com melhor visão, mas conforto duvidoso…
Por todo o entorno do Estádio houve gente se aglomerando para acompanhar o que poderia ser a pior tragédia da história do time.
No antigo portão das cobertas, havia a turma da geral…
E até o pessoal das “cadeiras especiais”, lá no alto…
Vem o segundo tempo e o desespero segue. Os resultados das demais partiam não permitiam que o Santo André empatasse o jogo para se manter na série A2.
Ou seja, um gol do União Barbarense levaria o Ramalhão à A3.
E dá lhe bateria para fazer os corações baterem com a força necessária para se aguentar esse sentimento…
Faltando poucos minutos para o fim, do jogo e da agonia, ninguém fala nada… Silêncio quebrado pelos cantos da Fúria Andreense…
Últimos segundos de apreensão…
Pronto… Chega de temer a A3. O Santo André vence o jogo e permanece na série A2.
Para muitos, não há o que comemorar, mas tirar das costas esse peso fez bem a todos que acompanham o time.
E comemorar a permanência na A2 não significou esquecer os problemas… OS torcedores fizeram questão de mostrar sua indignação, mesmo com a vitória. Seja pela reforma do Estádio…
Seja pelos problemas administrativos apresentados pela SAGED.
Só não avisaram a polícia local, que mais uma vez fez se presente de forma truculenta, fazendo questão de apresentar suas armas aos pouco mais de 50 torcedores que foram para a saída dos vestiários.
E foram pra festejar, pra cobrar e pra mostrar a cara.
Os jogadores e administradores do time tem que saber que somos nós os donos da festa. Ou da dor…
Além de assistir a partidas, eu gosto bastante de visitar os estádios e poder vivenciar experiências mais “intimistas”.
E foi o que aconteceu em Santiago quando fomos visitar o Estádio do Union Española.
Ah, vale reforçar que visitar um estádio em dia normal é sempre uma aventura. E nem sempre dá certo. Tem estádios onde preferem manter os vistantes longe. No Estádio Santa Laura (esse é o nome do campo do Union Esapañola), tivemos a sorte de contar com dois seguranças muito gente boa.
Após uma espera de quase 1 hora (o time profissional estava treinando e o técnico não permitiu nossa entrada…) finalmente conseguimos conhecer a parte interna do estádio.
Além de conhecer o Estádio, pudemos bater um papo com alguns dos jogadores sub-20 que estavam por ali. A categoria de base do time é levada a sério e o sub-18 é o atual campeão chileno.
As cores amarelo e vermelho são homenagem à Espanha, mas confesso que também me fez pensar em como seria o estádio do Red Bull…
Ah, e por falar em Espanha, algumas pessoas tem um pouco de bronca em relação ao time da Union Española porque dizem que foi fundado por admiradores do General Franco, fascista espanhol. Atualmente, parece que o time não matém nenhuma ligação com esse tipo de corrente ideológica.
A gente pode andar pelas arquibancadas tranquilamente, mas o calor era muito forte, nem deu pra exagerar, mas valeu a pena!
Ali ao fundo, pode se ver ao longe os prédios que ficam lá no centro. Pra se ter uma ideia a gente demorou mais ou menos 15 minutos num taxi.
O Estádio é muito bem cuidado. Tem uma capacidade para mais de 30 mil pessoas e foi usado na semana seguinte à nossa visita, pela La U, num jogo da Libertadores contra o Godoy Cruz.
Mais um estádio para termos em nossa memória.
Aliás, comecei a forçar a memória e tentar lembrar de algum jogo da Union Española e foi quando eu ouvi o nome do treinador, que tudo ficou claro. O treinador é um ex jogador deles que também jogou no Brasil, pelo São Paulo: Sierra!
Enquanto andávamos pelo campo e observávamos alguns detalhes os caras começaram a irrigar o campo. Confesso que achei estranho, pois num calor daqueles a grama ia ser cozida.
Para maiores informações sobre o Union Española, o site do time é www.unionespanola.cl .
Fica aí mais uma experiência no rolê boleiro que segue nos ensinando tanto…
Como temos fotos pra caramba, neste post vou me limitar a falar sobre a cidade de Lima e a relação com o futebol dos “limeños”.
Lima é uma cidade grande e por isso possui um cenário cheio de contrastes sociais, culturais e até geográficos. Ficamos num bairro bastante plano e próximo do litoral, chamado “Miraflores”. Ideal pra quem gosta de caminhar.
E foi caminhando pelo bairro que percebi que tivemos a sorte de pegar justo a época em que acontecia a feira de livros de Lima, assim pude comprar várias coisas a preços promocionais!
Comprei alguns quadrinhos falando sobre a ditadura militar no Perú e os conflitos entre o Sendero Luminoso e o governo, além de algumas coisas sobre futebol (Los intimos de la victória) e uma versão das origens de Peter Pan.
Embora seja uma cidade litorânea, eles praticamente não tem praia, ao menos não como nós brasileiros estamos acostumados. Primeiro porque a praia fica sempre na encosta do morro por onde está a cidade, segundo porque faz pouco calor por lá e terceiro porque não tem aquela amigável faixa de areia pra abrigar os guarda sois e os “farofeiros”.
Mas se não tem praia, tem ótima comida! Lima é considerada uma capital gastronômica. São várias opções e é tranquilo para os vegetarianos, como a gente! Independente do que se coma, vale a pena experimentar a Inka Cola, como acompanhamento, refrigerante local que bate a Coca Cola nas vendas.
Uma característica loca, facilmente percebida são os veículos antigos pelas ruas. Embora o Perú esteja em pleno desenvolvimento, passando por uma fase que iniciamos no Brasil na década passada, os carros que circulam pela capital são bem “usados”, o que me agrada bastante, afinal, pra mim, carro é pra se usar.
E não são só os carros pequenos, tem ônibus e vans que parecem saídos de um Museu.
Mas o Perú chama a atenção pelo turismo ligado à história e na própria capital, você consegue encontrar ruínas interessantes de serem visitadas, como Pachacamac.
Ah, e não tem como deixar de conhecer o centro histórico da cidade, onde se pode ver muito da arquitetura antiga, ainda preservada!
Há muita relação entre a religião e a história do país, no centro de Lima, um bom exemplo é a Basílica e Convento de São Francisco.
Além da arquitetura e da religiosidade, é possível visitar, no subsolo da igreja as catacumbas da cidade, onde ainda estão guardadas as ossadas de mais de 10 mil pessoas. Apavorante, claustrofóbico e…. Nada de fotos. Não é permitido.
Para os que gostam de cerveja, as principais marcas locais são a Cristal e a Cusquena.
Aproveitamos para conhecer rapidamente um pouco sobre a cena punk local. Infelizmente tínhamos pouco tempo, mas deu pra pegar alguns cds.
Destaque para a banda “Leuzemia“, da década de 80 que segue até os dias de hoje como importante ícone do underground local.
Mas, na nossa opinião, o melhor jeito de conhecer uma cidade em poucos dias é caminhando por ela. E foi o que fizemos.
Andar pela cidade faz a gente conhecer as pequenas coisas e conhecer o dia a dia das pessoas, o que inclui uma pipoquinha na rua!
Pequenas coisas diferentes do nosso país sempre me chamam a atenção, como por exemplo, os hidrantes!
Mas… Esse blog é sobre futebol. E vamos falar do futebol local.
O povo latino é um povo apaixonado e os peruanos não poderiam ser diferentes. Assim, os torcedores das equipes locais são bastante fanáticos pelos seus times. Prova disso é que na noite da nossa chegada houve uma festa em comemoração aos 25 anos da Barra Brava do Alianza Lima que reuniu mais de 10 mil pessoas. Esse foi o convite:
Consegui ainda trazer um copo, comemorativo da festa.
Falando sobre o Alianza Lima, fomos até o Estádio deles, conhecer um pouco o lugar.
O Estádio chama-se “Alejandro Villanueva“, mas é também conhecido como Matute, nome do bairro onde está instalado. O bairro já foi mais perigoso, hoje é mais tranquilo.
De fora, não dá pra perceber a grandeza do projeto, aliás, o endereço é no meio do bairro, não fica isolado como alguns estádios.
Ainda que não tivesse nenhum jogo, conseguimos adentrar para conhecer a casa do Alianza!
Vem com a gente!
Mais uma vez, meu pai esteve junto, conhecendo mais um templo do futebol!
A história do Estádio começou em 1951, ano do cinquentenário do clube, com a doação do terreno, mas devido a problemas financeiros, demorou a se concretizar este sonho.
O Estádio é grande. Arquibancadas por todos os lados!
Embora fique pequena, fiz uma foto panorâmica para ter uma ideia do projeto como um todo:
Mesmo pra quem não gosta de futebol, imagino que valha a pena a visita ao estádio. É sem dúvida um ponto turístico da cidade.
Ainda que o terreno fosse doado na década de 50, somente em 1966, se iniciou a construção do campo, mas mesmo assim sofreu paralizações e só no início dos anos 70 ele foi realmente entregue, com o nome Estádio Alianza Lima.
Só décadas depois tornaria-se o “Estádio Alejandro Villanueva“. A partida inaugural ocorreu em 1974, entre Alianza e Nacional (Uruguai), um empate de 2×2. Atualmente recebe partidas nacionais e internacionais.
Mais um estádio visitado, é hora de correr para o próximo, desta vez, o Estádio Nacional.
Adesivos do time enfeitavam boa parte dos carros das redondezas…
Uma última olhada e hora de dar tchau à casa do Alianza…
Em menos de 10 minutos estávamos em frente ao Estádio Nacional José Diaz.
Esse foi o taxista que nos levou. O cara foi muito gente fina e a viagem saiu bem barata (mais ou menos uns R$ 20, sendo que rodamos por mais de uma hora pela cidade).
Confesso que esse tipo de estádio todo imponente não me agrada mais. É lá onde a seleção peruana manda a maior parte dos seus jogos. Para piorar, no dia ia rolar um evento religioso e não pudemos entrar em campo.
O estádio passou por uma reforma recentemente e desde então ganhou esse ar de moderninho…
Os poucos dias passaram rápido e logo me vi do aeroporto novamente… Hora de irmos para Cuzco.
E olha a surpresa boleira aí! Em pleno aeroporto cruzamos com o time do Universitário que estava a caminho de Cuzco para jogar o clássico com o Cienciano!
Os caras não estavam pra muito papo, devido aos problemas financeiros pelos quais o clube está passando. Resumindo a história, não recebiam há meses e ameaçaram até fazer greve pelo campeonato nacional.
De qualquer forma, é legal estar próximo assim de um grande time, principalmente porque não houve tempo para conhecermos o estádio deles.
Ah, já ia me esquecendo. Comprei umas piratinhas pelo centro (R$ 15 cada hehehe, vale ou não a pena?). Em breve escrevo sobre as camisas do León de Huánuco e do Sporting Cristal.
Aproveitei bastante a cidade. Recomendo Lima pra quem gosta de um turismo mais urbano, boleiro e cultural. Pra quem curte mais natureza e história, Cuzco, nosso destino seguinte é a pedida ideal… Se liga nas cordilheiras:
Céu azul lindo. Uma estrada que faz relembrar os tempos antigos do interior de São Paulo. São cenários, personagens e coisas que parecem não existir. Esta é a estrada vicinal Arthur Nogueira – Mogi Mirim.
Para quem não sabe, é também o endereço do Estádio La Bombonera, do São Marcos F.C.!
E após meia hora de estrada, chegamos enfim à cidade de Mogi Guaçu, local da partida entre Guaçuano e Votuporanguense.
Aliás, é dia de casa cheia, em Mogi Guaçu!
O jogo reflete o sofrimento do grupo 7, onde a última rodada levou todos os times com a mesma pontuação. A outra partida do grupo, coloca a frente o Independente de Limeira e o Primeira Camisa, de São José dos Campos. Ou seja, quem ganhar, leva o acesso. É dia do Guaçuano fazer a lição de casa!
Mas, a partida é dura, contra um adversário indigesto… o CA Votuporanguense.
Ingresso em mãos, e vamos lá!
O jogo (e o clima) é quente. Vestindo a camisa do Guaçuano, a torcida local faz a diferença e o Guaçuanosai na frente, ainda no primeiro tempo, com gol do Thiaguinho.
Festa nas arquibancadas e no barranco!
O ano de 2011 ficará marcado como um dos anos de melhor média de público no Estádio Alexandre Augusto Camacho, e o jogo decisivo não podia ser diferente!
Nem no barranco cabia mais ninguém!
Em campo, o segundo tempo começou a todo vapor. E um jogo pegado e aguerrido, afinal, valia vaga na série A3 de 2012.
A série B do Campeonato Paulista é a quarta e última divisão profissional da Federação Paulista. É praticamente a única chance de várias cidades do interior terem um time em campo e poderem se reunir nas arquibancadas
Infelizmente a média dessa divisão é bastante pequena. Vale a pena dar uma navegada pelo blog e relembrar algumas de nossas visitas a jogos na “segundona”. Entretanto, a torcida de ambos os lados esteve presente em ótimo número, nesse domingo
E o Estádio Alexandre Augusto Camacho é daqueles campos onde a proximidade com os jogadores dá uma leitura diferente ao jogo.
Assistir atrás do gol dá a ideia de como sofre um goleiro numa partida decisiva…
No segundo tempo, o gol de Thiago Chulapa, logo no início trasfomou o estádio em festa alvi verde. Guaçuano 2×0 CAV.
Quer dizer… Festa em quase todo o estádio, porque ali no lado esquerdo das arquibancadas, não tinha ninguém feliz. Era a brava torcida do Votuporanguense que viajou até Mogi Guaçu para apoiar o time e que infelizmente via as chances do acesso cairem por chão…
Aliás, parabéns a esse pessoal que enfrentou a estrada e compareceu! Foram bem recebidos e contaram com a escolta da guarda municipal.
Ambos os times se doavam totalmente, deixando o jogo até um pouco violento em alguns momentos.
Nas arquibancadas, gente de todos os lados da cidade se reunia para assistir ao time local!
Pra quem não conhece, o pessoal do barranco é uma galera que não precisa nem de arquibancada para se divertir!
Eles fizeram do “barranco” ao lado das arquibancadas o seu lugar. Aliás, hoje esse é um dos lugares mais animados, do campo!
Mas em todo o estádio podia se ver pessoas de diferentes gerações se encontrando, se reunindo e mostrando que futebol é mesmo uma forma de interação cultural!
Além da arquibancada usual, a diretoria do Guaçuano providenciou uma arquibancada tubular que fica atrás do gol e que também estava cheia!
O tempo ia passando e a torcida se aproximando dos portões, já esperando o apito final para poder comemorar o acesso em campo com o time!
O Guaçuano teve um penalty a seu favor. Bola na cal e … gol! Mas… o juizão mandou voltar e aí o goleirão defendeu, olha o gol que não valeu:
Mas nos minutos finais, o bicho pegou e atletas e comissão técnica de ambos os times saíram no braço. Faz parte. Não é bonito, mas faz parte e a confusão logo se controlou por si só.
O problema é que alguns dos jogadores do Votuporanguense foram expulsos e tiveram que passar bem próximo da torcida do Mandi, resultado… A confusão prosseguiu…
Mas a polícia interveio rapidamente e acabou com a brincadeira.
A bateria pedia o fim do jogo. Era hora de comemorar! Chega de jogo!
Até o papai noel do Guaçuano queria entrar no campo pra celebrar o momento único!
Chega de enrolação… Ao campo!!!
Momento emocionante. Todos juntos, agradecendo o resultado conseguido em campo!
E a gente mais uma vez presente… É muita emoção, muito orgulho. Obrigado!
Um acesso é sempre algo a ser comemorado. Sem dúvidas estávamos em mais um momento histórico do futebol!
Aproveitamos para escutar dos torcedores locais um pouco sobre o sentimento de fazer parte deste acesso:
Deu até pra ouvir um pouco dos próprios jogadores, sem dúvida, leões em campo!
Conversamos também com a comissão técnica do Votuporanguense e deixo aqui o parabéns pela bela campanha. Uma pena a vaga ter escapado na última hora…
Hora de ir embora. Contente em ter compartilhado um dia inesquecível, marcante para a população de Mogi Guaçu.
Pô, somente hoje publico a história do nosso rolê boleiro de sábado e a culpa dessa demora é do Felipe (acima, com sua barba ruiva e blusa vermelha), que passou uns dias aqui com a gente e acabou tomando todo o nosso tempo hehehe.
Como o Felipe é do interior do Paraná (Londrina), fiz questão de levá-lo pro interior e conhecer pessoalmente a tradição do XV de Piracicaba!
O jogo era contra o AUDAX, a nova denominação do PAEC (Pão de Açúcar Esporte Clube), time da capital que vem com uma nova proposta para o futebol profissional.
E fomos em uma verdadeira caravana pro Estádio Barão de Serra Negra. Eu, a Mari, o Felipe, além do Gui e da Jéssica. No estádio ainda pudemos encontrar alguns amigos locais, como o Rui!
Em terras piracicabanas, encontramos o Guilherme local (na foto abaixo, de agasalho branco) e ainda tivemos a honra de conhecer o Rui Kleiner (na foto acima, de branco). Ambos muito gente fina e apaixonados pelo XV.
É dessa forma que a gente procura fazer nossa revolução pessoal e social. Fazendo novos amigos e dividindo experiências. Seguimos na nossa campanha “Apoie o time da sua cidade” e o Rui disse pra gente o que é torcer pro time da sua cidade…
Embora uma chuva chata caísse durante todo o tempo, mais de 1.000 torcedores compareceram ao jogo, apoiando o time do XV.
Claro que pra se proteger da chuva, teve quem preferisse a cobertura da marquise, mas teve quem levou chuva o tempo todo sem parar de cantar.
Curioso que encontramos vários “trapos” (bandeiras, faixas, etc) em homenagem ao time espalhados pelo estádio. Alguns, levados pelas organizadas, como se é mais comum…
Mas haviam outros, aparentemente dos torcedores locais também ali, registrando o amor do piracicabano pelo futebol local.
Aliás, se em grande parte dos times do interior, a paixão é alimentada quase que exclusivamente pelas organizadas, em Piracicaba pode se ver um grande número de torcedores comuns, o que é ótimo também! O amor pode ser organizado ou não.
Tem gente boa desenhando as faixas, olha a qualidade dos desenhos…
Tem até faixa pro pessoal do Orkut do XV!
Em campo, o primeiro tempo mostrava XV 0x1 Audax, o futebol moderno saia na frente…
Pra quem não conhece a história do XV, vale lembrar que já falamos sobre a história do time aqui no blog (clique no link para ver).
O segundo tempo veio e o empate do XV de Piracicaba, pra alegria da torcida local!
A gente também ficou contente, afinal, mesmo com respeito ao Audax, o XV representa a “velha escola”.
A Mari agora consegue fazer fotos panorâmicas!!!
E lá estamos nós… Apenas garotos e garotas da bairro, curtindo sua vida numa cidade parceira, ao lado de amigos que fizemos nesse rolê boleiro! As vezes a revolução parece tão simples…
E enquanto fazíamos mais uma foto e conversávamos com os amigos, o Audax fez o segundo gol…
Mas… Se não tivemos festa em campo o mesmo não podemos diz das arquibancadas! Até o pankeka, amigo dorolê, estava por lá, trabalhando em uma rádio local!
Hora de ir embora! Ainda passaríamos em Cosmópolis para apresentar ao Felipe o Estádio da Usina, onde a Funilense mandou seus jogos na terceira divisão de 1978…