Dando sequência ao nosso rolê de “Pré Inverno”, depois de passarmos por Ibitinga, seguimos pela até então desconhecida Rodovia Dep. Leonidas Pachêco Ferreira até a parte 4 da nossa viagem: a cidade de Novo Horizonte!

Porém… Antes de chegar na cidade, fomos presenteados com a aparição de um ser incrível!

Ele não só nos acompanhou por parte da Rodovia, como pousou e nos permitiu um verdadeiro ensaio fotográfico.



Trata-se de um Gavião carcará (você o reconhece por esta parte preta na cabeça) e pela face avermelhada. Ele é um parente distante dos falcões, alimentando-se de insetos, anfíbios, roedores e presas fáceis como mamíferos recém-nascidos, embora também sejam aves necrofagas (se alimentam de carniça). Passam muito tempo no chão, mas são excelentes voadores e planadores.

Após esse feliz encontro, chegamos ao nosso objetivo: a cidade de Novo Horizonte.

Novo Horizonte acolhe uma população de cerca de 40 mil pessoas e tem uma economia mista, com destaque para as duas usinas de açúcar e álcool lá presentes (Usina São José da Estiva e Usina Santa Isabel), grandes geradoras de emprego. E começamos nosso breve passeio com uma volta pelo centro da cidade, com destaque para a Igreja Matriz.



Muitas construções do início do século passado seguem em ótimas condições, espalhadas pela cidade.




O comércio da cidade também tem grande destaque, sendo referência para consumidores da região devido sua grande diversidade.

O produto que eu acho mais legal (e fiquei triste de não ter trazido para Santo André) são as tradicionais cadeiras feitas com esses “espaguetes de plástico”… Tem um nome específico??

Falando um pouco sobre o futebol local, a cidade tem uma história bem tradicional, que nasce na década de 20 com a fundação do Clube Atlético Novo Horizonte!

O time começou no amador, mas logo chegou às disputas profissionais organizadas pela Federação Paulista.

O CA Novo Horizonte mandava seus jogos no Estádio Josué Quirino de Moraes, o Quirinão, que fica na Av Josué Quirino de Moraes.





Recentemente, o estádio passou por uma série de reformas para poder voltar a ser utilizado, e olha… o resultado das reformas ficou excelente!

Fomos dar uma olhada no interior do estádio para comprovar!
Como eu disse no vídeo, existe um lindo painel com imagens do passado (tanto de times quanto de documentos):



As arquibancadas e o gramado apresentam-se pronto para uma bela partida!

E para não perder um espaço como esse, além dos times amadores da cidade, as categorias de base do atual Novorizontino tem mandado seus jogos no Quirinão.



Até iluminação o Quirinão tem!

O estádio foi inaugurado em 28 de outubro de 1.928 com uma partida entre o CA Novo Horizonte e o CA Paulistano.

Nessa partida, ao menos os gols foram bem utilizados… Os visitantes ganharam por 10×2, com direito à presença do craque e artilheiro Arthur Friedenreich.


Grande honra em poder registrar um estádio próximo de completar seu centenário..



Destaque para os vestiários em excelentes condições.

Sem dúvidas, o Quirinão ficará eternizado em nossa memória…

Dando sequência ao nosso rolê, fomos até o segundo estádio da cidade, já tão importante quanto o Quirinão, mesmo em valor histórico, o Estádio Dr Jorge Ismael de Biasi!

Foi aí que o antigo Grêmio Esportivo Novorizontino (extinto em 1999) mandou seus jogos quando entrou pra história ao chegar na final do Campeonato Paulista de 1990 (que foi vencido pelo Bragantino).

O Grêmio Esportivo Novorizontino foi fundado em 1973, na época com o nome de Pima Futebol Clube.

Esse foi o primeiro time:

PIMA era o nome de uma fábrica de calçados, e mesmo com todas as dificuldades possíveis, o time foi bicampeão de 1974 e 1975. Com isso, se inscreveram na 3ª divisão do Campeonato Paulista, e foi aí que surgiu o “Grêmio Esportivo Novorizontino” (como homenagem ao Grêmio Porto Alegrense).
E cá estamos nós, no estádio que hoje serve de casa para o atual Grêmio Novorizontino!


Pudemos dar uma volta na parte interna do estádio!

Dá uma olhada no vídeo que fizemos lá!
As cores amarelo e preto são originárias da fábrica de sapatos e daí, veio o Tigre como mascote.

O nome do estádio é homenagem ao empresário Dr. Jorge Ismael de Biasi, que assumiu a presidência do time em 1977, conquistando títulos e revelando jogadores como Paulo Sérgio, Márcio Santos (ambos da Seleção tetracampeã), Maurício (goleiro do Corinthians), Helder, Alessandro Cambalhota (ambos do Santos), Luís Carlos Goiano (do Grêmio de Porto Alegre), e muitos outros.

Sob sua gestão, o time foi vice campeão da série A3, em 1981

Ele também estava no comando em 1990, e esse era o time:

É muito legal poder conhecer, mesmo sem acompanhar uma partida oficial!

O estádio tem capacidade para 16.000 pessoas.



Em 1994, a família Chedid assumiu o Novorizontino e a partir daí, o clube enfrentou uma série de quedas até 1999, quando enfim… acabou afastado do futebol profissional, para a tristeza da cidade.

Quase 11 anos depois… Em março de 2010, nasce o Grêmio Novorizontino.

Assim, a partir de 2012, o Estádio Jorge Ismael de Biasi começa a receber competições oficiais do Novorizontino começando pela infernal Série B do Campeonato Paulista de Futebol (a 4ª divisão ), graças a uma parceria com o Paulínia, que não pôde disputá-la.



Momento caras e poses:




Aos poucos, o Novorizontino foi vencendo os degraus…. Em 2014, foi campeão da A3:

Até voltar à primeira divisão do Paulista. Achei legal as cadeiras cativas com o nome das pessoas:

Essa é a entrada de visitantes:


Aqui dá pra ter ideia de como era a região na época inicial do estádio!

Antes de terminar… Em 2023 voltamos ao Estádio e fizemos algumas novas fotos e vídeos:










A nós, fica o agradecimento ao pessoal que estava no Estádio e nos permitiu entrar e fotografar. E seguimos viagem, sentido Itajobi!

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!











































Atualmente cerca de 40 mil pessoas vivem em Bariri. A principal fonte de renda do município são as suas indústrias e a agricultura, com foco na cana-de-açúcar.
Almoçamos por lá, no restaurante “Sucata”.
Demos um rápido rolê pelo centro, pra pelo menos curtir um pouco da arquitetura ainda preservada em diversas casas e comércios.
Como não podia deixar de faltar… A igreja e a praça matriz!
Falando um pouco sobre o futebol na cidade, vale ressaltar que já existiram vários times defendendo a cidade, do Sport Clube Resegue, time da tradicional família Resegue:
Depois tivemos o EC Municipal:
O EC Bariri, que usava o próprio brasão da cidade como distintivo:
E, por fim, o polêmico CAL Bariri, que foi o time do Clube Atlético Lençoense que migrou para a cidade e passou a mandar ali os seus jogos.
Já vimos um jogo contra o CAL Bariri, em 2009, lá em Paulínia, contra o time local.
Nossa missão era conhecer e registrar o Estádio Municipal Farid Jorge Resegue, palco de todos esses times locais.
O Estádio fica em um quarteirão que tem em um de suas esquinas o cruzamento da São João com a General Osório, numa rua bem pacata.
Para tirar umas fotos de dentro, encontramos um “novo portão” de acesso.
E grata surpresa! Um estádio que parece ter parado no tempo, do ponto de vista do charme e da arquitetura típica do início do século XX!
A pergunta que fica é: quantas histórias, partidas e aventuras não devem ter acontecidas nesse campo? Da nossa parte segue o orgulho em registrar mais um templo do futebol, que torcemos volte a ser utilizado nas disputas oficiais da Federação Paulista!
Por hora, os muros estão passando por uma reforma, e aparentemente também alguns detalhes da parte interna. Mas olha que interessante o entorno do campo feito em paralelepípedos!
Que a energia siga viva!
Vamos dar um giro via vídeo?
Olha aí o banco de reservas.
Interessante como os gramados seguem bem cuidados. Parece que o futebol amador vem fazendo bom uso do estádio.
Em 2009, o Lençoense trouxe o futebol profissional de volta ao estádio, desde que o Sport Club Resegue disputou as divisões inferiores, na década de 1960.
Suas arquibancadas tem capacidade para cerca de 3 mil torcedores, mas segue esvaziada depois que o CAL Bariri se licenciou da Federação.
Mesmo sabendo das dificuldades para se manter um time de futebol, seguimos na torcida para que a cidade de Bariri consiga o mais cedo possível um time para chamar de seu e voltar a ocupar o Estádio Farid Jorge Resegue!
E de Bariri, 































































































A 182a camisa do blog é de uma tradicional equipe polonesa, o Legia Varsóvia (Legia Warzsawa).
A história do time é no mínimo curiosa, já que foi fundado em março de 1916, em Volhynia (cidade da Ucrânia), por uma legião do exército polonês, durante operações militares na Primeira Guerra Mundial. Este é um raro registro do time naquele ano, quando ainda eram chamados de Drużyna Legjonowa:
Após a guerra, o time voltou a se organizar, a partir de 1920. Em 1923, após uma fusão com outro clube local, o Korona, o time adotou o nome que usa até hoje. Esse é o time de 1926:
Em 1927, disputou sua primeira partida pela primeira divisão nacional polonesa.
Em 1955, veio o primeiro título, pela Copa e em 56, o título do campeonato nacional.
Durante muitos anos, o clube foi propriedade do exército nacional, mas acabou comprado por empresários do setor da comunicação.
Aqui, o time de 1989:
Algumas fotos dos times que já vestiram a camisa alvi/rubro/verde, a começar pelo time de 91:
O de 1993:
Hoje, o Legia é um dos principais times da Polônia, tendo 11 títulos da Ekstraklasa Champions, 18 troféus da Copa da Polônia e quatro SuperCup da Polônia.
Manda seus jogos no Estádio do Exército Polonês. Estivemos por lá em 2015, embora não tenha sido possível filmar lá dentro, seguem algumas imagens de frente do estádio.



























































A camisa número 181, vem da Colômbia, e pertence ao time do Millonarios F.C. !
O time foi fundado em 1937, na época chamado de “Juventud Bogotana”.
Em 1953, montou um timaço, com Alfredo Di Stefano e Adolfo Pedernera, e esse elenco ficou conhecido como “Ballet Azul”.
Pra quem curte polêmicas, vale lembrar que nos anos 80, Hermos Tamayo presidiu o clube. Hermos ficou conhecido por ser o dono de um carregamento de duas toneladas de cocaína apreendidos em Barranquilla.
O time conquistou os títulos de 1987 e 1988 sob o comando de ‘El Mexicano’, um dos narcotraficantes mais sanguinários e poderosos da Colômbia.
Alguns quadros do fim dos anos 80:
Até o Neto passou uma temporada por lá!
O time manda seus jogos no Estádio Distrital Nemesio Camacho, também conhecido como El campin com capacidade para 48 mil pessoas.
Maiores informações do clube, acesse: www.millonarios.com.co