
1º de março de 2025.
Sábado de carnaval e mais um mês que nasce, cheio de oportunidades!
Assim, lá fomos nós para a estrada!

Aproveitamos o feriado e rumamos para Presidente Prudente para acompanhar a penúltima rodada da primeira fase da série A2 de 2025.

Claro que além do jogo em si, aproveitamos para conhecer um pouco mais da cidade.

Quem anda pelas ruas de Presidente Prudente frequentemente cruza com casas de madeira, cheias de estilo como esta, que são um legado da Ferrovia.

Na época, os ferroviários construiam estas casas no sistema de mutirão.
É muito legal lembrar que houve um tempo em que as pessoas se ajudavam tanto…

A ferrovia é a principal responsável pelo desenvolvimento de Presidente Prudente. A cidade atual passou a ser ocupada em 1917 e os trilhos da Estrada de Ferro Sorocabana chegaram em 1919.
Esta é a estação, atualmente ocupada por um museu (que parecia meio abandonado…).



Ali em frente `à estação, a cidade ainda guarda o “Bebedouro de animais” como patrimônio histórico e lembranças de um tempo que não volta mais…

O avanço da ferrovia para o interior do estado forçou o contato com os últimos habitantes originais da região, principalmente os povos Kaingang, que estavam tentando se manter isolados.
Esse contato, iniciado no final do século XVIII e ampliado no século XIX, se transformou em aliança ajudando a extinguir os últimos grupos de resistência…

Infelizmente, o resultado desse encontro foi o fim dos Kaingangs…
Novos povos surgiram na cidade, principalmente os imigrantes japoneses, que trouxeram consigo um pedacinho da sua cultura: um templo budista!


E se for comemorar, que seja um brinde com os refrigerantes Funada!

Hoje, a cidade está enorme, veja quantos arranha-céus:
E uma cidade assim tão grande também tem uma grandiosa história no futebol, seja pelos diversos times que já defenderam Presidente Prudente, seja pelo seu gigantesco Estádio Paulo Constantino, não a toa, o “Prudent˜ão“:

Em 2013, estivemos por lá visitando os demais estádios e falando sobre os times da cidade (veja aqui como foi), mas na ocasião, não conseguimos adentrar ao Prudentão…

O Grêmio Prudente vem numa crescente dentro do futebol e ainda tem chances de conquistar o acesso à série A1 do Campeonato Paulista, por isso, a rapaziada da Fúria Prudentina estava animada!

O Estádio está bem cuidado e cheio de detalhes que reforçam sua história, com grande destaque para os grafites na entrada principal.


Sente o clima da entrada do estádio, pelo portão local:

Aproveitamos pra ouvir alguns torcedores locais:
Ingresso (digital) em mãos, ou melhor, no celular…. vamos ao jogo!

A rapaziada da Fúria enfrentou os mais de 600km para apoiar o Ramalhão!

Finalmente, vamos conhecer a parte interna do estádio, chegando pela entrada de visitantes:

Dentro do estádio, mais um grafite, desta vez recordando Ronaldo Fenômeno pelo seu primeiro gol com a camisa do Corinthians, aos 47’do segundo tempo no clássico contra o Palmeiras de 2009 e cuja celebração derrubou o alambrado do campo, frente 44.479 torcedores.

E como tudo é grande no Prudentão, a distância do vestiário pro campo também não é moleza kkkk…

Não queria dedurar, mas o Kleina foi o último a chegar ao banco kkkk Grande abraço ao nosso treinador!

Depois de muita caminhada, finalmente os times em campo!


Olha que bonito o Estádio e como são grandes as arquibancadas em torno de quase todo o campo.
E a torcida do Santo André se fez presente!


Abraço para o professor André, de Pirapozinho, apaixonado pelo Ramalhão, mesmo há 600 km de Santo André e ainda contaminou a esposa com esse amor!

15 anos atrás, Santo André e Grêmio Prudente se enfrentaram pela semifinal do Paulistão 2010, e o Ovídio deu essa bandeira a ele.
E lá estão todos reunidos no mesmo lugar novamente!

No lado local, boa presença de público!


Por sorte, o estádio oferece uma boa parte coberta para a torcida local.



Aos visitantes que preferiram assistir na arquibancada, o sol foi o principal companheiro!

Considero que o Estádio é tão grande que acaba sendo até prejudicial para a torcida local, já que é muito difícil pensar em uma partida do Grêmio Prudente com 40 mil torcedores lotando seu estádio…

Mesmo com uma média de público interessante para uma série A2, a sensação (na verdade, a realidade) é que sempre tem muito mais lugar vago do que ocupado no estádio.
Só tenho a agradecer a oportunidade de finalmente acompanhar uma partida no Estádio Paulo Constantino!

O Estádio foi inaugurado em 12 de outubro de 1982, com a partida Santos 1×0 Corinthians de Presidente Prudente, com 20.240 torcedores ocupando suas lindas bancadas!
Em 2002, alterou-se o nome do estádio para “Eduardo José Farah”.

Atualmente, o Estádio comporta 45.954 torcedores, sendo assim, o segundo maior estádio do país, fora das capitais.

Em 2010, o Grêmio Recreativo Barueri mudou sua sede para Presidente Prudente, reacendendo a paixão da cidade pelo futebol, entretanto, em 2011 o clube retornou para Barueri.
Em 2012, graças a iniciativa de um grupo de empresários, jogadores aposentados famosos e a prefeitura, surge o Grêmio Esportivo Prudente, que herdou os direitos federativos do extinto Oeste Paulista para a disputa das competições da FPF.
Em 2013, o Estádio volta a se chamar Paulo Constantino.

Em campo, o jogo teve bons momentos para os dois times.
Embora o 0x0 tenha sido o resultado final, ambos tiveram chance de sair com a vitória, parando ou na defesa adversária ou na falha do ataque.
Os dois times acabaram meio que nas mesmas condições, deixando ambas as torcidas um tanto preocupadas…
Menos a criançada que assistiu o jogo no alambrado e ainda bateu uma bola ali no intervalo.

O jogo foi chegando ao final e a torcida local aumentou o apoio!
E enquanto isso, faço devaneios sobre o Estádio…
Destaque para as faixas da Fúria Prudentina ao redor do campo:


E o segundo tempo rolando, mas nem a falta de gols diminuía o ímpeto da torcida local!

Com o apoio o Grêmio vinha para o ataque…


E abria espaço para o contra ataque dos visitantes!

Mas o 0x0 acabou atrapalhando a festa da torcida local, que esperava uma vitória para sedimentar sua classificação para a 2ª fase da série A2.


Pra mim, é mais uma memória, outra lembrança criada e registrada de um rolê que marca presença em um lindo estádio.

Uma oportunidade de conhecer novas pessoas e novas culturas, não apenas, mas principalmente, nas bancadas do estádio local.

É fim de jogo e o 0x0 deixa ambos os times prontos para lutar pela classificação na última partida! Eu acredito no Ramalhão!

Grande abraço aos que estiveram na nossa arquibancada! E também aos prudentinos!

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Visita aberta ao Estádio Bruno José Daniel

No sábado, 29 de abril de 2023, a Prefeitura Municipal de Santo André em parceria com o EC Santo André realizou uma ação para aproximar a população da cidade ao Estádio Bruno José Daniel e consequentemente do time que defende suas cores e seu nome.
O evento contou com um tour guiado pela parte interna do Estádio, começando pelos vestiários…


Também pudemos ver o lado “espiritual” do time, conhecendo o altar do Ramalhão.

Foi muito legal poder ver de perto uma série de troféus, camisas e recordações de grandes conquistas!

Pra quem coleciona camisa, o rolê estava incrível!

Destaque para o possivelmente único exemplar da camisa do Santo André FC, de 1967.


E alguns dos muitos troféus.




E medalhas também!

Olha que linda a flâmula do time!

Mas possivelmente, o grande momento foi a oportunidade de um papo com o ex-presidente Sydnei Riquetto, e da possibilidade de fotos com alguns ex jogadores como Arnaldinho.

Rolou ainda a possibilidade de bater uma bola no gramado do Brunão. Tudo isso, gratuito, bastava ter se inscrito previamente.
Por ser a primeira vez, o evento até que foi muito bem organizado e espero que se repita por várias vezes! A torcida e a população da cidade agradecem!

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]]>O futebol em Nice (França)!
Olha, que boa surpresa! Percebi que nunca postei as fotos da aventura em Nice, na França, um rolê que fizemos no final de 2015, numa época em que ainda se podia viajar mundo afora sem medo de morrer de Covid…

Então vamos lá! Conhecer um pouco da cidade, que eu confesso que jamais havia pensado em conhecer.

Nice é uma baita cidade, a quinta mais populosa da França, com cerca de 1 milhão de pessoas.

Nice fica numa região litorânea chamada Costa Azul (Côte d’Azur), às margens do mar Mediterrâneo e é um lugar muito bonito.

Mas como você pode ver pelas fotos, faz bastante frio, mesmo quando sai sol.

No vídeo dá pra ter uma ideia melhor do lugar:
A água é de uma transparência única!


Mesmo com frio, não podia perder a oportunidade de entrar no Mar Mediterrâneo… Ainda que com uma bermudinha térmica bastante esquisita e que uso até hoje.

A região é habitada há mais de 400 mil anos, mas sua história moderna começa por volta de 350 A.C., quando os gregos de Marselha fundaram um povoado denominado por eles de Niceia, em homenagem a Nice, deusa da vitória.
Atualmente, Nice é um lugar de europeu rico, lembro que só na época da viagem fui perceber que fica pertinho de Mônaco.
A região acabou se tornando um ponto de viagem principalmente para ingleses, a partir de 1750. Daí surgiu a sua principal avenida beira-mar: a Promenade des Anglais (Passeio dos Ingleses).

Do alto do morro, dá pra ver melhor:

Estamos na chamada Colina do Castelo. Em tempos remotos, o nível do mar era bastante mais alto e a colina era uma ilha.

Mas estar no litoral também tem seus problemas, por exemplo, em 1543, Nice foi atacado pelo pirata turco Barbarroja que pilhou a cidade e ainda fez 2.500 escravos de seus habitantes.

Embora, como eu disse, seja uma cidade bem focada no turismo de gente endinheirada, ela oferece um monte de opções para gente com grana contada, como a gente, encontramos vários mercados e feiras de rua.

Pra quem é brasileiro e está acostumado com a nossa violência urbana, essas cidades turísticas europeias são uma coisa muito loca… Parece um mundo de faz de conta, onde você praticamente não vê nada de errado.

E existe uma baita cena cultural por lá. Teatros…

Quadrinhos…


Museus…


Aliás, o museu tem uma área externa aberta, que permite uma vista linda da cidade, e o fim do dia estava animal!


E muita feirinha de fim de ano, com comidas típicas…



Eles tem muitos doces de frutas cristalizadas…


Muitas verduras, legumes…


Queijos esquisitos…

Também tem muitos temperos diferentes…

Olha que pães lindos…


Olha a cor dessa toranja!

Embora aqui no Brasil a gente tenha um clima que permita a produção de muitas frutas, lá na gringa, os caras tem mais orgulho delas como alimento, sabe? É algo “chique, bacana e inteligente” comer uma maçazinha…

Uma coisa que na época chamou a atenção eram os caixas automáticos, onde o próprio cliente paga suas compras.

Aqui, a estação ferroviária de Nice!

Como herança dos gregos que ocuparam a região, ficou a paixão pelo azeite…


E tinha esse espelho d’água que fazia a alegria das crianças…

E aí, lá no meio dos comes e bebes… Um detalhe me fez lembrar que além de muita festa, a cidade de Nice também tem sua paixão pelo futebol!

Estamos falando do Olympique Gymnaste Club de Nice Côte d’Azur, ou simplesmente OGC Nice, ou apenas Nice.

O OGC Nice foi fundado em 9 de julho de 1904, e começou a ter futebol entre suas atividades a partir de 6 de julho de 1908. O time foi um dos membros fundadores da primeira divisão francesa (agora chamada de “Ligue 1“), e em 2021, segue nela.
Se liga no naming rights da Ligue 1:

Da primeira temporada inaugural da Ligue 1 (1932-33) até hoje, muita coisa aconteceu, o mundo mudou, surgiu a Internet, a pandemia…
Mas o clube escreveu seu nome na história ao conquistá-la 4 vezes lá nos anos 50 (nas temporadas 1950-51, 1951-52, 1955-56 e 1958-59).
Veja o time de 1951 (todas as fotos abaixo estão no site Olympique de Marseille Forever), com o goleiro gordinho e tudo:

Aqui, o time de 1952, que conquistou o bicampeonato francês:

Esse foi o time de 1956:

E esse o time que conquistou o último título (ao menos até 2021):

Além disso, o OGC Nice conquistou a Copa da França por três vezes (1951-52, 1953-54 e 1996-97). Esse foi o time que conquistou em 1997 o seu último título expressivo:

Infelizmente, dias depois de ganhar a Copa da França, foi rebaixado pra segundona do francês, onde ficou até 2001… O time faz o “Derbi da Costa Azul” com o Cannes.

No centro da cidade encontrei uma loja do time, mas como podem imaginar, os preços inviabilizaram grandes aquisições e apenas uma flâmula veio pro Brasil…

Mas a loja oferece uma série de opções: camisas, cachecois e até ursinho de pelúcia…

E a loja também apresenta em suas paredes um pouco da história do rubro negro francês!

O ambiente da loja é bem bacana, quase como um museu do time…

Até um sofazinho pra um relax…

Mas já que estamos em Nice… Que tal um pulo até o Estádio do OGC Nice? Vamos dar uma olhada no mapa dos trens locais…

Pouco tempo depois, baixamos mais ou menos perto do Estádio Allianz Riviera, a casa atual do OGC Nice!


A Allianz Riviera foi construído para ser sede na UEFA Euro 2016.

Lembrando que a Euro daquele ano reservou um monte de quebra pau com ultras franceses, hooligans ingleses e principalmente russos. E Nice, infelizmente não ficou de fora, reunindo em uma mesma briga torcedores do OGC Nice, da Irlanda e da Polônia.
Mas até 2013, o OGC Nice mandava seus jogos no Stade du Ray, um estádio que devia ser maravilhoso, como dá pra ver pelas fotos do próprio site do OGC Nice.

Imagina nos anos 50, quando o OGC Nice papou aquele monte de títulos, como devia ficar a atmosfera do lugar…

E além de tudo era super diferente, olhas os aneis que se formavam abaixo da arquibancada!

Como dá pra ver, o Estádio ficava bem no meio da cidade… E provavelmente não resistiu à especulação imobiliária e acabou demolido em 2016.

Em seu lugar… Surge esse fantasma da modernidade… A arena.

A mudança não parece ter sido muito fácil para a torcida local, no jogo de estreia da arena a torcida local fez um mosaico com a expressão RIP (Rest In Peace), típica dos túmulos, nos cemitérios.

De qualquer forma, aí está mais uma bilheteria para a nossa coleção!

Também há uma loja oficial no entorno do estádio:

Dá uma olhada no seu entorno:
A verdade é que nem tem cara de estádio…

A capacidade da Allianz Riviera é de 35.624 torcedores.

A Wikipedia tem uma página do estádio onde disponibiliza uma foto da parte interna do estádio:

Claro que sendo uma arena, a entrada fora de horários específicos é proibida…

Assim, só o que nos restou foi fazer algumas fotos da fachada do Estádio.

Ah, o estádio não é particular, pertence à Prefeitura de Nice. Junto a ele está o Museu Nacional do Esporte:

Assim, sem grandes emoções nos despedimos de mais um palco do futebol internacional.


Não podia deixar de lembrar que menos de um ano depois de termos visitado a cidade, Nice sofreu um atentado.
Em 14 de julho de 2016, feriado da Bastilha, uma data super importante pros franceses, um caminhão atropelou uma multidão no momento da queima de fogos, matando 84 pessoas.
Que o sol siga brilhando naquele lugar tão bonito…

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Rolê pelo velho continente 2014 – parte 3 (Varsóvia)
26/12/2013. 09h37 e lá estávamos nós na Berlin Hauptbahnhof (estação de trem), após algumas aventuras por Berlin (veja aqui como foi) agora a caminho de Varsóvia, na Polônia.
Ah, as comodidades dos trens rápidos… Até um café quentinho rolou durante a viagem!
Conforme as estações iam passando, ficava a certeza de que estávamos em um lugar mágico, apenas imaginado por mim até então… Nomes estranhos, onde milhares de vidas seguem seus destinos, tão longe do nosso dia a dia aqui no Brasil…
Horas depois, alguns sinais de que já estávamos em solo polonês… Placas incompreensíveis, chás estranhos e uma língua beeeeem difícil de entender…
Ao chegarmos em Varsóvia, uma constatação, o inverno deles definitivamente não combina com o sol… Amanhecia depois das 8hs e escurecia às 15h30…
Pouco mais de 7 horas de claridade natural… Essa foto abaixo foi tirada por volta das 17hs…
Mas se por um lado a escuridão atrapalha, porque desanima um pouquinho, por outro ela proporciona uma preocupação ainda maior com a iluminação de natal. A cidade tava cheia de interferências como essa:
E tinha umas aplicações diferentes das que estamos acostumados por aqui… Essa era como uma “bola de árvore de natal” que você podia atravessar (??? deu pra entender?).
A língua é outro ponto diferente e difícil de se adaptar. Mesmo as coisas mais óbvias, como na hora de comer são difíceis.

E se você achou que já entende polonês porque leu ali em cima salada e espaguete, traduz essa então:
Olha o que a gente encontrou por lá! Não que eu goste de refrigerantes, mas é engraçado rever a Cherry Coke, depois de anos que ela sumiu aqui do Brasil…
O centro velho de Varsóvia tem construções bacanas, muitas delas reconstruídas após as 2ª guerra mundial.
Varsóvia tem um visual muito bonito, vale conhecer…

Esse é o lugar que achei mais legal: a praça do mercado. A noite, várias barraquinhas de comida e lembranças natalinas funcionavam por ali.

Achamos um museu do exército ali perto do nosso hotel. Vários aviões, tanques e outras máquinas de matar gente.
Falando em morte, um local sombrio que visitamos por lá foi o Museu Pawiak, construído numa antiga prisão da SS, durante a ocupação nazista.

Aqui, algumas fotos de pessoas que sofreram nas mãos dos nazistas…

Mais ou menos perto dali, numa parte mais residencial e suburbana da cidade, a Mari achou mais uma dessas feirinhas de coisas usadas.
Mas essa era longe e bem diferente… Acho que éramos os únicos turistas presentes ali…
Foi meio difícil ficar a vontade porque logo percebemos que muitas pessoas estavam vendendo as próprias coisas, numa tentativa de fazer uma grana…
E pra piorar, muito material ligado ao nazismo…
Achei poucas opções de lojas de discos, mas deu pra se divertir… Comprei algumas coisas bacanas!

Um dos discos que comprei e que ouço direto é o “Soubor Kreténů” da banda checa “Tři Sestry“.

Mate a curiosidade e escute um som dos caras:
Uma coisa que me incomoda muito aqui no Brasil e que vi por lá também são essas coisas no céu.. Alguns dizem que é veneno, outros dizem que não é nada, pra mim, deve ter alguma teoria da conspiração…
Falando um pouco do futebol local, tivemos a oportunidade de conhecer dois estádios.
Um deles, a Pepsi Arena, casa do Klub Piłkarski Legia Warszawa, chamado também de “Estádio do Exército Polonês“.
O Legia Warzsawa é a única equipe polonesa que já chegou a uma semifinal da Recopa Europeia, na temporada 90/91.
O estádio passou por uma grande reforma entre 2008 e 2011, apenas uma parte da fachada foi preservada.
Tem capacidade para 31.103 espectadores, mas não pudemos adentrar às arquibancadas, o máximo que conseguimos foi tirar uma foro meio as escondidas do segurança que era bravo. Bem bravo.

O estádio pertenceu por décadas ao Exército polonês, e atualmente é de propriedade da cidade de Varsóvia.
Desde 2011 é oficialmente conhecido como Pepsi Arena, com base em um acordo de patrocínio com a PepsiCo. Esse é o bar da torcida, localizado na parte debaixo do estádio.
Os caras curtem adesivos…

Enfim, mais um estádio bacana, que faz parte da história do futebol mundial!
Provavelmente nunca mais voltaremos lá… Sabíamos disso e por isso ir embora sem ter entrado no campo foi triste…
Outro estádio que conseguimos visitar foi o Estádio Nacional de Varsóvia (Stadion Narodowy w Warszawie) onde a seleção Polonesa de Futebol manda seus jogos.
O estádio tem capacidade para 58.145 lugares, o que faz dele o maior estádio de futebol na Polónia.
O estádio possui um teto retrátil feito em PVC e que se desdobra a partir de um ninho numa agulha suspensa sobre o centro do gramado.
A inauguração oficial foi em janeiro de 2012, mas o primeiro jogo de futebol foi disputado em fevereiro, entre Polônia e Portugal, que acabou em 0x0.
Esse aí é o responsável pelo estádio.
A sua construção iniciou-se em 2008 e foi concluída em novembro de 2011. Encontra-se situado no local do antigo Stadion Dziesieciolecia, na Aleja Zieleniecka, no centro de Varsóvia.
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Sobre Amsterdam

Ah, e as bicicletas, claro. Se a cidade não vive a loucura e o fanatismo pelo futebol, pode se dizer que o ciclismo é uma realidade na vida de lá. São elas quem mandam no trânsito, e acredite, são muitas. Como a cidade é plana, quase todo mundo prefere usá-las.
A mistura entre católicos e muçulmanos, e principalmente… turistas com seus mapas e com suas típicas caras de perdidos, também fazem parte integrante do cenário da cidade.
Junte a isso um monte de museus. Museus para todos os temas e gostos. Museu do Van Gogh, Museu do Sexo, Museu da Tortura, Museu de Bolsas, Museu de estátuas de cera, Museu de História… Todos maravilhosos e com um cuidado na arquitetura que faz com que só de se olhar por fora vc já tenha feito valer o dia. (Mas não seja besta, entre neles).
A imagem já está bonita? Que tal colocarmos parques e praças também pra dar uma arborizada ainda maior na cidade?
Pois é, é tudo isso e muito mais. Principalmente muito mais Euros . Nada é muito barato lá, a não ser… O delicioso Falafel do Senhor George, um egípcio que fala um pouquinho de mais de 20 línguas enquanto atende (e diverte) seus clientes. Um Falafel com Homus custa pouco mais de 4 euros. Fica bem próximo da Central Station.
Ah, e por falar em Central Station, outra figura comum lá são os TRAM, uma espécie de Trólebus (acho que só quem é do ABC sabe o que é isso), um bonde elétrico, mais moderninho que anda sobre trilhos no meio das bicicletas.
Por último, e tema deste blog, a cidade possui o AJAX. Clube admirado por todos da cidade e que possui um estádio gigante chamado Amsterdam Arena. Abaixo a maquete do que é o estádio:
Fiz a visita monitorada pelo lugar, mas como estamos no fim da temporada, o estádio estava servindo à sua função de Arena. O AC/DC havia tocado ali há alguns dias e nessa última semana de julho o U2 estaria por lá. Mesmo assim, dá pra ver a grandiosidade da casa do AJAX. Detalhe pra minha camisa do Ramalhão, hein hehehe.
O estádio é inteiro coberto, as cadeiras numeradas, e possui uma baita estrutura de som e tudo que a tecnologia de ponta pode oferecer.
Também tiveram um cuidado especial com o design de cada parte do estádio, deixando-o com uma cara quase de teatro.
Dê uma olhada no guia explicando:
A sala de imprensa não tem muito de especial, se comparado às dos grandes times do Brasil (pelo menos de alguns grandes estádios daqui que eu já vi).
Mas o lugar como um todo tem uma cara moderna, escadas rolantes por aqui e por ali, belas janelas, fachadas bonitas com o distintivo do clube.
As cabines de imprensa e de seguraça são limpas, funcionais, e oferecem conforto e tecnologia aos profissionais de midia presentes.
Perguntei ao guia pelos hooligans locais. Segundo ele, atualmente existem poucos problemas dentro do estádio (no máximo uma voadora no vazio como a minha abaixo hehehe), mas eles não são personagens do passado como alguns pseudo especialistas brasileiros acreditam.
Basta dar uma olhadinha no vídeo que achei no youtube, pra se ter certeza que as coisas não estão assim tão sob controle como se imagina:
Por fim, o Museu do AJAX. Conhecemos um pouco sobre a história e conquistas do clube. É muito bonito e bem cuidado, mas os museus do Santos, do Boca Jr, e principalmente o do futebol em São Paulo, não deixam nada a dever.
Ao fundo o campo de treinamento. Na hora que descemos do trem, estava rolando treino, segundo o guia é para um torneio curto que o time disputaria nos próximos dias.
Confesso que não tive coragem de gastar tanta grana comprando a camisa oficial do AJAX…
E de tanto procurar, só o que encontrei foi uma lojinha de uma chinesa, que vendia “réplicas” da camisa da Laranja Mecânica. Pra completar a cena, delicioso e barato MilkShake da Feebo (onde nem sempre o morango é vermelho…).
Pra completar, no nosso último dia lá, estávamos sentados esperando um ônibus no aeroporto e a Mariana viu um monte de jogador atravessando a rua. Não consegui acreditar, nem deu pra filmar, ou mesmo fazer uma foto melhor… Era o time do Ajax…
Bom, óbvio que não dá pra se conhecer tudo sobre Amsdterdam em tão poucos dias, quanto menos contar isso num único post, neste blog sem vergonha, mas acho que deu pra se ter uma idéia do que é Amsterdam não? A Mari também postou algo no blog dela sobre a viagem, veja em http://pencefundamental.wordpress.com/
De Amsterdam, voamos pra Londres e em breve eu conto como foi nossa estadia por lá. Abraços!
Ps. Pós post: Depois de já publicado, vi um post sobre Amsterdam em outro blog, vale a pena ler: http://torcidaganhajogo.blogspot.com/2009/08/o-ajax-e-industria-do-holocausto.html]]>


























