Nessa quarta feira, a série A2 voltou à ativa. Sem dúvida os estádios do interior de São Paulo terão dias de emoção, diversão e agito!
Nós fizemos nossa parte como torcedores e fomos até o Estádio Municipal Doutor Augusto Schmidt, em Rio Claro para assistir à estreia do Santo André frente ao Rio Claro.
Aproveitamos a faixa pra fazer um “merchan” da nossa banda, o “Visitantes”.
Os estádios seguem como sempre… Torcidas Organizadas, faixas, pouco público… E tudo o que for necessário pra sua proteção…
A torcida local compareceu, aqui o pessoal da Sangue Azul.
Fomos bem recebidos pelo público local e mesmo próximas as duas torcidas não se provocaram, mantendo um clima familiar na estreia.
Em campo, um jogo difícil de jogar e de assistir. Partida disputada e truncada, atrapalhada pela falta de ritmo dos dois times.
O Estádio Municipal Dr. Augusto Schimidt Filho possui ainda um lado coberto, que contou com a presença de alguns torcedores.
Aí estão os dois lados da cor azul…
Embora fosse a estreia da série A2, pra nós já era a terceira viagem do ano, após acompanhar o time na copinha, na cidade de Leme.
Fica aí nosso alo para os torcedores das duas equipes que acabaram empatando por 1×1. E preparem-se para 2012, porque o ao promete jogos e estádios fantásticos!
Nesse último rolê boleiro que fizemos no feriado, aproveitei para matar a saudade de um estádio que muito me fez chorar. Trata-se do Estádio Dr. Hudson Buck Ferreira, o campo onde a Matonense manda seus jogos.
O Estádio tem capacidade para 15 mil pessoas e marcou a minha vida no ano de 1997 quando a Matonense acabou no mesmo grupo final da série A2 que o Santo André. Ah, eles subiram, a gente não.
Confesso que demorou anos até eu perder a birra com o time, mas é óbvio que o respeito pelo futebol sempre fala mais alto e assim que tive a oportunidade fui fotografar o belo estádio, pertinho da entrada da cidade de Matão.
Fiz até um vídeo registrando nossa presença por lá!
Infelizmente, a Matonense anda em má fase e disputando as divisões de acesso do Paulista, uma pena para um estádio tão bonito.
Como reação, o time tem investido firme nas categorias de base, esperando em breve formar um time capaz de levar o nome da cidade à primeira divisão novamente.
E assim, como no final da década de 90, encher as arquibancadas do seu estádio…
Aliás, são várias as arquibancadas do estádio, como fica percebido nas fotos.
E tem espaço para quem como eu gosta de assistir aos jogos de perto…
Agradeço ao amigo, zelador do estádio que me acompanhou na visita!
A 23ª camisa da coleção foi fruto de sorte. De tanto ir e vir de Cosmópolis (onde mora a família da Mari), decidimos um dia desses entrar em Jundiaí e arriscar achar uma camisa pirata do Paulista.
Descobri que não existem camisas piratas do time.
Entretanto descobri uma fantástica promoção na loja Passarela (que patrocina o time) e a Mariana comprou pra mim a oficial por R$ 29,90, como presente.
Falar sobre o Paulista de Jundiaí é engraçado pra mim porque devido ao grande número de importantes encontros com o meu Santo André eu carrego certa mágoa deles.
Entretanto, como tenho bons amigos na cidade (Daniel, Lesmão e família, por exemplo) nunca peguei birra do time.
Bom, esse é mais um time que surgiu graças à estrada de ferro.
Foi fundado em 1909 (ou seja, estamos no ano do centenário do time, assim como do Coritiba -ps- escrevo este post em 2009), por funcionários da Companhia Paulista de Estradas de Ferro. O clube substituiu o Jundiahy Foot Ball Club, que existiu entre 1903 a 1908.
O site oficial do time é www.paulistafutebol.com.br
Seu mascote é o galo da Japi.
Seu estádio é o Jayme Cintra, inaugurado em 1957, e com uma capacidade de 14.771 torcedores. Aliás, como é difícil chegar lá… Eu sempre erro… Mas chego!
Após disputar por muitos anos a segunda divisão estadual, obteve o acesso para 1a divisão, em 1968, de maneira invicta, e lá ficou por dez anos, sendo rebaixado em 1978, e retornando apenas em 84 ao golear humilhantemente o VOCEM por 7×1 (mais um motivo que eu teria pra não suportar o Paulista). Em 86, adivinha? Rebaixamento de novo. Pra piorar, anos mais tarde, conseguiram ser rebaixados para a A3. Mas é aí que começa a grande mudança. Ainda na primeira metade dos anos 90, acontece a parceria com a Lousano, que fez o time (pasmem) mudar o nome para Lousano Paulista. Consequências?
Em 1995 o time subiu da Série A-3 para a A-2 (eu assisti um jogo deles esse ano, em Paraguaçú Paulista, contra o Paraguaçuense), e em 1997, o Galo conquista o inédito título da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Em 1998, foi desfeita a parceria com a Lousano, mas o clube acerta uma nova parceria, dessa vez com a Parmalat. Pasmem pela segunda vez, porque novamente eles….. mudaram de nome!!! Surgia o Etti Jundiaí, que formou grandes esquadras para disputar a A2.
Lembro me de 2000 quando fomos até Jundiaí ver a semifinal entre Santo André e Etti. Perdemos por 1×0, mas tinha certeza que reverteríamos no ABC. E revertemos. Ao menos até boa parte do 2º tempo quando num daqueles lances inexplicáveis do futebol levamos o gol do empate e da desclassificação. Mas só no ano seguinte o Etti conseguiu o acesso à A1, e também o acesso à série B do nacional.
Em 2002, termina a era dos investimentos e o Paulista volta a tocar a sua vida sem parceiros, com o nome do clube voltando a ser Paulista após um plebiscito realizado na cidade. Em 2004, o clube perdeu a final do Campeonato Paulista para o São Caetano, e em 2005, chegou ao auge da sua fama em nível nacional, ao conquistar a Copa do Brasil. Relembra como foi:
Em 2006, o Galo disputou a Libertadores, e mesmo não passando da 1ªfase, fez história ao vencer o River Plate em Jundiaí, pelo placar de 2 a 1:
O maior rival do Paulista nunca deixou de ser a Ponte Preta; as duas equipes do interior travam sempre uma batalha dentro e fora de campo. Possui várias torcidas organizadas, como a Raça Tricolor e a Gamor Força Jovem. Existe um site (aparentemente feito por torcedores) com ótimas informações: www.meupaulista.com.br
Viva alguns momentos na pele do torcedor:
Por fim, para quem quer mais história, encontrei um Livro sobre o Paulista, chamado Jundiahy Foot Ball Club ou Paulista F. C. , por Cláudio Lucato (2002):